Por Ivan de Souza
Analista de Marketing na Rock Content.
Publicado em 31 de dezembro de 2017. | Atualizado em 8 de abril de 2020
O ambiente empresarial é um cenário de extrema competitividade, fator este que talvez intimide o sonho de muita gente em se tornar dono do próprio negócio. A missão de empreender nunca foi fácil, os obstáculos são muitos, porém com o avanço das tecnologias, novas ferramentas e técnicas surgiram para potencializar o desempenho das organizações. O […]
O ambiente empresarial é um cenário de extrema competitividade, fator este que talvez intimide o sonho de muita gente em se tornar dono do próprio negócio. A missão de empreender nunca foi fácil, os obstáculos são muitos, porém com o avanço das tecnologias, novas ferramentas e técnicas surgiram para potencializar o desempenho das organizações.
O acesso a tais instrumentos foi democratizado, e hoje, também os pequenos empreendedores ou os iniciantes têm maiores oportunidades para conquistar seu espaço. A exemplo, da metodologia MVP. Já ouviu falar nos seus benefícios?
Pensando nisso, elaboramos um post explicando os pontos de destaque que você precisa conhecer sobre o assunto. Confira!
A sigla MVP é a abreviação do termo Minimum Viable Product, e pode ser traduzido para o português como Produto Mínimo Viável. Na prática, o MVP representa um sistema simplificado de produção, pautado na análise da viabilidade de se comercializar determinado bem no mercado — com funcionalidades razoáveis, feitos em um curto espaço de tempo e com poucos recursos.
O objetivo é conhecer a reação das pessoas diante da interação com a proposta do empreendedor e a sua efetividade em gerar soluções que surpreendam suas expectativas, tudo isso oferecendo o mínimo de funcionalidades.
Enfim, valer-se do feedback dos consumidores, para lançar as suas inovações apenas quando tiver certeza da criação algo de valor significativo, que apresente um bom potencial de crescimento.
Uma das principais vantagens que o Produto Mínimo Viável pode trazer a qualquer empreendimento é reduzir os gastos com a fabricação dos itens cuja aceitação ainda seja incerta. O raciocínio é mais ou menos o seguinte — não adianta idealizar um produto completo, cheio de funcionalidades, sem saber qual utilidade ele trará para o público-alvo.
Os consumidores estão cada vez mais exigentes e em busca de experiências únicas, mas o que é inovador na cabeça do empresário, talvez não configure algo atrativo para os clientes.
Logo, o sistema de MVP significa economia, uma vez que os maiores investimentos são feitos apenas na fase final, depois que a ideia saiu do papel, foi testada e aprovada pelos potenciais compradores.
Como a proposta da empresa é experimentada antes do lançamento da versão final, o levantamento de informações a partir do MVP permite-lhe a assimilação de novos conceitos e a mudança de suas ações de maneira bem mais dinâmica que nos métodos tradicionais.
Aqui, a relevância do conteúdo que está inicialmente no mercado é avaliada ao mesmo tempo em que o projeto é desenvolvido, e isso confere agilidade tanto na tomada de decisão, como no período estimado para que seu produto final possa ser disponibilizado.
Ademais, a técnica amplia a visão do empreendedor para eventuais alterações na demanda do mercado antes da concorrência.
Embora predomine nos segmentos voltados para tecnologia da informação, como as famosas startups, nada impede que outros negócios, de diferentes tamanhos e setor de atuação empreguem o modelo.
Diante da acirrada competitividade no cenário empresarial, tudo que contribuir com o equilíbrio entre rapidez e segurança para iniciar a comercialização de um produto ou serviço será muito bem-vindo.
A preocupação inicial de um empreendedor para transformar suas ideias em Produto Mínimo Viável deve ser a estruturação do time de colaboradores — encontrar profissionais competentes para validarem sua proposta de valor.
Nesse contexto, é elementar o investimento em habilidades distintas, a fim de que se certifiquem de alguns aspectos basilares no desenvolvimento do projeto, ou seja, montar uma equipe multidisciplinar.
Assim, a aplicação de tal metodologia dependerá, pelo menos de:
A equipe pode ser moldada de acordo com o segmento da atividade, porém as três categorias citadas são indispensáveis.
