Para quem tem pouca ou nenhuma familiaridade com o mundo do Marketing Digital, saber como anunciar no Google e usar o famoso buscador como parte das estratégias parece algo fora de sua realidade.
Mas não é bem assim, e por um motivo simples: a missão do Google é “organizar as informações do mundo para que sejam universalmente acessíveis e úteis para todos”.
Isso significa dizer que o Google trabalha constantemente para entregar cada vez mais e melhor as informações de que seus usuários precisam, inclusive, oferecendo alguns atalhos para diminuir esse esforço de pesquisa.
Resumindo, se existe um usuário procurando por uma empresa, por menor que ela seja, o Google investirá todos os seus recursos e soluções para ajudá-lo. Nessa história, quem ganha também é o empresário, que vai conquistar mais um possível cliente e, claro, ter acesso a diversas ferramentas e estratégias para atrair seus compradores.
Neste post, abordaremos as opções para anunciar e colocar uma empresa em destaque no Google, desde aquelas que não demandam nenhum investimento até os anúncios e Rede de Display. Acompanhe!
1. Use Marketing de Conteúdo e estratégias de SEO
Uma das estatísticas apuradas na pesquisa Content Trends 2018 mostra a importância de investir em estratégias de Marketing de Conteúdo no Google.
Segundo ela, 86,7% dos respondentes afirmaram encontrar respostas e informações para seus questionamentos por meio da busca orgânica da ferramenta.
Ou seja, ter um conteúdo otimizado e de qualidade para estar nos primeiros resultados da busca orgânica é determinante para atender esses quase 90% de potenciais compradores.
E, considerando ainda que, entre os diversos motivos para os outros 13,3% não acharem suas respostas nas buscas e resultados orgânicos, ainda temos as empresas que simplesmente não criam conteúdos, a importância do Marketing de Conteúdo fica ainda mais evidente.
A pergunta é: o que seria ter um conteúdo otimizado e de qualidade? As respostas estão nos pilares do Marketing de Conteúdo e Search Engine Optimization (SEO).
O que é o Marketing de Conteúdo?
Entre as principais ferramentas do marketing digital, há uma exclusivamente focada na produção do conteúdo dos blogs, páginas e demais interações com os clientes, como as postagens em redes sociais, e-books oferecidos etc.
O atual comportamento das pessoas é muito diferente de antigamente. Se, no passado, elas não tinham escolha, a não ser aceitar que as propagandas interrompessem suas interações com conteúdos em formato impresso, áudio e vídeo, hoje, elas podem simplesmente sair daquele canal e buscar outro.
Com isso em mente, é preciso criar um conteúdo capaz de fazer com que elas permaneçam, voltem para mais informações, compartilhem e sintam que aquela empresa ou profissional é a autoridade máxima no que diz e oferta.
Para isso, o Marketing de Conteúdo usa algumas estratégias para otimizar as interações e informações transmitidas aos clientes.
Personalização
Para criar descrições em um site e postagens no blog e redes sociais, é preciso falar diretamente com as pessoas que se interessam por aquele tipo de produto ou serviço.
Assim, cria-se uma persona, que é uma representação semifictícia dos potenciais compradores de um negócio. Se uma empresa vende uma linha orgânica de cosméticos, precisa se comunicar com aquelas pessoas que tenham esses mesmos valores e interesses.
Usando a persona como inspiração para um texto ou conteúdo adaptado, ele ficará muito mais personalizado, e a experiência de leitura será otimizada.
Funil de vendas
Por falar em experiência e relembrando as propagandas que interrompem os programas de televisão e as reportagens nas revistas, o Marketing de Conteúdo também determina que a oferta de um produto não pode ser realizada de forma abrupta e sem contexto.
Com isso, cria-se um funil que determinará a etapa de conscientização em que o potencial cliente estará.
Na atração, um grande volume de informações sobre o universo da persona é colocado para que o suspect, público-alvo dessa fase, se identifique. É onde ele faz a descoberta de uma necessidade ou problema.
