Transformação digital na saúde: como o mundo digital impacta esse setor?

Atualizado em: 15/04/2021
transformação digital na saúde

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transformação digital está por toda parte. As formas de comprar, vender, se locomover e nos divertir mudaram drasticamente por conta do impressionante avanço tecnológico que alcançamos.

Porém, essa revolução se torna animadora mesmo quando percebemos suas aplicações para áreas essenciais da vida em sociedade, como educação e saúde.

Afinal, se a adoção de ferramentas e estratégias digitais pode nos ajudar de tantas formas, nada melhor que aplicar todo esse potencial na busca por tratamentos mais rápidos, baratos e eficazes.

A transformação digital na saúde apresenta um universo de possibilidades, que impactarão para sempre a maneira como enxergamos o tema e aumentarão grandemente a capacidade de prover tratamentos cada vez melhores.

Veja como isso já está sendo feito e o que pode ser usado para acelerar esse processo na sua instituição!

Quais são os impactos da transformação digital na saúde?

Naturalmente, devemos nos perguntar sobre os impactos da transformação digital na saúde, o que inclui compreender de que forma tanto os profissionais da área quanto os pacientes (e seus familiares) serão afetados.

Mas vamos um pouco além nessa análise, considerando também o impacto dessa transformação no mercado de saúde, como um todo.

Dessa forma, você vai notar que os benefícios justificam o investimento em uma estrutura digital, tanto do ponto de vista comercial quanto humano, e como esse cenário deixa claro que a tendência de digitalizar processos médicos é inevitável:

O mercado da saúde

O impacto da transformação digital no mercado brasileiro de saúde seria gigantesco.

Segundo a PwC, o uso de mobile health  —  dispositivos móveis como ferramenta mais ativa no tratamento médico  —  poderia gerar uma economia de 14 bilhões de dólares para o Brasil com custos de saúde!

Essa economia, por si só, poderia ser usada para tratar mais 4.3 milhões de pacientes. Além disso, essa mesma estratégia abriria a possibilidade de mais 28,4 milhões de pessoas terem acesso à saúde de qualidade no país.

Outro benefício do uso de mobile health, segundo a análise da PwC, seria com relação ao poder econômico. Por conta do número bem mais alto de pessoas saudáveis, o Brasil seria capaz de gerar até 4.6 bilhões de dólares a mais para o PIB (Produto Interno Bruto).

O que mais chama atenção é que esses números seriam alcançados sem precisar adicionar sequer um médico a mais do que temos hoje disponível no mercado.

A estrutura para aplicar soluções mobile na saúde já está pronta, em grande parte, com conexões de internet banda larga e smartphones nas mãos de praticamente todo cidadão.

Profissionais da área

O sistema de trabalho atual é complicado para a produtividade dos profissionais da área de saúde.

Um dos grandes desafios é a grande dependência de um acompanhamento presencial (visitas a consultórios para acompanhar tratamentos, renovar receitas, fazer exames, etc.).

Por meio de soluções digitais, boa parte dessas interações é feita à distância e sem perda de tempo para os profissionais. 

Esses, por sua vez, podem usar seu tempo para atender mais pacientes. Além disso, os leitos e as consultas presenciais são reservados para pacientes com maior necessidade.

Esses fatores de mudança permitem que médicos, enfermeiros e outros profissionais possam trabalhar em seus níveis máximos de desempenho sem estresse extra, o que certamente reduziria as ocorrências de falha humana nos tratamentos.

Pacientes e familiares

Receber tratamento de qualidade hoje é muito caro para os pacientes, além de ser uma experiência frustrante para eles e seus familiares lidarem com muitas das limitações impostas pelos provedores de serviços.

Ao passo que as condições de trabalho dos profissionais melhoram, é inevitável que os pacientes também sintam a diferença de forma positiva.

Por exemplo, o tempo de espera em filas de consultórios, realização de exames e cirurgias seria muito menor. 

O acesso a registros médicos confiáveis a qualquer momento, bem como a aparelhos vestíveis de monitoramento, somados a aplicativos e outras ferramentas digitais de cuidado e prevenção também aumentam a segurança dos pacientes.

Como já citado pela pesquisa da PwC, para muitos pacientes essa transformação pode significar acesso a tratamentos adequados que antes eram impossíveis.

Sem dúvida, todos os envolvidos são impactados de forma positiva pela adoção de estratégias digitais para a saúde, e isso faz ainda mais sentido quando observamos os resultados comerciais de uma mudança como esta:

  • economia de recursos e aumento de mais pacientes (e, portanto, aumento dos lucros) para as instituições;
  • acesso a saúde de forma mais barata, eficaz e conveniente para os pacientes;
  • fortalecimento da economia do país.

