A Comunidade Rock Content reúne os melhores profissionais de produção de conteúdo da América Latina. Juntos, já somamos mais de 60 mil pessoas das mais diversas áreas de formação, e todos os dias crescemos mais.
Acompanhar e nutrir esse crescimento não é uma tarefa simples. Cada time, dentro de sua atmosfera, cria, inova e reinventa algo aqui dentro da Rock. E é assim que entregamos mais valor e uma melhor experiência a nossos clientes, colaboradores internos e nossa comunidade de freelancers.
Na mesma medida em que os rockers têm a liberdade de criar projetos novos, é cobrada a responsabilidade de executá-los e entregar resultados e experiência de qualidade a qualquer que seja o público. Gerenciar um projeto em paralelo com a nossa rotina é algo bastante delicado, demanda tempo e dedicação, mas também retorna com muito aprendizado e impacto.
Dessa maneira, surge o Community Cast: o podcast da Comunidade Rock Content. E neste post eu vou contar para vocês como surgiu a ideia desse projeto, como fizemos o planejamento e também quais são os desafios e resultados esperados!
Planejamento B2C 2019: thread de ideias loucas e não-loucas
Foi com esse assunto de e-mail enviado por nossa gerente, a Luiza Drubscky, que a ideia de criar um podcast para a nossa comunidade nasceu. No final do último quarter do ano, planejamos todas as ideias de estratégias que serão realizadas no próximo ano.
Para pensar em ideias, nos questionamos: como devemos construir o próximo ano do Marketing? O que poderíamos fazer de novo? E como isso impactaria no crescimento da Rock?
Em 3 dias, nosso time enviou inúmeras sugestões de ideias que, em seguida, se transformaram em reuniões de brainstorming, até definirmos quais seriam as ações estratégicas do ano. Na reunião final, em conjunto com o Diretor da área, o Peçanha, cada ideia precisava ter um responsável definido, bem como um objetivo, impacto e informações da execução.
Consideramos uma escala de impacto, prioridade e facilidade e o projeto de desenvolver um podcast não foi priorizado.
O retorno do projeto do podcast
Visto que o projeto não foi priorizado, nós o deixamos em on hold. Contudo, passados alguns meses, a Comunidade começou o que eu chamaria de um dos seus momentos mais importantes: a reestruturação das nossas personas.
Esse projeto gerou uma visão mais abrangente sobre os próximos passos para nutrir a nossa comunidade. Essa visão demandou também a necessidade de novos canais de comunicação e interação, e é nesse momento que a ideia do projeto do podcast renasceu.
Ainda que, na nossa escala lá em 2018, ele não tenha sido priorizado, tínhamos as prioridades definidas já encaminhadas e muitas já implementadas. Era o momento de trazer algo novo, rever as nossas ideias e conversar sobre o que poderia ser impactante naquele momento.
Conversei com a minha gerente e fiz a proposta. Ela comprou a ideia e o time também — só faltava o Peçanha dar o veredito dele! Foi nesse momento que eu senti o peso de criar um projeto paralelo dentro da Rock Content.
Tirando o projeto do papel e definindo metas SMART
Dentre as reestruturações do time de Marketing em 2019, podemos incluir o início do uso das metas SMART antes de iniciar um projeto. Era hora de começar a definir os objetivos para conseguir tirar o projeto do papel.
Iniciei as pesquisas para elaborar os objetivos e vários questionamentos começaram a surgir. Afinal, aquilo seria maior do que eu imaginava — e, provavelmente, mais complicado. Não havia tantas fontes ou informação relevantes sobre metrificação para podcasts e, sem definir os KPIs do projeto, ele não sairia do papel.
Definindo os KPIs
Comecei a buscar dúvidas similares no Quora, que é uma fonte que eu utilizo muito. Lá encontrei meus primeiros direcionamentos sobre como mensurar um programa de podcast.
Depois, comecei a estudar dados de podcasts similares e até mesmo do falecido RockCast, o antigo podcast de Marketing de Conteúdo da Rock Content.
Configurando um planejamento para três meses, defini que os KPIs que seguiríamos, a princípio, seriam: seguidores e reproduções. Para definir o número, fiz uma média cruzando os dados do RockCast e também de outros podcasts similares com os da nossa área.
Definindo os objetivos
Por mais que o time já tivesse realizado brainstormings sobre como um podcast impactaria a nossa comunidade, era hora de especificá-los. Foi quando eu encontrei o primeiro gargalo para justificar o projeto: encontrei poucas referências de podcasts no Brasil com foco em profissionais freelancers.
Apesar de encontrar várias referências estrangeiras, havia um gargalo de canais específicos que conversasse exclusivamente com os objetivos e dores dos freelancers brasileiros.
Neste ponto, compreendemos que o nosso objetivo seria:
“Consolidar um novo canal de comunicação e engajamento com a nossa comunidade, visando gerar experiências valiosas para os nossos freelancers e intensificar a marca da Comunidade Rock Content, garantindo presença em quatro meios de comunicação distintos — o que contribui também para um novo canal de atração de novos talentos para a nossa comunidade.”
Com os objetivos e métricas definidas e apresentadas, o projeto foi aprovado pelos gestores e era hora de continuar colocando a mão na massa e iniciar o trabalho, agregando as questões técnicas e de branding.
Estúdio, microfone e ação: o incrível time de audiovisual
Certa vez, eu tive uma conversa com o Mateus Carvalho, idealizador do podcast Hungry and Foolish. Na época, eu pretendia colocar em execução um projeto pessoal, mas acabei não efetivando. Porém, esse papo com o Mateus me ajudou muito a compreender as necessidades de estrutura de som necessárias para gravar um Podcast.
