blog da Comunidade Rock Content: Lições que aprendemos com O Hobbit

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Desde sua criação, “O Hobbit”, obra do genial autor J. R. R. Tolkien, foi um grande sucesso que cativou e gerou admiração em seus leitores. Agora, temos a oportunidade de ver as peripécias de Bilbo Bolseiro em obras cinematográficas visualmente incríveis. Acompanhar as aventuras da menor criatura da Terra Média nos levou a conhecer um mundo desconhecido ao seu lado, e ajudou a tirar diversas lições para toda a vida. Mesmo tanto tempo depois de sua escrita, “O Hobbit” continua me trazendo novas lições, e as mais recentes delas foram sobre escrever para web. Nesse post, as compartilho com vocês:

Uma jornada inesperada

Um mago bate à porta e dá uma tarefa diferente àquela pequena criatura. Bilbo precisa então explorar um mundo desconhecido, desvendar maravilhas cuja a existência nem imaginava, e claro, enfrentar perigos que nunca esperava encontrar.

Muitas vezes, nós, redatores, nos deparamos com uma tarefa nova, um tema que nunca tivemos a oportunidade de explorar antes e, assim como nosso amigo Bolseiro temos a tendência de responder a princípio: “não, obrigado”. Porém, se pensarmos melhor podemos perceber que explorar um mundo novo e enfrentar dificuldades quem nem imaginávamos, pode nos dar experiências novas, conhecimentos novos e nos moldar a cada dia como redatores mais completos. Devemos sair da zona de conforto, de escrever apenas sobre o que dominamos e nos arriscar a pensar fora do Condado.

Adivinhas no escuro

Ah, quem não gosta de uma boa charada!? Adquirir a resposta certa para uma dúvida, ter uma curiosidade e posteriormente encontrar aquilo que procurava. Até as criaturas mais sombrias e solitárias não resistem a um bom jogo de adivinhação.

Portanto, é interessante que os redatores saibam despertar a curiosidade do leitor, fazer com que o seu público corra atrás da resposta para a charada em seu texto. Um título chamativo e uma boa introdução precisam despertar o desejo de leitura até o final, para se adquirir a resposta correta. Indague o leitor, levante questões iniciais e o deixe determinado a ir até o final. Quando ele chegar lá, cumpra com o que você prometeu e dê a resposta que ele busca, afinal, você não vai querer que ele ache que você “roubou” um bem “precioso” e não compartilhou.

A desolação do redator

Se Bilbo nos deu uma grande lição sobre como a menor e, aparentemente, mais inofensiva das criaturas pode fazer toda a diferença, o dragão Smaug, por sua vez, nos dá uma grande lição sobre a prepotência. Smaug se achava superior a todas as outras criaturas, mas se esqueceu que sua pequena falha poderia levá-lo a ruína.

Todos nós recebemos tarefas cujo o assunto temos afinidade e muitas vezes acreditamos que as pesquisas são desnecessárias, porque já escrevemos sobre aquilo outras vezes e já dominamos o assunto. Ledo engano. Nenhum conhecimento é rico bastante que não possa ser ampliado. Cada leitura sobre o tema, cada pesquisa, pode nos levar a novas descobertas. Portanto, se cure da “doença do dragão”, deixe a soberba de lado e busque o maior número de informações possíveis para fazer um conteúdo rico e que o leitor não dê falta de nenhuma pedra ali no meio.

A viagem de volta

Chegado o “x” no mapa, missão concluída e tesouro recuperado. Assim termina a história do hobbit. Seria mais fácil se fosse assim, não é verdade? Mas Bilbo precisou voltar, precisou refazer todo o caminho de ida, para regressar ao Condado. A volta pode ser mais fácil, o caminho já é conhecido e já se sabe exatamente os perigos que ele reserva, mas não é menos importante…

O final de um texto pode representar o “x” no mapa do redator, a conquista da nossa Montanha Solitária, mas, muitos de nós acabam se esquecendo do caminho de volta. Repassar tudo o que fizemos é fundamental para nos certificarmos que não deixamos nada para trás, não nos esquecemos de nenhum detalhe. Revisar o texto e certificar que exploramos o suficiente cada etapa pode fazer toda a diferença, se esquecermos de um simples detalhe, podemos deixar uma porta fechada a nossa frente.

Um é pouco, dois é bom, três é demais

Que a trilogia cinematográfica foi uma experiência incrível não se questiona, porém a crítica mais comum em relação à transcriação da história do Hobbit para o cinema se dá em sua longa duração. Quase nove horas para contar a história de um pequeno livro de 296 páginas.

Se nos pedirem para fazer um post de 500 palavras, nada mais justo do que entregar um texto com aproximadamente 500 palavras, não concorda? É normal passar um pouco, querer dar uma informação a mais, porém não é legal você ter que escrever um texto para blog e entregar um e-book. Não precisa delongar demais, encher de informações desnecessárias e acabar tirando o foco do tema principal do seu texto. Seja sucinto e claro, sua objetividade pode ser sinônimo de qualidade.

Quais outras lições para sua escrita você acha que o hobbit nos deu? Gostou das que encontramos? Deixe nos comentários abaixo!

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André Mousinho
Autor

André Mousinho

Especialista em Marketing de Conteúdo e SEO

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