Entenda a diferença entre motion graphics, animação e videos: como usar, qual o perfil profissional e suas vantagens na produção de conteúdo

Motion Graphics, animação e vídeo são técnicas que ganharam muita popularidade nos últimos anos, tanto pela facilidade de consumir esse tipo de conteúdo na internet como pelas ferramentas de produção mais sofisticadas. Veja como este pode ser um caminho incrível para a sua carreira!

Entenda a diferença entre motion graphics, animação e videos

Para trabalhar como freelancer na área de publicidade e multimídia, as duas palavras-chave de sucesso sempre serão criatividade e flexibilidade. Artes visuais são um exemplo perfeito disso.

Para designers e mais profissionais na área, dominar pelo menos o básico de motion graphics, animação e vídeos é uma grande vantagem competitiva — já que permite você transitar entre projetos e até combiná-los para resultados incríveis.

Quer saber mais sobre essas técnicas de conteúdo visual e como elas podem ser um caminho interessante para a sua carreira? Acompanhe o post que responderemos para você as principais dúvidas sobre o assunto!

    O que é motion graphics, animação e vídeos?

    Praticamente desde que o cinema existe — e já são quase 150 anos! —, os setores de publicidade e marketing utilizam a mídia como forma de construir marcas e divulgar produtos.

    A grande diferença daquele início para cá está nas técnicas de criação de audiovisual, mas principalmente nos formatos em que são distribuídos e consumidos — vamos falar sobre isso na prática um pouco mais abaixo.

    Para vídeos em filmagens, as câmeras se tornaram cada vez melhores, menores e mais baratas, até termos uma ferramenta de nível profissional dentro de nossos bolsos.

    Já para a animação e o design, o processo manual que demandava muito tempo, recursos e trabalho, hoje tem auxílio da tecnologia. Saem as células e as mesas de luz, entram softwares especializados, tablets e mesas digitalizadoras com as mesmas capacidades e ainda mais liberdade para quem anima.

    E essa mudança em técnicas e ferramentas é o que vem transformando de vez a área das últimas décadas para cá. Quem queria ser filmmaker, video designer ou fazer animação tradicional precisaria obrigatoriamente trabalhar em uma empresa — e das grandes, para ter o recurso necessário. Era um setor bem restrito.

    Hoje, qualquer pessoa que tenha disciplina, profissionalismo e talento pode criar de casa seu próprio estúdio que trabalhe com as 3 principais técnicas de comunicação visual em movimento: vídeos, animação e motion graphics.

    O caminho de freelancers se abriu com a sofisticação da tecnologia e essa é uma carreira não só viável como de alta demanda. Afinal, o uso de conteúdo visual em campanhas de marketing se torna cada vez mais atrativo para empresas, na medida em que o acesso à internet de qualidade se torna mais popular.

    Qual a diferença entre esses conceitos?

    O conteúdo multimídia a que temos acesso hoje é tão vasto que, às vezes, esses conceitos se misturam um pouco nas nossas cabeças. E complica mais ainda quando pensamos que a tendência do futuro é que eles sejam cada vez mais complementares entre si.

    Então, vamos acabar com essa dúvida separando cada uma das técnicas para analisá-las em seu núcleo. Confira!

    Vídeo

    A invenção do vídeo veio logo após a fotografia, com a descoberta incrível de um fenômeno do nosso cérebro: quando vemos imagens paradas exibidas em sequência, a uma velocidade rápida o suficiente, temos a sensação de movimento.

    A partir desse detalhe surgiu o cinema, a televisão, os desenhos animados e os vídeo games. Desde o fim do século XIX até hoje, esse conceito é basicamente o mesmo e está em todo conteúdo multimídia que consumimos.

    Porém, antigamente o vídeo tinha uma função mais estática, engessada. Na propaganda, era utilizado para mostrar um produto sendo usado, colocar uma pessoa famosa falando sobre ele. Mesmo assim, com forte influência do cinema, foi a grande mídia a consolidar de maneira direta e evidente o storytelling na propaganda.

    E o uso de vídeo está mais popular do que nunca. O YouTube mudou consideravelmente a forma como a informação é entregue para os consumidores, seja em propaganda, programas corporativos ou até com a inserção de conteúdo relevante em canais de YouTubers e outros perfis influencers.

    Ou seja, o vídeo é a parte filmada de um produto visual, mas isso não significa que basta ligar uma câmera e tudo se resolve. O diferencial de profissionais filmmakers está na sua capacidade de planejar enquadramentos, iluminação, roteiro. A própria edição do vídeo é uma forma autoral de se expressar.

    Animação

    Não demorou muito para se perceber que a mesma descoberta que inventou o cinema servia para qualquer tipo de imagem em movimento — filmada ou desenhada.

