Promover um ambiente de trabalho diverso e inclusivo é sinônimo de crescimento.
Em um estudo realizado no ano passado pela BCG, vimos que empresas que investem em diversidade, especialmente nas camadas de liderança, têm um retorno em receita 19% maior devido à inovação quando comparadas com empresas que não utilizam a mesma estratégia.
Isso acontece porque, ao contar com funcionários com backgrounds e formas de ver o mundo diferentes entre si, a empresa ganha uma gama mais abrangente de possibilidades de novos processos, novas soluções para velhos problemas, novas formas de fazer negócios.
Entretanto, a inclusão da diversidade no ambiente de trabalho vai além de simplesmente ter membros representantes de comunidades diversas na lista de colaboradores.
É preciso entender o valor da diversidade e da inclusão, preparar lideranças e incentivar uma cultura que tenha o respeito como um dos principais valores.
Além disso, garantir a segurança — física, psicológica e emocional — dos colaboradores é essencial para possibilitar o incentivo à criatividade e o estímulo à inovação.
Aqui na Rock Content, entendemos que todo colaborador vai além de uma simples fonte de mão de obra. Para oferecer o melhor de si, como profissional e ser humano, cada pessoa deve se sentir confortável e pertencente ao meio. Para isso, temos a preocupação de sempre construir um espaço inclusivo e diverso.
Para entender melhor sobre as ações existentes nesse sentido, conversamos com a Rita Lisboa, responsável pelos nossos times de RH e Conteúdo. Continue a leitura e saiba mais!
Por que a Rock é uma empresa que valoriza a diversidade e como fazemos isso?
Sempre fomos uma empresa diversa, mas a preocupação com a inclusão, até o ano passado, não era feita de maneira oficial. Sempre tivemos amplas discussões sobre o tema envolvendo todo o time, mas faltava uma iniciativa formal da empresa para fomentar a inclusão e normalizar a diversidade no escritório.
O primeiro passo que tomamos foi a estruturação de um censo, para entendermos em que ponto estávamos.
Rodar um censo é uma ideia simples, porém capaz de promover resultados significativos. Sem saber o real panorama da diversidade em nosso time, não era possível validar ou, até mesmo, incentivar a diversidade.
Essa ideia foi uma sugestão do Edu Abreu, um dos nossos funcionários mais envolvidos com o assunto na época, e a diretoria apoiou, já que queria fazer a empresa se posicionar, incentivar e gerenciar esforços de diversidade e inclusão de forma institucionalizada.
“O Edu, em especial, manifestou uma vontade muito grande de tocar isso junto com a gente. De uma maneira muito profissional, ele não quis partir de nenhuma ideia preconcebida sobre a Rock, sobre o que a gente era ou não era e o que queria ser.”
O Edu desenvolveu todo o questionário baseado em censos oficiais do IBGE e do Instituto Ethos. O objetivo inicial era entender como a empresa era na realidade. Alguns questionamentos existiam, como: a Rock era uma empresa diversa como acreditávamos? O quão diversa? Que tipo de diversidade é essa?
Para garantir que toda a empresa se engajasse com o censo, o propósito da ação foi apresentado na reunião de kick off, que acontece a cada trimestre, com participação ativa do Diego Gomes, nosso CEO, que evidenciou o quanto o mapeamento da diversidade era importante para a Rock como empresa.
Para isso, mostramos como empresas globais se relacionavam com o tema e como a diversidade contribuía para o crescimento da receita e do negócio como um todo. Assim, o time enxergou o quanto investir em diversidade é importante para alcançar o objetivo da Rock, que é crescer.
O formulário referente ao censo de diversidade foi enviado ao time. O preenchimento não era obrigatório e era confidencial. Ainda assim, foi o formulário com maior participação da história da Rock Content, respondido por mais de 95% dos colaboradores, que nos ajudaram a entender mais sobre nós mesmos.
A partir desse censo, vimos que parte das nossas preocupações estavam em questões em que não estávamos tão mal.
