Os olhos do mundo estão voltados para a Rússia. É lá, no Leste Europeu, que está sendo disputada a Copa do Mundo 2018. São 32 seleções, divididas em 8 grupos, em busca da glória máxima do futebol.
Craques do futebol como Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo e Mohamed Salah têm a missão de liderar suas seleções e, de quebra, dar shows à parte, que encantam milhões de torcedores em todos continentes do planeta.
Além de unir povos, o futebol também traz diversas lições de vida e carreira. Assim como os atletas que disputam o Mundial, em nossas vidas profissionais precisamos formar equipes para conquistar certos objetivos.
Nesse sentido, mesmo que você não curta assistir a 22 marmanjos correndo atrás de uma bola, deixo meu convite para seguir com esta leitura, principalmente se você está determinad@ a avançar na carreira.
Para mim, escrever textos é algo tão especial a ponto de eu fazer isso de forma profissional. Redigir sobre futebol é ótimo e sobre carreira, também. Mas quando recebi a incumbência de relacionar esses dois temas, tremi nas bases.
Produzo conteúdo no país da bola e, já que é para relacionar futebol e carreira, duas coisas que amo, precisaria construir um conteúdo épico. Eu jamais me contentaria em escrever um texto nota 7. É tudo ou nada. Escolhi o tudo.
O primeiro passo foi buscar inspiração no guru do marketing digital, Neil Patel (que, inclusive, já teve uma “treta” memorável com a Rock, cuja tônica foi uma disputa pelas primeiras posições no Google, contada de forma brilhante pelo André Mousinho), para entender o que era um post épico.
Segundo Patel, uma publicação épica é algo que faz as pessoas “pararem qualquer coisa que elas estejam fazendo para ler, compartilhar ou linkar. É o tipo de conteúdo que faz você gritar. É insanamente útil, inspirador, muito bem escrito e muito interessante”.
Quando li isso, pensei imediatamente: “me lasquei”. Quis recuar de mansinho e fingir que o assunto não era comigo. Embora eu seja louco por futebol, parei de consumi-lo de forma voraz há alguns anos, e imaginei o tanto de gente que poderia escrever isso de forma magistral.
No entanto, passado esse susto, percebi que aquela voz era o meu “eu” sabotador entrando em campo. Do outro lado, todavia, os deuses da coragem e da determinação não me deixaram de lado e me assopraram: “vá em frente e apenas divirta-se”.
Foi o que fiz. Desencanei desse assunto de post épico e me concentrei na diversão. O lema do texto, então, passou a ser “Ousadia e Alegria”, inspirado na música homônima que o pagodeiro Thiaguinho fez em parceria com o seu “parça” Neymar.
E olha, sério, vou contar. Foi incrível descobrir que o Salah perdoou um ladrão que roubou sua família. Que o Dybala perdeu o pai, foi ao fundo do poço e quase não vingou na carreira. Que o Iniesta é muito mais do que um jogador porque é um sentimento. Enfim, são muitas histórias e lições impactantes.
Sério! Vai vendo, ou melhor, lendo. Assim como eu me diverti, espero que você também se divirta com a leitura deste texto, que traz valiosas lições para qualquer carreira. Nas próximas linhas, portanto, exploro algumas particularidades de 17 craques do futebol que estão na Copa da Rússia.
Deu um trampo daqueles, mas digitei cada palavra e vírgula com gosto e brilho nos olhos. Fui a um monte de site nacional e gringo e, quando tive dúvida, dei um Google Tradutor sem medo de ser feliz. O que estava em jogo era levantar a informação épica. Ops, não… Informação DIVERTIDA! Tomei o cuidado de deixar diversas referências, caso você queira constatar fatos ou aprofundar histórias.
A seguir, você acompanha alguns detalhes e peculiaridades da vida desses atletas notáveis. Se eles chegaram lá, nós também podemos. E apenas um aviso: além da possibilidade de você sair daqui superinspirado, pode ser que entre um cisco nos seus olhos. Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa!
1. Mohamed Salah (Egito)
Muito mais do que um ídolo, Mohamed Salah, de 26 anos, se guiou por vários princípios até estourar em seu clube, o Liverpool, da Inglaterra. Ele é egípcio, nasceu em um lugar muito pobre e passou por maus bocados até se transformar em um dos principais jogadores do mundo.
Em sua infância, Salah trabalhou duro para realizar o sonho de se tornar jogador profissional. Teve que sacrificar os estudos e viajar cerca de 9 horas diariamente para treinar (eram 10 ônibus diferentes para ir da sua cidade natal até a capital, Cairo).
Em entrevista à ESPN, ele destacou: “é difícil para qualquer jogador egípcio chegar a esse nível. Então, estou trabalhando duro para ver quais são as minhas fraquezas, e trabalhá-las para evoluir”.
Depois que se consagrou, o craque ganhou fama de rei no Egito e não é à toa. Embora seja discreto, não mede esforços para ajudar seu povo. Salah passou a doar milhões para instituições de caridade do seu país.
