Estratégias de SEO: passo a passo para publicar um conteúdo perfeito!

jogo de xadrez representando uma estratégia de SEO

Estar presente na internet só faz sentido se você estiver visível nos motores de busca. É um fato objetivo. Para obter o tão ambicionado posicionamento na primeira página do Google e demais buscadores, só há duas formas: anúncios pagos ou otimização para motores de busca (SEO).

De fato, o SEO é tão importante para um conteúdo livre (isto é, que está aberto para todos que dele quiserem usufruir) que sem essa otimização o seu texto simplesmente não servirá para nada.

Nesta checklist, trouxemos muitas dicas para você conferir se o seu texto está adequado para ser publicado. Nesta segunda parte, vamos abordar os aspectos do SEO para a redação web. Confira:

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Por que você deve se importar com o SEO

O tráfego é a moeda da web. Não importa a qualidade do seu conteúdo e sua destreza em lidar com as palavras, sem tráfego você não vai sobreviver no mundo online. E o tráfego é o que traz resultados. É o que traz vendas, é o que leva a assinantes, é o que traz clientes e é o que leva à fama.

Como redator web, você vai escrever textos para muitos clientes diferentes, de ramos e nichos distintos, com objetivos e focos também diversos. Mas todos precisam que seus blogs e sites tenham visitantes, para que estes possam se tornar futuros clientes: ou seja, tráfego.

Os motores de busca, como o Google, controlam uma grande fatia de todo o tráfego da internet. Então, uma ótima maneira de garantir que você esteja conseguindo todo o tráfego que quiser é saber como o SEO funciona. Eis algumas vantagens em compreender SEO:

  • ajuda o seu conteúdo a ser descoberto: por empresas, leitores, fãs, outros escritores, clientes e pela mídia; conseguir que sua mensagem seja lida é vital, e os mecanismos de busca ajudam a tornar isso possível com pouco esforço e, possivelmente, sem custo da sua parte;
  • você consegue tráfego segmentado: a maioria das pessoas só usa os motores de busca quando querem uma solução real para um problema, e isso pode ser sua alavanca para obter os resultados desejados. Os visitantes dos motores de busca são pessoas com problemas reais que necessitam desesperadamente de uma solução; e eles vão, na sua maioria, acessar somente os sites que encontram na primeira página dos resultados de busca;
  • os resultados podem ser monitorados: o tráfego do mecanismo de busca é fácil de rastrear e otimizar para resultados ainda melhores;
  • resultados de longo prazo: ao contrário do tráfego de outras fontes e de campanhas de anúncios pagos, você só precisa otimizar determinado conteúdo uma vez e colher os benefícios pelos próximos meses, talvez anos.

6 estratégias para verificar o SEO do seu conteúdo

Acompanhe os tópicos a seguir para conferir se o seu texto está em conformidade com todos os fatores que podem influenciar o SEO.

1. Verifique se não há links para concorrentes

Se você conhece o básico sobre SEO (e como redator, você precisa conhecer), já deve ter lido sobre link building. Em termos práticos, link building é o processo de aquisição de hiperlinks de outros sites para o seu próprio (e vice-versa).

Os motores de busca usam links para varrer a web, podendo ser entre páginas individuais ou entre sites inteiros. Além de criar hiperlinks para o seu próprio blog (ou do seu cliente), você também, com frequência, vai direcionar para outros sites. Seja para direcionar a um artigo que complemente ou aprofunde o assunto abordado, seja para linkar uma referência de alguma citação, entre outros.

É aí que está o ponto para tomar cuidado. Muitas vezes, ao linkar para outro artigo externo, por exemplo, sobre o assunto do qual você está escrevendo, você pode estar direcionando para um site concorrente.

Se você está escrevendo para o seu próprio blog, você já conhece os seus competidores. Mas se estiver escrevendo para um cliente, é preciso pesquisar. Entenda o que é a empresa, o que ela faz e não faz, quem são seus competidores dentro do mercado.

Na dúvida, pergunte ao seu cliente sobre a concorrência, mas nunca cometa o erro de criar hiperlinks para os sites concorrentes. Durante a revisão, confira todos os links para garantir que está tudo certo.

