Uma auditoria de SEO não precisa ser um monstro de 7 cabeças. Na verdade, apesar do número de variáveis a serem analisadas ser grande, é possível focar nas mais essenciais para a sua estratégia.
Além disso, é válido lembrar que esse é um trabalho que apresenta um retorno enorme para o seu blog, livrando-o de erros que, muitas vezes, são até bem simples de serem solucionados, mas que quando acumulados geram uma dor de cabeça para qualquer especialista na área.
Neste conteúdo vou te dar todas as dicas de como fazer uma auditoria de SEO, indicando quais as métricas a serem acompanhadas, as principais ferramentas de auditoria, como interpretar todas essas informações e, por fim, como solucionar os principais problemas.
Mas, antes de qualquer coisa, é preciso explicar um conceito fundamental.
O que é uma auditoria de SEO?
Auditorias de SEO servem para mapear todos os possíveis erros de SEO que uma empresa está cometendo, não necessariamente apontando a solução para todos.
Ainda assim, vou tentar, sempre que possível, indicar qual a melhor forma de solucionar os problemas encontrados, além de sugerir outros conteúdos que tenham a solução mais detalhada.
Dito isso, aviso que separei este conteúdo em 3 partes:
- Auditoria do seu site — focada em encontrar problemas estruturais e técnicos que estão impedindo seu site de performar melhor;
- Auditoria interna de conteúdo — obviamente dentro do seu site, mas com foco em como ter o melhor conteúdo do seu nicho;
- Auditoria externa — focada em encontrar os problemas e oportunidades que vêm de outros domínios.
Para garantir que você sabe de onde você está partindo, antes de começar, passe pelos dois passos a seguir:
Cheque seu tráfego orgânico
A melhor forma de fazer isso é pelo Google Analytics. Analise longos períodos de tempo do seu site com relação a aquisição de tráfego.
Clicando no ‘organic’ você pode analisar com detalhes sua aquisição orgânica de visitantes.
Procure por quedas ou picos que servirão de base para análises mais adiante.
Acompanhe as palavras-chave que você rankeia
Existem algumas formas de fazer isso. As mais práticas envolvem ferramentas pagas, como o SEMrush.
A partir do rastreador de posições você consegue acompanhar sua posição para diferentes palavras-chave, encontrar oportunidades e perceber ameaças.
Uma vez que você conhece e, acima de tudo, entende seus resultados atuais, já pode começar sua auditoria.
Ferramentas de auditoria de SEO
Existem algumas ferramentas de análise de SEO que, além de serem usadas em alguns dos passos práticos que vou mostrar a seguir, também possuem suas próprias features de auditoria de SEO.
Para este post, escolhemos duas que utilizamos aqui na Rock, o SEMrush e o Screaming Frog.
Auditoria de SEO com SEMrush
Para fazer uma auditoria de SEO com o SEMrush, primeiro você precisa cadastrar um projeto na ferramenta:
Depois que cadastrar, vá até Projetos, no painel de ferramentas, e selecione o projeto criado.
Dentro do seu projeto uma das opções de análise é Site Audit. Nela você pode fazer diversas análises de desempenho, de aspectos técnicos até linkagem interna.
Ainda é possível acompanhar posições em mecanismos de busca, desempenho em redes sociais, backlinks, tráfego orgânico, SEO on-page, entre outras opções.
Auditoria de SEO com Screaming Frog
Essa ferramenta gratuita (até 500 URLs) rastreia páginas da mesma forma que o Google, e te dá a maioria das informações que você precisa para fazer uma boa auditoria de SEO.
É possível ‘navegar’ pelos resultados do seu site na aba ‘Overview’, na direita da tela, onde são indicados variados erros existentes nas suas páginas.
Após ver números suspeitos (e as dicas que essa auditoria fornece) você poderá explorá-los melhor usando a barra de opções no topo do site.
Auditoria do seu site
A seguir, selecionei os principais problemas na estrutura do site que podem estar impedindo que você tenha resultados melhores.
Veja quais são eles!
Tenha certeza de que o google indexa apenas uma versão do seu site
Sim, é possível que uma única página do seu site esteja indexada de formas diferentes pelo Google.
