Voltar à sala de aula tem sido uma opção cada vez mais comum entre profissionais de diversas áreas, que já perceberam que a busca por qualificação deixou de ser um diferencial, para se tornar um requisito obrigatório. Cursar uma segunda graduação é uma excelente oportunidade para agregar valor ao seu currículo.
Essa conduta acompanha o crescente nível de exigência das empresas, que estão cada vez mais rigorosas nos processos de recrutamento e promoção de colaboradores.
A seguir, nós listamos alguns motivos pelos quais você deve considerar a possibilidade de retomar os estudos. Tire da gaveta essa ideia e saia na frente de seus concorrentes!
Vale a pena fazer uma segunda graduação?
Há um velho ditado que assegura que o principal patrimônio que uma pessoa pode acumular ao longo da vida não é nenhum bem material, mas sim o conhecimento. Nesse contexto, entenda como uma segunda graduação pode se converter em melhores oportunidades.
Tornar-se um colaborador versátil
Em um cenário marcado pela instabilidade econômica, as empresas costumam se deparar com um grande desafio: ajustar seu modelo de produção para reduzir custos, mas sem que isso acarrete em prejuízos à qualidade do produto ou ao atendimento ao público.
Essa nova dinâmica traz reflexos diretos sobre as características desejáveis em um colaborador: qualquer que seja o ramo de atuação, as empresas dão preferência aos funcionários versáteis, capazes de transitar entre diferentes cargos.
Nesse contexto, a segunda graduação fornece ao colaborador a ferramenta necessária para que ele possa atuar em diferentes setores. Em outras palavras, um profissional com mais conhecimento se adapta mais rapidamente a novas realidades, sem que isso comprometa seu desempenho.
Conquistar um segundo diploma em sua área de atuação
Ao concluir a faculdade, você teve a certeza de que fez a escolha certa? É possível expandir seus horizontes e acumular mais um diploma em sua área de atuação. Essa é uma excelente oportunidade para os cursos que são oferecidos em bacharelado e licenciatura.
Dessa maneira, se você fez um bacharelado em História, por exemplo, pode trabalhar na catalogação do acervo de museus e entidades, que se dedicam à preservação dos fatos relacionados a uma personalidade ou a um evento. Ao concluir a licenciatura, você também estará apto a lecionar História no Ensino Fundamental, Médio ou Superior.
A praticidade também se estende aos casos em que a segunda graduação acaba funcionando como um complemento ao curso de origem. No campo da comunicação, por exemplo, um jornalista pode fazer o curso de Publicidade e Propaganda ou Relações Públicas.
Ter uma formação mais rápida e flexibilidade para o ingresso
Outra vantagem de fazer uma segunda graduação é a tendência de concluir o curso em menos tempo, beneficiando-se da possibilidade do aproveitamento de disciplinas.
Em termos práticos, isso significa que mesmo que você tenha escolhido uma instituição diferente, haverá uma comparação da grade curricular e não será necessário cursar novamente as disciplinas cujos conteúdos e abordagens forem coincidentes. A responsabilidade por essa análise é sempre da faculdade atual.
Cita-se ainda a facilidade de ingresso. Cada faculdade ou universidade dispõe de autonomia para determinar as regras do processo seletivo para os portadores de diploma, mas, na maioria dos casos, eles são menos complexos do que o vestibular destinado aos alunos oriundos do Ensino Médio.
Aproveitar a oportunidade para mudar de carreira
Normalmente, boa parte dos alunos entram na faculdade por volta dos 18 anos. Pessoas dessa faixa etária nem sempre têm maturidade suficiente para tomar uma decisão tão importante como a definição da carreira.
Por uma série de fatores, essa escolha pode realmente se mostrar equivocada. Primeiro, porque as nossas preferências mudam com o passar dos anos. Depois, porque a realidade vivenciada pelo profissional não condiz com as expectativas criadas em torno do curso.
De todo modo, se você chegar à conclusão de que o melhor a fazer é mudar de área, não se sinta frustrado. A passagem pelo Ensino Superior é sempre válida, mesmo que você abandone definitivamente a sua primeira profissão. Em algum momento, o conhecimento que você adquiriu poderá ser útil.
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Devo fazer pós ou uma segunda graduação?
Se por um lado fica evidente a necessidade de buscar qualificação, por outro, é comum que os profissionais tenham dúvidas sobre o melhor caminho: é melhor fazer uma pós ou uma segunda graduação? Essa é uma daquelas perguntas para as quais não há uma única resposta. Para tomar a melhor decisão, você deve adotar como principal critério o seu objetivo ao voltar para a sala de aula.
Se você se sente realizado com a sua profissão e deseja se aperfeiçoar em um segmento específico, a pós-graduação atende melhor ao seu propósito. É o caso, por exemplo, de um bacharel em Medicina que após a faculdade pode se tornar um cardiologista, pediatra ou cirurgião.
Para cada uma dessas especialidades, ele deve aprender técnicas e abordagens específicas, considerando as características anatômicas e o perfil de cada paciente.
Por outro lado, se a intenção é ganhar conhecimento e aprimorar competências para ter uma visão estendida sobre o ambiente em que está inserido, o ideal é optar pela segunda graduação. Em outras palavras, enquanto a pós se aprofunda em um recorte, a nova graduação amplia sua perspectiva.
Quais são as alternativas para quem quer cursar uma segunda graduação?
Por último, nós destacamos algumas das alternativas para quem quer cursar uma segunda graduação: a falta de tempo para frequentar um curso presencial ou limitações no orçamento já não são mais um problema para quem quer voltar à sala de aula. Entenda!
Fazer uma segunda graduação EAD
Fazer um curso de segunda graduação a distância é a solução ideal para as pessoas que têm uma rotina atribulada e não podem se comprometer a frequentar um curso presencial diariamente.
Essa modalidade se destaca por sua flexibilidade: o graduando ganha autonomia para estruturar a própria rotina de estudos, acessando os conteúdos no momento em que quiser de qualquer dispositivo que esteja conectado à internet.
Por outro lado, isso não significa que o caminho até o diploma seja mais fácil. Para ser aprovado, ele precisa fazer provas — que são realizadas nos chamados polos de apoio — e participar de outras atividades acadêmicas, que também são um instrumento de avaliação do desempenho.
Usar o Fies para segunda graduação
Se o empecilho para retomar os estudos esbarra no aspecto financeiro, a boa notícia é que é possível usar o Fies para a segunda graduação. Todavia, faz-se o alerta de que a concorrência é mais acirrada. Isso porque, de acordo com o edital, a prioridade é dada aos estudantes que nunca tiveram a chance de frequentar uma faculdade. Os portadores de diploma, portanto, disputam as vagas remanescentes.
Agora que você já entendeu as vantagens de cursar uma segunda graduação, compartilhe este post em suas redes e encoraje seus amigos a voltar à sala de aula!