Curadoria musical como estratégia de branding além das playlists

Saiba como uma boa curadoria musical pode ser uma grande estratégia de branding para a sua marca!

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Texto escrito por Bananas Music

Desde sempre, a música é uma poderosa ferramenta para expressão dos sentimentos humanos e transmissão de mensagens. Desde rituais religiosos a símbolos políticos, as manifestações musicais perpassam a sociedade de maneira a manifestar o espírito do tempo.

Diversos estudos comprovam a eficiência da música também como indutora de emoções específicas, como a música de suspense nos filmes de terror, que nos deixa mais tensos, e, portanto, nos leva mais facilmente ao susto pretendido pelo diretor.

Dito isso, seria muito improdutivo não considerar a música nas ações de marketing de uma marca. Mas o que vamos apresentar nesse texto é como ir além das músicas de fundo da publicidade tradicional, dos jingles e até mesmo das playlists de música ambiente para lojas e para plataformas de streaming na comunicação da sua marca.

Vamos observar como uma curadoria musical especializada pode construir um posicionamento de marca na mente do consumidor, aumentando não só awareness, mas também as vendas.


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    O que é curadoria musical?

    A curadoria musical é o processo de selecionar, organizar e apresentar cuidadosamente uma coleção de músicas ou obras musicais para um público específico ou com um objetivo específico.

    Na era digital, onde 100 mil músicas são lançadas por dia, a curadoria musical tornou-se cada vez mais importante. Os curadores desempenham um papel vital em guiar os ouvintes por essa vasta paisagem musical, atuando como filtro para apresentar a música que se alinha com determinados humores, gêneros, temas ou objetivos.

    Ao fazer a curadoria musical, indivíduos e organizações agregam valor ao processo de consumo musical, ajudando os ouvintes a descobrir faixas diversificadas e relevantes. Esta prática também apoia artistas emergentes, fornecendo exposição e reconhecimento.

    Em última análise, a curadoria musical aprimora a experiência geral de descoberta musical, promovendo uma conexão mais profunda entre artistas e público – e entre público e marcas.

    Como unir curadoria musical ao conceito de branding?

    Branding é a soma das experiências, valores e percepções que o público tem de uma empresa.

    No cerne das estratégias de branding está a construção de uma conexão emocional com o público e envolve definir como uma marca se posiciona, se diferencia dos concorrentes e se comunica com os seus consumidores. 

    Na era da economia da atenção, a equipe de branding tem como grande desafio converter consumidores ocasionais em fãs da marca, ter um espaço na memória deles para além do consumo direto.

    Pensando no conceito de branding, fica fácil entender como a curadoria musical entra nesse processo. A curadoria musical para marcas envolve o uso estratégico da música como uma ferramenta poderosa para comunicar os valores, a personalidade e a mensagem da marca.

    Curadoria musical não se faz sem método

    Já entendemos que o processo de curadoria pode ser bem complexo dada a quantidade de músicas disponíveisno mundo. Dentre tantas músicas e possibilidades de se trabalhar com música, como decidir estrategicamente qual música ou ação musical transmite melhor a mensagem que a marca quer passar para o seu público?

    Assim como em pesquisas científicas, a melhor maneira de garantir a confiabilidade da curadoria musical é ter um método definido por especialistas, capaz de correlacionar características e atributos de identidade da marca com gêneros musicais e artistas.

    Trouxemos como exemplo o método criado pela agência Bananas Music. O primeiro passo de uma curadoria musical de sucesso é mergulhar e decodificar o briefing do cliente, utilizando ferramentas como brand persona e arquétipos, criando as hipóteses que irão nortear o projeto. 

    Nesse momento, todas as referências e informações que o time de curadores possui que dialoga com o DNA de uma marca começam a ser organizadas para prever possíveis cenários musicais.

    A partir de inteligência de dados e análises de movimentos culturais e musicais é possível propor não só gêneros musicais e artistas que representam a marca – e portanto farão parte de uma playlist de marca, por exemplo – mas também outros projetos que façam sentido com o estágio da jornada musical que uma marca já se encontra.

    Se você quiser ficar ainda mais por dentro desse assunto, baixe o e-book Além das Playlists: as 1001 possibilidades do music branding para marcas.

    5 maneiras de ir além das playlists na construção do branding com música

    Quando se fala de usar música como estratégia de branding, é comum que playlists sejam as ações que mais vêm à mente do gestor de marketing de uma empresa – sejam elas para música, ambiente de loja ou para plataformas de streaming.

    Mas a música pode levar o relacionamento marca-público a outro nível. Já pensou no efeito causado na lembrança de um consumidor por uma ação de marca em um festival de música? Em momentos de grande alegria como esses, é muito provável que o público associe uma marca patrocinadora de festivais de música com sentimentos positivos.

    Vamos falar de 5 maneiras de utilizar a curadoria musical como estratégia de branding e aproximação da marca com o público.

    1. Parceria de marketing com artistas

    Entre ações musicais publicitárias, as parcerias com artistas musicais são tidas como uma das estratégias mais utilizadas no marketing.

    A parceria da marca Adidas com o cantor e produtor musical Pharrell Williams, por exemplo, já dura mais de 5 anos, e o site oficial já anuncia a chegada de mais um produto cocriado em parceria com o artista.