Leve em consideração as URLs a seguir:
- “https://www.rockcontent.com”
- “http://www.rockcontent.com”
- “https://rockcontent.com”
- “http://rockcontent.com”
Para nós elas não fazem diferença nenhuma. Inclusive, se você clicar em uma delas vai cair na mesma página: https://rockcontent.com/
Entretanto, isso não acontece manualmente. Para o Google, estas são versões diferentes do mesmo domínio.
Elas se aplicam em todas as páginas do seu site, e se não estiverem redirecionando para a versão principal serão um peso morto em sua indexação.
Perceba como tanto a versão “www” quanto a versão “http” do site da Rock Content já fazem esse redirecionamento de forma automática.
Teste todas as versões do seu site para garantir que elas redirecionam para sua versão principal, normalmente a que contém “https” e sem o “www”.
A versão em https de um site é um indicador de segurança do domínio crucial para qualquer empresa, principalmente as que operam transações comerciais dentro de seu site.
Por atestar a segurança ou não de um site, este é um fator levado em consideração pelo Google.
Caso as diferentes versões do seu site não estejam caindo na sua versão principal, configure um redirecionamento 301. Caso tenha dúvidas, temos um artigo que ensina passo a passo como fazer este redirecionamento.
Encontre e delete páginas ruins
Você já pode ter escutado que quando mais conteúdo você tem em site melhor, mas isso nem sempre é verdade.
Isso por que o Google valoriza domínios que possuem páginas de valor. Qualquer página que receba poucas visitas, poucos links externos, com conteúdo duplicado, ou de conteúdo muito curto e de baixa qualidade podem ser consideradas páginas nocivas.
Se você tem páginas nocivas (e spoiler, você tem), seu site está sendo prejudicado por ele mesmo.
Páginas nocivas podem vir em diversos formatos, e alguns tipos comuns são:
- conteúdos de notícias antigas que não recebem mais tráfego;
- conteúdos antigos e obsoletos;
- conteúdos com baixíssima qualidade de SEO on-page;
- páginas de produtos antigas;
- páginas de arquivo;
- páginas com pouquíssimo ou nenhum conteúdo original;
- páginas de busca interna.
Se você possui um blog ou um e-commerce há mais de um ano e nunca limpou suas páginas nocivas, eu poderia apostar dinheiro que você tem algumas delas na conta, e que isso está atrapalhando seu rankeamento.
Você duvida? Bem, estime a quantidade de páginas que você tem em seu domínio, contando todas as páginas de categorias, produtos, posts e qualquer outra página.
Agora vá até o Google e digite: site:seusite.com. O resultado vai mostrar quantas páginas do seu domínio o Google tem indexadas:
Acima do que você esperava?
Controlar a presença de páginas nocivas não é importante só para seu rankeamento, mas também para facilitar as próximas etapas da auditoria de SEO.
Mas vamos por partes:
Como encontrar páginas nocivas?
Para encontrar páginas nocivas, vá até seu Google Analytics e clique para ver todas as suas páginas:
Agora selecione um tempo de ao menos 3 meses:
E depois clique em visualizações de página, para ver as páginas menos acessadas:
Assim você verá as páginas que possuem o menor número de acessos no tempo selecionado. Se uma página sua recebe menos de uma visita por mês, dificilmente será uma página útil ao seu domínio.
Outro jeito de identificar possíveis páginas nocivas é usando seu WordPress (ou qualquer outro CMS). Vá até seus posts, e comece a procurar de trás para frente.
Esse processo vai te ajudar a encontrar posts antigos, que podem estar sendo nocivos para seu domínio. Ao encontrar um suspeito, jogue sua URL no Google Analytics para entender seu desempenho recente.
Mas e depois?
O que fazer com todas as suas páginas nocivas?
Uma vez descobertas, você tem duas escolhas: deletar ou atualizar.
Deletar a página será a ação mais comum, visto que grande parte das suas páginas não terá uso futuro e sua presença está apenas comprometendo seu domínio.
Se decidir deletar uma página, é importante lembrar de redirecionar sua URL para outra página de seu domínio, para garantir que se alguém acessá-la não vai cair em uma página de erro 404.
Isso pode ser feito através de um redirecionamento 301 simples, como indiquei anteriormente.