2. Pesquise variações de palavras-chave

Durante a criação de um pitch, uma das primeiras coisas a ser feita é a seleção da palavra-chave que vai direcionar a redação do artigo. Ela pode ser uma head tail, que é uma palavra-chave mais genérica e curta, podendo ser usada em textos igualmente mais genéricos e básicos. Ou pode ser uma long tail, palavra-chave mais específica, com três ou mais termos.

É importante, para aumentar as probabilidades de um bom ranqueamento, que essa palavra-chave escolhida conste no título e em diversos trechos do texto, sempre muito bem contextualizadas.

Além disso, você pode usar variações dessa palavra-chave, de forma a ajudar ainda mais no ranqueamento. Especialmente se o texto for mais longo, com mil palavras ou mais.

Por exemplo, digamos que você esteja escrevendo um artigo na categoria de saúde e o título da pauta é Conheça 6 benefícios do café orgânico. A palavra-chave principal seria “benefícios do café orgânico”, a qual você usaria ao longo do texto. Mas você pode (e deve) usar algumas variações para enriquecer o conteúdo e melhorar o ranqueamento para palavras-chave semelhantes, como “vantagens do café orgânico”, ou ainda usar outras como “onde comprar café orgânico”, “como preparar café orgânico” etc.

Use o Planejador de Palavras-Chave do Google para melhores resultados na sua pesquisa.

3. Confira se o texto não está redundante ou prolixo

Uma das piores coisas que um leitor pode encontrar no texto que está lendo é aquela encheção de linguiça. É fato que os motores de busca “gostam” mais de textos mais longos, pois eles consideram que estes sejam mais ricos.

No entanto, textos prolixos são um tiro no pé em termos de SEO. Além de serem cansativos para o leitor, por ficarem enrolando sobre um assunto que poderia ser tratado de forma mais sintética, os robôs dos motores de busca, como os do Google, já são evoluídos o bastante para entenderem que esses conteúdos não possuem qualidade.

A mesma coisa vale para as redundâncias (ou os pleonasmos viciosos). Evite escrever coisas do tipo:

  • “como foi dito anteriormente”: se já foi dito, é óbvio que foi anteriormente, não tem como ser posteriormente;
  • “encarar de frente”: não é possível encarar de costas;
  • “panorama geral”: a palavra panorama já implica algo amplo, geral;
  • “há alguns anos atrás”: o verbo haver, em sentido temporal, já remete ao passado, então não se usa o atrás;
  • “planejar antecipadamente”: mais uma vez, um planejamento sempre vem antes da execução;
  • “certeza absoluta”: não existe certeza parcial, ou ela é absoluta ou não é certeza.

Outros vícios comuns de redundância são: “conclusão final”, “elo de ligação”, “manter o mesmo”, “conviver juntos”, entre muitos outros.

Portanto, atente-se a esses detalhes e não deixe que seu conteúdo web empobreça por excessos e vícios.

4. Confira a otimização dos títulos

O título e os intertítulos de uma redação web são o guia de leitura para o seu leitor. Eles prendem a atenção, constroem confiança e são facilmente escaneáveis, ajudando o leitor a focar nas histórias pelas quais mais se interessam.

Os títulos conectam os leitores com o conteúdo, dando-lhe uma chance de alcançar seu público nesse mar de informações. Muito mais do que isso, eles são elementos essenciais na otimização para os motores de busca.

Eles também ajudam os motores de busca a decidir se o nosso conteúdo combina com o que os usuários estão procurando. E aqui vão algumas diretrizes para você conferir se os seus títulos estão otimizados:

  • palavras-chave: é fundamental que pelo menos o título principal contenha a palavra-chave que você está usando no texto; são palavras ou frases que melhor descrevem o objeto central da sua história;
  • tamanho: estudos indicam que as pessoas costumam ler as 3 primeiras e as 3 últimas palavras de um título longo; então, um título ideal deve ter em média 6 palavras, evitando que ultrapasse os 70 caracteres;
  • informação única: o seu título deve apresentar a informação-chave para que o leitor entenda sobre o que é o conteúdo e sinta vontade de ler o texto;
  • especificidade: é importante que o título seja específico, por dois motivos: frases genéricas possuem concorrência muito grande, dificultando o ranqueamento do seu texto; e os leitores tendem cada vez mais a buscar informações mais específicas.