    Além de parceria com a Adidas, Pharrell também já colaborou em produções com Chanel, Moncler, Louis Vuitton (assumindo também o cargo de Diretor Criativo da linha masculina da marca), entre outras.

    Aqui no Brasil, podemos apontar a parceria da Havaianas com o trio Gilsons, que compôs a música “Andar Leve” exclusivamente para a campanha de lançamento do produto. Recentemente, a cerveja Skol promoveu uma campanha em comemoração ao mês do operador telemarketing em parceria com a cantora Tati Quebra Barraco, lançando uma nova versão da música “Atoladinha”.

    Muitas outras marcas já fizeram parceria de cocriação ou até mesmo convidaram artistas musicais para integrarem o corpo executivo e criativo da empresa. Esse tipo de parceria traz o público de determinado artista para perto da marca, aprimorando seu relacionamento.

    2. Casas de shows proprietária

    Um dos maiores desafios do marketing é posicionar bem produtos e serviços, garantindo que o público consiga entender exatamente aquilo que a marca oferece em aspectos tangíveis e intangíveis.

    Muitas vezes, porém, é preciso ir além da comunicação para garantir que os objetivos de marketing sejam alcançados, criando experiências que envolvam os clientes de forma mais emocional.

    Como exemplo podemos citar a cerveja Black Princess, do Grupo Petrópolis. Através da construção de uma casa de shows temporária e de muita música, a marca criou um ambiente controlado que colocou os seus produtos ao redor de tudo aquilo que reforça o posicionamento e a experiência ideal do cliente, desenvolvendo um dos assets mais valiosos do nosso mercado: momentos memoráveis e também uma memória contextual de consumo.

    Cerveja Black Princess, do Grupo Petrópolis

    3. Ativação de marca tendo a música como ativo

    Recentemente, a Lacoste realizou a campanha em comemoração aos 90 anos da marca e que foi um grande exemplo de como música e marcas são fatores estabelecidos de identificação individual e coletiva das pessoas. Nós nos reconhecemos através do que ouvimos e também do que vestimos.

    Para se comunicar com uma porção expressiva de consumidores periféricos que são verdadeiros fãs da Lacoste, e que se expressam através dela, a marca criou uma ativação que teve o funk como ponto principal do diálogo.

    A Casa Lalá, como foi chamada a ativação, uniu artistas do funk para promover a cultura urbana e periférica. Sob curadoria de MC Hariel e Fernanda Correrua, artistas como Mc Luanna, Cebezinho, DJ Arana, Vulgo FK e MC Caveirinha despontam no line-up. O set também é composto por DJs mulheres proeminentes na cena, como Menezes e Th4ys.

    Casa Lalá

    4. Conteúdo musical para redes sociais

    Em comemoração ao Dia do Amigo, o grupo Pão de Açúcar realizou uma ação no Twitter que chamava os seguidores para descrever seus amigos no post e esse amigo ganharia uma playlist exclusiva feita por curadores musicais especializados.

    Várias marcas também entraram na brincadeira, dando mais relevância para a ação. Em 10 horas de ação, foram criadas quase 40 playlists personalizadas no canal do Pão de Açúcar no Spotify, uma para cada amigo mencionado no Twitter da marca.

    Além das várias playlists criadas para o Spotify da marca, o que por si só já aumenta o awareness, a ação alcançou mais de 13 mil interações no Twitter, entre comentários, curtidas e compartilhamentos, e mais de 2 milhões de impressões em apenas um dia de campanha.

    Esse tipo de ação de marketing nas redes sociais humaniza e diferencia a marca, tornando-a mais próxima dos clientes e distinta dos seus concorrentes.

    5. Ativação de marca em festivais de música

    Só para termos uma noção, uma matéria do Jornal Econômico de Portugal estima que, entre janeiro e agosto de 2019, as principais marcas patrocinadoras de festivais de música em Portugal obtiveram um retorno avaliado em 91 milhões de euros. A mesma matéria cita que “o retorno médio do patrocínio de um festival de música, segundo o jornal da Global Media, é 20 vezes superior ao investimento da marca.”

    Não à toa vemos cada vez mais marcas entrando nesse mercado, estando presentes com ativações nos festivais. Isso porque “ao ir a um festival de música, você cria uma memória afetiva, e se tem uma marca junto, ela se conecta com isso”, como cita o diretor de marketing da Sephora para o Meio&Mensagem, marca que estreia no mercado de festivais em setembro, na primeira edição do The Town.

    Com o boom de festivais que estamos vivendo, o grande desafio dos gestores de marketing é ser assertivo quanto ao festival ideal para o investimento e que trará o retorno esperado. A curadoria e o mapeamento estratégico se tornam essenciais nesse cenário de abundância de possibilidades.

    Conclusão

    A música é uma potente ferramenta de comunicação e utilizar esse meio para estreitar  relacionamento entre marcas e clientes é uma estratégia que está cada vez mais inovadora.

    Podemos e devemos ir muito além das playlists de música ambiente ou de plataformas de streaming para posicionar uma marca no território da música, porém cada passo deve ser dado com muito estudo e planejamento.

    Então salve esse artigo e encaminhe para sua equipe de planejamento. Consulte-o sempre que precisar inovar ações de marketing com música.

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