Mas caso você encontre páginas que poderiam entregar valor para seus visitantes, e não o fazem por serem antigas, desatualizadas ou desconfiguradas, você pode optar por uma atualização visando levá-las de volta ao patamar de página de valor.
Em vez de deletá-las, reestruture o conteúdo, colocando novas informações, mídias e estendendo seu número de palavras. Além disso, invista em divulgação e aquisição de backlinks, transformando um artigo nocivo em uma página que te dá resultados.
Garanta que o seu site é mobile friendly
O Google já afirmou que ser ou não mobile friendly é um fator que interfere diretamente no posicionamento de um site em pesquisas.
E não é de se espantar que seja cada vez mais assim, afinal as mudanças no algoritmo só acompanham um movimento natural dos usuários.
Uma pesquisa mostra que nos EUA aproximadamente 58% de todas as pesquisas realizadas na ferramenta de busca vem de dispositivos móveis, variando entre mercados.
Alguns, como ‘finanças e bancos’, possuem um volume mais baixo, com cerca 40%, enquanto para ‘produtos de alimentação’ esse número sobe para mais de 70%.
Se você não sabe se seu site é mobile friendly, por que não deixa o próprio Google te dizer?
Com esta ferramenta, você consegue avaliar o quão adaptado para dispositivos móveis está o seu site.
Se seu site estiver devendo nesse quesito, é bem possível que o Google esteja te jogando para baixo.
Para sua sorte nós fizemos um conteúdo com tudo sobre por que e como ter um site mobile friendly, e o link para ele está aqui.
Torne seu site mais rápido
Diretamente ligado com o ponto anterior, ter um site lento é garantia de uma péssima experiência para seu usuário, e claro, o Google se opõe a isso.
Com sites cada vez mais otimizados e conexões de internet mais velozes é difícil exigir que as pessoas fiquem esperando pelo carregamento de sites lentos.
O próprio Google já divulgou uma pesquisa que mostra que 53% dos visitantes usando dispositivos móveis desistem de entrar em uma página que demorar mais de 3 segundos para carregar.
Não é de se espantar que esse é um dos fatores de rankeamento mais importantes para a empresa de Mountain View.
Lentidão no carregamento de sites pode acontecer por alguns motivos: muitas imagens, formatos de mídia pesados, código mal desenvolvido, problemas de servidor, entre outros.
Você pode testar a velocidade do seu site através do PageSpeed Insights:
Além de uma nota geral para a velocidade da página, essa ferramenta mostra a velocidade em cada etapa do carregamento, além de oportunidades de melhora e pontos positivos.
Ou com o GTmetrix:
Também mostrando a nota geral e pontos fortes e fracos, o GTmetrix ainda te dá informações sobre o tamanho total da página em bytes.
Importante: cada página do seu site terá uma velocidade diferente. É essencial testar todas as suas páginas mais importantes para entender quais necessitam de melhorias.
Algumas dicas de melhoria na velocidade de um site são:
Diminua o peso do seu site
Sites que carregam mais informação (em bytes) demoram mais para carregar.
Verifique se em suas páginas existem imagens e textos que você pode comprimir para formatos mais leves sem interferir na qualidade. Existem diversos aplicativos que podem te ajudar nisso.
Aproveite também para se livrar de qualquer outro elemento desnecessário e que não apresenta diferencial para a persona.
Melhore o código de seu site
Códigos mal feitos demandam mais tempo de leitura do navegador. Se você estiver tendo problemas com a velocidade de seu site vale muito a pena envolver um desenvolvedor para simplificar seu código e acelerar sua página.
Invista em uma boa hospedagem
Hospedagens mais baratas são ótimas para sites que estão em estágios iniciais, mas se você quer se colocar como um dos grandes em seu mercado no meio digital é vital ter uma hospedagem de alta qualidade.
Host: confira o que é e quais são as melhores hospedagens para seu site!
Organize seu site de maneira simples
A organização de um site, ou sua arquitetura de informação, é a forma como todas as páginas de seu site são estruturadas e conectadas entre si.
A arquitetura de um site define a facilidade com que você (e os mecanismos de busca) navegam pelas páginas e encontram informação.
Ela interfere diretamente na sua experiência como visitante e é muito importante se um site quer ter bons resultados em buscadores.
