Quando pensamos ou falamos em mecanismos de busca, o primeiro nome que aparece é o Google. Afinal, a empresa norte-americana tem um amplo domínio de mercado, com uma fatia na casa dos 91.47% no início de 2024, conforme dados do backlinko. Porém, existe vida além do Google e, hoje, o seu concorrente mais forte é o Bing, com 3.42% da fatia.
Criado pela Microsoft, esse mecanismo de busca pode até não ser tão conhecido, porém, disponibiliza algumas vantagens para os seus usuários, especialmente quando falamos em anúncios. Afinal, sua plataforma, o Microsoft Advertising — antigo Bing Ads — pode ser uma excelente alternativa para estratégias de Marketing Digital.
Que tal, então, conhecer mais sobre o Bing e quais são os benefícios de usar esse buscador? Você também vai achar interessante entender as principais diferenças para o Google e como a plataforma de anúncios pagos pode ajudar a inovar as suas estratégias e, consequentemente, aumentar seus resultados com Marketing. Por isso, continue a leitura para conferir!
Afinal, o que é o buscador Bing?
Apesar de ser o segundo em representatividade dentro do seu mercado de atuação, o domínio do líder, o Google, é tão grande que essa pergunta realmente faz sentido e muita gente não sabe responder. O Bing, porém, é um mecanismo de busca criado pela Microsoft e não fica em nada atrás dos outros buscadores, como o próprio Google ou mesmo o Yahoo.
Criado em 2009 para substituir os mecanismos antigos da Microsoft — MSN Search, Windows Live Search e, o último, Live Search —, o Bing, assim como outros buscadores, permite a pesquisa por resultados na web, imagens, vídeos, notícias e também o recurso de mapas.
Logo nos primeiros meses de funcionamento, o crescimento do Bing foi tanto que, rapidamente, fechou uma parceria com o Yahoo, então segundo lugar no mercado, e passou a apresentar os resultados desse buscador também.
Atualmente, são estimados 100 milhões de usuários únicos utilizando o Bing diariamente para realizar buscas e pesquisas.
Quem usa o Bing?
Apesar da importância do Bing no mercado, muita gente se pergunta quem utiliza esse buscador em vez do Google.
Dados recentes da Similar Web mostram que o usuário típico do Bing tem um perfil diversificado, abrangendo várias faixas etárias, mas com uma presença significativa de usuários entre 55 e 64 anos. Hoje, este grupo etário representa uma porção substancial das pesquisas realizadas em desktops dentro dos Estados Unidos.
Apesar do alto domínio do Google no mercado, o Bing é uma ferramenta muito utilizada, principalmente por ser o buscador padrão dos dispositivos em que é utilizado. Afinal, todos os produtos da Microsoft utilizam o Bing e, assim, uma parcela considerável dos usuários utiliza esse mecanismo para fazer pesquisas.
Além disso, algumas ferramentas de dispositivos móveis também usam o Bing como buscador padrão e elevam a utilização do serviço.
Os mais conhecidos são o Amazon Kindle e a Siri, da Apple, dois recursos populares em smartphones e tablets que aumentam a participação do Bing no mercado.
Os lugares onde o Bing tem maior relevância mudaram nos últimos tempos. Recentemente, ainda de acordo com dados da Similar Web, a China emergiu como o principal país enviando tráfego para bing.com, representando 31.84% do tráfego de desktop. Os Estados Unidos seguem com uma significativa fatia de 24.13%, enquanto países como Alemanha e França também contribuem, mas em menor escala.
Fora desses países, o Bing ainda enfrenta desafios para ganhar relevância. Nos três países com mais usuários conectados à internet — Brasil, China e Índia —, a situação do Bing é variada. Enquanto, na China, o Bing conseguiu capturar uma parte considerável do mercado, no Brasil e na Índia, o buscador continua sendo praticamente irrelevante.
Que vantagens o Bing oferece?
O Bing apresenta alguns recursos que o Google não oferece para os seus usuários e que podem acabar sendo um diferencial. O principal deles é a verificação de notícias. Em uma época marcada pelas fake news, o buscador indica quais conteúdos são, de fato, reais e quais não são verdadeiros.
Além disso, outra vantagem é que a Microsoft permite que os usuários salvem resultados de buscas — notícias, imagens ou mesmo vídeos — para utilização em um momento posterior.
Ao utilizar o buscador em dispositivos móveis, alguns recursos interessantes mostram, por exemplo, restaurantes e postos de gasolina mais próximos da sua localização.
Bing e Inteligência Artificial
O Bing tem investido fortemente em inovações, especialmente na integração da inteligência artificial para enriquecer a experiência de busca dos usuários.