    A animação segue o mesmo conceito: uma sequência de desenhos exibidos a uma velocidade tão grande que nosso cérebro enxerga movimento. Para animar, o mínimo necessário são 12 quadros por segundo.

    É muita coisa! Por isso, trabalhar com animação no passado era difícil e o mercado costumava ser reduzido a grandes empresas de entretenimento e publicidade.

    Mas os softwares atuais permitem utilizar técnicas digitais que popularizaram muito o setor. A animação hoje é utilizada para chamar a atenção, criar imagens que seriam impossíveis filmadas e extrapolar o storytelling em produtos e conteúdos de marketing.

    Existem várias formas de animar dentro dessa profissão: animação 2D tradicional, 3D, motion tween, stop motion, entre outras. Geralmente, cada profissional se especializa em algumas delas, já que o projeto diz muito sobre qual é a mais adequada para o resultado esperado.

    Motion Graphics

    O Motion Graphics é uma técnica que se popularizou mais recentemente, diretamente ligada ao design gráfico e ao vídeo design. É uma área muito buscada por clientes e empresas atualmente.

    Como o próprio nome diz, os gráficos em movimento são uma forma de animação focada no uso de elementos abstratos, cores e tipografia para apresentar informação ou construir uma identidade visual de forma simples e efetiva.

    A técnica começou como um suporte ao vídeo, nos letterings e nas vinhetas de filmes, séries e comerciais. Hoje, é uma especialização própria, que pode ser utilizada para produção de material rico dentro de uma estratégia de marketing de conteúdo.

    Como eles são usados na produção de conteúdo visual?

    Vamos deixar de lado um pouco o histórico dessa mídia para focar no que é feito hoje com vídeo, animação e motion graphics. Na verdade, responder a pergunta: o que fazer com essas habilidades no mercado?

    O que aumenta ainda mais a demanda por profissionais nessa área é exatamente a variedade de projetos e objetivos que podem ser alcançados com essas técnicas. Veja os exemplos mais comuns atualmente!

    Conteúdo tradicional

    Por mais que a internet tenha mudado muito a dinâmica de se consumir conteúdo e publicidade, é claro que ainda há espaço para formatos tradicionais.

    A clássica propaganda de televisão ainda é uma busca de várias empresas e ela migrou com conceitos bem parecidos para o meio digital.

    Pense nos comerciais do YouTube, antes do vídeo começar. Eles funcionam exatamente como comercial de TV, mas com uma novidade: é preciso chamar a atenção do usuário em até 3 segundos antes que ele pule para o conteúdo.

    É o tipo de hábito que transforma o público e exige que o storytelling também seja diferente. Rápido, objetivo, viral. Quem tem essa habilidade hoje pode alavancar a carreira em muito pouco tempo.

    Estratégia de Marketing de Conteúdo em vídeo

    Falamos da propaganda antes do conteúdo, mas e o conteúdo em si? Não pode ser ele uma ferramenta de marketing?

    Atualmente, o Marketing de Conteúdo leva muito em conta o audiovisual para impulsionar a visibilidade de uma marca. É só ver trabalhos incríveis feitos por empresas que informam e divertem suas personas com canais no YouTube, lives e stories.

    O papel de freelancers nesse caso é enriquecer a experiência, seja para informar ou chamar a atenção para pontos focais durante o conteúdo — desde a forma como ele é apresentado (com filmagem, com voice over ou apresentadores digitais), até a implementação da identidade visual e fixação na mente do espectador.

    Criação de material rico

    A explosão do Motion Graphics se deu principalmente pela sua capacidade de estruturar e apresentar informação de maneira engajante e de fácil entendimento.

    O material rico hoje também é uma grande aposta do Marketing de Conteúdo. Webinars, infográficos animados, vídeos institucionais, EAD, entre muitas outras possibilidades de trabalho para profissionais na área.

    É, talvez, o momento em que suas habilidades serão testadas ao máximo e serão mais valorizadas. Uma verdadeira junção de design, animação e arquitetura da informação.

    Divulgação e engajamento em redes sociais

    Falamos sobre os comerciais de YouTube, mas pense quantas possibilidades de inserção de publicidade existem hoje na internet.

    Stories animados, Twitter, lives, posts especiais, vídeos em datas comemorativas, chamadas para campanhas de engajamento etc.

    Nunca se consumiu tanto audiovisual quanto na era da internet e das redes sociais. E essa não é uma tendência, é nossa realidade daqui para a frente.

    Por isso, quem se especializa nesse tipo de aplicação com um conhecimento variado de marketing e storytelling pode ter muito sucesso na carreira — seja em grandes empresas ou por conta própria.

    Quem são os profissionais e como usam esses conceitos?

