No dia 10 de maio de 2019, houve uma das aberturas de capital, ou IPO (Initial Public Offering), mais aguardadas do mundo das startups. A Uber, empresa que revolucionou como nos movimentamos nas cidades e se tornou líder de categoria estreou na bolsa de valores de Nova York com um valuation de U$ 75,5 bilhões.
A empresa teve um dos crescimentos mais acelerados da história, levantando mais de U$ 20 bilhões de capital, chegando a ser avaliada em U$ 70 bi em menos de 10 anos. Mas não foi uma linha reta ascendente até aqui, e seus primeiros dias como empresa pública mostram que as dificuldades estão só começando.
Com escândalos de abuso e cultura tóxica, afastamento de founder/CEO, problemas com a lei e uma postura de “crescimento a qualquer custo”, vamos tentar entender um pouco da trajetória turbulenta de uma das mais proeminentes e polêmicas empresas do nosso tempo.
Dados da Uber: 2018 já indicava desaceleração
Hoje presente em diversos segmentos de transporte e logística, a Uber registra mais de 90 milhões de usuários ativos, que realizam aproximadamente 17 milhões de corridas por dia em mais de 800 cidades em 6 continentes diferentes. Nos Estados Unidos, seu maior mercado, a companhia tem marketshare de mais de 60%.
Dada a natureza de seu negócio, que demanda uma infraestrutura complexa para distribuir o serviço da maneira adequada em cada região — leis, estratégias para adquirir tanto motoristas quanto passageiros, suporte e afins — o investimento necessário para atingir o crescimento desejado não é tímido. No último trimestre de 2018, ela reportou um prejuízo líquido de U$ 768 milhões, o que pode até parecer muito, mas não quando vemos que no trimestre anterior esse valor foi de U$ 931 milhões.
Todo esse dinheiro é crucial para que a Uber continue crescendo, porém será interessante observar seu comportamento agora que tem Wall Street de olho em lucratividade e essa balança não vai ser simples de alcançar, dados os novos mercados em que ela pretende (e na verdade, precisa) entrar. Ao longo da sua trajetória, a companhia adquiriu algumas empresas para acelerar esse processo:
- Otto, uma startup dona de tecnologia de caminhões autônomos por U$600 milhões;
- Careem, um app análogo à Uber do Oriente Médio, por U$ 3,1 bilhões;
- JUMP Bikes, que se transformou no Uber Bikes, de bicicletas elétricas, por U$200 milhões;
- deCarta, software de geolocalização crucial para todos os negócios da Uber, por valor não divulgado;
- Complex Polygon, um estúdio de desenvolvimento de apps, também sem valores divulgados.
A luta da Uber na Ásia e no Oriente Médio, que levou até a robusta aquisição da Careem, talvez mereça um post à parte, assim como o imbróglio vivenciado com a Waymo, divisão de caminhões autônomos pertencente à Alphabet — conglomerado da Google — que acusou a Uber de roubar informações confidenciais da empresa. Tal acusação levou ao desligamento da iniciativa de caminhões por parte da compradora da Otto, no final de 2018.
De qualquer maneira, ao fim do ano passado, a Uber apresentou um crescimento positivo em diversas métricas financeiras como bookings — valor bruto coletado antes de pagar motoristas — de U$ 50 bilhões, receita de U$ 11,3 bilhões e U$ 1,8 bilhões de prejuízo — uma melhora com relação ao período anterior, quando perdeu U$ 2,2 bi.
Financeiramente, números mais animadores do que os do final de 2017, mas, pela primeira vez, uma demonstração de desaceleramento em seu crescimento frenético até então.
Trajetória da Uber até IPO: competição, turbulências e imagem arranhada
Concorrência, escândalos, cultura e outros problemas parecem ter impactado e até mesmo adiado a tão sonhada IPO. Vamos listar alguns dos principais episódios:
Concorrentes
- 99
- Lyft
- Grab
- Didi
- Ola
A brasileira 99 — antiga 99 taxis —fundada por Paulo Veras, Renato Freitas e Ariel Lambrecht em 2012, foi uma das primeiras e talvez a principal ameaça à Uber no país e na América Latina. A empresa ultrapassou a marca de 200 mil motoristas e 20 milhões de usuários em 2017. Em 2018, recebeu investimentos da SoftBank e Didi, e acabou sendo adquirida pela última no mesmo ano, por quase U$ 1 bilhão.