Conheça as 6 principais tendências da transformação digital na saúde

Se você já se convenceu da importância da transformação digital na saúde e precisa de ideias para iniciar o seu planejamento agora mesmo, vai gostar de analisar 6 das principais tendências da área.

Investir em soluções como estas desde já é a melhor forma de tornar esse processo (radical) de mudança tão suave quanto possível, e se preparar para alterações maiores no futuro próximo.

Confira algumas tendências que você precisa ficar atento.

1. Telemedicina

A telemedicina é o conceito de consulta à distância que mencionamos brevemente acima.

Por meio dessa nova forma de operação, tempo e dinheiro seriam economizados, e a localização de médico e paciente deixa de ser um problema.

Segundo uma pesquisa de 2015, realizada pela American Well, quase 80% dos médicos entrevistados disseram considerar a telemedicina uma forma melhor de tratar doenças crônicas.

A telemedicina já vem sendo regulada, é provável que essa tendência se espalhe ainda mais, conforme traz excelentes resultados e pode ser aplicada nas mais diversas formas de tratamento.

2. Tecnologia em nuvem

Outro aspecto fundamental da transformação digital na saúde é ter uma forma centralizada de conseguir informações e registros confiáveis de qualquer lugar e dispositivo.

Afinal, a mobilidade trazida pelas soluções tecnológicas futuramente vai possibilitar que um paciente receba tratamento que leva em conta seu histórico de saúde em qualquer lugar do mundo.

Para isso, nada melhor que a tecnologia em nuvem, que tem a estrutura, segurança e eficiência necessária, sem deixar de lado a flexibilidade de custos e a escalabilidade.

3. Inteligência artificial

A inteligência artificial é outra arma poderosa que pode revolucionar os sistemas existentes para realizar diagnósticos e até prevenir problemas maiores.

Algumas empresas nacionais, como a Laura Networks, já apostam na aplicação de inteligência artificial para encontrar falhas de operação e até prevenir casos de Sepse, que matam 250 mil pessoas por ano.

Casos como esse mostram que a demanda por tecnologia de IA só deve crescer no mercado de saúde, e novas soluções devem surgir para ajudar em diversas áreas da medicina.

4. Big Data

Big Data já é tendência da transformação digital em todos os segmentos, e não poderia ser diferente com a área da saúde.

Segundo a BMC, a indústria da saúde deve gerar 25,000 petabytes de dados. Só para te dar uma ideia, 50 petabytes significa tudo que a humanidade já escreveu, em todas as línguas!

Uma quantidade tão impressionante de dados contém informações valiosas que podem ser usadas para prevenir e até curar doenças, remodelar tratamentos e procedimentos cirúrgicos e determinar melhores práticas para cada tipo de paciente.

Por isso, o Big Data deve ter papel central na definição de novas soluções, padrões e regulamentação de práticas em todo o mundo.

5. Internet das coisas

A internet das coisas deve ser usada com muita força no setor de saúde nos próximos anos, porque boa parte das tecnologias existentes já tem esse foco.

Muitos dispositivos vestíveis são voltados para medir batimentos cardíacos, peso, pressão sanguínea e assim por diante.

Além disso, novos dispositivos surgem constantemente, como o Epistemic, um sensor usado na cabeça, que permite prevenir um ataque epilético com 25 minutos de antecedência.

Essa é apenas a ponta do iceberg, até porque a internet das coisas não se resume a dispositivos vestíveis, mas a uma enorme gama de outras opções.

Por exemplo, essa tecnologia poderia ser usada para conectar a casa, o carro e avisar parentes ou cuidadores, além de informar os dados de saúde de um paciente em tempo real.

6. Capacitação do paciente

De todas as tecnologias citadas, existe uma constante: o paciente e seus familiares ou amigos passam a ter uma participação ainda mais ativa na aplicação dos tratamentos.

Será preciso capacitá-los para usar as tecnologias disponíveis  —  desde apps a wearables  — , adotar novos modelos de acompanhamento e assim por diante.

produção de conteúdo e a conscientização dos benefícios deve ser outra constante da transformação digital na saúde, já que sem isso as novidades citadas não ganharão massa crítica.

Isso tudo sem contar que o poder deixa de ser das operadoras de seguros e passa para a ser dos pacientes, que terão uma gama bem maior de opções, por preços mais competitivos.

transformação digital na saúde já está acontecendo. Saber que o Brasil ainda está dando passos curtos não é motivo para se assustar. Pelo contrário, é a sua oportunidade de sair na frente e se tornar pioneiro no uso de soluções digitais para o tratamento de pacientes e cuidado com as famílias.

Gostou de saber mais sobre a transformação digital na saúde? Entenda esse conceito de forma ainda mais ampla e descubra como revolucionar o mercado com ele!

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