Lembra-se de quando você tinha que produzir incontáveis textos argumentativos para se preparar para o Enem durante o ensino médio ou cursinho? Provavelmente, você deve ter se cansado de ler, estudar e se posicionar sobre os assuntos do momento, fazer diversas propostas de intervenção com um único objetivo: convencer o leitor acerca do seu ponto de vista sobre o tema.
Mas quais são as características do texto argumentativo?
Texto argumentativo é aquele que tem como principais características defender uma ideia, hipótese, teoria ou opinião e o objetivo de convencer o leitor para que acredite nela. Tem uma estrutura bem definida: apresenta sua tese e depois utiliza justificativas e alegações com o propósito de persuadir a sua audiência.
A boa notícia é que a maioria dos tópicos que você aprendeu nas aulas de redação da escola e do cursinho podem ajudar bastante, hoje, no conteúdo que você produz para a web. Sim! Isso porque há vários elementos nos textos argumentativos que também são utilizados na escrita para internet.
Ou seja, dá para investir seus conhecimentos passados em sua carreira como redator. Maravilha, não é mesmo? Veja o que será abordado a seguir:
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Introdução
Diferentemente da experiência do estudante, que, com certeza, terá sua redação lida até o final, esse é um momento crucial para o produtor de conteúdo web: é quando o leitor decide se segue o texto ou não. Bom, e sem uma introdução, no mínimo, interessante, o leitor definitivamente não continuará até o fim.
Algumas dicas que contaremos a seguir podem te ajudar a delinear o início do texto de uma maneira mais atraente. Entretanto, existe uma característica infalível de bons textos argumentativos que pode ser aplicada a todos os seus blogs posts. Todos? Sim, todos. E qual é? Seja claro e objetivo!
Trazendo clareza e objetividade ao texto
Dar clareza e objetividade ao texto demonstra conhecimento, segurança e autoridade sobre o tema que está se discorrendo. Portanto, nesse primeiro momento, é interessante usar citações de impacto, perguntas retóricas ou dados e exemplos que reforcem aquilo que você deseja falar. Na prática, mais elementos em comum com o texto argumentativo, está vendo?
Só que, no marketing de conteúdo, há alguns adendos: contar histórias e fazer perguntas que a persona certamente faria para si são bons caminhos para engajar o seu leitor logo nas linhas iniciais. A sugestão é sempre entender bem o perfil da pessoa com quem seu texto vai dialogar. Agora vamos a alguns exemplos e tipos de introdução:
Narração
“Joana tem 18 anos e deseja cursar jornalismo na faculdade. Hoje, sua vida no cursinho pede escolhas e a jovem já sabe: terá de estudar, no mínimo, oito horas por dia para alcançar seu sonho. Assim como Joana, há milhares de jovens brasileiros que passam a maior parte do dia debruçados sobre livros. Será mesmo que o modelo vigente de ensino funciona no país?”
Esse é um exemplo de introdução para o texto argumentativo que traz a história de um personagem para reforçar a postura do escritor, nesse caso, sobre o modelo tradicional de educação.
Claramente, percebe-se que ele vai questionar o sistema atual de ensino. Ponto positivo, pois o leitor já nota que o autor está disposto a não encher linguiça.
Definição
Outra possibilidade para entregar valor já no início do seu texto é conceituando o tema sobre qual vai escrever. Por exemplo, neste post, uma boa dica seria começar:
“Textos argumentativos são aqueles que apresentam recursos, justificativas e alegações com o objetivo principal de persuadir o leitor sobre determinado ponto de vista. Mas será mesmo que é possível usar elementos desse tipo textual também para escrever blog posts? Será que é simples recordar desses recursos para construir um bom texto dissertativo?”
Citação
“A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro”
A frase do cientista Albert Einstein pode ser um convite à reflexão sobre o número de horas que os jovens brasileiros têm de investir estudando matérias como física, química ou matemática para conseguir ingressar no ensino superior. Será mesmo que o sistema de educação brasileiro está formando pessoas?
Trazer a ideia de outras pessoas ao seu texto pode conferir mais credibilidade ao seu ponto de vista. Esse elemento pode se tornar um valioso ponto de conexão com o leitor, uma vez que a citação desperte sua atenção sobre o tema.
Estrutura
Todo texto argumentativo — não importa se é um artigo de opinião, uma dissertação do Enem ou um blog post — deve apresentar 3 elementos:
- A tese, ou seja, o ponto de vista que será defendido, da qual já falamos;
- Os argumentos, que sustentam esse ponto de vista;
- A conclusão, que condensa e reforça o que foi apresentado.
Talvez você esteja pensando que, nos tempos de cursinho, viu essa divisão com os nomes de introdução, desenvolvimento e conclusão. Bom, qualquer texto que se preze, seja ele argumentativo ou não, precisa ter introdução, desenvolvimento e conclusão.
