Elaborar uma boa introdução para um texto pode se tornar uma tarefa bem complexa e ela funciona como um verdadeiro divisor de águas, para o bem ou para o mal.
Caso você faça um bom trabalho, seu leitor fica interessado a ponto de ler o artigo inteiro! Se não fizer, ele desiste de ler seu conteúdo e passa para a aba do lado, que pode ser um vídeo do YouTube ou pior — um artigo de seu concorrente.
Pense na introdução como um escorregador: o leitor já realizou todo o trabalho de subir pela escada e está prestes a descer. Seu trabalho, então, é deixar claro que a subida valeu a pena e incentivá-lo a escorregar.
Neste artigo, reunimos as principais técnicas e dicas que utilizamos na Rock Content para escrever uma introdução impecável.
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Como fazer uma introdução impecável com duas técnicas
Fazer uma boa introdução é crucial para qualquer texto, tanto trabalhos acadêmicos quanto conteúdos da web. A introdução é o que motiva ou desmotiva o leitor a prosseguir com a leitura. Algumas características de uma boa introdução são: demonstrar valor e autoridade, gerar curiosidade e fazer uma promessa.
Existem duas técnicas que ajudam muito a entender como elaborá-la e que podem te ajudar e construir a sua introdução:
1. A Fórmula APP
A sigla APP significa:
- Agree (concordar);
- Promise (prometer);
- Preview (prever).
Como exemplo, vamos analisar a introdução deste próprio post:
Agree (concordar)
“Elaborar uma boa introdução para um texto pode se tornar uma tarefa bem complexa e ela funciona como um verdadeiro divisor de águas, para o bem ou para o mal.”
Promise (prometer)
“Caso você faça um bom trabalho, seu leitor fica interessado a ponto de ler o artigo inteiro!”
Preview (prever)
“Neste artigo, reunimos as principais técnicas e dicas que utilizamos na Rock Content para escrever uma introdução impecável.”
Ao trabalhar com a Fórmula APP, é interessante entender que não é necessário deixar sempre tão evidente cada um de seus pilares.
Neste artigo, fiz questão de deixá-los bem claros para facilitar os exemplos. Porém, é possível e até recomendado que você utilize-os de forma mais sutil.
Por exemplo: evidenciar que “uma boa introdução funciona como um verdadeiro divisor de águas” já funciona bem no aspecto de concordar com a dificuldade de se elaborar um início de texto. Não era necessário dizer que isso pode ser uma tarefa complexa.
2. Estabelecendo autoridade
A partir do momento que você consegue estabelecer autoridade em um texto, o leitor passa a confiar e acreditar em você. E você pode levá-lo a qualquer lugar que deseja com a sua escrita.
Existem duas maneiras de se fazer isso: apostar na honestidade e na franqueza, ou demonstrar conhecimento.
Apostar na honestidade e na franqueza
Neste método, você descarta o papel de herói e revela algo que faz você assumir a função de tolo: uma fraqueza, uma falha ou uma paixão, por exemplo.
Com esta vulnerabilidade, o leitor se torna emocionalmente envolvido e, ao mesmo tempo, se desarma, pois fica claro que a história contada não será sobre você se vangloriando de conquistas.
É possível contar histórias e se aprofundar ainda mais com este método, mas também funciona de forma bem simples, como:
“Caso você faça um bom trabalho, seu leitor fica interessado a ponto de ler o artigo inteiro! Se não fizer, ele desiste de ler seu conteúdo e passa para a aba do lado, que pode ser um vídeo do YouTube ou pior — um artigo de seu concorrente.”
Demonstrar conhecimento
Esse método exige que você prove ao seu interlocutor que seu trabalho e sua pesquisa foram bem feitos o bastante para que você esteja apto a falar sobre o assunto. Ele não engata uma conexão emocional e deve focar em ser convincente.
No caso deste artigo, o conhecimento foi demonstrado de forma bem sutil junto da promessa, sustentado pelo nome da maior empresa de Marketing de Conteúdo do Brasil:
“Neste artigo, reunimos as principais técnicas e dicas que utilizamos na Rock Content para escrever uma introdução impecável.”
Como você pode notar, é possível mesclar essas técnicas para construir uma introdução muito eficiente e elas trabalham de forma bem sutil, indo direto ao ponto e gerando valor para seu conteúdo.
Dicas e aplicações práticas para sua introdução
Tamanho ideal: vá direto ao ponto
Lembra do escorregador?
Introduções muito longas encorajam os leitores a dar meia-volta e descer pela escada. Da mesma forma, introduções objetivas demais correm o risco de não conquistar atenção suficiente.
Para isso, tente seguir um padrão de tamanho para as suas introduções, entre 6 e 10 linhas. Esse tamanho é ideal para instigar a curiosidade e o interesse do leitor, sem cometer redundâncias ou apresentar muitos dados logo de cara.
Não há problemas em extrapolar o padrão, desde que a introdução se mantenha relevante e cumpra seu papel na estratégia do texto.
Estrutura básica
Algumas informações não podem deixar de figurar na introdução. Ela precisa informar, de forma breve, o que o leitor vai encontrar no decorrer do texto.
Funciona mais ou menos assim:
- para listas, a introdução deve esclarecer quantos itens o texto vai discutir;
- em análises ou discussões teóricas, a introdução precisa antecipar de que forma a análise foi conduzida, qual metodologia foi utilizada, etc;
- ao embasar o texto em dados de uma ou mais pesquisas, é interessante que a introdução já apresente a instituição responsável pelo estudo e até alguns números para situar o leitor.