Construiu escolas, campos de futebol e forneceu equipamentos médicos para hospitais. O jogador ajudou até mesmo o Banco Central do Egito, a fim de evitar que a moeda local se desvalorizasse.
Salah era dúvida para a Copa porque tomou uma entrada dura de Sérgio Ramos, do Real Madrid, na final da Champions League, no fim de maio. No entanto, mais uma vez, foi forte e se recuperou a tempo de estar entre os jogadores que estão disputando o Mundial.
Vale lembrar que o Egito só está na Copa graças ao próprio Salah, que na partida decisiva fez um gol aos 50 minutos do segundo tempo, levando seu time à classificação e o povo ao delírio. Durante a partida, aconteceu um fato curioso: seus parentes foram roubados. Em um gesto nobre, o craque convenceu a família a não denunciar o criminoso e ainda deu dinheiro e ajudou o ladrão a encontrar emprego.
Nos jogos, o comportamento também é exemplar. Salah é altamente disciplinado e cometeu apenas 14 faltas, não tomou cartão amarelo e não foi expulso sequer uma vez em 31 partidas na última temporada da Premier League.
Na Copa, o Egito conta com um time modesto e não tem a menor chance de título. Apesar disso, convenhamos que só de estar na Rússia já é uma grande vitória para Salah, para os seus companheiros e para todo o povo daquele país.
Principais lições de Salah para a carreira: tenhacomprometimento com uma causa maior e seja disciplinado, independentemente da sua condição ou situação; seja empático, principalmente em prol dos mais necessitados.
2. Kylian Mbappé (França)
Kylian Mbappé é uma joia de apenas 19 anos e já tem um passe estimado em 180 de milhões de euros (na cotação atual, cerca de 800 milhões de reais) — o Paris Saint-Germain (PSG), clube em que está emprestado, deve concretizar a compra do seu passe nos próximos meses. Mas por que um quase adolescente vale tanto dinheiro?
Dentro de campo, Mbappé tem um ritmo alucinante, é habilidoso, marca muitos gols e isso acabou atraindo a atenção de muita gente. Ele, inclusive, acumula números superiores a astros como Messi, C. Ronaldo e Neymar. O francês colecionou 50 gols na carreira em apenas 99 partidas. Para atingir a mesma marca, Messi precisou de 136 jogos, C. Ronaldo, de 226 e Neymar, de 105.
No jogo mais importante do ano pelo seu clube, o PSG de Mbappé e Neymar enfrentou o Real Madrid de C. Ronaldo (e perdeu), mas o jovem não se intimidou. Dias antes da decisão, em entrevista ao diário espanhol Marca, ele disparou sobre o melhor do mundo: “é um ídolo da minha infância. Mas sou um competidor, quero sempre ganhar. O adorava quando pequeno, mas isso acabou. Vou ao Santiago Bernabéu (estádio do Real) para ganhar”.
Em sua primeira Copa do Mundo, o atleta chega com status de estrela da seleção francesa e veste a camisa 10. Apesar de a França ser considerada um dos grandes nomes do torneio, creio que ela não passa das quartas de final. Mas como Mbappé é muito amigo de Neymar (“temos uma sintonia incrível”, disse ele, em relação ao brasileiro) e parece um garoto bacana, torcemos para ele, contanto que a sua seleção não atrapalhe o nosso sonho do hexa.
Principais lições de Mbappé para a carreira: tenha força, disposição e energia para encarar seus adversários; seja rápido e claro em relação aos seus objetivos; e faça tudo isso com bom humor e um sorriso no rosto.
3. Andrés Iniesta (Espanha)
O espanhol Andrés Iniesta é considerado uma lenda no Barcelona. Aos 33 anos, anunciou sua saída do clube após passar toda sua carreira na equipe da Catalunha. Junto com Messi, é o jogador mais premiado da equipe, com 31 títulos. Na Copa do Mundo de 2010, marcou o gol do título, sagrando-se campeão com a Espanha.
Iniesta é tratado como o jogador mais talentoso da história do seu país. “Ele ganhou tudo, jogou incrível, é respeitado por todos e admirado pelo mundo. Sai como merece, é um exemplo, porque nunca teve uma palavra má, um gesto mau, uma cara má”, disse o amigo e colega de profissão Xavi, em uma carta aberta na ocasião de sua despedida do Barcelona.
Embora não tenha a mesma fama de Messi, também é considerado um mágico dos campos. O respeito e a reverência são tão grandes a ponto de o craque ser exaltado não como um nome ou futebolista, mas como um sentimento. No documentário Iniesta de mi vida, por exemplo, isso fica bastante evidente.
Enquanto uns o chamam de “O Ilusionista”, pela capacidade de inventar jogadas de gênio em espaços limitados, outros preferem se referir a ele como “O Cérebro”, por ver coisas que outros jogadores não conseguem enxergar.
Também há quem o taxe de “antigaláctico”, porque Iniesta não anda com modelos lindas, não desfila em carrões e constantemente foge dos holofotes. E ainda há quem o chame de “Cavaleiro Pálido”, um tipo de herói no meio dos reles mortais.
