“Nossa vida não pode se resumir a aguardar a chegada do sábado”

Coluna Freela - Amanda Alves

Recentemente, percebi que já se passou um ano desde que decidi sair do trabalho e começar uma história freelancer em tempo integral — e eu não poderia estar mais feliz com isso! Não me entenda mal, o meu emprego não era ruim. Eu realizava atividades das quais gostava muito e me sentia motivada.

Entretanto, ele também era estressante e me exigia uma carga horária que acabava por tomar praticamente todo o meu dia. Assim, ao pensar sobre esses últimos doze meses, não consigo deixar de perceber o quanto minha rotina passou a ser mais prazerosa. Veja o que o trabalho freelancer me proporcionou e você, provavelmente, vai concordar comigo nisso!

Ser livre

Sem dúvida, a liberdade foi uma das maiores conquistas da minha nova carreira. Eu sempre lidei bem com a autonomia. Adoro coisas como fazer exercício físico em casa e estudar por conta própria. Amo a sensação de me sentir livre para organizar meus objetivos, horários, métodos etc.

Mas viver isso na vida profissional não me parecia possível. Passar 40 horas do meu tempo semanal no emprego sempre foi a única realidade pra mim. E, nesse tempo, o trabalho virava minha prioridade (e outras coisas que eram importantes iam se encaixando no tempo livre — ou não).

Por exemplo, eu sempre amei a vida acadêmica e senti muita falta de participar de eventos e grupos de estudo depois que me formei. Mas não tinha como faltar ou remanejar o horário de trabalho para fazer isso. A flexibilidade não fazia parte da minha rotina, até que eu conheci a Rock Content!

Desde então, tenho muito mais autonomia para eleger minhas prioridades e viver em maior conexão com elas. Até um ano atrás, o meu objetivo era juntar dinheiro. Queria me preparar para desacelerar quando começasse o mestrado. Então, conciliei o CLT e a renda extra.

Agora, o prioritário é colher os frutos dessa época e aproveitar a flexibilidade de tempo para me dedicar a coisas além do trabalho — claro, sem passar aperto financeiro. E é isso que o freela me proporciona! Impossível não ter uma rotina mais feliz assim, certo?

Trabalhar no meu ritmo

Em geral, os empregos com carga horária fixa não consideram as variações do nosso ritmo. Não importava se estava super produtiva e realizava todas as minhas atividades em pouco tempo ou se eram aqueles dias em que minha cabeça não me deixava render quase nada — eu tinha que ficar 8 horas diárias no local de trabalho.

Esse aspecto sempre foi algo que me incomodou na vida profissional. Ao me tornar freelancer em tempo integral, passei a respeitar muito mais a dinâmica da minha produtividade. Isso não quer dizer que não delimito metas e organizo minha rotina. Eu faço tudo isso!

Seguir meu ritmo significa saber que em alguns dias eu consigo não só cumprir a minha meta, como até adiantar produções seguintes. Enquanto, em outros, o processo vai ser um pouco mais lento. Desde que eu coordene bem os prazos que combinei, posso escutar meu corpo e adaptar meus horários de trabalho.

A flexibilidade permite a organização do meu dia segundo o que percebo do meu ritmo. Se observo que de manhã está difícil render, posso ir fazer outra atividade e voltar para os textos depois. Exercitar esse autoconhecimento faz uma diferença enorme no meu bem-estar!

Estar com as pessoas que amo

Esse ponto é um dos maiores responsáveis pelo aumento da minha felicidade desde que virei freelancer em tempo integral. Embora eu gostasse bastante do que realizava no antigo emprego, o peso de deixar minhas demandas pessoais em segundo plano sempre me acompanhou.

As obrigações tomam conta e, quando vemos, estamos apenas esperando o próximo final de semana. Você já se sentiu assim? Nossa vida não pode se resumir a aguardar a chegada do sábado. É preciso ser feliz também na segunda-feira! E essa foi uma das coisas que mudou para mim.

A oportunidade de trabalhar de qualquer lugar que tenha internet e computador aumentou muito minha satisfação com a rotina semanal e me deixou mais disponível para quem eu amo. Quando meu namorado fez uma cirurgia, consegui passar uns dias com ele sem prejudicar meu trabalho. Aliás, o tempo que ficamos juntos agora não se compara à rotina que tínhamos antes.

Em setembro de 2018, aproveitei mais uma chance incrível: acompanhar meu sobrinho na primeira viagem internacional dele, para conhecer os priminhos americanos. Viajar nessa época do ano é completamente inviável para quem atua em escola — mas eu estava livre! Organizei minha rotina e tive 15 dias de férias maravilhosas com minha família.

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Cuidar mais de mim

Não sei sobre você, mas a saúde sempre foi uma das primeiras coisas que ficavam de lado quando a minha rotina de trabalho apertava. No meu último emprego, estávamos constantemente cheios de reuniões e problemas imprevistos. Com isso, era bem difícil estabelecer dias e horários para me cuidar.

Dormir bem e incluir o exercício físico no cotidiano nem sempre era possível. Os cuidados com a casa tinham que ser feitos à noite ou no fim de semana (nem preciso dizer que ficava exausta). As consultas médicas eram depois do horário de trabalho — o que, na minha cidade, significa enfrentar engarrafamentos enormes e passar muito tempo em uma sala de espera lotada.

Hoje, consigo incluir na rotina os cuidados com a casa e comigo de um jeito mais tranquilo. Claro que isso não quer dizer que eu não enfrente perrengues no cotidiano de freela, mas, sem dúvida, me estressei infinitamente menos nesse último ano.

Aqui vale destacar um ponto importante: além de me tornar freelancer em tempo integral, ter uma reserva de dinheiro ajudou a garantir esse equilíbrio. Ser econômica e saber investir são ações essenciais para gerar estabilidade financeira diante dos imprevistos — e trazer ainda mais liberdade.

Nota do editor: Leia também a outra Coluna Freela escrita pela Aline!
Como investir e multiplicar seu dinheiro sendo freelancer?

Aproveitar o melhor da minha profissão

Como falar de coisa boa não cansa, ainda tenho que apresentar uma conquista sensacional que a vida freelancer me proporciona: ter um prazer maior em exercer a minha profissão. Começar uma carreira como redatora fez com que eu ganhasse muito mais liberdade para ser psicóloga de uma forma que realmente me motive.

Hoje, sei que não preciso aceitar determinadas propostas apenas para ter uma fonte de renda. Afinal, já tenho uma! Assim, posso focar no que me faz feliz na área em que me formei. Isso me abriu um novo mundo de possibilidades — em que nem sempre o trabalho significa desgaste.

Meu mestrado está chegando ao fim e eu tive condições de aproveitá-lo como sempre sonhei, já que não estava presa em uma carga horária semanal. Apresentei trabalhos em eventos, acompanhei minha orientadora em suas aulas, viajei e organizei minha pesquisa sem precisar negociar mudanças de horário com um chefe.

E as perspectivas para o futuro são as melhores possíveis. Posso continuar conciliando duas carreiras e encontrando prazer em ambas, com a segurança de que não preciso me submeter a empregos desmotivadores. Depois de conquistar mais felicidade na rotina ao virar freelancer em tempo integral, não vejo como poderia abrir mão disso!

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Aline Melo

Aline Melo

Um pé na Psicologia, outro em finanças. Os dois na produção de conteúdo.

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