O mundo ainda não se rendeu às compras por voz

O crescimento das compras por voz ainda não deslancharam tanto quanto esperado

Compras por voz

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A modalidade de compras por voz chegou ao mercado como uma promessa de revolução no comércio eletrônico. No final de 2018, um estudo conduzido pela Adobe mostrou que mais da metade da população mundial já teria um assistente de voz no início de 2019, o que elevou as expectativas das empresas quanto ao uso dessa ferramenta para agregar praticidade aos seus clientes.

Porém, a novidade ainda caminha a passos vagarosos. Diante disso, é importante que as organizações entendam o que está impedindo os consumidores de utilizar essa ferramenta, para que seja possível adotar medidas que a popularizem.

Empresas esperavam mais adesão às compras por voz

O uso de smart speakers tem conquistado espaço entre os usuários de produtos eletrônicos. De olho nisso, um relatório da eMarketer estimou que 31 milhões de pessoas nos Estados Unidos fariam compras por voz em 2019. E, além disso, que esse número deveria subir para 38 milhões até 2021, em decorrência de quatro em cada dez usuários de smart speakers buscarem pela função de compra nos seus dispositivos.

A estimativa era de que 23,6 milhões de pessoas realizassem pelo menos uma compra por voz em 2020. Algumas ferramentas já se destacam nesse mercado, como o Amazon Echo Show e o Google Home Hub. Mas, apesar desse tipo de dispositivo realmente estar mais presente entre os consumidores, ainda há quem tenha as suas reservas em relação a comprar por meio desse recurso.

Em novo relatório do início de 2020, a eMaketer apresenta uma quebra de expectativa, apontando que a compra por voz não engrenou no mercado tanto quanto se esperava. Agora, estima-se que 21,6 milhões de pessoas façam pelo menos uma compra por smart speaker até o final deste ano.

Entre os principais motivos para que isso aconteça está o fato de os fabricantes de dispositivos encontrarem dificuldades para conquistar a confiança dos usuários nos processos de compras por voz online.

Smart speakers são utilizados para outras tarefas

O uso de smart speakers está mudando a maneira com o ser humano interage com a tecnologia, uma vez que permite a realização de diferentes tarefas apenas por meio do comando de voz.

De ponto de vista das empresas, essa novidade traz dúvidas sobre como essa mudança de comportamento pode influenciar na experiência de compra dos clientes. Assim, muitas companhias estão ajustando a forma como vendem os seus produtos e serviços, optando por uma abordagem mais interativa e próxima do consumidor.

Segundo uma pesquisa Smart Speaker da Voicebot, de 2019, 133 milhões de estadunidenses já contam com alto-falantes inteligentes em suas residências. Todavia, esse número expressivo não se reflete no volume de compras por voz.

O estudo mostra que entre as possibilidades de uso da ferramenta, apenas 26,1% a utilizam para efetuar compras. Dentro dessa porcentagem, 15% das pessoas executam essa ação uma vez por mês, e 3,9% a fazem todos os dias.

No geral, as pessoas preferem adotar o alto-falante inteligente para atividades mais simples, como ouvir áudio, bem como para fazer perguntas, o que explica o não crescimento das compras por voz.

Por que as pessoas ainda não querem fazer compras por voz

O que estaria por trás dessa resistência do consumidor em aderir às compras por voz? Na verdade, trata-se de um conjunto de fatores que acaba desmotivando as pessoas a comprarem a partir desse recurso, o que inclui desde falhas nos fornecedores do serviço até os próprios hábitos dos clientes.

Falta de confiança nos fabricantes de dispositivos

Um dos principais motivos que afastam os consumidores das compras por voz é a falta de confiança nos fabricantes de dispositivos. Muitas pessoas demonstram preocupação quanto à garantia de pagamento e privacidade.

Com isso, é normal que os clientes fiquem receosos em fornecer os seus dados pessoais. Nesse sentido, é preciso que haja um esforço das empresas para reforçar a segurança dos seus sistemas, a fim de comprovar a capacidade de proteger as transações e dados do seu público.

Ausência de telas para visualizar os produtos

Outro ponto a ser considerado é a ausência de telas que muitos modelos de smart speakers ainda apresentam. Ao decidir fazer uma compra, a maioria das pessoas deseja visualizar os produtos antes de fechar o negócio.

Pensando nisso, muitos compradores de voz estão dando preferência para os dispositivos controlados por voz que oferecem tela, como tablets e smartphones. As compras em dispositivos sem tela ficam restritas a produtos que não necessitam de inspeção, como conteúdos midiáticos.

 Desconhecimento sobre a opção de fazer compras por voz

Como dito, muitas pessoas utilizam a ferramenta apenas para as atividades corriqueiras do dia a dia, deixando de se aprofundar nas demais funções disponibilizadas pelo serviço. Ao fazerem isso, elas utilizam apenas os comandos básicos da ferramenta, sendo que para processos mais avançados, como é o de uma compra, é preciso fazer configurações específicas.

Isso mostra que as fabricantes de sistemas de voz junto às empresas de comércio online devem educar o consumidor sobre a alternativa de comprar online por voz. Para tanto, há que se investir em ações que levem esse conhecimento para o público e o estimule a adotar a novidade.

As ferramentas de voz já se mostram úteis para diversas tarefas, ajudando principalmente na automatização de processos dentro de casa. Porém, para cair no gosto do consumidor e serem adotadas como aliadas na hora das compras, é necessário que as fornecedoras olhem paras as necessidades e expectativas do seu público e, assim, façam ajustes que tornem essa prática mais atraentes.

Mesmo que as compras por voz estejam estagnadas, as empresas precisam ficar de olho nessa tendência e preparar os seus recursos digitais para viabilizar um serviço eficiente e de boa qualidade aos seus clientes.

O marketing digital é uma das principais ferramentas disponíveis para impulsionar vendas online, visto que oferece uma ampla gama de recursos para gerar praticidade e estimular o público-alvo. Mas, muitas empresas brasileiras ainda não o aplicam corretamente e falham na tentativa de atrair novos clientes.

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