10 estratégias de marketing para você testar no primeiro semestre de 2020

Tecnologia e consumidor estão em constante transformação. Para não perder competitividade, as empresas devem acompanhar o ritmo das mudanças. Por isso, trouxemos neste artigo algumas estratégias de marketing para você experimentar no segundo semestre de 2019 e alinhar o seu negócio às tendências do mercado.

Atualizado em: 09/04/2021
10 estratégias de marketing para você aplicar no segundo semestre de 2019

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Você já percebeu que o marketing está sempre em movimento, certo? As estratégias que você aplicava no ano passado já precisam ser revistas. As ferramentas que você usava ontem já foram superadas por outras. Pode ser difícil de aceitar, mas novos canais já surgiram desde a última vez que você se atualizou sobre a área.

O cenário é de constante transformação, porque a tecnologia e o consumidor mudam cada vez mais rapidamente — e as estratégias de marketing precisam acompanhar o ritmo

Por isso, vamos falar neste artigo das estratégias que você pode aplicar no primeiro semestre de 2020 para renovar as suas abordagens. Mesmo que as suas ações estejam dando certo agora, pode ser que nos próximos meses elas não funcionem mais.

Então, para melhorar os resultados em alcance, engajamento e vendas, conheça agora algumas estratégias promissoras. Se você ainda não utilizou alguma delas, é hora de experimentar!

1. Transmissões ao vivo

Já sabemos que os vídeos ganharam o seu espaço na internet. Basta olhar o feed do Facebook ou as conversas no WhatsApp para ver que eles dominaram o conteúdo digital.

Dentro de uma estratégia de vídeo marketing, um dos tipos de conteúdo mais envolventes são as lives. Quem nunca assistiu à transmissão ao vivo de um show, um jogo, uma palestra ou simplesmente uma conversa com um influenciador?

Cada vez mais esse tipo de vídeo ganha destaque na internet. Facebook e YouTube foram as primeiras redes a se lançar no streaming ao vivo. O Facebook ainda criou uma plataforma específica para vídeos, o Watch, que estimula as interações com as transmissões em tempo real.

No Instagram, também é possível fazer transmissões ao vivo nos Stories, que destacam esses vídeos à frente de outras publicações e ainda enviam notificações aos usuários quando a live começa.

O LinkedIn também deu um passo importante na direção das transmissões ao vivo e, no primeiro semestre de 2019, lançou o LinkedIn Live.

Portanto, se você ainda não usou esse tipo de conteúdo nas suas estratégias de marketing, experimente no primeiro semestre de 2020.

Não sabe muito bem o que você pode exibir nas suas lives? Veja agora algumas ideias que servem para todo tipo de negócio:

  • entrevistas com especialistas do mercado (podem ser, inclusive, os colaboradores da sua empresa!);
  • anúncios de novidades da sua empresa (mas precisam ser realmente relevantes para o público, ok?);
  • tutoriais sobre os seus produtos;
  • webinars sobre temas da sua área de atuação;
  • perguntas e respostas (Q&A) com os seguidores;
  • bastidores da empresa, do dia a dia dos colaboradores, do processo de produção, da gravação de um comercial;
  • eventos e shows dos quais a sua empresa participar (como ouvinte, apoiador, patrocinador etc.).

O mais bacana dos vídeos ao vivo é a autenticidade. Como não há possibilidade de editar antes de ir ao ar, a gravação é mais espontânea e descontraída, como uma conversa com o público. Então, não tenha medo de errar — aí está o grande diferencial das lives.

2. Produção de conteúdo exclusivo e valioso

A pesquisa Content Trends 2019 constatou que 67,3% das empresas entrevistadas adotam o Marketing de Conteúdo. Se mais de dois terços das empresas utilizam essa estratégia, fica claro também que a qualidade da produção do conteúdo é cada vez mais importante para se diferenciar.

Se há tanto conteúdo na internet, você precisa produzir materiais que sejam realmente valiosos para o seu público. Mas relevância não significa apenas encontrar um assunto que interesse aos leitores — é preciso aprofundar os temas, explorar diferentes formatos, utilizar fontes confiáveis e, assim, gerar um valor que nenhum outro conteúdo ofereça.