Em uma entrevista a um site português, ele disse: “não sou nem mais nem menos humilde do que os outros, não sou nem mais nem menos do que as outras pessoas”.
Na Copa da Rússia, a Espanha chega forte e é sempre uma das fortes candidatas ao título. Apesar disso, a seleção está em crise. A três dias do mundial, o então técnico anunciou que treinaria o Real Madrid, desagradando a Federação Espanhola, que o demitiu.
Quanto a Iniesta, embora ele não tenha a vitalidade de alguns anos atrás, é sempre bom ficar atento. Que ele brilhe contra os outros e que não ouse tirar coelhos da cartola para o nosso lado.
Principais lições de Iniesta para a carreira: desenvolva a criatividade, mesmo com poucos recursos à disposição; crie um oceano azul e torne a concorrência irrelevante.
4. Paulo Dybala (Argentina)
O hermano Paulo Dybala, de 24 anos, é considerado um “substituto” oficial de Maradona e Messi. O jovem jogador da Juventus, na Itália, é considerado um bom rapaz dentro e fora de campo. É um dos poucos argentinos que já se declarou fã do futebol do Brasil.
“Gosto da facilidade, da alegria com que se divertem com a bola. Sempre admirei Ronaldinho e a ideia de que o jogo seja magia e não sofrimento”, disse em uma entrevista. Por causa dessa declaração, ele ganhou alguns pontos e nós até torceremos para ele fazer uns golzinhos na Copa, desde que não chegue à final.
Dybala busca preservar sua imagem e, assim como Messi, não pula dentro da área para simular pênalti. Se hoje ele é ídolo na Itália e na Argentina, deve muito ao pai, Seu Adolfo. Foi ele quem colocou Dybala para correr atrás da bola ainda aos 4 anos.
Aos 15 anos, no entanto, tudo parou. Seu Adolfo faleceu por causa de um tumor no pâncreas. A crise se instalou e Dybala foi ao fundo do poço. “Sem pai, sem família, à noite eu ia chorar no banheiro”, disse ele, que na época morava em uma residência de jovens promessas do futebol do Instituto de Córdoba.
Em 2012, conseguiu o passaporte italiano por causa da bisavó e, assim, chegou a Palermo, na Itália. Lá, treinou duro e concluiu que, além dos pontos fortes, também deveria dar atenção aos pontos fracos. Dessa forma, como é canhoto, passou a treinar a perna direita insistentemente. O resto é história.
Em meio às conquistas, um erro em sua carreira o marcaria para sempre. Em um jogo importante, o jogador perdeu um pênalti e, envergonhado, escondeu o rosto. Aquilo, que poderia ser apenas um ato comum, virou sua marca registrada.
Hoje, quando Dybala marca gol, ele faz o mesmo gesto: põe a mão sobre o rosto, representando uma máscara inspirada no filme Gladiador, do qual é fã. A apaixonada torcida da Juve embarcou na onda e vai ao delírio toda vez que o jovem faz o movimento. Há, inclusive, inúmeras faixas e bandeiras com o rosto do craque semitampado.
Na Copa do Mundo, a Argentina dispensa apresentações. No Mundial do Brasil, os hermanos só foram parados porque a Alemanha tinha um time praticamente imbatível. Dybala, embora reserva, é um dos destaques da sua seleção. Espero que ele continue brilhando, mas na Itália e não na Rússia — apesar de torcer para ele marcar seus gols e mostrar o gladiador que é.
Principais lições de Dybala para a carreira: por mais que tudo esteja dando errado, as coisas podem mudar para melhor, e isso só depende de você; embora seja essencial maximizar os pontos fortes, pode ser interessante minimizar ou eliminar seus pontos fracos.
5. Thomas Müller (Alemanha)
Thomas Müller estava presente no nada saudoso 7×1. O jogador, do Bayern de Munique, é uma das estrelas da atual campeã do mundo. Como poucos atletas, ele personifica o presente e o futuro do esporte que pratica. Não é o jogador mais rápido ou o mais forte da equipe, mas é um dos mais respeitados e temidos. Aos 28 anos, marcou 5 gols em cada uma das últimas duas Copas e foi um dos líderes no título da Alemanha, em 2014.
Ele próprio definiu seu estilo de jogo como “Raumdeuter”, algo como “investigador espacial”. Engana-se quem pensa que isso foi um ato de arrogância. É simplesmente uma forma de ele ajudar os colegas a entenderem o que faz. “Significa alguém que está sempre procurando uma área para ter a bola com alguma liberdade, o que é difícil para os defensores. Eles não gostam quando não conseguem prever seus caminhos ou corridas”, disse em uma entrevista.
Isso torna Müller um jogador imprevisível e diferente de todos os outros. Assim como Iniesta, o alemão pensa e encontra espaços onde os demais não enxergam. Por isso, consegue marcar muitos gols e dificilmente perde uma partida. O craque nutre um forte desejo de fazer acontecer, o que faz com que seus companheiros se sintam confortáveis, animados e confiantes de ter um profissional como ele ao lado.