Por exemplo, a Rock sempre teve uma preocupação muito grande com diversidade de orientação sexual. Sempre foi o foco de todas as discussões e preocupações dos colaboradores, mas, com o censo, vimos que essa parte estava bem comparada tanto a outras empresas — em termos de número de pessoas que se identificam dessa forma —quanto com os outros pilares, com que nunca tínhamos nos preocupado antes, como a inclusão de pessoas com deficiência e de diferentes raças, porém nos quais estávamos muito atrás do que deveríamos.
Censo de Diversidade Rock 2018 — número de colaboradores com deficiência
Censo de Diversidade Rock 2018 — etinas dos colaboradores
Censo de Diversidade Rock 2018 — orientação sexual dos colaboradores
Censo de Diversidade Rock 2018 — gênero dos colaboradores
A partir disso, começamos a investir mais nos fatores mais críticos, buscando trazer mais pessoas com deficiência, mais pessoas negras e de outras raças, em vez de preocupar tanto com orientação sexual, já que os números eram positivos.
Com o censo, conseguimos descobrir, com base em dados, quais eram as maiores lacunas que deveríamos investir e melhorar.
Como construir um ambiente mais favorável para a diversidade?
Durante a aplicação do censo, algumas perguntas mais provocativas foram realizadas, como se o ambiente da Rock era propício para ter discriminação e se elas se sentiam, de alguma forma, assediadas ou incomodadas por questões como seu gênero, orientação sexual, etnia, algum tipo de deficiência etc.
A partir das respostas, algumas hipóteses puderam ser comprovadas, como a existência de problemas de convivência, piadas e comentários inadequados. Mas ao mesmo tempo, o censo evidenciou que estávamos relativamente bem no que se referia ao clima organizacional.
Por isso, não foi preciso tomar medidas emergenciais e as ações foram planejadas a partir das maiores necessidades apontadas, como a conscientização e educação das pessoas sobre quais comentários eram adequados ou não para o ambiente.
Desde o lançamento do censo, o pilar em que mais investimos foi a inclusão de pessoas com deficiência, já que era a área em que estávamos em mais desequilíbrio.
Com ações específicas de Recrutamento & Seleção, conseguimos contratá-las em uma velocidade inacreditável. Todos os gerentes estão sendo treinados para lidar com as pessoas com deficiência de forma adequada, além dos times que receberam esses profissionais.
Acompanhamos cada novo talento nos primeiros 90 dias para coletar feedback e identificar o que precisávamos melhorar, até em termos de estrutura física.
Durante esse processo, contamos com consultorias para avaliar a empresa e o espaço físico, a fim de apontar o que estava errado e o que deveria ser adaptado, e as obras necessárias foram devidamente providenciadas.
Ainda que o tratamento desse pilar já tenha sido iniciado, todas as necessidades devem ser tratadas em conjunto.
Por isso, ações referentes aos demais pilares estão sendo iniciadas, a fim de construir um ambiente adequado, que esteja em constante transformação e aperfeiçoamento, para que todos os Rockers se sintam bem na Rock.
O time de Recursos Humanos da Rock também está se reestruturando. Hoje, trouxemos o Edu para o time de RH com uma atuação com foco integral em Cultura, Diversidade e Inclusão. As demais áreas do RH serão impactadas, já que diversidade e inclusão não são fatores que devam ser tratados de maneira isolada.
Outras demandas do RH terão envolvimento e impacto das iniciativas de diversidade e inclusão, como os processos de atração, recrutamento e seleção, performance review e treinamento de líderes.
Como a iniciativa deve ser abraçada por toda a empresa, o treinamento de líderes é fundamental, já que esses profissionais devem servir como exemplo aos demais colaboradores. Por isso, devem estar aptos a lidarem com questões de diversidade e inclusão.
Enquanto o time de RH trabalha ativamente no treinamento de lideranças e ações de awareness para toda a empresa, a comunicação interna também contribui ativamente nesse processo. Hoje, a nossa newsletter já conta, por exemplo, com dicas de boa convivência — uma demanda que surgiu do RH.
A falta de diversidade e inclusão em diferentes ambientes é um problema social.
Naturalmente, somos criados para ter um pensamento moldado sobre determinadas pessoas, por isso, é difícil esperar que as pessoas pensarão de forma diferente apenas por estarem dentro da Rock.