Agora, no caso dos textos argumentativos, existem várias estruturas que são possíveis.
Vamos ver algumas delas mais a fundo:
Começando pela tese
Essa é a estrutura tradicional e indicada para quem vai prestar Enem. O texto se inicia com a apresentação da tese na introdução, defendida pelos argumentos desenvolvidos nos parágrafos seguintes e, por fim, retomada na conclusão, agora com o reforço dos argumentos elencados.
Começar pela tese é uma boa maneira de construir uma introdução sucinta e honesta, que diz rapidamente para o leitor qual é o objetivo daquele texto.
Começando pelos argumentos
Nesse caso, os argumentos são apresentados primeiro e seu desdobramento lógico leva à tese. A ideia é conduzir o raciocínio do leitor, de maneira que ele chegue à mesma conclusão que o texto à medida que lê.
Essa é uma boa estrutura para causar curiosidade ou para apresentar opiniões controversas, que podem fazer com que o leitor se feche aos argumentos caso sejam compartilhadas logo no início.
Um bom exemplo de formato de texto para a web que geralmente é construído seguindo essa estrutura são aqueles que explicam ao leitor por que investir em um CRM (ou qualquer que seja o produto), por exemplo, pode ser benéfico para a empresa.
Cada intertítulo é um argumento a mais e, ao final, costuma haver uma frase sintetizando todas as vantagens, que cumpre o papel de tese do texto.
Estratégias argumentativas
Antes de entrar de cabeça nas estratégias que podem melhorar seus textos argumentativos, uma pergunta: você sabe a diferença entre estratégia e argumento?
Explicando resumidamente, argumento são todas as informações que você usa para defender seu ponto de vista. Já as estratégias são as maneiras como você expõe, articula e apresenta essas informações.
Aqui, nos aproximamos bastante dos campos da retórica e da lógica, áreas de estudo da Filosofia. E você pensou que aquelas aulas meio entediantes do ensino médio nunca mais seriam úteis!
Mas, não precisa tirar seu livro de escola do armário, porque vamos te explicar sobre algumas estratégias argumentativas que você pode usar nos seus textos:
Analogia
A analogia é uma figura de linguagem que consiste em estabelecer paralelos e semelhanças entre situações, a princípio, distintas.
Com isso, é possível aproximar a situação em questão das experiências vividas pelo seu leitor (ou, no caso do marketing de conteúdo, pela sua persona), simplificando o entendimento de algo fora da sua realidade.
Quando bem aplicada, essa estratégia permite aumentar o apelo emocional do texto (sobre o qual vamos falar daqui a pouco). Para isso, porém, é preciso garantir que ela não seja simplista demais.
Apelo emocional
Essa estratégia tem a ver com algo chamado pathos, termo que, para os gregos, designava a paixão e o sentimento. A ideia aqui é despertar a emoção no seu leitor, a fim de conquistar o lado emocional que faz parte da formação de qualquer opinião, por mais racional que ela seja.
Para escrever um texto com bastante apelo emocional, é importante conhecer as dores da sua persona e elencar argumentos próximos da sua realidade.
Apesar do nome “apelo emocional”, porém, o ideal é não exagerar demais. Afinal, você não quer que seu texto fique com um tom excessivamente piegas e meloso!
Prolepse
Esse é o nome chique que se dá à estratégia de se antecipar aos argumentos do seu interlocutor (no caso de um texto, do seu leitor).
Essa estratégia é facilmente observada em debates políticos, em que um candidato, já conhecendo as pautas de seu adversário, desconstrói seus argumentos antes mesmo que ele possa apresentá-lo, exigindo dele jogo de cintura para contra-argumentar.
A prolepse pode ser usada, por exemplo, para estruturar um texto sobre a importância de se manter fisicamente ativo. Você pode começar sua produção listando as principais objeções às atividades físicas (é difícil encontrar tempo, fazer exercícios é chato) e desconstruir cada uma delas em um intertítulo.
Tipos de argumento
Agora que você já conhece algumas estratégias que podem te ajudar no seu texto, vamos ver alguns tipos de argumento que você pode usar para sustentar sua tese:
Argumento de autoridade
Esse argumento toma emprestada a credibilidade da sua fonte, como um instituto de pesquisa, um pesquisador ou uma testemunha, tão importante para os jornalistas.
Como a força desse argumento vem justamente da sua fonte, é fundamental incluir links para as pesquisas mencionadas ou citar a instituição por trás delas. Dizer “pesquisas apontam” é o mesmo que não dizer nada, justamente porque, quando você faz isso, está deixando de fora a credibilidade do argumento.
Vale mencionar também que, quando você está escrevendo como ghost writer (o que é o caso da maioria das produções de conteúdo para a web), a sua própria autoridade não significa nada, pois o seu nome não está atrelado ao texto.