Nos Estados Unidos, a Lyft já vem incomodando e brigando de igual para igual há alguns anos. A Uber teve que assistir ao seu principal concorrente abrir o capital meses antes, em março de 2019, apesar de seu relatório S-1 — formulário apresentado ao governo americano antes da abertura de capital — apresentar uma margem considerável à frente, especialmente em receita e usuários.
Grab, Ola e Didi são todas empresas asiáticas que compraram briga com a Uber em suas áreas de atuação. Em alguns casos, compraram mesmo. Literalmente.
Grab e Didi adquiriram as operações da Uber após derrotar os californianos em duelos exaustivos de preço. A primeira é líder em países do sudeste asiático, como Camboja, Indonésia, Tailândia e Cingapura, e anunciou a compra das operações da Uber em um dos maiores negócios da história da região. Já a segunda adquiriu em 2016 a Uber China e vem expandindo sua área de atuação para países emergentes, como o Brasil, por meio da citada aquisição da 99. Já a Ola é líder do mercado de U$10 bilhões na Índia e vem há 6 anos em uma longa batalha contra a Uber.
Uma curiosidade é que, com exceção da Lyft, todas as empresas citadas até aqui receberam investimentos da japonesa SoftBank.
Problemas com a lei
Em 2010, quando ainda era UberCab, a empresa recebeu seu primeiro “cease and desist”, o que é basicamente uma ordem para desligar os serviços. Quatro meses após lançar seus serviços em San Francisco, a companhia enfrentou o que seria uma tônica comum: constantes problemas com a viabilidade legal da sua operação.
A empresa chegou a perder licença para operar em países como a França e cidades dos EUA, como Oregon e Boston. Com o tempo, acabou se recuperando por meios legais na maioria delas.
No entanto, em 2017 — ano que ficou marcado na história da empresa — foi revelado o Greyball, software que era utilizado para enganar as autoridades dos locais onde a Uber operava ilegalmente.
O sistema cruzava dados de fontes como redes sociais e software de geolocalização para identificar pessoas que provavelmente trabalhavam em órgãos regulatórios de transportes e que poderiam enquadrá-la em flagrante.
Aquele episódio piorou, e muito, a já danificada imagem da empresa, que acabou banida de locais estratégicos, como Londres. Essa decisão foi revertida meses depois, mas o prejuízo já estava feito.
Cultura em xeque
Esses últimos fatos e a maneira com que a Uber lidou até aqui com eles evidenciam a mentalidade de crescimento a qualquer custo da empresa. Em retrospecto, é possível observar diversos sinais de que a cultura da empresa era, no mínimo, controversa:
- Em 2014, Emil Michael, então VP da companhia, sugeriu que a empresa deveria investir em encontrar podres a respeito de pessoas da imprensa que criticassem a Uber e suas práticas, para desincentivar esse tipo de comportamento.
- Em 2016, o polêmico sistema ‘God View’, que mostrava a localização de carros e clientes, estava sendo utilizado para monitorar jornalistas críticos da empresa, políticos e até ex-namoradas de funcionários, de acordo com relatos do ex-funcionário da empresa Samuel Ward Spangenberg.
- Em 2017, diante de uma greve dos taxistas de Nova York, que se recusaram a levar passageiros do aeroporto John F. Kennedy em resposta à ordem do presidente Trump de bloquear as fronteiras dos EUA para entrada de refugiados de mais de 7 países muçulmanos, a Uber não somente declarou que estava funcionando, mas que também havia removido a função de “tarifa dinâmica” — mecanismo adotado quando a demanda está muito alta, elevando os preços. Essa ação gerou um movimento #deleteUber no Twitter, levando a mais de 200 mil usuários a apagar sua conta no app.
