9 dicas e 4 ferramentas de design gráfico para não designers!

De designer e de louco todos nós temos um pouco. Ops! Acho que o ditado não é assim, mas bem que poderia ser. Todo mundo, em algum momento, precisa criar imagens, seja para um post nas redes sociais ou para um convite de uma festa. Com certeza essas dicas de design gráfico vão ajudar.

9 dicas de design gráfico para não designers!

Nós, profissionais de marketing, estamos cada vez mais envolvidos nas diversas etapas da produção de conteúdo, e isso, sem dúvida, envolve o design. Afinal, o conteúdo é, em diferentes proporções, a combinação entre texto e imagem.

Pensando nisso, eu reuni neste post 9 dicas para você criar trabalhos incríveis, com uma cara bem profissional. E de quebra ainda indico algumas ferramentas para facilitar sua vida ao fazer isso. Tá esperando o quê? Vem ler!

Como tornar seu trabalho profissional?

Dizem por aí que não se deve comprar um livro pela capa, mas quem nunca escolheu um para folhear atraído por ela que atire a primeira pedra! No meio digital não é diferente, por mais que a relevância maior seja da informação, o design muda tudo.

Aposto que você já foi atraído pelo visual de um feed incrível no Instagram, e ainda, já fechou um blog sem nem ler porque o design era intragável. Além de ter o poder de atrair os olhos do público, o design cumpre a função de passar uma mensagem sobre um produto ou conteúdo.

Na Internet, há ainda a necessidade extrema de ser funcional, já que são muitos os ladrões de atenção por aqui. Assim, uma arte digital dever ser atrativa e de fácil leitura para o seu conteúdo não se perder nesse mundão virtual.

Portanto, meu caro, ainda que você não seja um profissional da área, vai precisar aprender um pouquinho para não correr o risco de estragar seu trabalho. Mas, eu tenho certeza que com essas dicas você vai arrebentar. Se liga!

1. Cuide do contorno de uma imagem

Uma das tendências de um design amador é querer aproveitar todos os espaços, porém, o vazio também tem seu papel. Algum espaço em branco entre os elementos de design — texto e imagens — torna o resultado mais leve e objetivo, e dá destaque ao que realmente interessa.

Por isso, use margens maiores nas bordas e aumente os espaços entre elementos não relacionados, dando mais clareza à estrutura. Antes de finalizar um trabalho, se questione se algo pode ser removido. Aposte no menos é mais e livre-se de tudo que não for relevante para a mensagem.

2. Atenção com as fontes

Pense em um livro, as fontes usadas na capa e até nos títulos dos capítulos até podem ser mais criativas, mas para o corpo do texto, as opções clássicas são as que funcionam. Isso porque a função principal de um fonte é entregar o texto ao leitor, e se ele encontrar qualquer dificuldade nisso, o propósito se perde.

Por isso a dica de ouro na hora de escolher a fonte é o equilíbrio entre a legibilidade e o estilo. Em geral, quanto mais estilizada uma fonte, mas difícil de ler ela é. A tipografia é uma arte, que ninguém espera que um amador conheça a fundo, então procure não misturar muitas fontes em um mesmo design para minimizar as chances de erro — duas ou três são suficientes.

Aposte naquelas com mais personalidade para os títulos e cabeçalho, dando o tom da identidade visual, e nas mais tradicionais para o corpo, comunicando a informação.

3. Use uma paleta de cores que tenha contraste (para chamar atenção)

Depois de falar sobre a disposição dos elementos e a fonte, chegou a hora da cereja do bolo, as cores! Além de garantir a legibilidade, a cor desperta emoções e por isso influencia na percepção que o expectador tem da imagem.

Aposte no alto-contraste, escolhendo cores complementares, para dar destaque às informações mais importantes — palavras-chaves, símbolos e dados, por exemplo. Não se aventure a começar do zero, aplicativos como o Color Hunt dão opções de paletas que funcionam bem.

4. Alinhe as informações gráficas

Outro princípio básico do design gráfico é o alinhamento. Eu sei que já sugeri cautela na escolha das fontes e cores, mas aqui você pode arriscar um pouco e assim inovar seu design.

Pessoas com pouca experiência tendem a se prender à centralização, mas é possível explorar todas as opções de alinhamento. Sem dúvida, centralizar é mais fácil, mas é também mas sem graça. Faça testes e veja o que funciona em cada gráfico, mas não esqueça de criar amarrar visuais entre os elementos, dando organização ao resultado e conforto a quem visualiza.