Não importa se você for phD no assunto sobre o qual está escrevendo: será necessário sustentar seus argumentos com fontes verificáveis e confiáveis.
Argumento de ilustração
Aqui, trata-se usar exemplos para confirmar que os pontos levantados são, de fato, observáveis na realidade. Vale mencionar que os exemplos não precisam ser apenas positivos: se a ideia é comprovar, por exemplo, a necessidade de colocar uma coleira de identificação no seu cãozinho, você pode citar tanto casos em que a presença da coleira teve final feliz como situações em que, por não ter identificação, o animal não foi encontrado.
Argumento por lógica
Você, provavelmente, já viu por aí aqueles exercícios simples de lógica, compostos de 3 sentenças, como “Todo homem é mortal. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal”. Essa é a estrutura básica de qualquer argumento lógico.
Mas não se preocupe: não é preciso dividir todo o seu texto em premissas e conclusões e tentar entender o raciocínio lógico entre elas. Argumentar por lógica é bem mais simples do que isso — relações de causa e consequência e de condicionalidade são excelentes exemplos de argumentos lógicos.
Falácias lógicas: como evitá-las!
Primeiro, vamos à definição das falácias, que nada mais são do que tentativas de convencer o leitor por meio de informações que não seguem uma lógica coerente. Na prática, por exemplo, significa usar argumentos desconexos para criar um apelo emocional exagerado ou deturpar o argumento de uma pessoa para um contra-ataque mais impactante.
Ou seja, na verdade, essa é uma maneira de enfraquecer o seu argumento. Então, evitar alguns caminhos que nos induzem ao uso dessas falácias é ideal. Utilizando o exemplo citado acima, seria algo nesse sentido: “Todo homem é mortal. Sócrates é homem. Joana não é homem. Logo, Joana é imortal”. Oi?
Portanto, não seja esse redator que usa esse tipo de argumento por lógica utilizando uma sequência non-sense para sustentar seu ponto de vista.
Outro exemplo que você deve evitar é apelar para a popularidade de um argumento não válido como forma de referendar seu posicionamento. São aquelas alegações sobre as quais a maior parte das pessoas certamente concordaria, mas que não são, de fato, verdadeiras.
Exemplos desse uso são muito comuns em discursos e textos que falam sobre senso de justiça, por exemplo, ao avaliar quem deveria estar ou não custodiado. Tão logo identifique as falácias lógicas no seu texto, retire-as.
Conclusão
Essa etapa do texto é ideal para retomar o seu ponto de vista, reforçá-lo e, se possível, aproximá-lo da realidade. No caso do marketing de conteúdo, um bom caminho é sugerir à persona como aquele blog post pode ser útil na vida dela ou, quem sabe, convidá-la a estudar mais sobre o tema sobre o qual discorre.
No geral, esse é o momento em que o autor do texto diz ao leitor: eu me importo contigo, desejo que você aprenda e quero te oferecer ainda mais conteúdo.
Outro atributo importante de uma boa conclusão é incluir a chamada para ação, em inglês intitulada call to action. Ela deve indicar o passo seguinte que você deseja que o leitor faça a partir do seu texto, como compartilhar conteúdo nas redes sociais, deixar comentário ou baixar e-book.
Para os casos do texto argumentativo, essa é a hora em que você tem para finalizar a conversa, apresentando uma solução e/ou sugestão para o problema posto. Mais uma vez, lembre-se: momento para ser sucinto e direto… Sem delongas!
Bom, fale a verdade: você imaginou que tivesse tanta coisa por trás das redações que você escrevia se preparando para o Enem? Ou que poderia aplicar todo esse conhecimento na sua carreira como redator? Pois bem, nós também não!
Dicas para elaborar argumentos melhores
A principal característica de um bom texto argumentativo é ser convincente. Chamar a atenção do leitor para um ponto de vista, dissertar sobre um tema controverso ou simplesmente vender um produto certamente é uma tarefa difícil, já que todos possuímos pensamentos distintos e baseados em experiências únicas.
Por isso, utilizar justificativas que sejam cabíveis é necessário. Não adianta, você não seduzirá ninguém apenas impondo uma opinião ou determinando uma posição. O leitor possui suas próprias convicções e, certamente, não mudará de ideia no caso de uma argumentação maldotada.
Pense em uma discussão do dia a dia. Falácias e gritos não terão o resultado esperado, e podem até ter o efeito contrário.
Por isso, a seguir, apresentamos uma série de dicas para elaboração de argumentos que convencem e convertem.
Use dados estatísticos
As pesquisas são um dos melhores métodos para provar que algo faz sentido. Os números não mentem, são exatos, diferentemente das opiniões, que são subjetivas.