De forma resumida, uma boa arquitetura de site é aquela que tem uma estrutura mais simples e com menos camadas. Quanto mais longe, em termos de cliques, uma página estiver da Home de seu site, mais difícil é para visitantes e crawlers de alcançá-la.
Você percebe essa distância ao analisar a estrutura da URL de um site. Compare as duas a seguir:
- https://seusite.com/blog/categoria1/cases/casedaempresax
- https://seusite.com/blog/casedaempresax
Neste conteúdo (em inglês), a Backlinko ilustra bem como a estrutura de um site afeta na sua usabilidade:
Em uma estrutura com muitos níveis, o Google bot, ou outros crawlers, podem ter dificuldade para chegar em páginas que estão mais distantes da sua home.
Estruturas mais rasas e bem conectadas facilitam para mecanismos de busca e também visitantes.
Outro impacto direto da arquitetura de um site no seu SEO é em relação a links. Quanto mais perto da página principal de um domínio uma página está, mais forte é sua autoridade.
Todo site tem uma hierarquia escondida em sua estrutura, e se você não definiu isso no momento de construção do site possivelmente a sua não corresponde ao que você precisa.
Isso significa que links vindos de páginas mais próximas a home terão mais autoridade, e você não quer páginas importantes para sua estratégia de SEO escondidas no fundo do seu site.
Encontre páginas que o google não está indexando
É possível que você tenha páginas que o Google não está indexando, e se você quer ter todo o seu conteúdo (não nocivo) performando bem, é importante ter certeza que todas as páginas podem ser encontradas sem problemas pelos mecanismos de busca.
Para verificar isso, a primeira ferramenta a ser utilizada é o Google Search Console. Acesse a seção Índice, depois clique em Cobertura.
Aqui você vai encontrar as páginas do seu site que estão indexadas normalmente, as que foram excluídas da indexação, as que estão indexadas mas têm algum problema e as que estão com algum erro que impede sua indexação.
O foco aqui é nesse último tipo, que corresponde ao número em destaque acima. Indico clicar no gráfico para identificar qual a causa do erro e quais as páginas afetadas, com no GIF abaixo:
Como você pode ver temos bastante trabalho para colocar em dia nessa parte, e isso já está sendo feito.
A tendência é que sites maiores, com um número alto de páginas, estejam mais suscetíveis a erros em indexação.
A ferramenta Screaming Frog também pode ajudar no mapeamento das suas páginas com erro na indexação. Ela funciona como um Crawler do Google, e te mostra todas informações sobre a indexação de suas páginas.
Compare a lista de páginas não indexadas gerada pelas duas ferramentas, e garanta que apenas páginas que você realmente não quer estejam ficando de fora da sua indexação.
Após ter toda a sua estrutura da site e de indexação rodando adequadamente, é hora de avançar para a próxima categoria: Auditoria interna de conteúdo.
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Auditoria interna de conteúdo
Esta etapa diz respeito a tudo que envolve o conteúdo interno de seu site. As dicas aqui são para garantir que você tem o melhor conteúdo em todos os aspectos possíveis.
Otimize a experiência do usuário
Esse não é um passo prático. Não é uma ação específica que você vai tomar ou uma ferramenta que você precisa usar.
Otimizar a experiência do usuário é o princípio básico que você deve levar em consideração do início ao fim da sua auditoria de SEO.
Isso por que ele é a única coisa que sabemos que não vai mudar aos olhos do Google. Existem mais de 200 fatores de rankeamento, e o Google atualiza seu algoritmo entre 500 e 600 vezes ao ano.
As regras do SEO são complexas e mudam constantemente, mas a sua essência não.
O Google sempre busca oferecer a melhor experiência para seus usuários.
Na prática isso significa que quando uma pessoa realiza uma busca, ela está procurando por informações específicas e transmitidas em um formato específico.
O Google entende isso a muito tempo, e é por isso que os resultados das suas pesquisas não se parecem mais com isto:
Antigamente uma das melhores táticas de SEO era abarrotar seu conteúdo com a palavra-chave, mostrando ao Google que seu conteúdo falava muito do tema.
