O que são os nativos digitais e o que eles desejam? Entenda aqui

Nativos Digitais

Você deve ouvir falar com frequência sobre millennials, certo?

Não à toa, seus hábitos, comportamentos e preferências de consumo têm norteado as estratégias de muitas marcas que querem se destacar no mercado, de empresas que buscam melhorar sua comunicação e de instituições de ensino que tentam adaptar suas técnicas educacionais ao modo de aprendizado dos nativos digitais.

Para essa geração que nasceu já cercada de tecnologia, há algumas mudanças de comportamento e hábitos diários que impactam diretamente sua educação, plano de carreira e metas de vida, em um campo ainda mais amplo.

Quer conhecer mais sobre eles e entender aquilo que desejam? Então, continue a leitura de nosso artigo!

Quem são os nativos digitais?

A expressão “nativos digitais” surgiu em 2001, criada por Marc Prensky, especialista estadunidense em educação. Em um artigo, ele usou o termo para se referir a todos os nascidos após 1980, cujo desenvolvimento biológico e social se deu em contato direto com a tecnologia.

Dessa forma, a utilização frequente de computadores, videogames, celulares e aparelhos eletrônicos, com os quais cresceram, impacta diretamente suas características, hábitos, planos e a própria concepção de sucesso profissional.

É comum ouvir também, em referência aos nativos digitais, os termos “geração i”, “geração app” e “homo zappiens”, em que o prefixo “zap” faz referência ao verbo “zapear”.

Quais são as características dos nativos digitais?

Hoje, embora haja especialistas das áreas de educação e sociologia que contestam o conceito, há aqueles que alegam que os nativos digitais têm características bem peculiares. A seguir, listamos algumas delas.

Facilidade para obter e selecionar informações

Autodidatas por natureza, o contato regular com dispositivos tecnológicos dá aos millennials e demais nativos digitais uma facilidade muito grande de encontrar as informações de que precisam em meio a um grande volume de dados e aprender online.

Se não entendem um conceito apresentado em sala de aula, por exemplo, podem pesquisá-lo no próprio smartphone e, a depender da curiosidade, conseguem até ampliar o entendimento da questão, sem que se limitem às explicações de classe ou aos exercícios de fixação propostos.

Não à toa, esse aspecto tem feito com que cada vez mais empresas invistam na produção de videoaulas, a fim de conquistar a atenção dos nativos digitais, bastante independentes na aquisição de novos conhecimentos.

Adaptação à realização de múltiplas tarefas

Essa é uma das características mais controversas, já que há quem defenda que ela colabora com a falta de atenção. É inegável, entretanto, que, para essa geração, é fácil se dedicar a várias tarefas simultaneamente.

Navegar na linha do tempo de sua rede social predileta, ouvir música e comer? Eles fazem tudo ao mesmo tempo! Isso também torna seu comportamento pouco linear, o que pode ser difícil de entender para os que não são nativos digitais, como os imigrantes digitais, pessoas mais velhas que cresceram com o analógico e também se inseriram, depois, em realidades mais tecnológicas.

Comunicação por mensagem instantânea

Telefonar aos amigos para conversar ou marcar um encontro? Ligar ao SAC de uma loja para solucionar um problema? Não para essa geração, que prefere disparadamente a comunicação por mensagem instantânea.

Assim, conseguem conversar com várias pessoas ao mesmo tempo, resolver pendências, ter momentos de distração e até mesmo trabalhar, já que muitas equipes corporativas inserem essas ferramentas em sua rotina a fim de agilizar os processos.

Dificuldade de concentração

Viver sob constante estímulo pode prejudicar a capacidade de se concentrar. A partir da realização de várias tarefas ao mesmo tempo, como citamos anteriormente, manter-se concentrado por mais tempo tende a ser um desafio e tanto.

É comum que um millennial, após cinco minutos de leitura em uma aba de seu navegador, acabe se distraindo com um anúncio e migrando para outra. Esse aspecto torna o trabalho de professores especialmente desafiador, já que precisam modificar as dinâmicas de aula a fim de manter a turma focada.

Pouco contato com analógicos

Hoje, as crianças já nascem e crescem habituadas a telas touchscreen, certo? Essa característica tem evoluído com os nativos digitais, que, desde as primeiras gerações, já eram pouco analógicos devido ao contato precoce com dispositivos tecnológicos.

Suas câmeras são digitais, muitos têm dificuldade de usar papel e caneta e sempre buscam novas ferramentas para facilitar seu trabalho sem que tenham de recorrer a opções analógicas, ao contrário de seus pais ou avós.

Valorização da colaboração

Embora alguns nativos digitais priorizem cultivar relações online em vez de sair de casa para se encontrar com família e amigos, há o aspecto positivo de que o ambiente em que cresceram valoriza mais a colaboração.

Ou seja, estão sempre a dividir informações, interagem entre si e prezam pela criação de novos conteúdos em conjunto, trabalho facilitado por ferramentas de produtividade que permitem e incentivam a colaboração entre equipes.

Consciência social

O engajamento nas redes sociais e o contato com diferentes ideologias também faz com que os nativos digitais desenvolvam sua consciência social. Estimulados diariamente por hashtags, notícias, memes e discussões, desenvolvem a empatia e entendem a importância de dar voz a grupos de minorias, o que não era tão relevante ou simples para gerações anteriores.

O espaço digital, afinal, ainda que tenha algoritmos que direcionem muito o conteúdo a se receber, dá mais fomento à diversidade. Há espaço para todos os grupos sociais, dos mais abrangentes aos mais específicos. Todos, além disso, conseguem se encontrar e se conectar a partir dele.

Qual é a relação entre os nativos digitais e o trabalho?

As dinâmicas do ambiente digital modificam as relações de trabalho e os objetivos dessa geração. Hoje, é comum que tenham um pensamento mais empreendedor, pautado por liderança e motivação, e apostem em modelos corporativos que permitam, por exemplo, a realização de home office.

Tudo está sujeito, claro, a encontrar a carreira que mais combina com você e a ter realização pessoal e profissional com ela, de forma que todo o aprendizado proporcionado pelo cenário digital seja coerente, também, com o sentido e com os objetivos que cada um dos nativos digitais determina para si em sua vida.

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