Portanto, vá além dos conteúdos superficiais. Textos mais longos costumam ter bastante engajamento, mas não apenas porque têm mais palavras, e sim porque trazem mais profundidade.

Para tornar os seus conteúdos únicos, aborde a experiência da sua empresa, apresente cases ou entreviste colaboradores que são especialistas em suas áreas. Esse tipo de conteúdo só poderá ser encontrado nos seus canais!

Outro ponto importante é embasar as informações dos conteúdos em fontes atualizadas e confiáveis, como estudos de instituições reconhecidas ou grandes portais de notícias. Isso traz mais credibilidade ao texto (e mostra que os dados não foram tirados da sua cabeça).

3. Podcasts como novo formato de conteúdo

A pesquisa Content Trends 2019 também verificou que posts nas redes sociais (87,4%), em blogs (64,5%) e vídeos (52,8%) são os tipos de conteúdos mais utilizados pelas empresas. Mas, embora sejam eficientes, essas táticas não são as únicas do Marketing de Conteúdo, sabia?

Um dos formatos mais negligenciados pelas empresas são os podcasts, por exemplo. No Brasil, essa mídia vem aumentando sua popularidade, e pode receber mais atenção das marcas nos próximos meses.

Uma pesquisa do Ibope revelou que 40% dos internautas brasileiros já ouviram algum programa de áudio pela internet. Jovens, homens e integrantes das classes A e B são os principais ouvintes.

É claro que, para adotar esse formato de conteúdo, você precisa compreender o perfil do seu público. Então, entenda se os consumidores da sua marca gostariam de consumir conteúdos em áudio. Você pode fazer uma pesquisa para isso e/ou lançar um programa piloto para conferir a aceitação do público.

Além disso, faça um planejamento de como serão as gravações. Defina os seus objetivos, os temas dos podcasts, o roteiro, os formatos (entrevista, mesa redonda ou simplesmente uma conversa com o ouvinte, por exemplo), além dos equipamentos necessários para gravar.

Ainda assim, se você não pretende gravar um podcast, pode também aproveitar esse formato de outras maneiras. Você pode anunciar em programas de podcasts de terceiros, por exemplo. Segundo uma pesquisa da Nielsen, os anúncios feitos em podcasts geram até 4,4 vezes mais retorno que outras mídias digitais.

4. Produção de conteúdos para download

Marketing de conteúdo também diz respeito à produção de materiais para os usuários fazerem download.

Para baixar, eles informam o e-mail em troca do material. É com essa estratégia, então, que os conteúdos conseguem converter visitantes do site ou blog em leads, que serão nutridos no funil de vendas.

Para isso, as empresas costumam usar e-books. Esse tipo de conteúdo, apesar de ser bastante eficiente para nutrir leads no meio do funil, não é o único tipo de material que você pode entregar aos visitantes.

Existem outros materiais que também são bastante relevantes, e são até mais fáceis de produzir, mas não são tão usados. Por exemplo:

  • templates;
  • checklists;
  • planilhas;
  • guias;
  • pesquisas.

Aqui na Rock Content, por exemplo, temos uma seção de materiais educativos gratuitos, que englobam apresentações, audiobooks, cursos, e-books, ferramentas, infográficos e outros diversos tipos de conteúdo.

Se, até agora, você só oferecia e-books para os seus consumidores, comece a explorar outros materiais no próximo semestre. Você pode estar perdendo a chance de oferecer valor de outras maneiras mais atrativas para eles.

5. Comunidades e grupos exclusivos

Já pensou em construir uma comunidade em torno da sua marca? Esse é o sonho de muitas empresas, que querem mais que atrair clientes — elas desejam construir conexões com os consumidores e transformá-los em parceiros.

É para isso que serve o marketing de comunidade, uma das estratégias de marketing mais eficientes para gerar engajamento. A intenção é criar um espaço de diálogo e construção coletiva, de maneira que o público se sinta parte da marca.

Uma das ferramentas para isso são os grupos do Facebook e do LinkedIn. Nesses espaços, você pode reunir os clientes mais assíduos ou algum público estratégico do negócio.

Mas não adianta criar o grupo e deixá-lo parado, ok? A comunidade só se engaja quando a moderação lança discussões, promove interações e abre espaço para as publicações dos usuários. Com a participação dos usuários, você pode coletar feedbacks para a marca e construir estratégias mais alinhadas ao público.