Hoje um conteúdo tão repetitivo está bem mais propenso a ser prejudicado do que ajudado pelos mecanismos de busca.
O Google quer o melhor resultado, e ele pode só falar o termo pesquisado uma vez, mas ter todas as informações que você quer no formato que você deseja.
O RankBrain é um exemplo de como eles vem fazendo isso.
O sistema de inteligência artificial do Google vasculha todas as buscas e ações dos usuário dentro da plataforma, tentando entender os padrões entre palavra-chave buscada e resultado que atendeu melhor.
Ele entende que pessoas padrões de insatisfação com um conteúdo, como bounce rate e baixo tempo de permanência na página, e associa essas informações com os dados de bilhões de buscas.
Dessa forma, ele encontra indícios de quais conteúdos têm agradado mais para cada palavra-chave buscada.
Entendendo que a chave para esta etapa da auditoria é ter o conteúdo que melhor atende as buscas, vamos a etapas realmente práticas:
Este conteúdo é para você que não quer mais cair nas estratégias ultrapassadas que comentei:12 técnicas antigas de SEO que não funcionam mais!
Melhore seus conteúdos
Como eu disse anteriormente, o Google afirma com certa frequência que seu foco é muito claro: conteúdo de qualidade.
Então o recado está dado. Se você quer dominar a SERP (Search Engine Results Page) para as suas palavras-chave mais importantes, é preciso trabalhar para ter o melhor conteúdo disponível.
A boa notícia é que o próprio Google valoriza sites que tentam melhorar seu conteúdo. Atualização de conteúdo é fator de rankeamento importante, principalmente quando se tratam de mudanças realmente significativas.
Selecionei também algumas dicas práticas de como melhorar um conteúdo:
Faça introduções pequenas, mas explicativas
Principalmente em conteúdos didáticos as pessoas vão simplesmente ignorar sua introdução e pular para o texto caso ela seja muito grande.
Faça parágrafos curtos
Você dificilmente vai achar pessoas que leem textos na íntegra na internet, a maioria de nós apenas escaneia o texto em busca das informações que procura.
Parágrafos com cerca de 4 linhas — ou menos — ajudam na escaneabilidade de um texto.
Use muitos intertítulos
Eles oferecem pausas na leitura que ajudam na fluidez do texto, além de serem pontos de referência para os leitores.
A melhor parte é que os mecanismos de busca também vão gostar.
Os intertítulos, ou heading tags, ajudam buscadores a organizar os elementos de uma página de acordo com uma hierarquia de valor.
Vou explicar melhor mais adiante, quando falar da importância de ter a palavra-chave no title tag de sua página.
Use mídias
Capturas de tela, imagens, vídeos, infográficos, GIFs, entre outros tipos de mídia, ajudam o visitante a digerir o conteúdo.
Conteúdos com diversas mídias tendem a performar melhor por que são, de fato, experiências melhores para os leitores.
Como rankear em primeiro no Google para qualquer palavra-chave?
Melhore o seu SEO on-page
Aqui é onde normalmente estão as oportunidades mais fáceis de melhorar seus resultados em SERPs.
Ajustes no seu SEO on-page ajudam ferramentas de busca a encontrar, indexar e rankear páginas da web.
Coloque a palavra-chave na title tag
A title tag, é o título principal de sua página, aquele que aparece quando um texto é ranqueado em uma busca no Google:
É também o nome pelo qual sua página é lida pelo seu navegador:
E ainda o que aparece em compartilhamentos em redes sociais:
A title tag não é necessariamente igual ao título que consta quando você abre o artigo, mas a versão que aparece nas SERPs é a que é levada em consideração pelo mecanismo de busca ao rankear um resultado.
Colocá-la no início da title tag garante que o Google ou qualquer um que bater o olho nela, entenda que o conteúdo se trata daquilo.
Dica: evite fazer títulos com mais de 60 caracteres, pois eles podem aparecer cortadas na página de resultados:
Se tiver em dúvida se seu título será cortado, esta ferramenta pode ajudar.
Para escolher a melhor title, leve em consideração as buscas relacionadas à sua palavra-chave. Isso pode ser feito usando o SEMrush:
Dentro da ferramenta de Análise de palavras-chave, selecione o Brasil como base e coloque a palavra-chave que você busca.