Na Copa da Rússia, a Alemanha, ao lado do Brasil, é a principal postulante ao título. Müller, junto a nomes como Özil e Kroos, é o craque do time.Nunca é demais lembrar que eles defendem a taça e não medirão esforços para repetir o feito de 2014. Certamente, ligaremos o secador no volume máximo. E, se nos encontrarmos novamente, a história será bem diferente daquela que vimos no Mineirão. Desta vez, esperamos, o final feliz será verde e amarelo.
Principais lições de Thomas Müller para a carreira: crie seu próprio método e diferencie-se por ele; posicione-se como um líder e certifique-se de que sua linguagem seja totalmente entendida e esteja alinhada com todos à sua volta.
6. Mesut Özil (Alemanha)
Mesut Özil, de 29 anos, começou a jogar futebol aos 7 anos de idade. Defendeu vários times alemães e chegou a fazer parte do estrelado Real Madrid. Hoje, atua no Arsenal, da Inglaterra. Ainda nos tempos do Madrid, já ficou conhecido como “o novo Zidane”, em referência ao ex-jogador francês e ex-técnico do time espanhol, Zinédine Zidane.
Seu estilo de jogo é muito parecido com o da estrela francesa, aliás. Özil tem um notável controle de bola, rara habilidade e uma postura imaculada (em 2010, até recebeu um prêmio por ser um exemplo de integração na sociedade alemã). Ele não hesita em marcar gols, mas destaca-se mesmo em ajudar seus colegas a chegar às redes. Na época em que deixou o Real, Cristiano Ronaldo chegou a declarar: “ele era o jogador que mais sabia meus movimentos na frente do gol. Estou irritado com Özil saindo”.
Na Copa da Rússia, o craque chega mais maduro e em condições de performar, talvez, no mais alto nível de toda a sua carreira. Assim como Müller, Özil ficou de fora do amistoso recente contra o Brasil, o qual vencemos. Esperamos que na Rússia ele esteja pouco inspirado para fazer gols e servir seus colegas de seleção.
Principais lições de Mesut Özil para a carreira: tenha uma mentalidade totalmente voltada para a disciplina e o respeito; mantenha foco no aprendizado contínuo e no espírito de equipe.
7. Toni Kroos (Alemanha)
Toni Kroos é o principal jogador alemão do 7×1. Isso, por si só, já é de causar alguns arrepios em qualquer brasileiro. O atleta do Real Madrid é um multicampeão e foi cuidadosamente trabalhado para isso. “Todas as minhas conquistas me dão paz de espírito”, disse em uma entrevista. Nascido em uma pequena cidade ao norte da Alemanha, começou a se destacar nas categorias de base e foi eleito o melhor jogador do Mundial Sub-17, em 2007.
Kroos é um verdadeiro reflexo da seleção de seu país. Reúne qualidades como disciplina, técnica e força — e raramente erra. O jornal diário Marca, da Espanha, o retratou como “uma orquestra de um homem só”; o treinador da Alemanha, Joachim Löw, por sua vez, destacou sua “simetria e equilíbrio”; já Zinédine Zidane declarou que ele é, simplesmente, “perfeito”.
Com tantos elogios, Kroos ganhou a fama de “carregar a equipe nas costas”. Isso faz com que a sintonia com os colegas, como Hummels, Müller e Özil, dite o ritmo da atual campeã do mundo. Isso é apavorante porque, ao que tudo indica, ele chega para a Copa da Rússia no ápice da carreira. “Eu quero ficar nesse (alto) nível o máximo que puder”, ressaltou.
Com 28 anos, ninguém duvida de que essa declaração é séria e faz todo sentido. No entanto, esperamos que ele não repita o mesmo feito da Copa no Brasil.
Principais lição de Toni Kroos para a carreira: trabalhe duro e saiba que grandes resultados acontecem, principalmente, em longo prazo; e seja tão bom a ponto de todos saberem exatamente quem é você e o que você faz.
8. Luis Suárez (Uruguai)
Luis Suárez, de 31 anos, ficou mundialmente conhecido por um ato de descontrole emocional. Em um ataque de raiva, mordeu o italiano Giorgio Chiellini e foi banido da Copa de 2014 — e do futebol por alguns meses. Embora tenha ganhado fama pelas coisas erradas, deu a volta por cima, foi contratado pelo todo-poderoso Barcelona e se consolidou como um dos melhores atacantes do mundo.
Sua natureza agressiva dentro de campo é atribuída à educação pobre e dura, com uma família desestruturada. O pai abandonou a mãe com 7 filhos para criar. Suárez, no entanto, acabou se casando com sua paixão de infância e a esposa o colocou de volta aos trilhos. Dentro de campo, é famoso por correr em direção ao gol e, com tato, passar a bola por entre as pernas dos adversários.
