Entenda o que é Design Emocional e como aplicá-lo ao seu site

O Design Emocional é um conceito criado a partir da compreensão de que ao entrarmos em contato com qualquer produto, agregamos sentidos a ele e as suas características de forma inconsciente. Don Norman, criador do Design Emocional, afirma que existem três níveis emocionais: visceral, comportamental e reflexivo.

Design emocional

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Você já parou pra pensar o que torna as coisas boas ou ruins? Ou por que as pessoas amam ou detestam alguma coisa?

As emoções têm um papel crucial na capacidade humana de compreender o mundo e em como lidamos com as coisas.

Por exemplo: um objeto esteticamente bonito ou agradável pode parecer mais eficaz por sua virtude de aparência ou apelo sensual.

O fato de termos mais afinidade por um objeto que nos agrada, dá-se por construirmos de imediato uma ligação emocional com ele.

Um produto bonito e atraente pode fazer com que usuários superem problemas de usabilidade, acreditando que ele funciona melhor.

E se você pudesse usar o conhecimento sobre as emoções humanas em seu site ou na promoção de seu produto ou serviço?!

Nesse post vamos te ensinar um pouco mais sobre design emocional e como ele pode te ajudar a vender melhor os produtos e serviços de sua empresa.

Vamos lá?

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O que é Design Emocional

Para simplificar, vamos começar com um exemplo:

Há milhões de plataformas de criação de sites online e blogs para o seu negócio, por exemplo.

E a maioria delas já te oferece opções de interfaces ou templates prontos.

Também há na web uma quantidade enorme de guias e livros sobre como criar o design de online, contudo, nenhum deles vai te dizer como criar um site podendo impressionar os visitantes de uma forma tão profunda, que eles vão querer voltar.

A resposta é simples! Você deve evocar emoções desses visitantes, emoções como:

  • prazer;
  • surpresa (agradável);
  • alegria;
  • atenção (uma sugestão para ajudar).

As coisas prazerosas e simples funcionam melhor.

Todos esses (e mais fatores) são base do design emocional.

Há provavelmente utensílios a sua volta que não são necessariamente os melhores no que fazem. No entanto, eles são significativos para você. Por isso, você sente alguma ligação com eles.

As conexões são poderosas, elas afetam você, inconscientemente, e têm a capacidade de transformar objetos em extensões vocativas do indivíduo.

Marcas emocionais de Don Norman

Em seu livro “Design Emocional: Por que Adoramos (ou Detestamos) os objetos do Dia-a-dia”, Don Norman relaciona três níveis emocionais que um produto precisa atingir ou projetar para ser bem-sucedido.

Ele explica esses três níveis de design também num vídeo, em uma palestra no TED, e de acordo com seu olhar a beleza, a diversão e o prazer, refletem sobre o design que faz as pessoas felizes.

No vídeo ele conta, por exemplo, sobre um espremedor de frutas que… Ops! Ele não usa pra fazer suco!

Na verdade ele comprou uma versão laminada a ouro, que vinha com uma tira de papel dizendo “Não use para espremer frutas. O ácido vai danificar a lâmina de ouro”.

Depois conta também de uma faca japonesa, cujo design ele acha sensacional e ótimo de olhar.

Também tem a funcionalidade, ela é super afiada, “uma delícia de usar”. O que faz dela bonita e funcional.

Ele também explica porque um design claro é especialmente bom, ao exemplo do carro MINI Cooper.

Segundo o New York Times, “ele é um carro que possui um monte de falhas, mas é muito divertido dirigi-lo”.

Também, se você olhar o interior do carro, o design é todo divertido, redondo e limpo. Além de os controles funcionarem perfeitamente.

Agora vamos explicar melhor os níveis emocionais que o design deve alcançar:

Nível visceral:

A garrafa de água. Geralmente quando você compra uma garrafinha de água, qualquer uma (a não ser pela diferença se ela tem gás ou não) dá na mesma.

Mas em alguns casos, compramos pela embalagem da garrafa. E, quando a água acaba, as pessoas não jogam fora, guardam a garrafa para decoração ou então para encher com mais água, o que prova que não é pela água.

Você compra pela experiência visceral. É um nível subconsciente.

Nível comportamental:

O nível comportamental é o nível médio de processamento. Também é subconsciente, um nível de comportamento automático, do qual não nos damos conta.

Aqui, a habilidade e o prazer de realizar uma tarefa do início ao fim, sem interrupções, são levados muito em conta.

Isso é sentir-se no controle.

Lembra o que falamos acima sobre a faca global japonesa? Podemos exemplificar aqui o motivo pelo qual ela é tão boa de usar. Você está no controle daquela ação.

Logo, conta a usabilidade do produto, sua eficácia, e a compreensão do uso.

Design comportamental é deixar o usuário no controle, é a resposta que o produto dá em relação a sua eficácia e usabilidade.

Nível reflexivo:

Esse é o nível superego. Uma parte do cérebro que não controla o que você faz mas ainda sim examina o que acontece a sua volta.

Esse nível diz respeito a construir nossa personalidade e espelhar a imagem que desejamos passar de nós mesmos. Nível que tem relação direta com status social.

É a imagem que o produto representa, e como ele está ajudando a construir a personalidade dos seus consumidores.

Resumindo:

  • O design visceral é descrito como sendo superficial, ele tem relação com a aparência do produto;
  • O design comportamental atinge um nível mais profundo, ele abrange o prazer e habilidade de uso;
  • Já o design reflexivo, diz respeito a intelectualização do produto.