Por exemplo, você sabia que apenas 8% dos brasileiros são capazes de se expressar corretamente? Isso reforça ainda mais a importância dos textos argumentativos, sendo o foco desse conteúdo. Percebe como isso traz força ao artigo?
É claro que a credibilidade do realizador da pesquisa também conta muito. Por isso, vale citar que os dados apresentados foram coletados em parceria pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e a ONG Ação Educativa no ano de 2016. Como organizações sérias, o leitor provavelmente acreditará nas informações.
Por isso, as estatísticas são um elemento fundamental para elaborar uma redação perfeita. Elas trazem um elemento extra e, muitas vezes, incontestáveis sobre o que foi dito.
Em uma sala de aula, o professor faz uma pergunta aos alunos: qual é a maior empresa do mundo? Alguns alunos se propõem a respondê-la.
Um deles diz que é a companhia X, pois possui maior receita. Outro, acha que é a empresa Y, por apresentar um maior valor em branding. Um terceiro alega que é a organização Z, que possui maior infraestrutura e número de funcionários.
Perceba que nenhum deles está errado, mas utilizam dados relevantes para fortalecer seus argumentos. Não menospreze o valor das estatísticas.
Recorra ao storytelling
Há alguns dias, fui assistir a um jogo de futebol em um desses botecos de esquina. Cruzeiro e Atlético se enfrentavam pelas semifinais do Estadual.
De repente dois bêbados começaram a discutir, um representante de cada time, é claro. O primeiro disse que o Cruzeiro é o maior time das Minas Gerais, pois tem a maior torcida e o maior número de títulos. O outro o contrariou, dizendo que o Atlético venceu mais estaduais, tem a torcida mais apaixonada e revela mais jogadores para o exterior.
Um terceiro indivíduo se aproxima:
— Nada disso. O maior time de Minas é o América.
Indignados, os outros dois torcedores questionam o rapaz. Querem saber o motivo da alegação, ao que ele responde:
— Ora, é simples. Eu não estou bêbado.
O exemplo anterior é uma anedota contada pelos mineiros. O recurso de contar histórias para revelar um ponto de vista é muito bem-vindo em redações. Elas facilitam a compreensão do leitor e os mantém atentos ao próximo parágrafo.
Cite fontes
No mundo atual, com o advento da internet e o empoderamento do consumidor, as pessoas são influenciadas o tempo todo. Por isso, não nenhum exagero dizer que a autoridade nunca foi tão relevante.
Pense bem: se há alguns anos alguém lhe dissesse que o design de um produto é tão importante quanto à performance, provavelmente você duvidaria. Foi o que ocorreu em uma das palestras de Steve Jobs e, apenas depois disso, a experiência do usuário se tornou prioridade para muitos segmentos do mercado.
Isso porque a visão de especialistas tende a ser ouvida e considerada. Tente focar em autoridades sobre o assunto em questão.
Se você defende o desenvolvimento sustentável, vale à pena citar a opinião do ambientalista Carlos Bochuhy para reforçar o argumento. Caso pretenda criticar a soberania norte-americana sobre as demais nações do continente, que tal apresentar o documentário sobre o tema do diretor Michael Moore? E se precisar salientar os malefícios do tabaco ao corpo humano, revisite uma citação do médico Dráuzio Varella.
Certamente, as pessoas se sentirão muito mais confortáveis ao ouvirem alguém que entende do assunto.
Evite o absolutismo
Esse é um termo muito mais utilizado em questões políticas do que nos demais assuntos, não é mesmo? Porém, em uma redação, é muito comum encontrar esse tipo de construção.
Aqui, a dica é simples: afaste-se de opiniões contundentes e sem margem para contestação. Lembre-se de que muitos leitores podem discordar, então, não haja como se fosse o dono da razão.
Em vez disso, tente convencê-lo por meio de ideias e esteja aberto à discussão. Às vezes, vale a pena inclusive citar contrapontos, para mais tarde desmantelá-lo. O seu posicionamento pode gerar polêmicas, o que é bom, desde que não ultrapasse os limites do respeito.
Concorde para gerar empatia
Uma das técnicas de persuasão mais conhecidas é a geração de empatia. Você pode, por exemplo, colocar-se no lugar do leitor. Ao se enxergar em determinada situação, ele certamente continuará a leitura em busca de resolver os próprios problemas ou aprender mais sobre o assunto.
Um bom exemplo, neste próprio texto, seria iniciá-lo assim:
“Não é fácil redigir um texto argumentativo. Convencer alguém de que o seu ponto de vista é o correto é uma dificuldade para muitos redatores de conteúdo e vestibulandos.”
Mais à frente, o leitor teria a resposta para essa pergunta. Ao fazer isso no início, você tem a chance de capturar a sua atenção logo de cara, mas é possível utilizar o recurso ao longo do artigo.
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