Com a ajuda de Neymar e Messi, Suárez trabalhou duro para que o episódio da mordida se tornasse uma memória distante para clubes, torcedores e marcas. A prova disso é que empresas poderosas como Adidas e Gatorade contam com a imagem do astro em algumas das suas principais campanhas de marketing.
Na Copa, ao lado de Cavani, Suárez tem o desafio de liderar sua seleção. Claro que o Uruguai é sempre um adversário perigoso, mas sabemos que as chances de título são pequenas. Eu acho que a Azurra até pode surpreender na Rússia, mas é pouco provável.
Principais lições de Luis Suárez para a carreira: não importa se você errou, é possível dar a volta por cima e escrever uma nova história; se você quer se tornar notável, junte-se aos melhores.
9. Edinson Cavani (Uruguai)
Edinson Cavani, de 31 anos, ficou muito conhecido entre os brasileiros depois dos atritos (sobre quem ia bater pênaltis) que teve com Neymar no PSG. Sabemos que o brasileiro chegou lá para ser o astro da equipe, mas parece que isso incomodou o uruguaio, que é ídolo e o maior artilheiro da história do clube francês. Aparentemente, as rusgas foram superadas e Cavani “resignou-se” com o protagonismo do brasileiro.
De qualquer forma, Cavani é um atacante muito poderoso, com técnica, força e uma notável capacidade de decidir uma partida. Além do ataque, ele também tem consciência defensiva e ajuda seus companheiros que atuam para conter os adversários.
Antes de chegar ao Paris, sua história carrega muitas curiosidades. Em clubes uruguaios, sua experiência foi rápida como a passagem de um furacão. Rapidamente, ele mostrou valor e foi vendido ao futebol europeu. Suas principais características são, desde sempre, o treino duro e a seriedade com a qual encara o esporte. Além disso, ele é tido como simples e humilde, mesmo com a fama. Um verdadeiro gentleman.
Ao lado de Suárez, é o grande astro da seleção do Uruguai. Vai disputar sua terceira Copa do Mundo e é cauteloso em relação às pretensões do seu país no Mundial. “As expectativas são boas sempre. Pessoalmente, sou de guardar as expectativas. Sabemos que temos uma boa seleção, competitiva. A nível de (sic) entrega e ambição, tenho certeza que minha seleção estará sempre no topo”, disse em entrevista.
Principais lições de Edinson Cavani para a carreira: tenha humildade quando for preciso dar um passo atrás; saiba seu valor e seja um protagonista da sua carreira e da sua vida.
10. Paolo Guerrero (Peru)
O peruano Paolo Guerrero, de 34 anos, é muito conhecido dos brasileiros porque atuou pelo Corinthians e atualmente é jogador do Flamengo. E para quem acompanha ao menos um pouco de futebol, sabe que ele viveu o maior drama da sua carreira.
“Chego a perder o sono, mas tento me manter forte mentalmente e não me deprimir”, disse em uma entrevista, em meio à suspensão imposta pela FIFA por um suposto uso de doping. Mas por causa de um efeito suspensivo concedido pela justiça suíça, conseguiu ser liberado para ir ao Mundial aos 49 minutos do segundo tempo.
O caso foi tão sério que até o craque argentino Diego Maradona apelou para o presidente da FIFA, Gianni Infantino, para que intercedesse a favor de Guerrero. O povo peruano ficou totalmente comovido com a situação adversa de seu maior craque e, enfim, respirou aliviado com o final feliz do caso.
Não é à toa. Guerrero é considerado o melhor jogador de todos os tempos do seu país e carrega a responsabilidade de comandar sua seleção, que não marca presença em mundiais há 32 anos. Dentro de campo, é famoso por unir técnica, raça e poder de decisão. Entre seus feitos, marcou o gol que levou o Corinthians a ser bicampeão mundial.
Na Copa da Rússia, as chances de título do Peru são quase inexistentes. Apesar disso, independentemente de resultados, a população peruana está orgulhosa da ida da sua seleção ao maior evento do futebol mundial, especialmente com a presença do seu maior craque.
Principais lições de Paolo Guerrero para a carreira: você precisa manter uma fé inabalável em si próprio, mesmo que o mundo inteiro te condene; não existe estabilidade e você precisa estar sempre alerta.
11. Antoine Griezmann (França)
O jovem francês Antoine Griezmann, de 27 anos, é a grande referência do Atlético de Madrid e, em 2016, foi um dos três finalistas para o prêmio de melhor jogador do mundo. Bastante efetivo e regular dentro de campo, é uma máquina de fazer gols e de assistências para os companheiros. Fora dele, já declarou inúmeras vezes a paixão pela filha, esposa e pais.
O técnico do seu clube, Diego Simeone, declarou em uma entrevista que conversa com todos os jogadores antes de jogos importantes, mas não com Griezmann. “É o único para quem não se precisa dizer nada. Ele entra e joga”.