Sendo assim, o produto que consegue atingir os três níveis tem grandes chances de maior aceitação e aprovação pelos usuários.

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A natureza humana

A lógica da natureza humana também é aplicada em muitos exemplos de design emocional por aí, e aposto que você ainda não tinha olhado por esse lado, ou pelo menos, feito uma análise. Quer comprovar?

O olhar do bebê, por exemplo, com aqueles olhos grandes e nariz pequeno, evoca sensação de algo especial, inocente, frágil…

Olhando para o rosto de uma criança indefesa você se esquece de toda exigência que ela te pede e cuida de todo o coração. A mesma lógica é aplicada em designs que usam desenhos animados.

Um grande exemplo é o MAILCHIMP. Quem, ao concluir uma tarefa de email marketing, por exemplo,  e está próximo de apertar o botão de enviar os emails nunca pensou “ahhh, que bonitinho!!” quando aparece a mão do macaquinho dando high five?!

Ou mesmo já notaram os olhos e o nariz do macaco mascote?

Pois bem, essas são táticas ou princípios de uma empresa para criar uma ligação emocional com seu público.

Quer outro exemplo bem clássico e dos bons? O design do FUSCA é um deles.

Esse é um dos designs mais bem-sucedidos na história automobilística. Isso se deve ao fato de que seus faróis parecem olhos e o design do capô parece que ele está sorrindo pra você.

Isso faz com que muitos proprietários do Fusca sintam uma conexão pessoal com ele.

Essa situação se repete em sites com a capa principal com pessoas sorrindo. Você se depara com essas imagens e quer sorrir também, não é mesmo?

Você sente que aquele produto ou serviço faz com que as pessoas se sintam felizes, o que faz você querer comprar.

Há várias marcas e diferentes formas de elas retratarem ou expressarem sua personalidade, colocando emoções em seu design.

Porque o design ajuda a sua empresa a vender mais?

Bom, acredito que não há mais quem duvide da importância do design para estimular o consumidor.

O design está presente desde a concepção do produto, na usabilidade do mesmo, até suas cores e formas e, claro, na comunicação da empresa seja em qualquer tipo de mídia.

O design também deve cumprir algumas funções como:

  • Atrair o público
  • Encantá-lo com imagens
  • Informá-lo com textos estrategicamente colocados
  • Levá-lo a decisão de comprar

Isso vale para gráficos e peças como flyers e papelaria, anúncios de revistas, como também o design de sites, filmes, e vários outros formatos de mídias eletrônicas, como ebooks e infográficos.

O designer usa para isso uma série de componentes como cores, tipografia, imagens e formas.

Imagine os anos 40, por exemplo. Nessa época as prateleiras dos mercados eram preenchidas por produtos praticamente idênticos e por rótulos muito simples.

Não existia uma marca de arroz, existia apenas arroz, por exemplo.

O diferencial competitivo, mais tarde, foi o design. A ferramenta escolhida para ajudar.

O design do produto e serviço vai depender da imagem e personalidade que a empresa quer passar, e levar em conta qual persona quer atingir.

Em outras palavras, o design emocional também pode ajudar a sua empresa a se conectar de uma forma bem melhor com seu público.

Isso tudo é estudado e abordado no plano pelo designer gráfico profissional que você contratou. E esse é o tipo de decisão que vai ajudar a sua empresa a vender muito mais.

O design vai influenciar na decisão de compra, já que ele pode e deve desencadear um processo emocional, fazendo com que aquele usuário ame seu produto.

Ideias para fazer com que seu site seja mais agradável ao olhar do usuário

Agora que você já sabe sobre os níveis de Design Emocional e o que eles significam, chegou a hora de aplicar em seu negócio ou serviço compilando tudo isso.

É bastante importante que você cause uma boa impressão à primeira vista em seu site. (Lembra do ditado que diz que ela é a primeira que fica?)

Esses impactos iniciais sobre um produto de acordo com a sua aparência é que constituem a primeira etapa. A partir daí é formulada a ideia do bom ou ruim, do seguro ou perigoso, etc.

Faça as pessoas se sentirem bem e tenham uma impressão positiva.

Isso deve ser planejado de acordo com a sua persona e a reação que você espera dela, em específico. Isso funciona para que o tiro não saia pela culatra.

Compreenda a necessidade desses usuários e a experiência que eles desejam e vão ter no seu site. As interfaces precisam ser simples, dedutíveis e clean. Já dissemos aqui que uma boa experiência do usuário é imprescindível para uma emoção positiva.

Depois disso, é importante que o visitante avalie a mensagem que você quer passar com sua marca e com seu site, e se relacione com seus valores.

Sugira algo específico para seu nicho. Use a personalidade para transmitir humor e empatia aos usuários.

Minimize qualquer transtorno que seu usuário possa ter em seu site usando de humor, já que ele pode ajudar a disfarçar pequenos constrangimentos e traz sentimentos positivos e agradáveis aos visitantes.

Isso permite que você seja lembrado de uma forma boa.

Por fim, siga essas dicas e coloque sua marca na vida das pessoas.

Curtiu? Você pode começar a implementar hoje mesmo o design emocional na sua estratégia de marketing digital.

E que tal aprender um pouco mais sobre como aumentar as suas vendas? Te mostramos neste post aqui!

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