Segurança e privacidade de dados: para onde o mundo está caminhando?

Atualizado em: 13/12/2023
Segurança e privacidade de dados

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Recentemente tivemos inúmeras notícias de dados vazados por grandes empresas.

Em um mundo que dados são uma forma de moeda, esse fato é considerado um grande deslize.

Na Internet, nós disponibilizamos muitas informações nossas, que são convertidas em oportunidades para as empresas. Porém, existem dados que se vazados comprometem muita gente.

Esse é o caso dos bancos. Em maio de 2018, vimos em diversos canais que o Banco Neon entrou em liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central logo após de anunciar uma série A de US$ 22 mi.

Além disso, vimos algumas notícias de que o banco Inter teve dados vazados. No entanto, mesmo que eles tenham se pronunciado dizendo ser fake news, muitas pessoas já estavam se questionando sobre o cuidado com os seus dados.

Nesse artigo vamos debater os conceitos de segurança e privacidade de dados, para você entender porque compreender isso é tão importante em discussões atuais de mercado.


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    Segurança de dados em bancos digitais

    As fintechs, startups de serviços financeiros, estão revolucionando o mercado bancário, mas muitas pessoas ainda estão com pé atrás.

    Porém, não dá para negar: o futuro é da tecnologia. Segundo Brett King, especialista nos conceitos de banco 4.0:

    “A natureza de uma conta bancária, por si só, está mudando como resultado. Até a metade da próxima década, mais pessoas terão sua primeira conta bancária aberta em um celular. Dá para imaginar? (…) Dessa forma, vamos trazer até 3 bilhões e meio de pessoas ao serviços financeiros por meio de celulares e 80% deles nunca vão visitar fisicamente um banco em suas vidas.”

    Apesar das notícias que circularam as fintechs brasileiras nesses últimos dias, não podemos negar que os bancos digitais trazem grande praticidade e ajudam na acessibilidade de pessoas que não tem condição de ir em agências físicas por terem poucas em suas cidades.

    Brett King retrata essa realidade ao falar das pessoas que vivem na África e gastavam quase todo o seu salário para ir até um banco. Hoje, com soluções digitais, essa realidade mudou para muitos africanos.

    No entanto, os bancos que se envolveram nessas questões de segurança de dados recentemente (Neon e Inter) se pronunciaram e acalmaram seus clientes dizendo que vai fazer uma parceria com um banco novo, no caso do Neon, e que foram vítimas de uma tentativa de extorsão e os dados continuam seguros, no caso do banco Inter.

    Mesmo assim, a discussão foi implantada. Muitas pessoas começaram a questionar a segurança de seus dados, ainda mais em um momento de reformulação das leis de privacidade dos dados pessoais europeus, o GDPR.

    Fique atento ao GDPR

    É responsabilidade da empresa guardar os dados dos seus usuários de maneira segura, usando medidas técnicas e organizacionais para a proteção desses dados.

    Por isso, o GDPR, General Data Privacy Regulation, que entra em vigor no dia 25 de Maio de 2018, veio para causar mudanças não só na maneira como profissionais gerenciam os dados de seus clientes, mas também como pensamos sobre esses dados.

    A General Data Privacy Regulation é um conjunto de regras criadas para regulamentar a maneira como empresas obtêm, guardam, gerenciam e processam dados pessoais de cidadãos dos 28 países da União Europeia.

    Apesar de ser um conjunto de regras dessa região, a GDPR tem impacto global: se você trabalha com uma estratégia de marketing internacional, por exemplo, é muito provável que parte da sua base de contatos se encaixe na categoria regularizada pela GDPR.

    As penalizações para quem não cumpre as diretrizes da GDPR estão longe de serem leves. Dependendo do tipo de violação, as taxas chegam até 20 milhões de euros, ou 4% da receita anual da empresa (o que for maior).

    Portanto, nesse contexto, várias empresas estão comunicando com seus clientes suas mudanças relacionadas aos termos de privacidade.

    Até em que ponto vai a privacidade

    No entanto, não são somente os dados compartilhados nos bancos que preocupam a sociedade. Essa semana vi circulando em minhas redes sociais, um vídeo sobre como o governo da China está supervisionando a vida dos chineses por meio de serviços muito avançados.

    O que acontece na China é quase um Big Brother, são 170 milhões de câmeras CCTV (de circuito fechado de TV) que fazem identificação visual — e outras 400 milhões serão instaladas.

    A ideia é usar o seu maior e mais moderno sistema de vigilância do mundo para fazer reconhecimento facial dos cidadãos e prender criminosos.

    Nessa prática, ao ter seu rosto reconhecido, a câmera associa imediatamente as suas informações registradas, até mesmo o carro que você utiliza, quem são seus familiares e pessoas que você tem mais contato.

    Porém, segundo a BBC, os chineses estão apreensivos e acreditam que essa vigilância não é usada somente para esse fim, isso é bem complicado já que a China tem pouca proteção de privacidade e seus tribunais não são independentes.

    Um robô de você mesmo

    Se você já viu Black Mirror, com certeza está identificando a série com esse texto. Mas calma, podemos avançar para uma experiência Humanoide.

    Imagina uma tecnologia que faz ligações para você? Agora imagina se ela tiver a sua voz? É meio estranho, não é mesmo?

    A Google apresentou recentemente no evento I/O sua nova tecnologia, o Google Duplex, funcionalidade da Google Assistant que faz ligações usando uma voz humana.

    A empresa também demonstrou como estava desenvolvendo ferramentas que poderiam construir bots inteiros com as vozes das pessoas.

    Ele disse que já havia gerado seis novas vozes dessa maneira. Isso significa que a voz do Google que ligaria para você usando o Duplex poderia ter qualquer voz, dificultando o reconhecimento de quando não é uma pessoa real.

    Várias questões éticas e práticas podem surgir sobre essa nova tecnologia. Será que um robô poderá conversar com outro e se identificará como um quando for solicitado?

    Com o assistente de AI do Google fazendo chamadas em nosso nome, é preocupante, pois além de diminuir o contato humanizado, não sabemos como as pessoas poderão usar essa tecnologia contra as outras.

    O valor da ética na tecnologia

    Com essas novas tecnologias muitas pessoas questionam o valor da ética nesse contexto. É importante salientar que existem organizações que garantem uma aplicação consciente da AI, mas não são tão transparentes.

    Além disso, o governo precisa ficar ciente das transformações que o avanço tecnológico pode causar. No entanto, o foco é principalmente nos resultados econômicos.

    Apesar da legislação em torno do impacto econômico ser importante, por enquanto, a ameaça da AI ​​em si parece ser mais uma reflexão tardia. Isso faz sentido porque os políticos estão acostumados a aprovar a regulamentação depois que os problemas com a tecnologia já surgiram.

    É difícil prever os efeitos negativos de todas as novas tecnologias. E é por isso que os políticos precisam trabalhar com especialistas em tecnologia. Dessa forma, eles serão mais preventivos com a regulamentação nessa área.

    Quer saber mais sobre as questões que envolvem o avanço da inteligência artificial e o impacto que ela terá na sociedade? Confira o post “Apocalipse da Inteligência artificial: como o mundo está se preparando”.

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