    Para quem quer começar nessa área, existe uma série de caminhos. Alguns deles com cursos superiores tradicionais, mas que não são obrigatórios para ter sucesso.

    O que você precisa é de mais conhecimento na área e entender o que cada profissional faz — até para descobrir onde suas habilidades se encaixam melhor e em qual tipo de pessoa no mercado se inspirar. Veja as 3 carreiras relacionadas aos conceitos que apresentamos hoje.

    Filmmaker

    No cinema, cada função é exercida por um profissional especializado. Tem o roteirista, o diretor, o cinematógrafo, o cenógrafo, entre muitas outras particularidades de uma grande peça de entretenimento.

    Mas o dinamismo do marketing digital e as mídias atuais exigiram que profissionais fossem capazes de realizar tudo isso de maneira objetiva, eficiente e criativa. Surgiu aí o conceito do filmmaker.

    O filmmaker é um profissional completo, capaz de receber o briefing de um cliente e desenvolver a partir dele uma peça de comunicação visual que atinja os objetivos estabelecidos. Geralmente, utiliza primariamente vídeo para produzir suas peças. 

    Profissional da animação

    Animar não é apenas desenhar em sequência, é entender da natureza de movimentos e a fluidez de uma cena. Ou seja, é preciso aprimorar também seu olhar para enquadramentos, edição, cinematografia. É como um filmmaker, mas produzindo o próprio conteúdo visual em vez de filmar. 

    Quem trabalha nessa área hoje utiliza equipamentos digitais e softwares especializados, o que agilizou muito o trabalho de quem segue na carreira.

    Vídeo Designer

    Vídeo Design é a especialização dentro do design gráfico que atua mais diretamente no que chamamos de Motion Graphics. Profissionais que precisam das mesmas noções de quem anima e filma, mas com um foco diferente.

    Neste caso, a informação a ser passada é o centro do conteúdo. Designers precisam dominar técnicas de estruturação e hierarquização de conteúdo. Precisam saber como ser atraente e engajante ao mesmo tempo que passa dados com clareza e ainda imprime a marca do cliente na mente dos espectadores.

    Quais são as vantagens de usar essas técnicas nos trabalhos?

    Se você parar para pensar em qualquer conteúdo visual hoje, vai perceber que dificilmente um comercial ou material rico utiliza apenas uma dessas três técnicas.

    É por isso que voltamos a afirmar: a melhor maneira de ter sucesso nessa carreira é dominar ao máximo vídeo, animação e motion — além de, claro, saber como combiná-las em peças incríveis.

    Quem faz isso, abre um grande mercado para se destacar. Veja as vantagens de investir nesse conhecimento.

    Despertar interesse imediatamente

    Como já citamos no post, a dinâmica da internet é sempre baseada em decisões de poucos segundos. Esse é o tempo que um conteúdo tem para engajar o espectador.

    A combinação dessas técnicas de vídeo permite uma infinidade de oportunidades para encantar o público e viralizar um conteúdo. É sempre da mistura de conceitos que surgem as ideias mais inovadoras.

    Passar informação com objetividade

    O vídeo é a mídia mais eficiente em transmitir conteúdo — o que tem a ver com nossa capacidade de absorver mais rapidamente uma informação visual.

    Combinar motion graphics com outras formas de vídeo permite captar a atenção e fixar aprendizado nas pessoas, uma excelente oportunidade para se consolidar em áreas como EAD e marketing de conteúdo.

    Consolidar uma identidade visual

    Da mesma forma que fixamos informação com mais facilidade quando ela é apresentada visualmente, isso também acontece com produtos e marcas.

    Saber trabalhar em vídeo a identidade visual da empresa pode ser um grande diferencial no brand awareness. É um bônus dentre suas capacidades que vai encantar clientes e fazer com que eles recomendem seu trabalho com mais frequência.

    Enriquecer as maneiras de contar histórias

    Hoje o que se busca é uma mistura entre vídeo, animação e motion graphics para chegar em resultados interessantes tanto na atração do olhar do espectador quanto na busca de formas mais ricas de storytelling.

    Um exemplo interessante para que você entenda isso é pensar nas HQs. Uma mídia que combinou a literatura e a ilustração para contar histórias de maneira mais dinâmica e atraente a um perfil de público.

    Você pode utilizar essa mesma ideia para criar narrativas dentro de peças publicitárias. A combinação de técnicas é sempre uma oportunidade para inovar.

    Independente de qual dessas você escolha para ser sua especialização — motion graphics, animação ou vídeo —, ter conhecimento das três e saber misturar ideias em novos caminhos é o que faz freelancers se destacarem nessa área.

    E se você já domina a parte técnica e tem experiência na área, por que não decolar sua carreira com a gente? Trabalhe como motion designer hoje!

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