Aqui na Rock, nós temos um time focado nas atividades de audiovisual. O único problema é que eles têm muitas demandas. Então, primeiro, foi necessário uma conversa muito aberta sobre o que poderíamos ou não fazer.
O primeiro ponto que identificamos é que seria muito complexo realizar gravações à distância. Com isso, tivemos também a nossa primeira limitação: a princípio, teríamos somente convidados presenciais.
Outro ponto importante é que a edição de áudio para o formato de podcast era algo novo para o time de audiovisual. Então deixamos um espaço de tempo médio, considerando não somente as demandas mas também possíveis dificuldades do time.
Por último, programas de podcast geralmente têm uma vinheta — aquele efeito sonoro no começo de cada episódio. Para definir qual seria a nossa vinheta, precisamos levar em consideração o tom e o público do nosso programa. Para definir o melhor som, contamos com a ajuda de todo o time de marketing.
Definido isso, o time realizou testes com os nossos equipamentos para saber se estaríamos aptos a gravar o som com qualidade. Testes aprovados, era hora de seguir para a próxima etapa!
Criando a identidade visual — branding e design unidos jamais serão vencidos!
Em um dos melhores brainstormings da minha vida, sentei com o time de branding para conversar sobre os próximos passos da identidade visual do nosso podcast. Além disso, precisávamos definir um nome, que se conecta-se com a nossa comunidade e também com a Rock Content.
Definindo o nome do podcast
A criação do nome foi um processo interno do time de branding em conjunto com o Peçanha. Uma vez que estávamos alinhados sobre os objetivos, tom e público, a equipe precisava casar isso com a marca da Rock Content e também da Comunidade. Desse trabalho surgiu o “Community Cast”.
“Pensei em Community Cast. Faz referência à nossa comunidade e traz o cast, que é muito usado para identificar podcasts. Ele vem da palavra broadcast, que dá a ideia de transmissão e compartilhamento, que tem tudo a ver com o que queremos fazer”
Paulino Sulz, Brand Strategist na Rock Content
Definição da logo do podcast
O primeiro passo foi fazer uma varredura em podcasts similares para compreender como eles se posicionavam em questão de marca e branding. Fizemos uma seleção dos que mais se alinhavam à nossa proposta. Levamos em consideração também o design de cada proposta para definir uma linha de desenho que conversasse com a nossa persona.
Após essa primeira etapa, o branding assumiu a tarefa e realizou os devidos processos. O próximo passo seria passar esses processos estruturados para o time de design criar a primeira versão da logo. Analisamos essa primeira entrega e nos conectamos muito com a proposta. As cores são vivas, remetem ao nosso público e a estrutura era exatamente o que esperávamos.
No entanto, as fontes eram um pouco complexas para leitura e havia alguns problemas relacionados à marca da Rock Content. Então conversamos com o time de design para passar os feedbacks e aguardar a segunda versão.
Recebemos mais 4 arquivos. O último desenho foi o escolhido para ser a nossa logo. Completava todos os elementos que havíamos comentado, o contraste de cores era agradável, a logo da Rock estava alinhada e as letras ficaram legíveis. Tínhamos um vencedor!
Quase finalizando — sobre temas e entrevistados
Acreditar que criar um episódio de podcast significa apenas sentar e conversar com alguém é um erro sem dimensões. Visto que nós havíamos realizado um estudo bem amplo para definir nossas personas, tínhamos conhecimento sobre suas dores e interesses.
Dessa forma, definimos objetivos para os 4 primeiros episódios (sem spoilers!). Além disso, estou de olho no Community Space, a plataforma da comunidade Rock Content, para entender melhor sobre o que vocês querem escutar. Então vira e mexe estarei por lá conversando com vocês!
De uma maneira abrangente, vamos trazer pessoas que conversem com os freelas, oferecendo soluções, conselhos e ensinamentos sobre a carreira freelancer, seus desafios e oportunidades.
E quem são esses profissionais?
Estamos convidando pessoas com um background e experiência sobre o tema abordado e que tenham alguma experiência como freelancer ou que trabalham com esses profissionais. Essa conversa precisa estar conectada à realidade dos freelas, caso contrário, o nosso objetivo não será alcançado.
Sugestões de temas e convidados — a princípio de Belo Horizonte — são muito bem-vindas!
Mas, afinal, o Community Cast vai ser lançado quando?
O primeiro episódio será lançado hoje, dia 12 de agosto. O nosso primeiro tema é sobre produtividade e o nosso convidado é Filipe Eustáquio, Desenvolvedor full-time que tem uma rotina insana e, também, produtiva.
O Filipe trouxe alguns conceitos de Biohacking e alguns hacks para ser mais produtivo. Você ainda vai conhecer bastante sobre a rotina dele e como ele consegue ser desenvolvedor, empreendedor e, ainda, motorista de aplicativo. Total multitask!
A princípio os episódios estarão disponíveis aqui no Blog do Comunidade, no Anchor e também no Spotify. Já estamos estudando opções para ampliar para outros meios também!
O que a sua host tem a dizer
Obrigada por chegar até aqui! Este artigo tinha o objetivo de mostrar como uma ideia se transforma em projeto e como esse projeto é colocado em execução. Essa entrega é um trabalho e uma dedicação de todo um time.
O Community Cast foi preparado com muito cuidado. E, para mim, é um prazer desenvolver esse projeto e também ser a host do programa.
A Rock Content não seria a empresa que é sem proporcionar os desafios que enfrentamos diariamente e a nossa Comunidade não seria a mais incrível sem a presença e o engajamento de vocês. O Community Cast é nosso e foi criado para todos os profissionais freelancers do Brasil e do mundo.
Ansiosos para o conhecer melhor o podcast? Então confira agora mesmo o primeiro episódio!