- Ainda em 2017, pouco tempo após a notícia acima, um notório blogpost de uma ex-funcionária relata, em detalhes, como a empresa possuía uma cultura machista e abusiva, além de assédios sofridos por ela, em que o abusador não foi punido por ser um “high performer”. Em outras investigações em consequência dessa primeira denúncia, vários outros casos foram descobertos e levaram a consequências que veremos adiante.
Ao longo de 2017, houve outras polêmicas, como o fundador e então CEO Travis Kalanick discutindo com um motorista, diversas falhas de segurança e quebras de informações sigilosas e privadas. A Uber ficou marcada não pela qualidade do seu serviço ou crescimento acelerado, mas sim com relação à sua imagem.
O resultado foi a contratação de uma investigação profunda dentro da empresa, solicitada pelo conselho. A iniciativa se mostrou bem eficaz, com troca de diversos executivos, demissões por mau comportamento e saídas de nomes fortes, como o VP de Engenharia, Amit Singhal, e o braço direito de Travis, Emil Michael. Por fim, em junho de 2017, Travis Kalanick foi afastado do papel de CEO sob acusações de fraude.
Executivos chave
Com os abalos na hierarquia, alguns elementos da liderança permaneceram e outros foram trazidos, mas a maioria deles está presente na empresa há algum tempo, como é o caso de alguns que vamos ver agora:
- Tuan Pham é um refugiado vietnamita que lidera o que é talvez um dos principais ativos da empresa: sua tecnologia. Atuando como CTO desde 2013, ele cresceu sua equipe de engenheiros para mais de 2 mil pessoas.
- Rebecca Messina é a primeira CMO da empresa. Depois de duas décadas como Vice-Presidente de Marketing na Coca-Cola, ela já demonstrou habilidade em construir imagem de uma marca perante o mercado consumidor final.
- Bo Young Lee ocupa a recém criada cadeira de Chief Diversity and Inclusion Officer, o que mostra a preocupação da empresa em corrigir erros do passado. Vendo o histórico e perfil de Bo, que já liderou iniciativas parecidas em empresas como Ernst & Young, Amex e outras, podemos concluir que no mínimo a Uber está preocupada com que tipo de empresa ela quer ser no futuro. O blogpost da executiva contando um pouco da sua visão é bem recomendado.
- Nelson Chai é o veterano de Wall Street contratado para assumir a posição de CFO que estava vaga desde 2015 e era uma das mais urgentes dadas as intenções de abertura de capital da companhia. Chai tem um background de peso, envolvendo passagens por NYSE e Merrill Lynch. Perguntado por funcionários se eles deveriam vender suas ações assim que a empresa se tornasse pública, ele respondeu que essa era uma decisão pessoal e que deveriam procurar alguém de confiança, em vez de encorajá-los a manter as ações como era esperado.
- Barney Harford se tornou COO em 2018, cargo que também fazia falta à empresa há um bom tempo. Liderando a estratégia global da Uber, que envolve desde marketing a suporte ao cliente, ele é peça chave para garantir que tudo “funcione”.
Várias dessas mudanças tem sido implementadas pelo novo líder da empresa, que foi trazido após o afastamento de Travis Kalanick, em 2017.
CEO da Uber: a nova superestrela desperta esperança de crescimento
Dara Khosrowshahi é a atual superestrela da Uber. Imigrante iraniano, que deixou seu país quando tinha apenas 9 anos, ele trocou seu lugar confortável na gigante de viagens Epedia e assumiu uma empresa no momento mais turbulento de sua história.Ele é apadrinhado por um dos nomes de maior peso na indústria do entretenimento americano, Barry Diller, que o transformou em CFO da InterActiveCorp — companhia que adquiriu a Expedia em 2001.
Barry é famoso por ter mentorado alguns dos mais proeminentes líderes corporativos da história recente, como Michael Eisner e Jeffrey Katzenberg. Não muito diferente, Dara já é reconhecido como um de seus prodígios. Em 12 anos comandando a Expedia, ele praticamente dobrou a receita anual para quase U$10 bilhões.