Embora não seja um jogador forte, compensa qualquer fragilidade com muita velocidade, visão de jogo, inteligência e dribles rápidos. Seu pé esquerdo pode ser mortal para os adversários tanto com a bola rolando quanto nos lances de falta e pênalti. Ele foi vital para a classificação da França no Mundial, e a torcida deposita suas esperanças nele e em colegas Pogba e Mbappé.
Como já disse por aqui, a França entra sempre como uma das favoritas, mas não tem muito culhão para ir além das quartas de final.
Principais lições de Antoine Griezmann para a carreira: valorize as pessoas que mais importam na vida, como a família; tenha comprometimento com os seus objetivos; e não se esqueça de divertir-se enquanto trabalha duro.
12. Robert Lewandowski (Polônia)
Robert Lewandowski é um atacante de 29 anos que está fazendo agora sua estreia em copas do mundo. Tem a missão de liderar a seleção da Polônia e, quem sabe, fazer história na Rússia. O povo do seu país tem fortes motivos para apostar em seu maior craque. Jogador do Bayern de Munique, o atacante não brinca em serviço e faz muitos gols. Na última temporada pelo clube alemão, conseguiu manter uma média de praticamente 1 gol por partida.
Tanta efetividade dentro de campo faz com que os especialistas apontem Lewandowski como um dos principais atacantes do mundo na atualidade. Com a sua seleção, o craque quebrou recordes e marcou 55 gols em 95 jogos, o que fez dele o maior artilheiro do seu país.
A Polônia volta a disputar um Mundial após 12 anos de ausência. A idolatria dos poloneses em relação ao seu maior craque é tão grande que foram produzidos selos do atleta para a Copa.
Na Copa, ele sabe que será visado em campo. Em entrevista à FIFA, disse: “nós sabemos que vou sofrer marcação dura. Então, não sei quantas boas oportunidades de gol terei. De qualquer maneira, vou abrir espaço para os meus companheiros e poderemos tirar vantagem disso”. Apesar de as chances de título da Polônia serem pequenas, Lewandowski tem tudo para brilhar.
Principais lições de Robert Lewandowski para a carreira: sonhe alto e lute por esses sonho todos os dias; esteja presente em qualquer atividade ou desafio, seja exigente e sempre entregue seu melhor.
13. Marcelo (Brasil)
Prata da casa, Marcelo Vieira, de 30 anos, já atua há 10 anos como titular da lateral esquerda do Real Madrid. Eu nem precisaria escrever mais nada, porque isso já o credencia como o grande craque que é. Unanimidade entre os torcedores, terá papel crucial na busca pelo hexa, já que não é tão visado como Neymar ou Philippe Coutinho. É uma válvula de escape e pode ser a arma secreta para que a gente saia da Rússia com a taça na mão, apagando o pesadelo do 7×1 da memória.
Revelado nas categorias de base do Fluminense, foi negociado com o Real e, hoje, é considerado o melhor lateral esquerdo do mundo. Não é à toa, pois ele tem números que impressionam. É campeão espanhol quatro vezes e também venceu quatro Champions League. Entre as suas qualidades, destacam-se a técnica, o fôlego e o forte desejo de vencer. Com bom humor, boas tiradas e um cabelo volumoso, no melhor estilo black power, é impossível que o craque passe despercebido.
No entanto, nem tudo são flores. As brigas e confusões dentro de campo lhe renderam a fama de bad boy, mas ele se defende dizendo que isso é gana de vencer. “Eu nem gosto de rebater essas coisas que falam que eu sou bad boy. Quem me conhece sabe como eu sou, minha família sabe como eu sou. Eu gosto de jogar bola, a gente tá ali pra ganhar, disputar título. Então, se estressar é coisa do jogo, é normal”, disse em entrevista.
Marcelo chega para disputar a Copa com muito mais experiência e nós desejamos que ele continue atuando em alto nível e ajude a nossa seleção a trazer o hexa para casa.
Principais lições de Marcelo Vieira para a carreira: saiba quais são seus valores e suas qualidades e esteja blindado em relação a críticas infundadas; seja consistente e nunca se acomode, mesmo após sucessivas conquistas.
14. Philippe Coutinho (Brasil)
Philippe Coutinho, de 26 anos, protagonizou recentemente uma das transações mais caras da história do futebol. Por cerca de 160 milhões de euros (atualmente, cerca de R$ 680 milhões), deixou o Liverpool para defender o Barcelona. No mundo do futebol, só não é mais caro que Neymar.
Antes de ir para o Barça, no entanto, mostrou que é um atleta extremamente profissional. Seu desejo de jogar na Catalunha era claro, mas o Liverpool segurou o atleta o quanto pôde porque seus dirigentes queriam vender seu passe por uma quantia considerada irreal pelos gestores do clube espanhol. A negociação se arrastou por meses e, mesmo insatisfeito com a situação, Coutinho entregou seu melhor para os ingleses.
Filho do Seu Zé Carlos e da Dona Esmeraldina, começou no futsal e depois partiu para os gramados. Apareceu no Vasco e passou a destacar-se como armador. Depois, foi para a Inter de Milão, mas não correspondeu às expectativas. Acabou em um time de menor expressão da Espanha, o Espanyol, no qual finalmente se destacou. Foi negociado com o Liverpool e o resto é história.