Para construir pensamentos coletivos, é preciso falar sobre esses tópicos tanto quanto a sociedade no geral.
“Para mim, é bater muito na mesma tecla, repetir as coisas, falar de todas as formas, para que esse novo modo de pensar se torne tão comum e natural como qualquer outro. Essas pequenas coisas fazem muita diferença.”
Ter um profissional voltado para diversidade e inclusão é comum no mercado?
Antes de formalizar a job description do profissional focado em diversidade e inclusão, pesquisamos em outras empresas, principalmente no exterior.
No entanto, encontramos iniciativas semelhantes no Brasil. A Nubank, por exemplo, tem um cargo de Head of Diversity, que é um profissional com o escopo equivalente à proposta da Rock: trabalhar com iniciativas de diversidade e inclusão, que impactem toda a empresa e em todos os resultados gerados.
Ainda que muitas empresas já tenham esse profissional, o cargo não deve ser copiado e colado. Cada empresa tem uma necessidade e precisa descobrir qual é a forma mais efetiva de realizar as ações adequadas à sua necessidade.
No entanto, conhecer e estudar as práticas já realizadas por outras empresas é um meio de aprender com experiências reais e, se possível, adaptar e aplicar à realidade da Rock.
Ter esse profissional é uma tendência nas empresas, mas é preciso sempre alinhar a atuação à cultura organizacional. Essa é, inclusive, a razão pela qual associamos Cultura, Diversidade e Inclusão em um só cargo.
Como aplicar mais princípios de diversidade na empresa?
A Rock ainda está nos primeiros passos de aplicação dos princípios inclusão de diversidade. Nesse momento, é fundamental ter conversas informais, aprender sobre isso e conhecer diferentes visões de mundo.
É um exercício diário. Principalmente em um papel de liderança, é preciso se conscientizar dos próprios vieses e de como eles podem impactar nossa tomada de decisões. A partir dessa percepção, o desafio é moldar essas decisões rotineiras.
“Aceitar que você pode estar sendo preconceituoso de alguma forma no seu processo seletivo, nas suas promoções e na forma como você se relaciona com outras pessoas que são diferentes de você é o primeiro passo para conseguir mudar isso”.
O segundo passo fundamental é ouvir as pessoas, já que a medida que pessoas diferentes chegam na empresa, um desconforto é gerado no ambiente — e isso deve existir, se se você está completamente confortável na sua empresa, em termos de diversidade e inclusão — se todo mundo pensa igual, esses princípios estão sendo aplicados da forma errada.
É preciso aceitar que haverá desconforto e desacordos e que eles devem ser usados como insumos ao aprendizado, que pode melhorar o dia a dia na empresa, pois a partir do conflito podemos descobrir como é possível melhorar.
O terceiro ponto prático para aplicar os princípios de diversidade em qualquer empresa é, de fato, determinar um orçamento, investir tempo e dinheiro.
A partir do momento que os investimentos iniciam, podem-se ter resultados oficiais e significativos, porque as pessoas entendem o quanto aquilo é importante e o quanto elas têm que respeitar as iniciativas e se engajarem.
Como o processo seletivo pode impactar a iniciativa de diversidade?
Antes de se tornar um Rocker, todo candidato passa por uma etapa no processo seletivo que tem a finalidade de avaliar o fit cultural do potencial colaborador.
Os valores da Rock são avaliados, como respeitar, colaborar e crescer com a empresa. Nos primeiros meses de 2019, foram desenvolvidas iniciativas para contratar pessoas com deficiência e, certamente, o passo de identificar as diferenças que faltam no time e buscar por esses talentos será uma prioridade do RH.
Com isso, o objetivo atual é contratar pessoas que tenham características que a Rock ainda não têm e que desejamos ter.
A partir disso, conseguimos evoluir a cultura e nortear a empresa para o caminho traçado, que é selecionar talentos que sirvam como exemplo e empurrem as demais pessoas para o lado em que queremos ir.
Por isso, teremos cada vez mais processos seletivos procurando pessoas que tenham características que a gente quer trazer para a Rock, em vez de apenas procurar pessoas que já sejam parecidas com a gente.