A próxima fase é a consideração, na qual os conteúdos produzidos introduzem as soluções que podem ser dadas àquela necessidade ou problema. Assim, entre os suspects, alguns concluem que aquilo não tem a ver com a sua realidade, e os demais prosseguem no funil para obterem mais informações, tornando-se leads.
Por fim, a última etapa é a decisão, em que, dessa vez, os conteúdos são direcionados para mostrar as vantagens e diferenciais dos produtos e serviços daquela empresa para a solução do problema.
Em todas essas etapas, o potencial comprador é que determina seu ritmo até a etapa de decisão, e também define se aquelas informações são relevantes ou não para sua realidade.
Com essa distribuição, a nutrição do conhecimento do lead é feita aos poucos e de forma agradável. Por exemplo, ao:
- criar intertítulos para organizar o texto;
- oferecer links para outros materiais;
- usar palavras-chave que ajudarão na busca do Google, que é onde o SEO também entra em cena.
Como funciona o SEO?
Técnicas de SEO buscam tornar o texto mais agradável para a leitura do usuário e, claro, atrativo para o algoritmo do Google, que define a ordem em que os resultados das pesquisas da palavra-chave, ou termo de pesquisa, serão apresentados.
Desse modo, se a estratégia do funil de vendas foi planejada para atrair leads com interesse em desodorantes orgânicos, esse termo pode ser explorado para a criação dos conteúdos obedecendo a ordem entre atração, consideração e decisão.
As palavras-chave também podem ser adotadas na estrutura do site e blog, como na descrição de imagens, meta tittle — que é aquele que aparece em destaque no resultado da pesquisa — e a meta description, que vem logo abaixo, descrevendo parte do conteúdo.
Para efeitos de priorização no algoritmo do Google, alguns dizem que eles já não são relevantes. Porém, é preciso lembrar que organizam a pesquisa do usuário do buscador e, por isso, seguem contribuindo para a experiência de leitura.
Sabendo quais os termos de busca são mais usados pelo lead do negócio, é possível criar um calendário de publicações regular, que conscientizará o público sobre as vantagens e o motivo de contratar ou comprar um produto daquela empresa.
A frequência e o sucesso dessa estratégia podem elevar a empresa ao status de maior autoridade no assunto, ter milhares de acessos de potenciais clientes em seus domínios e, claro, gerar oportunidades de negócio. Tudo isso de forma gratuita, afinal de contas, pode ser feito internamente pelos funcionários.
2. Saiba como usar o Google Adwords a favor do seu negócio
Mas como saber exatamente quais palavras-chave correspondem aos termos de busca que os leads mais utilizam? O Google Adwords pode ajudar na resposta dessa dúvida, assim como no entendimento da persona.
Saber quais são as dúvidas frequentes de um potencial cliente permite que o gestor saiba quais perguntas os usuários do Google fazem quando estão em busca de respostas e soluções.
Se um lead está querendo trocar a casinha de seu cachorro e mora em Belo Horizonte, um dos possíveis termos de busca será: “casinha para cachorro em BH”, certo?
Assim, com o Google Adwords, é possível avaliar se essa palavra-chave tem um bom volume de busca e concorrência, ou seja, se outros domínios, sites e blogs também estão usando ela para ranquear.
Se ela for determinante para o negócio, junto com outros termos de pesquisa relacionados, um lance pode ser dado para ter o blog ou site da empresa em destaque na busca. Nesse caso, fica sinalizado logo ao lado do título do conteúdo que se trata de um anúncio.
Esse tipo de investimento é importante para atrair públicos relacionados, trazer a empresa e seu nome para resultados que privilegiam a concorrência, e para fortalecer a estratégia de Marketing de Conteúdo.
Se um cliente procura por alimentos orgânicos, é provável que também se interesse por desodorantes orgânicos. Mas simplesmente patrocinar a palavra-chave sobre alimentação e levar para produtos de higiene pode criar uma experiência ruim para o lead.