É interessante também oferecer conteúdos de valor para a comunidade. Premiar quem mais participa e lançar ofertas exclusivas são algumas atitudes que valorizam aquele grupo. Com um senso de exclusividade, os integrantes vão se sentir mais próximos ainda da marca.

Dica da Editora:

Marketing Digital: o que é, estratégias e TUDO sobre marketing online

Análise SWOT ou Matriz FOFA: o que é, como fazer e modelo grátis!


6. Machine learning

Se você ainda não sabe, inteligência artificial e machine learning já fazem parte das estratégias de marketing das empresas. Mas não estamos falando daquilo que você via nos filmes de ficção científica, ok? O aprendizado de máquina está presente em ações mais simples do que você imagina.

Por exemplo: você já acessou um e-commerce e recebeu recomendações de produtos personalizados para o seu perfil? Isso pode ser fruto da inteligência artificial.

Um robô acompanha os seus passos na navegação. Ele coleta informações sobre os produtos que você visita, as páginas que acessa e as compras que efetua. Assim, ele aprende sobre o que você mais gosta! Nas próximas visitas, ele já sabe o que recomendar para tornar a experiência de compra mais personalizada e aumentar as chances de venda.

Outro exemplo de aplicação da inteligência artificial são os chatbots. Eles podem ser usados para responder perguntas frequentes, como o endereço da empresa ou o horário de atendimento, e economizar recursos físicos e humanos no atendimento ao cliente. Mas, em sistemas um pouco mais complexos, as conversas entre chatbots e usuários podem ser muito próximas às interações humanas.

Isso acontece por meio do aprendizado automático da máquina. À medida que o robô conversa com as pessoas, ele vai aprendendo como interagir de maneira mais natural e responder com mais precisão.

Você acabou de ver alguns exemplos práticos e simples de aplicação da inteligência artificial e como ela pode aumentar a eficiência das empresas. Não é coisa de outro mundo!

Existem plataformas especializadas nessas tecnologias, que são acessíveis a todo tipo de negócio. Então, que tal experimentar essas soluções no próximo semestre?

7. Google Meu Negócio

Se você tem um negócio local, precisa mirar no Google Meu Negócio. Esse recurso gratuito é o fator mais importante do SEO local atualmente. Ou seja, se a sua empresa está cadastrada lá, tem muito mais chances de aparecer nas buscas dos usuários.

O Google Meu Negócio é um cadastro oferecido pelo Google para estabelecimentos físicos. As empresas podem cadastrar nome, endereço, telefone, e-mail, site, fotos, vídeos, entre outras informações. O sistema também permite que elas recebam avaliações dos usuários, respondam perguntas deles e ainda publiquem atualizações no Google Posts.

A intenção do Google é transformar o Google Meu Negócio em um assistente para os usuários nas pesquisas locais. Quando buscam por algum restaurante, loja, farmácia ou outro estabelecimento, eles têm todas as informações que precisam para escolher onde ir e saber como chegar lá.

Por isso, o Google vem adicionando novas funcionalidades a todo momento. No primeiro semestre de 2020, esse recurso tende a se fortalecer ainda mais. Então, não perca mais tempo: cadastre logo o seu negócio e aproveite todas as funcionalidades!

8. Marketing de influenciadores

Entre as estratégias de marketing para o primeiro semestre de 2020, o marketing de influenciadores é uma das que está mais consolidada.

Os influencers são um fenômeno e agregam uma legião de fãs, que têm seus comportamentos influenciados pelos conteúdos dos seus ídolos digitais. Uma pesquisa do Google identificou que os YouTubers estão atrás apenas de amigos e familiares entre os formadores de opinião do público.

Porém, eles são tão visados pelas marcas, que o valor para contratar um grande influenciador já se tornou inviável para muitos negócios. O que fazer, então, se você tem uma pequena empresa e não pode investir tão alto? Existe uma grande tendência: os microinfluenciadores

Trata-se de produtores de conteúdo digital que focam em nichos, como finanças pessoais ou veganismo. Por isso, eles não têm um público tão amplo quanto um Whindersson Nunes ou uma Camila Coutinho. Por outro lado, eles têm muito mais proximidade e envolvimento com a sua comunidade — e, o que também interessa, valores mais acessíveis para parcerias.