De forma simultânea, o time de RH e o time de Marketing estão estudando e trabalhando juntos para que o processo de atração de talentos seja ainda mais efetivo e abrangente.
Essa etapa também depende de técnicas de SEO e Inbound Marketing e, por isso, deve ter um bom rankeamento para que mais pessoas tenham acesso.
Como exemplo, publicar uma vaga como “Procura-se um desenvolvedor” pode excluir outras pessoas a se candidatarem, mas, ao mesmo tempo, se o anúncio for alterado, é possível que a oportunidade não seja encontrada.
A proposta é construir uma comunicação que gere um grande número de candidatos às vagas. É importante alcançar pessoas de qualidades diversas, com características diferentes umas das outras, a fim de realizar a melhor contratação.
Ao contratar talentos iguais, a empresa perde muito, já que cada pessoa, em suas diferenças, tem qualidades e conhecimentos únicos. Contratando um único perfil, uma diversidade de capacidades pode estar ficando do lado de fora.
Outra preocupação atual é em como treinar as pessoas responsáveis pelas entrevistas para que elas tenham uma visão o menos enviesada possível durante a avaliação do candidato, para que consigam conversar e identificar os pontos necessários em cada candidato durante o processo de seleção, independentemente do perfil e das características pessoais de cada candidato.
Temos consciência de a Rock não é uma empresa perfeita, mas existe um esforço coletivo para nos tornarmos melhores a cada dia. Há um caminho longo até nos tornarmos um modelo ideal de empresa e essa consciência existe tanto na diretoria quanto no time de RH.
As ações aplicadas têm o objetivo de melhorar, até mesmo, o dia a dia das pessoas. Ainda que, eventualmente, alguma ação não nos entregue o resultado esperado, conseguiremos aprender e evoluir com os erros, o que relaciona-se claramente com a cultura da Rock, que tem “aprender e ensinar” como alguns dos principais valores.
Com todo esse contexto, o investimento em diversidade e inclusão tem o foco de construir um ambiente plural, capaz de promover um autodesenvolvimento e acompanhar o fluxo de crescimento da empresa. Para isso, é preciso extrair o melhor de cada colaborador, que só conseguirá se desenvolver em um ambiente propício.
Sou privilegiada por ter vivido toda a minha vida rodeada por pessoas com características muito diversas. Tenho certeza que minhas qualidades foram moldadas justamente nessa convivência. Ter a oportunidade de trabalhar em uma empresa como a Rock, que trata a diversidade no ambiente corporativo com a importância que ela deve ter, me enriquece como pessoa e como profissional.
Aqui, a diversidade norteia processos, é pauta de reuniões, é razão para novos momentos de aprendizado, sempre com o objetivo muito claro de tornar o ambiente cada vez mais múltiplo. Sabermos que somos reconhecidos e valorizados pelo nosso trabalho, independentemente de qualquer estereótipo, é extremamente motivador!
Hévila Oliveira — Analista de Sucesso do Cliente
Antes da Rock, eu trabalhava em uma empresa bem homogênea. Todo mundo se parecia, todo mundo gostava das mesmas músicas, das mesmas séries, falavam sobre os mesmos assuntos. E isso funciona, até entrar alguém diferente. No caso, a diferentona fui eu, que era brasileira enquanto todos eram americanos.
Inserir diversidade em um ambiente de trabalho não significa tornas as coisas mais fáceis. Pelo contrário, em um ambiente diverso todos os colaboradores precisam aprender a conviver com o outro, a ter tolerância e paciência. É um exercício. É um esforço diário. Mas agora me responde: alguma vez uma situação fácil te fez crescer? Com certeza não. E é isso que a diversidade traz no ambiente de trabalho: crescimento para todos.
A cada mês, entram na Rock pessoas com perfis diferentes e que agregam mais à nossa diversidade. Trabalhar na Rock é aprender a lidar com o diferente, e não ter medo dele! Como empresa, sabemos que temos muito a aprender pois a diversidade também traz desafios. Mas é muito gostoso poder fazer parte desse crescimento!
Clara Borges — Gerente de Marketing B2B
Sou Colombiana e moro no Brasil há 3 anos. A primeira pergunta que vem na minha cabeça e, muito provavelmente na sua, é como eu posso ser um caso de diversidade e orgulho, certo?
