Conteúdo data-driven: como o uso de dados vai salvar a sua redação web?

Conteúdo data-driven

Data-driven, Data science, Big data… são tantos “datas” no mundo do marketing digital, que as vezes fica difícil lidar com tantos conceitos.

Mas calma, não há motivo para desespero. Essas definições são simples e podem te ajudar a enriquecer sua estratégia de Marketing de Conteúdo.

Se você ainda não imagina como a ciência de dados pode melhorar sua produção e resultar em materiais interessantes para seus leitores, vamos entender o que é significa data-driven e o como ele atua na eficiência estratégica do conteúdo que você produz.

O que é o conteúdo data-driven?

Antes de responder essa pergunta, pense em si mesmo como um redator iniciante: você redige com atenção, é preocupado com resultados e tenta inovar na criatividade.

Mas mesmo assim, você tem certeza de que seu trabalho realmente possui relevância e credibilidade para o leitor?

Para quem está começando, a resposta pode ser bem insegura. Não é muito diferente no universo empresarial.

Muitas startups, empresas e profissionais autônomos têm dificuldades (ou não sabem o que fazer) para gerar uma imagem marcante na cabeça de seus prospects.

Isso porque o cenário virtual de hoje é marcado pelo excesso de informações como textos, vídeos, áudios, históricos e registros presentes no meio online.

Atualmente, cerca de 2,5 quintilhões de bytes de dados são gerados todos os dias e 90% desse conteúdo foi criado somente nos últimos dois anos.

Para se destacar nesse cenário, e também para contornar a insegurança causada por essa falta de informações concretas é que surgiu o conceito de data-driven marketing (grosseiramente traduzido como: ‘marketing orientado a dados‘).

Sendo assim, o conteúdo data-driven é baseado em informações analíticas, totalmente orientadas por dados concretos e confiáveis.

Tudo para desenvolver o conteúdo adequado para a persona certa e incentivar a otimização da estratégia que você escolheu.

Por que utilizar o conteúdo data-driven?

O uso analítico de dados é capaz de converter mais internautas em leads (ou leads em clientes). Não é atoa que cerca de 61% das prestadoras de serviços globais estão aumentando os investimentos em análise de dados. Sabe por quê?

Para filtrar e interpretar tantas mensagens, informações e dados sobre um mesmo assunto, o leitor pode demorar e se confundir durante esse processo. O conteúdo data-driven, por ser mais explicativo, facilita muito essa prática.

O uso de análises inteligentes e extração de dados científicos sobre esse grande volume de informações é capaz de gerar um conteúdo novo, crível e cheio de autoridade. Afinal, contra os fatos não há argumentos, certo?

Essa segurança melhora a percepção de sua marca pelo mercado e agrada a quem mais interessa: o leitor. Quem não quer confiança e transparência ao se deparar com um conteúdo que procura online?

Os benefícios não param por aí: utilizando o conteúdo data-driven, é possível aumentar o tráfego e o nível de engajamento de seu site ou blog.

O motivo está na possibilidade de incrementar seu conteúdo com informações. Dessa forma, você pode ir muito além do texto utilizando imagens, infográficos e outras formas mais dinâmicas de visualização de dados.

Isso não é só atraente para o público, mas também eficiente para o seu aprendizado e memorização.

Basicamente, é possível afirmar que, ao sustentar suas declarações em testes, pesquisas científicas e dados importantes, você ganha credibilidade. Com esse metodo, é possível atrair a atenção de seus visitantes e construir uma abordagem mais relevante e direcionado.

Como implementar o conteúdo data-driven?

Antes de colocar a mão massa e começar a escrever, responda as perguntas seguintes:

1. Quem é a minha persona?
2. Sobre quais tópicos (ou assunto) devo criar conteúdo?
3. Quais formatos devo usar para este conteúdo?
4. O que deve ser priorizado com base nos dados disponíveis?

Essas questões são importantes para estruturar a sua redação, levando em consideração os gostos e interesses de seu público. A chave aqui é ser o mais específico possível.

Depois que você já tiver essas informações claras para nortear sua produção, chega o momento de pensar em uma chamada que seja atraente. Você sabia que a cada 10 leitores que visualizam um post ou artigo seu, 8 leem apenas o título?

Não é para menos. Geralmente, o título é a primeira impressão que o seu texto transmite. Por isso, é bom chamar a atenção nessa hora.

Uma dica é inserir informações factuais, dados estatísticos ou números. Isso é um sinal de que a construção do resto do texto será pautada em credibilidade.

Já que é essa a imagem que você passou com seu título, cumpra a promessa. Porém, lembre-se de que os dados que vão sustentar sua argumentação não são um fim, e sim mais um meio de convencer e impactar a sua persona.

O objetivo é encontrar abordagens criativas, que atuem em conjunto com o conteúdo data-driven para romper aquele filtro mental anti-spam que todos nós possuímos. Assim, a mensagem passada não será somente racional, mas também apelativa emocionalmente.

É por esse motivo que 53% dos marqueteiros acreditam que uma demanda centrada no cliente está entre os fatores mais importantes que impulsionam o investimento em data-driven marketing. Quando você dominar essa abordagem, seu público se sentirá mais conectado ao seu conteúdo, o que resultará em níveis mais elevados de engajamento.

E agora?

Agora que você já sabe o que o uso de dados é capaz de fazer pela sua redação, não deixe de conhecer os desejos e necessidades de seu público a fundo. Analise cuidadosamente todas as informações que tiver acesso, garantindo um filtro qualitativo para esses dados.

Seguindo essas orientações, não há dúvida que suas estratégias e conteúdo data-driven se tornarão mais eficientes, originais e rentáveis.

Use essas dicas para escrever melhor e nunca pare de aprender!

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