Conhecido por aliar uma estratégia que envolve tanto crescimento quanto lucratividade, um grande desafio no Vale do Silício, Dara Khosrowshahi demonstrou habilidade em conduzir aquisições estratégicas, como a HomeAway, concorrente direto do AirBnB, porU$ 3,9 bilhões, entre outras transações que transformaram a empresa efetivamente em um império da indústria de viagens.
Dara possui a experiência e o mindset apropriados para o momento. Desde que assumiu, a empresa desacelerou o crescimento e vem investindo suas margens quase que integralmente em novos negócios, como bicicletas e patinetes, entregas como o Uber Eats, expansão internacional como a aquisição da Careem, entre outros.
Em entrevista à CNBC, em maio, disse: “Analistas são focados em margens. Eu sou focado em crescimento”.
Impacto do IPO e futuro: quais serão os próximos passos?
Estreando na bolsa de Nova York a U$ 45 por ação, a abertura de capital da Uber foi de uma expectativa elevadíssima. Houve rumores de um valuation de U$ 120 bilhões, enquanto o valor na abertura de capital ficou em praticamente metade dessa previsão.
Neste momento (17 de maio de 2019), seus papéis estão cotados a U$ 43, enquanto da rival Lyft, a U$ 55,60. Ambas vêm despencando desde sua estreia, chegando a bater recordes de 28% de queda (Lyft) e 11% (Uber).
Sendo justo, o momento não é dos melhores para o mercado, com Donald Trump comprando briga com a China e outras startups de tecnologia parecendo bem mais atraentes estreando, como prodigiosa Zoom, de Eric Yuan.
Porém, o fiasco de Uber e Lyft também evidencia a ansiedade dos investidores com relação à liquidez do negócio de ambas. Seus balanços são instáveis, com grandes perdas registradas mês a mês, e será necessária agora uma mudança fundamental na gestão para que, como citado anteriormente, o crescimento seja alinhado com lucratividade, o que não era uma necessidade até aqui.
Vence quem conseguir diminuir custos de aquisição de clientes, criar alavancas para aumentar o gasto médio por cliente e assim por diante.
Nos últimos anos, a Uber que nasceu com a proposta de serviço premium, já reduziu bastante a promessa ao diminuir taxas para passageiros, ampliar a flexibilidade para aceite de novos motoristas e carros, tendo uma queda na qualidade de ambos na perspectiva do público. Empresas similares estão apostando em outra abordagem, como a espanhola Cabify, que mantém um controle mais rígido de motoristas e carros, cobrando taxas um pouco maiores.
O IPO da Uber foi um recorde negativo até agora, uma das piores desde 1975 nos Estados Unidos, e talvez seja uma péssima ideia você investir nela agora. Mas, sendo justo com a empresa, até aí temos expectativas acumuladas para um negócio cercado de desconfianças financeiras. Realmente, não existe milagre em valorizar ações de uma empresa que registra perdas de U$ 1 bilhão dentre U$ 3 bilhões de vendas nos últimos 3 meses.
Porém, entrar no barco apocalíptico também parece cedo demais. O mercado é volátil e vimos mais de uma vez seus olhares de desconfiança para empresas como Amazon que queimou dinheiro durante 7 anos sem lucratividade, mesmo depois de sua IPO, em um modelo de negócio cercado de desconfianças e margens nanicas. Como ela saiu disso? Diversificando seus nichos, reduzindo custos e se diferenciando pela tecnologia, principalmente.
Particularmente, vejo semelhanças na Uber, que ainda vem se recuperando do desastre de 2017, renovou seu quadro de executivos, contratou COO, CMO e CFO e tem feito aquisições e explorado mercados em diferentes nichos além do transporte. Alguns exemplos:
- Uber Eats – já famoso serviço de entrega de comida;
- Uber Jump – As bicicletas e patinetes elétricas;
- Uber Freight – Um recente interesse em ajudar empresas a superarem desafios logísticos;
- Uber for Business – Braço de viagens corporativas da empresa;
- Uber Elevate – Iniciativa de transporte urbano aéreo. Parece que saiu direto de Blade Runner, mas não. O serviço está previsto para 2023.