Essas estruturas básicas garantem a fluidez da leitura, pois preparam o leitor para o que está por vir.
É interessante separar um intertítulo do texto para responder cada pergunta ou promessa feita na introdução. Inclusive, muitos redatores escrevem a introdução depois do texto já estar pronto, para ter certeza de que não vão se esquecer de nenhuma informação importante.
Fuja de clichês
Algumas expressões foram tão utilizadas que viraram clichês de introduções. Iniciar um texto com “atualmente” e “estudos comprovam que” não faz “brilhar os olhos” do leitor.
Pelo contrário, o faz lembrar de quantas vezes ele já viu essas expressões, diminuindo o valor do seu texto.
Da mesma forma, frases como “fazer tal tarefa não é fácil” e expressões como “fechar com chave de ouro” e “voltar à estaca zero” são chavões que empobrecem o texto. Procure expressar ideias relevantes na introdução, e fuja de afirmações vazias ou redundantes. É melhor ser objetivo do que prolixo, sempre!
Imagine quem é seu leitor ideal
Para quem seu artigo será escrito? Quais são seus objetivos, interesses e necessidades ao ler o texto? Pense em que tipo de pessoa é o seu público-alvo e tente então imaginar com o que ele se importa. Para isso, basta responder algumas perguntas:
Qual a maior preocupação do meu leitor? O que ele teme?
Quais objetivos o meu leitor quer alcançar? O que ele ambiciona?
Ou seja, evidencie um problema e demonstre que você tem a solução! Crie o seu primeiro parágrafo mostrando como seu conteúdo pode ajudar o leitor a evitar o que ele teme, ou até mesmo conquistar o que ele ambiciona.
Descubra qual é o tom de fala de seu leitor
É importante saber também qual é o tom adequado para se comunicar com ele. O tom adequado cria uma comunicação mais pessoal e, portanto, de maior engajamento.
Por exemplo, falar com uma adolescente sobre moda é bem diferente de falar com um advogado sobre o mercado imobiliário. Cada um desses tipos de leitores exige um tom diferente de conversa.
Isso pode ser atingido por meio de expressões coloquiais, textos mais formais, gírias e até mesmo um vocabulário mais técnico.
Entenda o conceito de persona
Todos esses aspectos (tom de fala, tipo de problema, possível solução, etc.) dependem muito da persona para quem você está escrevendo.
Muito mais do que simplesmente redigir um texto pensando em um público-alvo, é importante saber reconhecer a persona do seu texto, o perfil geral do seu leitor (hábitos, vontades, geração, interesses, entre outras características).
Assim, você terá maior facilidade de entender quais são as principais dores e dificuldades do seu leitor, e saberá também como fazer uma introdução de texto direcionada para solucionar tais problemas.
Defina claramente os benefícios do seu artigo
O que o leitor vai ganhar se ele gastar preciosos minutos de sua vida lendo o seu texto? Sua introdução deve atender às expectativas geradas pelo título e mostrar a qual o propósito de seu texto.
Pense em pelo menos um benefício que o leitor pode tirar do artigo e use como isca para fisgá-lo.
Seja extremamente sincero
Ao ser completamente franco com seu leitor, ainda que isso possa destoar de algo que ele esteja acostumado a ouvir, ou de outras técnicas de venda de produtos e serviços, você estabelece uma imediata relação de confiança com ele.
A partir dessa informação na introdução inicial, o leitor sabe que poderá confiar também nos parágrafos seguintes.
Prometa revelar um segredo
Pessoas adoram segredos porque eles despertam curiosidade. Prometa revelar os segredos das pessoas bem-sucedidas e você terá o interesse de seu leitor. Crie expectativa e não revele o seu segredo logo no começo do artigo.
É preciso criar curiosidade primeiro, falando sobre o mundo de possibilidades que vai se abrir para o leitor depois que o segredo for revelado. Ou seja, há um encadeamento de ideias e vantagens durante a leitura. A antecipação desse aprendizado é um forte motivador para a leitura.
Mostre que ele está fazendo tudo errado
A possibilidade de estar fazendo algo importante de maneira errada é, muitas vezes, o suficiente para chamar a atenção das pessoas. Todos queremos fazer o nosso melhor nas nossas atividades e não queremos desperdiçar nossos esforços.
Geralmente, imaginar que mesmo depois de muito esforço podemos não obter os resultados que desejamos já é o bastante para perturbar nossos pensamentos. Por isso, esta pode ser uma ótima dica para usar como gancho nas introduções dos seus textos.
Faça perguntas retóricas
Quando você efetivamente conversa com o leitor, por meio de perguntas retóricas, obviamente não espera que ele responda ao texto. No entanto, a primeira reação que ele terá durante a leitura é de responder a esses questionamentos, ainda que inconscientemente.
Ao fazer essas perguntas, você estimula a reflexão do leitor e faz com que ele perceba a relevância do tema sobre o qual você está escrevendo.
Utilize palavras estratégicas
Existem algumas palavrinhas mágicas que devem passar por nossa mente quando pensamos em como fazer uma introdução. São exemplos:
- Dicas
- Segredo
- Truque
- Comprovado
- Infalível
- Instantâneo
- Simples
- Agora
- Imagine
Com essas dicas, é garantido que você consegue produzir uma introdução impecável. Para seguir aprendendo mais, confira o nosso ABC do copywriting!
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