5. Aposte na simplicidade

“Menos é mais” é clichê, mas é real. O excesso de cores, fontes e formas só vai servir para poluir o resultado final. Além de ficar feio, atrapalha a compreensão da mensagem. Elementos sobrando são como ruídos na comunicação.

Além de ajudar no propósito de passar a mensagem, um design simples e clean colabora para uma imagem de credibilidade, autoridade e profissionalismo. É como se o conteúdo ou produto, não precisasse de maquiagem, sua qualidade fala por si só.

6. Informe-se quanto às novidades

Manter-se atualizado é essencial. Mesmo não sendo um profissional da área, você deve acompanhar as tendências. Acompanhe blogs, monte uma galeria de inspirações, observe e analise cada imagem ali guardada. Identifique os elementos, veja como são trabalhadas as cores e as fontes.

7. Pratique sempre

A melhor maneira de aprender é o exercício. A prática não só vai deixar você mais safo na utilização das ferramentas e com mais destreza manual para acertar detalhes, como posicionamento e alinhamento dos elementos, como vai impulsionar sua criatividade.

Com o tempo seu acervo mental vai se tornando mais amplo, a experiência ajuda a saber que cores e fontes funcionam e quais combinam umas com as outras etc. Além disso, a prática traz também segurança, e quem sabe você não consegue inovar ainda o seu trabalho, arriscando-se um pouco mais.

8. Se qualifique

À medida que você se aventurar pelo design gráfico, sentirá necessidade de aprender mais e mais. Talvez tenha ideias que não consiga colocar em prática e chegará o momento em que será preciso qualificação para superar os desafios.

Aposte em cursos online e estude as ferramentas e aplicativos disponíveis. Aproveite para criar designs sem relação com o trabalho e explore conceitos que talvez você não tenha a oportunidade de colocar em prática no seu nicho de atuação.

9. Peça feedbacks

Por último, mas não menos importante, peça um retorno sobre o que você cria. Aqui vale ouvir o cliente e também outras pessoas, tanto profissionais quanto leigos. Receba as críticas sem ficar na defensiva e encare como uma oportunidade de melhorar o seu trabalho.

Identifique seus pontos fracos e procure trabalhar melhor neles, buscar mais referências e estudar. Isso vale para qualquer profissional, em qualquer área, mais ainda quando se trata de algo tão subjetivo quanto design.

Quais ferramentas usar?

Se você já criou algum tipo de design gráfico certamente já esbarrou em alguma dificuldade técnica. Aquele efeito incrível que você não consegue criar, um sombreamento, uma textura. Enfim, tá lindo na sua mente mas não hora de passar pro computador sua habilidade, ou falta dela, não permite.

Então, para isso existem as ferramentas de apoio, e para encerrar esse conteúdo top, vou falar um pouquinho sobre elas.

Photoshop

Um coringa do design. Com ele você pode manipular imagens como quiser e assim criar layouts do zero, editar fotos, fazer montagens, corrigir defeitos etc. Enfim, uma ferramenta para você testar suas ideias.

Lightroom

Editar fotos é um passo essencial em qualquer trabalho de design gráfico. Escolher boas imagens faz toda a diferença em um resultado final. Com essa ferramenta você tem o controle total, editando cor, nitidez, saturação, iluminação. Qualquer foto pode ser transformada.

Illustrator

Para dar um passo adiante e trabalhar ilustrações, ícones e logos, o Illustrator é a escolha certa. O programa permite que você edite as imagens em vetores, abrindo infinitas possibilidades, inclusive a possibilidade de redimensionar sem perder a qualidade.

Canva

O Canva é o paraíso do não designer. Nele você encontra formatos, templates, fontes, ícones e ilustrações para combinar e personalizar de acordo a sua necessidade. A ferramenta é muito intuitiva e fácil de usar, e mesmo a versão gratuita já oferece muitas possibilidades.

Você pode criar o seu kit de marca, com sua logo, paleta de cores e fontes, agilizando a criação dos seus designs. Na versão premium é possível importar fontes e ter acesso a mais elementos de design, como ícones e figuras.

Enfim, tenho certeza que com essas dicas de design gráfico você se tornará um profissional ainda mais completo, capaz de criar conteúdos incríveis com informações relevantes e um visual lacrador.

Agora que você já sabe tudo de design que tal aprender como apresentar o seu trabalho? Baixe o e-book Como montar o seu portfólio de como produtor de conteúdo e aprenda a mostrar o seu talento!

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