Depois de receber o convite para falar do assunto, me convenci de que, de fato, eu faço parte da diversidade da Rock Content, mas também do Brasil e do mundo. Isso porque sou mulher, saí de meu país sem experiência laboral e pelo passado do meu país (referente à violência). Portanto, chegar no Brasil com a carga do meu país, foi sim um desafio, mas também foi uma chance para demonstrar que na diversidade das culturas se escondem grande ideias morrendo de vontade de serem escutadas. E, na diversidade, é que é possível misturar pensamentos para dar o pontapé a grandes projetos.
Com isso, finalmente, posso dizer que a Rock Content, como empresa, abriu as possibilidades de criar grandes coisas e grandes profissionais, misturando o melhor das diferentes culturas. E, pelo meu lado, a Rock me deu a possibilidade de ser “A” colombiana que coloca a cara ao público para representar como nós, na empresa, somos internacionais.
Não sendo mais, obrigada Rock por me permitir trazer comigo minha carga cultural e, especialmente, obrigada ao meu time de Marketing na Rock, por me permitir ser empoderada do que eu sou.
Valentina Giraldo — Supervisora de Marketing Internacional
Diversidade pra mim é diferença. É ver que em uma comunidade você consegue encontrar exemplos de pluralidade no agir e pensar. A Rock é uma empresa que incentiva esse espaço de existência e troca entre diferentes. Ter a liberdade de ser quem eu sou no meu ambiente de trabalho, com a segurança de que não terei qualquer tipo de retaliação, é fundamental na hora de proporcionar a experiência que eu necessito e espero enquanto colaborador.
Porém, isso não é tudo, mais do que criar um bom espaço de convivência, é importante se posicionar em diferentes níveis, interna e externamente, e a Rock assume esse compromisso de diversidade com qualquer que seja o público envolvido. Não mascarar esse posicionamento é indispensável para realmente incorporar nos seus valores o respeito ao outro que tantos pregam e poucos de fato aplicam.
João Luiz Santos — Analista de Sucesso do Cliente
Para mim, diversidade é conviver com pessoas de diferentes comunidades, culturas e experiências. Uma vez, li uma frase que dizia que “duas cabeças só pensam melhor que uma se elas forem diferentes”, e diversidade para mim é isso: é somar as diferenças para crescer.
Me sentir confortável e seguro no ambiente de trabalho é fundamental para entregar o melhor de mim. Aqui na Rock eu não preciso me preocupar com a forma que me visto, falo ou gesticulo. Eu sou apenas eu, e isso me incentiva a crescer e desenvolver minhas habilidades, seguro de que sou aceito e respeitado como sou.
Leandro de Resende — Supervisor de Conteúdo
Para mim, diversidade é poder vir trabalhar sem precisar ter medo de ser excluído e compartilhar minhas ideias. Desde o meu primeiro estágio, jamais pensei em esconder minha sexualidade, mas pelos processos seletivos que fiz, tenho certeza que em alguns deles fui julgado pelo meu jeitinho, que aqui na Rock acabou mesmo me destacando.
Estar em uma área que tem tanto contato com nossos cliente, a área de suporte, fico ainda mais feliz de poder botar a minha personalidade em cada atendimento que faço e ser encorajado a fazer isso todos os dias pela Rock. Afinal, entre nossos valores temos ensinar e resolver, e tendo a chance de praticar isso todos os dias, por que não fazer isso de forma autêntica e sendo eu mesmo?
Acho que essa segurança em poder ser quem eu sou é que faz com que eu tenha bons resultados e jamais trocaria essa liberdade de novo e esconderia esse meu lado, até porque ele é o melhor de mim!
Maurício Baltazar — Analista de Suporte
Quando se fala sobre diversidade corporativa não existe uma fórmula mágica. A gente sabe que muitas empresas fazem ações de fachada, e outras tantas se apropriam do discurso de diversidade como forma de mostrar para o mercado que estão “antenadas”. Aqui na Rock, o que eu mais aprecio é que, de fato, isso está presente no dia a dia. Não apenas nos números, mas também na visão dos rockers.
