Um mundo sem Facebook: lições de planejamento após o apagão da rede social

Não construa sua casa em um terreno alugado, tampouco coloque todos os seus ovos em uma só cesta. Essas são as duas principais lições deixadas pela queda do Facebook. Companhias que têm toda a sua estratégia e grande parte de investimento destinado para essa plataforma agora lamentam um grande prejuízo.

Lições com apagão do Facebook

Precisando de conteúdo para sua empresa? Encontre os melhores escritores em WriterAccess!

Não construa sua casa em um terreno alugado, tampouco coloque todos os seus ovos em uma só cesta. Essas são as duas principais lições deixadas pela queda do Facebook nessa semana.

Segundo a companhia de Mark Zuckerberg, uma mudança na configuração do servidor foi a principal causa para o maior apagão da história da rede social e de serviços como Instagram, Whatsapp e Messenger, conforme registrado pelo Down Detector. Coincidência ou não, um dia após a queda, o chefe de produto do Facebook, Chris Cox, e o diretor do WhatsApp, Chris Daniels, foram desligados.

O que isso influencia para os investimentos em marketing de uma empresa? Com a queda do Facebook, WhatsApp e Instagram, companhias que têm toda a sua estratégia e grande parte de investimento destinado para essas plataformas agora lamentam um grande prejuízo.

Assim, três lições são claras para quem precisa identificar onde alocar os seus recursos de marketing.

Construa sua própria audiência

A construção de uma estratégia de marketing em uma mídia que não é própria apresentará sempre o risco de não ter o controle sobre as regras do jogo.

Nos últimos anos, o Facebook tem apresentado um alcance orgânico cada vez menor. Entre fevereiro de 2012 e março de 2014, o alcance orgânico de uma página do Facebook caiu, em média, de 16% para 6,5%. Para páginas com mais de 500 mil curtidas, estudos indicam que o alcance orgânico tende a ser de 2% ou até menor.

Além disso, é preciso ter sempre em mente que a audiência conquistada em redes sociais não pertence à sua empresa. Um exemplo disso é que, em fevereiro de 2019, uma falha no Instagram reduziu o número de seguidores em diversas contas.

E quando a mídia escolhida está fora do ar, como aconteceu no apagão do Facebook, pouco se tem a fazer a não ser torcer para que o prejuízo não seja tão grande. Pois é isso que acontece quando sua casa é construída em um terreno alugado. Você até tem um patrimônio, mas não é quem dita as regras.

É importante diversificar mídias

O impacto da queda do Facebook foi ainda maior para empresas que mantêm “todos os ovos na mesma cesta”. Nesse caso, com a rede social fora do ar, onde os clientes dessas empresa poderiam encontrá-la?

Portanto, ficou evidente como é importante diversificar mídias. O próprio Facebook precisou recorrer ao Twitter para publicar seus comunicados. Além disso, o Telegram ganhou 3 milhões de novos usuários em 24 horas.

As redes sociais são uma importante alternativa para interação com clientes e para a promoção de conteúdos. Facebook, Instagram e Twitter são canais a serem considerados em uma estratégia de aquisição, mas não devem ser o único meio de vendas.

Identifique as melhores mídias para o seu negócio

A queda do Facebook, e de serviços com Instagram e Whatsapp, é um dos pontos de atenção para a necessidade de atenção especial ao identificar onde investir.

Fatores como vazamento de dados e quebra da privacidade têm afastado usuários da rede social de Mark Zuckerberg. E a falta de confiança não é o único problema. De uma forma ou de outra, a diminuição do market share do facebook deixa um vácuo na estratégia de várias empresas que se baseiam exageradamente em mídias sociais e não constroem sua própria audiência.

Diante de comportamento de consumidores em mudança constante, a mídia usada hoje pode já não ter o mesmo efeito amanhã. Embora ainda seja a maior rede social do mundo, o Facebook enfrenta, atualmente, a perda de usuários jovens para outras plataformas.

Entre as diferentes alternativas de investimentos de marketing, há três tipos de mídia a serem escolhidas:

  • Própria (owned): é o terreno de sua empresa na internet, onde seus consumidores vão encontrá-la. Podem ser o site e o blog da companhia. É uma mídia exclusiva, sua propriedade e onde você terá controle sobre tipo e formato de conteúdo.
  • Paga (paid): é uma mídia alugada, em que é ocupado, por exemplo, o espaço de um banner ou uma propaganda. Quando para de pagar, a empresa deixa aquele espaço. Para ter alto alcance, é preciso um grande investimento, como no exemplo do Facebook abordado aqui.
  • Adquirida (earned): é a mídia conquistada, principalmente, por conteúdo de qualidade. É orgânica e pode ser construída por uma estratégia bem planejada e robusta de marketing de conteúdo.

Uma boa estratégia de marketing identifica como conciliar as três mídias. Porém, é fato que a mídia adquirida é onde a empresa consolidará sua marca e conquistará espaço na internet sem precisar alugar espaços e passar por riscos como o do apagão do Facebook.

Quer entender como conquistar seu próprio território na internet? Saiba como começar sua estratégia de marketing de conteúdo!

Compartilhe
facebook
linkedin
twitter
mail

CONTEÚDO CRIADO POR HUMANOS

Encontre os melhores freelancers de conteúdo no WriterAccess.

CONTEÚDO CRIADO POR HUMANOS

Encontre os melhores freelancers de conteúdo em WriterAccess.

Inscreva-se em nosso blog

Acesse, em primeira mão, nossos principais posts diretamente em seu email

Compre conteúdo de alta qualidade com a WriterAccess.

Tenha acesso a mais de 15.000 freelancers especializados em redação, edição, tradução, design e muito mais, prontos para serem contratados.

Fale com um especialista e amplie seus resultados de marketing.

A Rock Content oferece soluções para produção de conteúdo de alta qualidade, aumento do tráfego orgânico e conversões, e construção de experiências interativas que transformarão os resultados da sua empresa ou agência. Vamos conversar.