Extremamente habilidoso, costuma ser letal para os adversários, principalmente na entrada da área. Ao lado de Neymar e Marcelo, é um dos astros da nossa seleção. Que os seus golaços se tornem rotina na Rússia e ajudem o Brasil a botar a mão na taça.
Principais lições de Philipe Coutinho para a carreira: seja profissional e entregue sempre seu melhor, mesmo se sofrer alguma injustiça; mesmo que você esteja em uma excelente posição, as coisas podem ficar ainda melhores.
15. Lionel Messi (Argentina)
Cinco vezes eleito o melhor jogador do mundo, Lionel Messi, de 30 anos, o menino humilde de Rosário, na Argentina, é constantemente chamado de gênio, bruxo ou ET do futebol. Inclusive, não são poucos que o colocam no mesmo nível de Maradona ou Pelé.
Realmente, quem acompanha o Barcelona há um tempo sabe que o argentino faz coisas com a bola que até Deus duvida. Diferentemente de outros jogadores badalados, como Neymar e Cristiano Ronaldo, Messi é discreto e parece não ficar muito à vontade na frente das câmeras. Ele é contido e seu negócio é apenas jogar futebol.
Por amar sua profissão, ele se entrega totalmente em prol da realização dos seus sonhos. Ele não é alto e forte como Cristiano Ronaldo, mas tem a consciência de que a condição mental é mais importante do que a física. Pouca gente sabe, mas Messi foi diagnosticado com uma doença que impedia seu crescimento. Isso, porém, não o impediu de se transformar em um dos maiores gênios da história dos gramados.
La Pulga (seu apelido mais famoso, que se deve à baixa estatura, mas agilidade impressionante) entende a importância de se sacrificar por uma causa maior. Ele sabe que não existem atalhos na carreira, principalmente na de um jogador de futebol. Por isso, ele deixou sua pátria quando criança para atingir seus objetivos.
Dentro de campo, Messi, além de bruxo, tem fama de honesto. Ele não cai para simular um pênalti, como muitos jogadores fazem. Além disso, ninguém o vê brigando ou xingando os adversários. Messi sempre demonstra humildade, profissionalismo e maturidade.
O ET dos campos também nos dá lições de fidelidade. Hoje, no mundo do futebol, é raro ver um jogador ficar tanto tempo em um clube. Ele estreou no Barça em 2004 e, ao que tudo indica, encerrará sua carreira por lá.
Na Copa da Rússia, Messi é a maior esperança de levar a Argentina à vitória. Em 2014, aqui no Brasil, o título bateu na trave e os hermanos foram barrados pela parede alemã. Torço pelo Messi, mas espero que não seja dessa vez que ele ganhe um título mundial pelo seu país.
Principais lições de Lionel Messi para a carreira: não importa de onde você veio, mas para onde você vai; tenha profissionalismo e seja paciente, mesmo nas adversidades.
16. Cristiano Ronaldo (Portugal)
Cristiano Ronaldo foi eleito o melhor do jogador do mundo por 5 vezes e é o atual número 1 do planeta. Uma verdadeira máquina dentro de campo, não cansa de colecionar feitos espantosos. Tem verdadeira obsessão por recordes e já declarou que não descansará enquanto não for consagrado como o melhor da sua geração.
Fora dos gramados, o gajo é tido como “marrento” e, não raro, arrogante — parte da torcida do seu time, o Real Madrid, ainda não o engole, mesmo com inúmeras conquistas. No entanto, ao mesmo tempo, ele é visto como profissional e disciplinado. Super vaidoso, demonstra estar à vontade sendo a estrela na qual se transformou, e só no Instagram acumula quase 130 milhões de seguidores.
Em relação à arrogância, o próprio português se defende e diz que ele apenas é elegante e altivo. “Tem gente que me odeia, que diz que sou arrogante, vaidoso, isso ou aquilo. É parte do meu êxito. Estou feito para ser o melhor. Se sou assim, se tudo o que consegui no futebol foi por ser assim, não se pode pedir que eu mude. Vou dormir todos os dias com a consciência tranquila”, disse em uma entrevista.
Você goste dele ou não, os números estão aí para provar que, ao lado de Messi e talvez de Neymar, Cristiano é o melhor da sua geração. Um dos seus “segredos” é que ele pratica incansavelmente. O português é tão apaixonado pelos treinos que é capaz de trabalhar um único fundamento por vários e vários dias, semanas ou meses até atingir um nível de excelência que o satisfaça.
Ele tem um mindset voltado para o aprendizado contínuo e busca estar sempre à frente dos concorrentes. Além disso, o jogador número 1 do planeta sempre respeita seus mentores, como Alex Ferguson, no Manchester United, e Zinédine Zidane, no Real Madrid.