A empresa está se mexendo, afinal possui diversos investidores para retorno e o próprio CEO abriu mão de quase U$100 milhões de dividendos de ações da sua antiga empresa para assumir a Uber. Ele precisa encontrar maneiras de aumentar seu LTV e margens sem custo adicional. E mais importante: um jeito de reter motoristas e passageiros.
Seu IPO foi um marco para a empresa e para o mercado de tecnologia e, qualquer que seja seu destino daqui em diante, será para sempre um caso de estudo, seja de sucesso ou fracasso. Estamos testemunhando um passo importante para futuras gerações.
Lembro quando vendi a um diretor da Uber os primeiros 30 iPhones para o lançamento do serviço em Belo Horizonte e fui apresentado ao serviço pela primeira vez. Ver agora que se tornaram sinônimo de uma categoria e a equipe batendo o icônico sino — sem seu principal fundador, Travis Kalanick — é realmente impressionante.
Foi uma jornada até aqui e será outra em diante, e eles sabem disso. Seu CEO enviou um e-mail bem sincero e direto aos funcionários, reproduzido na íntegra, abaixo:
“Equipe Uber:
Estou ansioso para estar diante de todos na nossa All Hands de amanhã, mas eu gostaria de mandar um breve recado antes.
Primeiro, quero agradecer a todos por sua paixão e dedicação para com a Uber. Simplesmente não estaríamos aqui sem você.
Como todos os períodos de transição, temos altos e baixos. Claro que nossa ação não foi negociada tão bem quanto esperávamos pós-IPO. Hoje é outro dia difícil no mercado, e minha expectativa é que o mesmo se reflita em nossa ação.
Mas é essencial nos mantermos focados no valor de longo prazo que Uber possui para nossos clientes, motoristas e investidores.
Cada ação é avaliada baseada em projeções de fluxo de caixa/lucro que a empresa pretende gerar ao longo de sua vida. Existem diversas versões do nosso futuro que são altamente lucrativas e valiosas, e é claro que existem outras que são menos. Durante períodos de retração do mercado, as vozes pessimistas ficam mais altas, e as vozes otimistas são postas de lado.
Vamos garantir que estamos comunicando o imenso valor que temos como a empresa que está mudando a maneira com que o mundo se movimenta, mas também o valor que estamos construindo para nossos proprietários. Mas existe somente uma maneira de obtermos sucesso – focar no trabalho à mão e executar nossos planos de maneira eficaz.
Lembrem-se que Facebook e Amazon tiveram períodos pós-IPO extremamente difíceis. E agora, olhem onde estão.
Nossa trajetória será a mesma. Sentimento não muda da noite para o dia, e eu espero períodos conturbados no mercado ao longo dos meses vincendos. Mas temos todo capital que precisamos para mostrar um caminho para margens e lucros cada vez melhores. Assim que o mercado perceber, seu sentimento com relação a Uber melhora, e com isso, as ações vão fluir. Nós não seremos capazes de controlar timing, mas vamos conseguir controlar o resultado.
Nós vamos ser julgados pela nossa performance no longo prazo e eu saúdo isso. Está nas nossas mãos.
Estou ansioso para nossa All Hands para responder todas as perguntas e contar mais detalhes.
Adiante, DK”
Confira a versão original aqui.
Pré-IPO, a Uber, sem dúvidas, era o “greatest hit” do Vale do Silício. Por isso, não custa reforçar que quanto maior a expectativa, maior a queda. Agora é ver como ela vai se comportar precisando reportar lucros, não apenas métricas de crescimento daqui pra frente.
Enquanto ainda aguardamos novos capítulos da Uber após o episódio IPO, nos questionamos por que há tão poucas empresas de capital aberto no Brasil
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