5. Verifique a otimização das imagens

É fato que artigos que acompanham imagens relacionadas prendem mais a atenção do leitor. Mas não é só isso: as imagens também podem ajudar no SEO do conteúdo.

Muitas vezes, os usuários pesquisam imagens, e tê-las otimizado contribui para que eles cheguem ao seu conteúdo.

Ao contrário da otimização de texto, os motores de busca ainda não conseguem obter todo o significado do conteúdo baseado em imagens. Embora eles dependam em grande parte do contexto da página, a imagem aparece para identificar sua relevância na busca. As metatags que são usadas para cada imagem também desempenham um papel essencial na determinação do seu significado contextual.

Os tipos de metadados que podem ser otimizados para imagens são: a fonte (localização e nome do arquivo), alt tags e title tags. Para obter os melhores resultados na pesquisa, todas essas tags de imagem devem ser otimizadas:

  • alt tags: servem como texto alternativo para descrever a imagem quando esta não está disponível para ser exibida, por exemplo, quando a conexão do usuário é lenta ou quando a página não carrega corretamente; é importante escolher palavras-chave simples e ricas;
  • image tags: designam as palavras que devem aparecer quando um usuário aponta o cursor do mouse sobre uma imagem; elas também ajudam seu leitor a entender o contexto da imagem, portanto, também devem ser usadas palavras adequadas;
  • nome do arquivo: embora a alt tag e a image tag indiquem aos mecanismos de busca o que é a imagem, o nome do arquivo apropriado fornece informações contextuais sobre como a imagem se relaciona com o outro conteúdo da página.

6. Mantenha a coerência com a persona

Este é um aspecto essencial de todo e qualquer texto em toda e qualquer área do conhecimento: linguagem adequada ao leitor-alvo da publicação. Na redação web não é diferente, é preciso saber usar os termos corretos, a voz e o tom adequados, o estilo e até mesmo a estrutura sintática de acordo com a persona.

Portanto, antes mesmo de começar a escrever, conheça o seu público. Pesquisas online e o Google Analytics podem ajudar a obter uma melhor imagem de quem é o típico leitor do seu conteúdo.

Desenvolva as personas que representam os visitantes ideais do seu blog, ou do cliente para quem você está escrevendo. Em seguida, pense sobre quais tipos de conteúdo que essas personas estão procurando.

Por exemplo, se você estiver produzindo algo para um site B2B cujo público sejam executivos de grandes empresas, provavelmente um white paper para download, com um conteúdo e linguagem mais técnicas, porém sem ser massante, deve ser a melhor opção.

Se o dono de blog com assuntos focados no público adolescente contrata você para redigir seus artigos, é melhor se concentrar em textos curtos, com estruturas periódicas também curtas, conteúdo visual (imagens e vídeos), além de ser otimizado para mobile.

Perceba que, além da linguagem, o conteúdo também deve ser pensado no provável dispositivo a ser usado para a leitura. Nos exemplos acima, nosso executivo provavelmente leria o white paper em um laptop, enquanto o adolescente vai consumir o artigo num smartphone. Tudo isso deve ser pensado e planejado antes da escrita, e revisado depois dela.

Redatores web precisam de mais do que apenas saber como unir palavras e criar conteúdo. Eles precisam dominar técnicas para gerar tráfego para os sites e blogs dos clientes para os quais escrevem.

Embora este artigo não esgote o assunto de SEO para redação web, as informações aqui trazidas precisam ser assimiladas e praticadas no cotidiano de quem trabalha com a escrita de conteúdo.

Certifique-se de compreender bem os conceitos básicos de otimização para motores de busca e de aplicá-los em todos os textos que produz. Aproveite também para compartilhar este artigo nas suas redes sociais e nos grupos de redatores que você participa!

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