Na Copa, as chances de Portugal são pequenas. Mas Cristiano sabe que um bom desempenho poderá levar a equipe às quartas ou mesmo às semifinais, sendo determinante para a conquista do título de melhor do mundo pela sexta vez.
Principais lições de Cristiano Ronaldo para a carreira: a prática contínua te leva ao topo; esteja sempre um passo à frente da concorrência; e tenha bons mentores.
17. Neymar (Brasil)
Neymar é um fenômeno. Foi o centro da transferência mais cara da do futebol mundial: negociado por 222 milhões de euros (atualmente, cerca de 950 milhões de reais). Nas mídias sociais, reúne milhões de seguidores, é disputado a tapas por marcas nacionais e internacionais, ganha um salário astronômico, vive andando em carrões e aproveitando tudo aquilo que o dinheiro pode proporcionar. E de quebra, namora a atriz Bruna Marquezine.
Como não poderia deixar de ser, há também os problemas. Neymar é criticado por parte da imprensa por adorar uma festa e estar sempre cercado dos seus “parças”, como chama os amigos íntimos. Entre eles, alguns famosos, como o cantor Thiaguinho e o surfista Gabriel Medina. Eu não vejo problemas nisso, mas nem toda a mídia (ou o público) pensa assim. Alguns jornalistas dizem que ele nunca será o melhor do mundo porque não tem o foco de Messi ou de Cristiano Ronaldo, por exemplo.
Polêmicas de lado, quando se transferiu do Barcelona para o PSG, Neymar deixou claro que é movido a desafios. Afinal, no time espanhol ele continuaria sendo a sombra do craque argentino. No entanto, topou o risco de ir para um time com menos fama e peso entre os grandes da Europa, mas sabendo que na França seria o número 1 e teria mais chances de alcançar o posto de maior jogador do planeta.
Além de ousado, ele também mostra bom humor e uma excelente autoestima. Recentemente, em entrevista ao canal do YouTube Desimpedidos, o craque brincou: “modéstia à parte, hoje eu me sinto o melhor jogador do mundo. Messi e Cristiano Ronaldo estão em outro planeta, então hoje eu sou o número 1”. Nós sabemos que toda brincadeira tem um fundo de verdade. Então, que aprendamos com o nosso craque.
Na Copa, o camisa 10 tem a missão de comandar a equipe de Tite rumo ao hexa. E de depender da nossa torcida, o título já é nosso!
Principais lições de Neymar Jr. para a carreira: tenha um propósito claro e trabalhe duro para alcançá-lo; tenha a consciência de que, para realizar grandes feitos, é preciso correr grandes riscos.
Conclusão
Para finalizar, me resta três coisas a dizer (é rapidinho, eu juro).
A primeira delas é que todos esses atletas tiveram que trabalhar duro para chegar aonde estão. Muitas vezes, abdicaram de passeios, viagens e churrascos. Sabe aquele ditado que diz “todo mundo vê as cachaças que tomo, mas ninguém vê os tombos que levo”?
Pois bem. Muitos, como Salah, Dybala e Neymar, vieram de realidades humildes, mas realizaram o sonho de se tornarem jogadores profissionais porque tinham um objetivo claro e, assim, criaram uma mentalidade inabalável.
Outros, como Luis Suárez, tiveram bases familiares desestruturadas, mas souberam se agarrar às coisas boas (no caso dele, a namorada que se tornou esposa) e, assim, conseguiram avançar.
Para realizar coisas notáveis na carreira, é preciso trabalhar duro. Mas cuidado: o hard work tem que estar acompanhado do smart work. Lembre-se de que o feito é melhor do que o perfeito, desde que o feito seja bem-feito. Concorda?
Em segundo lugar, é válido dizer que todos os 17 astros dessa lista têm em comum o fato de serem autênticos. Reconheceram isso cedo e se tornaram quem verdadeiramente são. Você não imagina o Messi exibindo os músculos da forma como o Cristiano Ronaldo faz, não é mesmo?
Também não entra na cabeça que um atleta da escola alemã, como o Kroos, perderia o controle e morderia seu adversário em plena Copa do Mundo, certo? Além disso, é inimaginável pensar no Iniesta se expondo no Instagram em imagens junto a mulheres gostosas, carrões e cenários paradisíacos, né? Será que se fosse fanfarrão seria reverenciado e considerado um sentimento?
Muitas vezes, na carreira e na vida, tentamos ser alguém que não somos e nunca conseguiremos ser. Quando copiamos o outro, no máximo nos tornamos uma imitação malfeita, mas que nunca decolará. Para chegar lá, é válido se inspirar, sim, em quem faz acontecer, mas lembre-se de sempre deixar brilhar aquilo que só você tem de único e especial.
Em terceiro e último lugar, te convido a compartilhar este texto com todos seus amigos que amam futebol e/ou se amarram em carreira. Você também pode mandar o texto para aquele primo bon vivant que não quer nada com a dureza. Quem sabe ele não dá uma acordada para a vida? Além disso, conte para a gente nos comentários: sentiu falta de algum nome entre os craques do futebol? Por que ele te inspira?