Assim que fizer isso, o SEMrush vai mostrar diversas informações sobre a palavra-chave pesquisada, incluindo palavras-chave semelhantes.
Ao clicar para ver o relatório completo, você será direcionado para a ferramenta ‘Keyword Magic Tool’, onde precisará criar uma lista para pesquisar palavras-chave.
Uma vez que você tiver a lista criada, poderá explorar quais são as palavras-chave semelhantes a sua, como no gif abaixo:
Sugestões como ‘O que é SEO’ e ‘como funciona o SEO’ podem te ajudar a entender qual o melhor título.
Coloque a palavra-chave nas primeiras 100 palavras
Embora o Google já seja bem mais eficaz hoje em dia em entender que um texto fala de uma palavra-chave mesmo que ela não apareça nele, colocá-la entre as primeiras palavras de forma natural ainda é muito útil.
Ênfase no ‘natural’. O Google não tolera mais repetição de palavras-chave, por é importante essa naturalidade em seu uso ao longo do texto.
Insira links internos e externos
Dificilmente você escreverá um texto que se explica inteiro sozinho. Vão existir expressões, referências e ideias que seu conteúdo não conseguirá abordar.
E isso é uma coisa boa! Nem todo conteúdo precisa ter 10 mil palavras e falar sobre tudo.
Mas para completar as lacunas que seu texto deixa, é importante ter links para outros conteúdos de confiança, internos e externos.
Essa prática, quando feita da maneira correta, é vista com bons olhos pelas ferramentas de busca. Isso porque links para páginas de qualidade são um indicador de confiança no seu conteúdo.
Se aqui neste texto eu faço links para sites do Google, Backlinko e Ahrefs, os mecanismos de busca vão entender que eu estou indicando fontes de informação que tem muita autoridade no mercado de SEO.
Já links internos são importantes para construir sua própria rede de conteúdos e autoridade, fortalecendo seu SEO e garantindo que seus visitantes passem mais tempo em seu domínio consumindo seu conteúdo.
Use termos relacionados a sua palavra-chave
Como mencionei, o Google não tolera mais conteúdos que usam sua palavra-chave a cada 4 palavras, pelo simples motivo que nenhum texto natural faria um uso tão excessivo.
Usar expressões relacionadas à sua palavra-chave ao longo do seu texto ajuda mecanismos de busca a entender do que um texto fala, mesmo que a palavra-chave principal apareça poucas vezes, assim como no exemplo abaixo:
Otimize seu conteúdo para featured snippets
Featured snippets são caixas de resposta que o Google exibe em sua SERP para algumas palavras-chave, contendo parte de um conteúdo referente à palavra-chave pesquisada.
As Featured Snippets são uma forma do Google entregar uma resposta mais rápida e certeira para algumas buscas. Ele faz isso identificando um trecho de algum conteúdo que ofereça a resposta para a intenção de busca da palavra-chave.
No exemplo acima, conquistamos a featured snippet para a keyword ‘SEO’, ao mesmo tempo que possuímos a primeira posição dos resultados orgânicos.
Mas nem sempre é assim. Apesar de boa parte das featured snippets virem de resultados da primeira página, apenas algumas delas vêm do primeiro resultado.
Isso é uma ameaça, mas também uma oportunidade. Significa que você pode conquistar a ‘posição zero’ mesmo não sendo o primeiro resultado da SERP, mas também quer dizer que o inverso pode acontecer com algum conteúdo seu.
Algumas dicas de como conquistar uma featured snippet:
Entenda qual tipo de featured snippet a palavra-chave pede
No exemplo do SEO o resultado na featured snippet é um parágrafo, mas poderia ser uma lista, uma tabela, entre outros formatos.
Se a resposta para a intenção de busca for uma lista, não adianta atualizar seu post com um parágrafo e querer a posição zero.
Atualize seu conteúdo com a resposta perfeita
Para conquistar a featured snippet para o termo ‘SEO’, sabíamos que precisávamos desenvolver um parágrafo com a resposta perfeita para o que é SEO.
Assim atualizamos o conteúdo com um parágrafo explicativo logo no início do texto, de acordo com as melhores práticas para esse formato de featured snippet:
Procure por metas descrições duplicadas
Encher seu site de conteúdo duplicado talvez seja a forma mais simples de jogar seu SEO no lixo.