A Rock pode não estar ainda num patamar ideal de diversidade — sabemos inclusive que, nesse sentido, ainda tem muito arroz com feijão pra comer. Mas sinto que contamos com o principal fator para que a diversidade exista e seja estimulada: a abertura ao diálogo. As diferenças são discutidas e levadas em conta, e há boa vontade para buscar resolver os impasses da maneira mais saudável possível. Isso é o que mais faz diferença a meu ver.
Edu Abreu — Supervisor de Cultura, Diversidade e Inclusão
Diversidade, para mim, é a variedade de culturas em suas muitas manifestações: idioma, etnia, religião, moda etc. E a Rock me permite viver essa diversidade, justamente, por meio da oportunidade de trabalhar com pessoas de contextos culturais diversos — brasileiros e estrangeiros.
Aqui, tenho a feliz experiência de ter contato com pessoas fortes e empoderadas, que se orgulham de quem são e levantam suas bandeiras, acolhendo as diferenças. São pessoas que me ensinam muito, todos os dias!
Victoria Arenque — Designer
A sociedade impõe desafios diários e um deles envolve diretamente a autenticidade do indivíduo. Já parou para pensar no quanto é difícil “ser você mesmo”? Especialmente em determinados cenários, cheios de regras e padrões?
Por isso, como mulher negra e LGBT, valorizo muito a minha experiência na Rock Content. Aqui, percebo uma abertura para o diálogo sobre questões de raça, gênero e sexualidade e acredito que meus colegas têm a real percepção da importância dos temas e ações direcionadas. Pequenos passos são transformadores e podem fazer toda a diferença.
Thais Reis — Analista de Conteúdo
Falar sobre Diversidade na Rock?! Bom, entrei para esse time há pouco mais de três meses, mas acredito que mesmo nesse curto tempo já posso compartilhar um pouco da minha história na Rock. Para algumas pessoas, pode parecer só mais um emprego, mas para mim não. É a primeira vez que trabalho em uma cidade diferente da minha. Após minha graduação em Direito, decidi que queria sair da minha zona de conforto e trabalhar na capital.
Ao entrar na Rock, uma sensação de segurança, tranquilidade e pertencimento tomou conta de mim. Pode parecer exagero, mas não é! Sou uma pessoa diversa, pertencente a vários grupos sociais: sou deficiente físico, negro, pobre e gay, quer mais?! E por isso escrevo esse texto. Para relatar que aqui na Rock verdadeiramente se pratica a inclusão social, seja você quem for.
Na Rock, desde o processo seletivo, é nítido que eles se preocupam com a potencialidade dos candidato antes de tudo. E, claro, acreditam que sua cultura é essencial para deixar a empresa mais diversa e atualizada no cenário social que vivemos hoje. Por isso me sinto feliz e tenho orgulho em poder trabalhar neste lugar, fazer parte, me sentir parte!
Não me canso de divulgar para fora esta realidade vivida aqui dentro. Com certeza, não foi eu que escolhi a Rock, mas ela que me escolheu para mostrar que dá sim para ser uma empresa inclusiva, diversa e igualitária, mesmo que o mundo às vezes empregue o contrário em nós.
Este é o relato que eu queria compartilhar hoje, mesmo com o pouco tempo de casa, fora o necessário para derrubar percepções excludentes que a todo momento faz uma infeliz separação social. Uma pena ter que dizer isso em pleno ano de 2019. Que sejamos Rock na sociedade para que a sociedade seja Rock um dia!
Nathan Victor — Analista de Departamento Pessoal
Desde que entrei na Rock, vejo uma grande evolução no que diz respeito às ações voltadas para a diversidade. Cada vez mais, a empresa valoriza e investe nisso. Hoje trabalhamos em várias frentes para proporcionar um ambiente de respeito, inclusão e aprendizado para todos.
Como PCD, me senti acolhida pelo time e gestão desde a primeira entrevista. Uma preocupação genuína com meu bem-estar e integração com as pessoas. Sempre me senti respeitada e nunca senti distinção nenhuma por conta desse motivo. Fico muito feliz de poder trabalhar num local que tenha esse pensamento!
Natália Dantas — Analista de Atração
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