Um dos avanços mais notáveis é o AI Copilot no aplicativo móvel do Bing, que oferece funcionalidades avançadas, como o input por voz. Esse recurso não apenas facilita as buscas, mas também torna a interação digital mais intuitiva e acessível, o que se reflete no impressionante crescimento de 600% no número de usuários ativos diariamente.
Além disso, o Bing + Chat está reformulando a maneira como interagimos com os motores de busca, fazendo parte das generative engines, ou seja, motores geradores, como o Google SGE. Com o Bing Chat, é criada uma resposta para os usuários a partir do conteúdo da SERP. Assim, a pessoa recebe respostas escritas completas para suas dúvidas de pesquisa, junto com os links de referência caso queiram se aprofundar.
Cerca de um terço dos usuários diários têm utilizado regularmente essa função de chat, acumulando mais de 45 milhões de chats desde o lançamento. Destaca-se que 15% dessas sessões de chat são usadas para gerar novo conteúdo, expandindo significativamente as funcionalidades tradicionais de uma busca.
Esses dados, destacados pelo Search Engine Journal, ilustram a crescente capacidade e aceitação das ferramentas de busca aprimoradas por IA no cotidiano das interações digitais.
Quais são as diferenças entre Bing e Google?
Ao realizar uma busca, a interface do Bing e do Google não são tão diferentes assim — o que muda entre uma e outra são os layouts. Enquanto o Bing aposta em fotografias com belas paisagens, o Google continua com a sua estrutura simples e minimalista, para que o foco do usuário seja, exclusivamente, o resultado da sua pesquisa.
Em relação à qualidade dos resultados de uma busca, Google e Bing não apresentam tanta diferença. Porém, quando a pesquisa requer maior precisão em relação ao tempo — ao buscar por notícias recentes, por exemplo — o Bing não vai apresentar, necessariamente, aquilo que é mais novo e relevante.
Mas a principal diferença entre Google e Bing — além da quantidade de usuários, é claro — está, sem dúvidas, nas respectivas plataformas de anúncios.
O que é o Microsoft Adverstising?
Anunciar nos mecanismos de busca é tão fundamental para uma estratégia de Marketing Digital quanto criar um blog ou tornar as redes sociais da sua marca relevantes. Sabendo disso, a Microsoft investe em sua própria plataforma de gestão de campanhas online. Até o início de 2019 chamada de Bing Ads, hoje é o Microsoft Adverstising.
A ideia dessa plataforma é auxiliar na execução das estratégias de anúncio e seu diferencial são as diversas opções de segmentação.
Além de palavras-chave, é possível usar local, idioma ou até mesmo horário para segmentar ainda mais as suas campanhas e, consequentemente, conseguir melhores resultados.
Além disso, alguns recursos podem ser muito úteis para tornar suas estratégias de Marketing mais eficientes.
Um deles é a extensão de links, que permite a inclusão de links que levem os clientes diretamente para uma página específica. Outro recurso é a utilização de imagens ao lado de um anúncio para chamar ainda mais a atenção do cliente.
Quais são as diferenças entre o Microsoft Adverstising e o Google Ads?
Quem está acostumado com o Google Ads pode até achar que a ferramenta é superior, mas os números mostram que o Microsoft Adverstising apresenta alguns diferenciais. O principal deles está no Custo por Clique (CPC), que estudos indicam ser 33,5% mais barato do que no Google.
O foco de quem anuncia no Google Ads é aproveitar a quantidade de usuários que realizam bilhões de pesquisas diárias, enquanto o Microsoft Adverstising pode servir como um complemento, tornando o alcance mais preciso e segmentado ao impactar um público diferente por um custo menor.
Outra diferença entre as duas plataformas está no tipo de orçamento que o usuário pode disponibilizar para as suas campanhas. Enquanto o Microsoft Adverstising oferece a possibilidade de maior controle com um orçamento mensal, o Google Ads só trabalha com orçamentos diários.
Dados da própria Microsoft indicam que 60 milhões de usuários que são impactados pelos anúncios da sua ferramenta de campanhas online não foram alcançados pelo Google — um público que não estava sendo explorado corretamente e que, se bem trabalhado, pode ampliar ainda mais o alcance da sua marca.
Porém, por mais que muitas vezes sejam apontados como concorrentes, a Microsoft não vê desta forma. O design e o layout do painel de controle de campanhas são pensados em quem já conta com alguma experiência com o Google Ads. Além disso, é possível importar campanhas de uma plataforma para a outra de maneira simples e eficiente.
Apesar do amplo domínio de mercado do Google, o Bing é uma ferramenta relevante e pode ser muito útil para que você consiga inovar as suas estratégias e, assim, conseguir os melhores resultados para a sua empresa.
Quando falamos em anúncios e conversão, o Microsoft Advertising pode ser um diferencial para que você se destaque em meio à tanta concorrência no mercado.
Agora que você já entende como o Bing funciona, não deixe de conferir também o funcionamento do Google.
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