Sim, o Google odeia conteúdo duplicado, e isso inclui o conteúdo da página em si e todas as tags que estão por trás de cada página sua. Ele sempre busca conteúdo original, e qualquer tipo de cópia ou conteúdo similar tende a afetar sua performance no buscador.
Para encontrar meta descrições duplicadas em seu site, recomendo novamente a ferramenta Screaming Frog.
A ferramenta mapeia todas as suas páginas indexadas e te mostra quais tem meta descrições duplicadas.
Aproveite melhor seus links internos
Links internos são uma grande maneira de fortalecer seu SEO e ao mesmo tempo garantir uma experiência melhor para o usuário.
Isso acontece pois quando um site tem conteúdos interligados por links, fica mais fácil para visitantes navegarem por páginas de seu interesse.
Por isso é importante colocar os seus melhores conteúdos em evidência.
Exemplo: um dos melhores conteúdos que a Rock Content tem é o de Marketing Digital.
Ele é completíssimo, pois foi pensado para ter o 1º lugar no google para essa palavra-chave, e hoje é o post que trouxe mais receita para a empresa.
Por isso, em todos os nossos conteúdos feitos para palavras-chave head tail, mas que são derivadas do Marketing Digital, existe um link para esse conteúdo completo. Assim, alguém que chegar em uma dessas páginas, pode também explorar um conteúdo mais amplo sobre o tema.
Essa estratégia ajuda os leitores a encontrarem informações e navegarem pelo seu site, aumentando o número de páginas por sessão, tempo de permanência na página e outras métricas que o Google leva muito a sério.
Além de ser muito útil para os visitantes, é essa estratégia de links internos que possibilita a criação de uma estrutura de Topic Clusters, uma das principais táticas de SEO atuais.
Para identificar oportunidades você pode usar ferramentas de análise de SEO, como o SEMrush, ou o próprio Google Search Console:
Clicando em Links, você terá acesso às principais páginas linkadas internamente.
Sua meta é colocar seus principais conteúdos e suas páginas mais importantes entre os mais linkados.
Algumas páginas podem aparecer muitas vezes por terem o link no footer do seu site, nesse caso não se preocupe. Foque seus esforços em ter seus melhores conteúdos sendo linkados por diferentes páginas.
Arrume links quebrados
Links quebrados são ruins para o seu desempenho em SEO pelo simples fato de que são ruins para seus visitantes.
Se você cumpriu a etapa de encontrar páginas do seu site que o Google não indexa, já deve ter resolvido uma parte dos problemas de links quebrados em seu domínio.
Mas para entender quais ainda persistem você pode usar o Broken Link Checker.
Ele é gratuito, online e bem simples. Basta jogar seu domínio e esperar até que ele carregue a lista de todos os links quebrados em seu site, além da razão do erro:
A Ahrefs também é uma ferramenta completa que te oferece essa funcionalidade.
Auditoria externa
Aqui o objetivo é encontrar problemas e oportunidades fora do seu próprio domínio.
Apesar dos fatores internos do seu site tomarem muito tempo dessa auditoria, é fora dele que estão algumas das maiores oportunidades.
Analise os seus backlinks
Backlinks seguem sendo um dos mais importantes fatores de rankeamento.
Um estudo conduzido pela Backlinko descobriu que o número de backlinks tem a relação mais direta com posicionamento no Google dentre todos os fatores analisados.
Para os mecanismos de busca, os backlinks são um atestado de confiança virtual de outro domínio no seu.
Mas backlinks de sites diferentes têm pesos diferentes baseados na autoridade do domínio e da página de onde eles vêm, e da relação do tema do domínio de origem com o seu.
Isso significa que existem casos onde receber um backlink é mais prejudicial para seu domínio do que vantajoso.
Você quer backlinks que:
- venham de uma fonte que tenha relevância com sua empresa e conteúdos;
- tenham uma boa reputação com o Google, ou domain authority.
A boa notícia é que existem diversas ferramentas capazes de mapear todos os links que seu site recebe, facilitando a análise e localização de eventuais problemas.