Por isso, se você ainda não criou uma campanha com influenciadores, já pode pensar nisso em 2020. Invista neles para fortalecer a imagem da sua marca ou alavancar as vendas na Black Friday, por exemplo. Eles têm alto poder de influência de compra!

9. Marketing sustentável

Sustentabilidade ainda não entrou nas suas estratégias de marketing? Então, já passou da hora de pensar nisso!

As atitudes pela preservação do planeta não são apenas preocupações individuais. As empresas também precisam se comprometer e buscar formas de reduzir o seu impacto no meio ambiente.

Isso pode ser feito a partir de ações simples no dia a dia, como reduzir o consumo de papel, aproveitar a água da chuva, separar o lixo reciclável e apagar lâmpadas desnecessárias. Porém, o marketing sustentável pode ir muito além disso:

  • escolher materiais biodegradáveis para as embalagens;
  • promover projetos de educação ambiental;
  • promover campanhas de descarte correto dos produtos e embalagens;
  • ser transparente com o público sobre esse assunto nos seus canais de comunicação.

Sustentabilidade não é apenas uma preocupação com o futuro da humanidade, mas também uma forma de conquistar a confiança do público. Na era do Marketing 3.0, os consumidores escolhem marcas que assumem sua responsabilidade socioambiental e são transparentes quanto a isso.

Uma das evidências é o aumento nas visualizações de vídeos em que os criadores exibem roupas eticamente produzidas e adquiridas. No ano de 2018, o YouTube percebeu um crescimento de 13 vezes na visualização de vídeos de moda sustentável, em relação ao ano anterior. Portanto, tanto o planeta quanto o mercado exigem o marketing sustentável.

10. Diversidade no marketing

Outra preocupação crescente do público na era do Marketing 3.0 é com a responsabilidade social das empresas. Os consumidores preferem consumir produtos de marcas que se comprometam com a redução da desigualdade no mundo.

E uma das formas de aplicar isso é pensar na diversidade no marketing, cuja intenção é promover a inclusão de pessoas de diferentes origens, etnias, gêneros, religiões, idades e orientações sexuais — que, tradicionalmente, foram invisibilizadas pelo marketing.

Essas atitudes, porém, não podem ficar no discurso vazio. Para serem associadas à imagem da marca, elas precisam ser traduzidas em todos os processos da empresa.

Você já observou, por exemplo, se a comunicação da sua empresa é diversa? Bancos de imagens tradicionais, especialmente os estrangeiros, podem ter modelos bastante estereotipados, que não refletem a realidade social.

Então, você pode produzir as suas próprias imagens com diversos perfis. Outro exemplo: na hora de convidar especialistas para uma entrevista, que tal diversificar também os convites para diferentes pessoas?

Porém, não adianta apenas a comunicação se comprometer. Internamente, a empresa também deve assumir a responsabilidade de diversificar a sua força de trabalho e abrir espaço para novos talentos.

Além de construir uma cultura organizacional mais inclusiva, as empresas ainda obtêm retorno financeiro. Isso ficou evidente em uma pesquisa da McKinsey, que analisou a relação entre diversidade e performance e constatou que empresas diversificadas têm desempenho superior.

Afinal, vivemos em um país de diversidades, e o marketing pode cumprir o papel de promover a igualdade de oportunidades. Com isso, você gera representatividade, ou seja, um grupo maior e mais diverso se identifica com a sua marca. Então, comece a pensar se a diversidade está presente nas suas estratégias de marketing.

Agora que você já sabe quais são as estratégias de marketing promissoras para o primeiro semestre de 2020, comece a aplicar na sua empresa para ter melhores resultados que nos meses passados!

Lembre-se de que o marketing precisa acompanhar as transformações da sociedade e da tecnologia para manter a competitividade da empresa. Então, vale a pena testar novas abordagens para entender como o seu negócio deve atuar no mundo atual para alcançar mais afinidade com os consumidores.

Agora, você quer saber mais sobre o que será tendência neste ano? Baixe nosso guia com as principais tendências de marketing para 2020!

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