O mais adequado é, primeiramente, criar conteúdos otimizados que unam as duas ideais e valores, como artigos para o blog com os produtos e alimentos orgânicos que podem ser adquiridos pela internet, por exemplo.
É um conteúdo de interesse, que pode ter a palavra-chave e a menção do desodorante no texto, sem uma apresentação abrupta.
Com o Adwords, também é possível apresentar os conteúdos na Rede de Display.
A Rede de Display do Google funciona em espaços para anúncios nos sites internos da empresa, como o YouTube e seus parceiros, de forma relacionada às pesquisas recentes dos usuários.
Assim, se um usuário buscou informações no Google recentemente sobre “bota preta feminina”, ao prosseguir por sua navegação e entrar em um desses sites da rede de parceiros da empresa, será surpreendido por um anúncio personalizado, lembrando de sua pesquisa recente e onde concluí-la.
Isso funciona por uma série de fatores estratégicos, como:
- tagueamento do usuário, que recebe a sugestão de produtos de acordo com suas pesquisas recentes no Google, também chamado de remarketing;
- formato visual, com imagens dos produtos e até o logo da loja para uma identificação imediata;
- sites relacionados, pois, como a rede de parceiros do Google é grande, é possível definir aqueles que têm mais similaridade com o conteúdo a ser anunciado.
3. Aposte no Google Adsense
O Adsense funciona com o cadastramento de websites para receberem os anúncios da Rede de Display do Google Adwords. Dessa forma, a cada clique gerado dentro de seus domínios, uma quantia é paga para seu gestor.
Editores de conteúdos são os principais interessados, mas uma loja também pode permitir anúncios de serviços e produtos relacionados ao seu negócio, mas que não são concorrentes.
Um açougue de carnes nobres, por exemplo, pode garantir uma renda com o Adsense ao liberar espaços para produtos relacionados a cozinha e cervejarias.
4. Invista no Google Meu Negócio
Assim como as estratégias de Marketing de Conteúdo, o Google Meu Negócio também é gratuito e permite que o gestor personalize a forma como sua empresa será vista no buscador, seu horário de funcionamento, contatos e visualização no Google Maps.
O recurso permite ainda que o gestor tire dúvidas dos usuários e receba classificações de seus produtos e serviços.
A empresa pode inserir fotos de seus produtos e serviços, uma listagem que exemplifica o tipo de negócio realizado, perguntas frequentes, as respostas para elas, vídeos, pesquisas e muito mais.
Para um restaurante, por exemplo, o Google Meu Negócio indica se o estabelecimento está aberto no horário da consulta, a classificação de outros usuários, os comentários sobre a comida, atendimento, além de links para saber como chegar, o horário em que o local fica mais cheio, bem como demais dados que podem ajudar na experiência do cliente.
Usar o Google Meu Negócio regularmente garante, inclusive, que suas edições sejam realizadas pelos gestores, afinal de contas, o Google permite que outros usuários acrescentem ou corrijam informações.
Também assegura que o relacionamento seja gerido com regularidade, com a análise das impressões dos clientes, agradecimento pelos elogios e, claro, oferta de soluções às reclamações.
Todas as ferramentas podem ser utilizadas de forma complementar, garantindo que a presença online da empresa seja cada vez mais fortalecida como apoio para as ações de marketing e vendas presenciais.
A Content Trends citada no início deste post traz um último dado que sacramenta a importância de investir em ações de Marketing de Conteúdo, pois, segundo seus resultados, 3,7 mais leads são gerados com suas ações.
Conhecendo todas as potencialidades de cada solução, a conclusão óbvia é de que todas elas podem trazer benefícios e gerar oportunidades para a empresa.
Dessa maneira, além de saber como anunciar no Google, é fundamental aprimorar a visão estratégica para o marketing digital e de conteúdo. Saber quais fatores ranqueiam um conteúdo organicamente permite que o gestor saiba quais palavras-chave escolher e conquistar nos leilões do Adwords, por exemplo.
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