Vou mostrar como fazer isso na prática usando o SEMrush, mas você pode optar pela Ahrefs, MOZ, Majestic SEO ou qualquer outra que tenha a função de análise de backlinks.
No SEMrush, acesse a aba Análise de domínio, depois clique em “Backlinks”:
Coloque o domínio do seu site e depois clique em Âncora:
Essa aba te mostra mais sobre quais os textos em que foram colocados links para seu site. Eles são chamados de Âncora, e são um bom lugar para começar a procurar por problemas, pois tem que mostrar alguma relevância para seu site.
Ao descer a página você encontrará o relatório completo sobre os textos âncora que tem links para seu site, quantos links vem de cada um e quantos domínios diferentes usaram aquele termo para linkar ao seu site.
Tome um tempo para vasculhar os textos âncora procurando termos sem sentido para seu nicho, e quando achar clique no número de backlinks para uma análise mais detalhada:
Assim você poderá entender de onde veio o backlink, e avaliar se faz sentido mantê-lo, deletá-lo ou apenas pedir para que o texto âncora seja modificado.
Caso queira ir mais a fundo na análise de algum backlink, vá até a “Visão geral”, dentro de “Análise de Domínio”, e coloque o domínio do site que fez o link para o seu:
Analise sua autoridade de domínio e relevância para seu nicho de mercado.
Depois que decidir quais os backlinks prejudiciais, rejeite cada um deles, para garantir que não afetarão negativamente seu site. Temos um artigo que ensina exatamente como fazer isso.
Se você estiver tentando melhorar o rankeamento de algum conteúdo seu para uma palavra-chave específica, faça a mesma análise, procurando por oportunidades:
Compare os backlinks dos seus principais conteúdos para entender padrões e otimizá-los um por um.
Lembre-se de ir atrás de sites com boa autoridade de domínio e que tenham grande relevância para seu mercado.
Analise seus concorrentes
É hora de ver o que a concorrência anda fazendo, e procurar oportunidades para seu crescimento.
Lembrando que aqui você quer focar nos seus concorrentes de conteúdo, isto é, empresas que disputam palavras-chave semelhantes com você, sem que necessariamente sejam concorrentes de mercado.
A primeira etapa é entender quais são as melhores palavras-chave do seu concorrente, e para isso você pode usar o SEMrush, assim como diversas outras ferramentas de análise de SEO.
Vá em “Visão geral”, dentro de “Análise de domínio”, e digite o nome do seu concorrente:
Depois vá até as principais palavras-chave orgânicas e clique em ver relatório completo:
Isso vai te mostrar todas as palavras-chave que ele rankeia, além da posição, volume de buscas, entre outras informações:
Tente entender quais as palavras-chave estão levando mais tráfego para seu concorrente, e se você poderia tentar rankear melhor que ele.
Escolha palavras-chave que te interessam e que ele rankeia bem. Vá até o conteúdo e compare com o seu.
Isso pode trazer insights preciosos de como melhorar seu conteúdo e ganhar posições.
O próprio SEMrush oferece uma ferramenta que pode te ajudar a encontrar palavras chave que você não ranqueia e seu concorrente sim:
Vá até a ferramenta de lacunas nas palavras-chave, depois selecione a opção de visualizar as palavras-chave que seu concorrente tem e você não:
Isso vai te mostrar excelentes oportunidades de como ampliar a sua produção de conteúdo se mantendo relevante! Explicamos como fizemos isso no Blog da Rock neste conteúdo.
Para completar, analise quais sites linkam para seus concorrentes. O processo e as ferramentas são as mesmas da análise de backlinks do seu próprio site:
Isso vai te mostrar quais as oportunidades de receber backlinks válidas para seu nicho seu concorrente está aproveitando e você não, e pode ser uma fonte de novos links para seu site.
Recomendo também este conteúdo, que ensina como mapear a concorrência para fortalecer sua estratégia de conteúdo.
Seguindo essas etapas você vai encontrar muitos pontos de otimização da sua estratégia, gerando mais tráfego e oportunidades para sua empresa.
Para garantir que cada conteúdo que você publicar vai gerar o máximo de resultado, indico utilizar nosso Checklist de Auditoria de Sites, e acompanhar de perto cada etapa do processo de auditoria de SEO.
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