Caminhos do marketing em 2023: o que 2022 ainda está nos ensinando?

Se você se preocupa com o marketing da sua empresa, deve ter notado como 2022 foi um ano transformador. O consumo pós-pandemia mudou, surgiram novidades verdadeiramente revolucionárias, como o ChatGPT, e as incertezas de um ano extremamente importante para a política e a economia nacionais lançaram novos desafios no mercado.

Isso só para dizer o básico, pois 2023 promete ser realmente o ano em que tudo isso e muito mais deverá eclodir. 

Então, olhar para o que 2022 trouxe de novo é fundamental para fazer seu planejamento estratégico e preparar o seu crescimento nos próximos meses.

1. A importância do Youtube aumenta cada vez mais

O Youtube alcança a maioridade como um verdadeiro gigante. A plataforma completou 18 anos agora em fevereiro, com mais de 120 milhões de brasileiros também maiores de 18 anos conectados diariamente, segundo dados da Comscore.

Consumindo ou produzindo, o Youtube revolucionou a relação com o conteúdo audiovisual, tanto para aprendizado quanto para entretenimento. 

Ou seja, a plataforma é uma potência em geração de oportunidades para empresas de todos os setores, com uma multiplicidade tão grande de vozes e formatos que a mensagem da sua marca precisa estar lá. 

Conteúdos rápidos para quem não tem tempo

Um dos maiores trunfos da plataforma é justamente trabalhar bem a falta de tempo. Cada um se aprofunda no que quer, de forma ágil, ao mesmo tempo em que celebra a multipluralidade tribal. 

São as chamadas multidentidades, comunidades cruzadas que muitas vezes se encontram em um mesmo conteúdo, rompendo estereótipos e agregando multiplicidades. Viva os podcasts e as lives!

2. Consumidores estão fazendo escolhas mais intencionais 

A relação do consumidor com suas escolhas também mudou depois da pandemia. Cada vez mais exigente com a transparência da empresa, qualidade dos materiais e sustentabilidade das marcas, o comprador comum também está cada vez menos impulsivo. 

E isso também tem tudo a ver com 2023, que é o primeiro ano de um novo governo. O consumidor está mais maduro e, portanto, as empresas devem ter também mais maturidade digital. 

Maturidade digital? Como assim?

Mas o que é isso? Bem, de acordo com o Forecast E-Marketeer, 72% dos consumidores pesquisam online o produto ou serviço antes de fazer a compra online ou presencial. E cada pesquisa traz uma carga poderosa de afirmação da própria identidade. São os chamados produtos que “combinam comigo”.

Então como se colocar nesse contexto? Antes de mais nada, é preciso que a marca tenha objetivos de marketing muito bem definidos para, então, aproveitar todas as novas oportunidades trazidas pela tecnologia de ponta cada vez mais integrada ao marketing digital.

O machine learning, por exemplo, tem ajudado a criar campanhas mais certeiras e a simular todas as variáveis possíveis para que as tomadas de decisão. Assim, a automação do marketing gera mais maturidade digital.

Aliás, a pesquisa do Google com a BCG The Fast Track to Digital Marketing Maturity mostra que a maturidade digital aumenta a receita em 18%, reduz os custos em 29% e duplica a participação no mercado. Então esse é o caminho. 

3. ChatGPT e a revolução das Inteligências Artificiais 

E já que estamos falando em inteligência artificial, eis que 2022 trouxa nada menos que o ChatGPT, a ferramenta de IA da Microsoft. E o chatbot da OpenAI, que está em testes para ser incorporado ao Bing, está dando o que falar. Tanto que a Google já se mexeu para criar sua própria ferramenta, a Bard.

Briga de cachorro grande com a Google?

O novo chatbot promete revolucionar a forma de buscar informações na internet e, com ela, praticamente tudo o que sabemos sobre SEO (Search Engine Optimization).

A Microsoft deu a largada com uma nova versão turbinada do Bing utilizando a mesma inteligência do ChatGPT, e não demorou para a Google entrou na briga com o Bard. Tudo indica que essa vai ser uma briga de cachorro grande, com os dois grandes pitbulls do mercado prontos para atacar. 

É possível que, no futuro, as buscas devem fiquem ainda mais humanizadas, ágeis e até mesmo pessoais—embora, até isto ser uma realidade palpável e, principalmente, segura, ainda será preciso percorrer um longo caminho, uma vez que os primeiros testes, tanto para o Bing como para o Google, não foram tão promissores assim. 

4. Marketing como agente transformador

O marketing como um forte agente transformador promete ocupar espaço em 2023. A tendência é a mitigação de desigualdades sistêmicas através da discussão sobre diversidade, equidade e inclusão, sempre com preparo e comprometimento.

Por exemplo, o Think With Google mostra que 51% dos empreendedores brasileiros são negros, porém são menos formalizados, têm menos escolaridade, menos rendimentos e têm menos empregados do que os empreendedores brancos. 

E olha só o resultado de quem buscou empréstimo durante a pandemia: 51% dos empreendedores negros tentraram crédito para suas empresas, mas 47% tiveram o acesso negado. Já entre os 49% dos empreendedores brancos que também tentaram empréstimo, 34% foram negados. 

Marketing de causa e as empresas com propósito

Sua empresa tem propósito? Já pensou em abraçar o marketing de causa? Mais do que uma tendência, o mercado tem mostrado que as marcas devem ser aproximar mais das pessoas, das comunidades em que estão inseridas.

É a tecnologia proporcionando cada vez mais a humanização dos processos, permitindo uma conectividade 24×7 que exige respostas imediatas e posicionamentos claros. 

O marketing assume cada vez mais um papel transformador, mitigador de conflitos, com um engajamento das empresas que modele seu futuro lado a lado com as pessoas, mais do que apenas consumidores. 

E então, pronto para encarar os desafios e as oportunidades em 2023 aprendendo com as tendências do último ano? Aproveite para conversar com o time de especialistas da Labra e preparar o planejamento de marketing perfeito para a sua empresa em 2023.

Este artigo foi escrito por nossa agência parceira Labra. Saiba mais sobre nosso programa de parcerias aqui.