É fato de que os sites já não são usados só para entretenimento, como era nos anos 2000. Atualmente, muitos negócios são realizados pela internet. Portanto, é importante conhecer as principais plataformas de site seguro como, por exemplo, o WordPress.
Só no Brasil, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) estima que o e-commerce tenha movimentado mais de R$ 89,8 bilhões. Por isso, ter um site seguro se tornou um dos maiores objetivos das empresas.
O problema é que o dinamismo das mudanças tecnológicas faz com que as ameaças mudem rapidamente — e, em alguns casos, se camuflem diante de um design confiável, por exemplo.
Em outros casos, por mais cuidados que os empresários tomem, os clientes acabam sendo pouco cuidadosos e se arriscando em ambientes nada confiáveis. Nem sempre isso ocorre por causa de uma má intenção, mas porque muitos indivíduos estão tendo o seu primeiro contato com o mundo digital.
Apesar disso, existem muitos sinais que indicam que um site é seguro. Conhecê-los é fundamental para evitar prejuízos. Se você quer entender mais sobre esse tema, continue lendo este material.
1. Verifique se existe o certificado SSL
Comecemos por um item de segurança fundamental: o certificado SSL. Se você observar a barra de endereços do seu navegador neste momento, verá que existe um pequeno cadeado antes do endereço do nosso blog.
Clicando em cima dele, aparecerá uma mensagem informando que “a conexão com este site é segura”, dependendo do seu navegador, é claro.
Ok, mas o que isso quer dizer? Bem, isso significa que existe uma empresa garantindo que a comunicação entre você e a companhia responsável pelo site não poderá ser interceptada ou modificada.
Imagine que você entra em um site de compras e informa seus dados pessoais à empresa. Sem uma certificação SSL, essas informações poderiam ser copiadas — sem que você ou a loja percebesse a ação de hackers.
Além do cadeado, você pode identificar essa proteção pela letra “s” ao final da sigla http.
Portanto, o primeiro passo para saber se um site é seguro é verificar se ele tem essa certificação. Esse item de segurança já é considerado pelo Google na hora de ranquear os sites em sua lista de resultados.
Então, se você está se perguntando “Como fazer meu site WordPress aparecer no Google?”, saiba que ter um certificado de segurança é um dos critérios.
Inclusive, se você for criar um site, verifique se a hospedagem que você está contratando oferece o certificado. A Hostinger, por exemplo, oferece certificado SSL grátis em todos os planos de hospedagem.
2. Analise se o site tem um tema moderno
Você pode estar se perguntando o que o tema tem a ver com a segurança do site. Os temas, assim como praticamente tudo o que forma um site, são feitos por meio de códigos. Com o passar do tempo, algumas dessas configurações se tornam obsoletas e podem tornar o site vulnerável.
De acordo com uma matéria publicada no G1, em 2020, mais de um milhão de sites em WordPress podem estar vulneráveis, devido a alguns plugins e temas. Isso não quer dizer que essa plataforma seja pior do que outras, mas que, assim como em qualquer sistema, o proprietário de um site deve ser cauteloso na hora de escolher os seus temas e plugins.
Não dá para considerar apenas o design, sendo preciso avaliar a segurança que o tema oferece. Logicamente, usar temas piratas é uma péssima ideia. Ainda que eles sejam idênticos aos originais, utilizá-los equivale a deixar uma porta aberta aos invasores — além de ser uma atitude criminosa em relação ao direito intelectual dos desenvolvedores.
Por isso, aprenda o jeito correto de como adicionar um template em WordPress antes de sair baixando qualquer tema por aí, ok?
3. Use ferramentas de segurança para avaliar o site
Provavelmente, você tem um antivírus instalado em seu computador, certo? A maioria das empresas de segurança digital desenvolvem sistemas que mostram ao usuário quando um site é seguro.
Em alguns casos, essas ferramentas impedem a navegação de continuar quando não existe um certificado de segurança no endereço — ou quando esse certificado já está vencido.
Outras empresas permitem que o internauta avalie o site e decida se a navegação será ou não continuada. Essas ferramentas costumam ser instaladas automaticamente junto ao antivírus, como plugins no navegador.
Antes de escolher por um antivírus, faça uma pesquisa sobre a reputação da empresa na internet. Existe um site muito interessante, chamado Vírus Total. Ao colar uma URL no campo de buscas desse endereço, ele faz uma análise e conclui se o site apresenta riscos para o visitante ou não.
Uma outra ferramenta semelhante à anterior é o Navegação Segura do Google. A vantagem dela é que utiliza o banco de dados do Google, o que gera uma análise de bilhões de páginas, aumentando a chance de encontrar sites maliciosos ou tentativas de roubo de informações por esses endereços.
4. Cheque a URL
Sabendo que muitos usuários não prestam atenção em detalhes, alguns criminosos se beneficiam desse comportamento na hora de aplicar golpes. Uma letra faltando, um erro de digitação e, em alguns casos, erros graves de gramática são sinais claros de que o site não é seguro — tratando-se de uma provável tentativa de golpe.
Em alguns casos, os endereços falsos substituem caracteres, por exemplo, trocando o “o” por um zero. Para quem está com pressa, o site gl0b0.com.br pode ser algo que nem chame atenção.
5. Desconfie de selos de segurança
Existem muitas empresas que, sim, certificam sites com selos de segurança. No entanto, não é difícil criar um selo falso em programas de edição e inseri-lo nas páginas.
O ideal é verificar a autenticidade desse selo, clicando sobre ele e verificando se isso te redireciona para o site da empresa que o emitiu ou se oferece mais alguma informação. Selos falso são imagens que não oferecem nenhuma ação nesse sentido.
Você ainda pode buscar pelo selo no Google, verificando se aquela certificação realmente existe. Esse cuidado é fundamental em sites de compras.
6. Descubra quem é o dono do site
Verificar essa informação é bem simples. Todo site precisa estar registrado em nome de uma pessoa física ou jurídica. Empresas como a Registro BR permitem que você pesquise, no campo Whois, a propriedade de um site.
Por lei, os dados de uma empresa são de interesse público, então o endereço, CNPJ e telefone que você ver no Registro BR podem ser checados no site da Receita Federal.
7. Fuja de spams
Alguns itens, como banners piscando incessantemente, promessas exageradas ou preços de produtos muito baixos são indicativos clássicos de que um site, e-mail ou publicidade não é seguro. Apesar de parecerem algo dos anos 1990 e 2000, ainda existem pessoas que ignoram características e confiam em sites que usam desses artifícios.
Toda vez que você acessa um site e visualiza um cadeado fechado ao lado da URL, isso significa que o site é seguro. Apesar de algumas pessoas pensarem que esse requisito é essencial apenas para lojas virtuais por requererem inserção de dados pessoais e cartão de crédito, isso não é verdade. Desde 2018, segurança em sites passou a ser um fator de ranqueamento em sistemas de buscas como o Google. Por essa razão, para que seu site tenha mais chances de aparecer entre os primeiros resultados, é fundamental que ele tenha um certificado de segurança. Além disso, sites seguros transmitem confiança ao seu público que fica mais propenso a fechar negócios com você. É fato que as empresas de tecnologia estão investindo em segurança, cabendo apenas aos usuários também fazerem a sua parte em relação à navegação. Um site seguro é muito importante, mas a navegação segura também é — e os 7 passos deste artigo podem ajudá-lo a ter um comportamento mais cuidadoso na web. Se você quer ter um site seguro e entender o que deve ser feito quando o certificado de segurança apresenta problemas, dê uma olhada em um artigo que publicamos sobre o tema.Por que uma empresa precisa ter um site seguro?
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