Com o time já formado, o segundo passo é delinear os atributos que o seu produto oferece, por exemplo:
Ainda que o seu projeto não tenha saído do papel, é importante criar alguma comunicação para captação de público e prosseguimento dos testes. Nesse momento, é válido aproveitar do espaço de uma landing page e dar publicidade ao produto.
Feito isso, alguns critérios já poderão ser usados como referência no desenvolvimento do seu MVP.
Entender o tipo de solução que os consumidores procuram consiste num dos primeiros passos da criação de um Produto Mínimo Viável eficiente. Portanto, antes de sair fabricando qualquer item, é importante confirmar com seus próprios destinatários que tipo de problema eles esperam ser resolvido.
Então, para potencializar o alcance das metas, é necessário falar com as pessoas certas. Nessa etapa, é bastante interessante a criação de personas, um padrão que representará o perfil dos seus clientes:
Quanto maior for a riqueza de detalhes, mais chances você e seus colaboradores têm de lapidar o MVP. Inclusive é interessante dar nome às personas, bem como tentar descrever a rotina diária delas, no intuito de detectar em quais períodos do dia o seu artigo seria utilizado.
Durante fase de delimitação do produto e suas respectivas aplicabilidades, é natural que surjam diversas perspectivas sobre a finalidade a que ele se destina — os tipos de funcionalidades oferecidas.
Contudo, o teste do MVP deve carregar apenas funções mínimas. Então, em determinado estágio, é chegada a hora de optar pelas características principais e eliminar aquilo que não é tão relevante ser validado no presente momento.
O mais indicado é organizar cada tópico em ordem cronológica de criação e discutir quais deles merecem prioridade na criação do Produto Mínimo Viável.
A delimitação das metas a serem alcançadas também é um fator essencial para que a implantação do MVP seja bem-sucedida, pois são elas que apontaram os melhores caminhos a seguir, bem como o apontamento correto da mensuração de resultados.
Se o intuito é avaliar o que foi lançado no mercado, a falta de metas como parâmetro dificultaria a percepção das circunstâncias positivas e negativas.
Ainda que a sua empresa conte com uma boa aceitação do Produto Mínimo Viável pelos clientes, não significa que o seu desempenho não precise ser controlado. Nada é definitivo, e as conjunturas no cenário empresarial estão em constante transformação.
Além disso, novas tecnologias sempre surgem para contribuir com a potencialização dos resultados. Portanto, toda organização deve preocupar-se com o aprimoramento das técnicas que utiliza, a fim de garantir a otimização de recursos, e igualmente dos seus produtos ou serviços.
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O Produto Mínimo Viável consiste numa forma rápida e eficiente de testar se a solução que você oferece está apta para entregar o desempenho prometido.
Entretanto, não é porque se baseia em poucas funcionalidades, que o protótipo pode ser confeccionado com má qualidade, tendo em vista que, agindo de tal forma, o empreendedor não obterá as respostas que necessita para saber se a sua ideia é razoável ou não.
O segredo não é economizar de qualquer jeito, mas sim extrair o máximo dos recursos, utilizando o mínimo possível – produzir algo que seja capaz de responder as suas dúvidas.
A comprovação da aceitabilidade de um produto ou serviço oferecido não pode ser mensurada de maneira igual para todos os tipos de negócios. Cada empreendimento tem as suas características próprias, assim como as metas que pretende alcançar.
Isto posto, o que é excelente para uns, talvez não seja tão bom para outros. Desse modo, ao lançar o MVP de uma empresa, o empreendedor precisa avaliar os resultados com cautela, pois eles funcionam como um guia para o caminho correto.
Por isso, o uso de métricas inadequadas, ou a leitura equivocada dos indicadores oferece muitos perigos para sobrevivência de um negócio.
Lançar um produto no mercado é uma ação que envolve muitos riscos, especialmente quando estamos em busca de inovação; não há como prever a reação do público. Nesse contexto, o MVP apresenta-se como uma ótima alternativa para antecipar a viabilidade de um projeto no mercado, sem empregar grandes vultos de capital. Como é testado uma versão mínima, caso alguma alteração for necessária, a empresa não terá tanto tempo e dinheiro perdidos, como ocorreria se a versão final fosse disponibilizada antes de qualquer validação.
Gostou do post? Aproveite que você está por dento das características estratégicas do MVP e Conheça 5 características essenciais de uma mente empreendedora.
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