Desde o início da pandemia, vimos um grande aumento de pessoas assistindo a vídeos do Reels e do TikTok. Você é o tipo de pessoa que também gosta dessas novas tendências?
Então, vai gostar de saber que o Google já está trabalhando em maneiras de exibir vídeos curtos nos resultados de pesquisa com mais frequência.
Essa afirmação veio de Danielle Marshak, Google Product Manager em um podcast com a SEJ. Ela compartilhou que a empresa já está percebendo que os vídeos estão se tornando mais populares do que nunca, principalmente porque esse formato é capaz de oferecer muito mais informações em menos tempo.
De fato, ela está certa: os dados mostraram que a expectativa é que os vídeos online representem mais de 82% de todo o tráfego de internet do consumidor em 2022. Em um vídeo, podemos ver emoções, movimento e tom de voz, elementos que um texto ou uma imagem não poderiam entregar com tanta clareza.
Todos sabemos que, com o boom do TikTok, muitas outras empresas começaram a explorar esse novo formato, como o Instagram, que criou o recurso “Reels”, e o YouTube, que lançou o “Shorts”.
Cada opção tem suas particularidades. Assim, até o momento, não temos um conceito padrão de vídeo curto. No entanto, Marshak afirma que vídeos “curtos” são aqueles com menos de 5 minutos de duração e gravados em uma proporção vertical.
Do ponto de vista do Google
Todos sabemos que o Google possui um algoritmo incrível e muito inteligente para rastrear e organizar todas as páginas de resultados. É incrível ver como nossas buscas são precisas hoje em dia: não importa sobre qual assunto estamos procurando, sempre podemos encontrar páginas que respondam às nossas perguntas.
No entanto, a maioria das sugestões do Google são apenas conteúdo escrito, isso porque ele é muito bom em ler e entender texto.
Um estudo da Stone Temple mostrou que o algoritmo de busca do Google respondeu 74,3% de 5.000 perguntas e, dessas respostas, teve uma taxa de precisão de 97,4%. Porém, você já tentou encontrar vídeos no Google? Se tivesse, acredito que teria percebido o mesmo que eu: o Google não foi feito para rastrear esses tipos de recursos de vídeo e você provavelmente encontrou resultados estranhos em suas pesquisas, certo?
Isso acontece porque os vídeos são muito mais complexos do que o texto, e essa é, na verdade, uma razão pela qual eles podem ser mais ricos do que imagens e textos. Em um vídeo, há muitas informações a serem compreendidas, como áudio, sinais visuais, imagens, movimentos, expressões e outros elementos.
Danielle contou que o Google tem algumas equipes que estão realizando pesquisas sobre como os rastreadores podem extrair o texto/áudio de um vídeo para combinar essas informações com alguns outros elementos, como reconhecimento de caracteres e sinais visuais. Ao fazer isso, seria mais fácil para os mecanismos de pesquisa categorizá-los e exibi-los como resultados.
O Google ainda está no início dessas melhorias, mas já estou de olho em como isso ficará no final. Você gostaria de ver isso acontecendo?
Por que vídeos curtos?
Podemos concordar que nunca houve tanto conteúdo disponível na internet como hoje. Conseguimos encontrar todas as informações que queremos em qualquer formato possível, o que é muito positivo, pois permite que cada pessoa escolha a forma como prefere consumir uma informação.
Ao falar especificamente sobre marcas e seus clientes, a HubSpot, uma das parceiras da Rock Content, fez uma pesquisa sobre as preferências do consumidor em relação aos esforços de marketing da marca. Veja o que ela descobriu:
Aqui podemos ver que os vídeos lideram a lista. Isso não me surpreende, já que 60% do tráfego da Internet gira em torno do vídeo. Segundo a mesma fonte, a duração dos vídeos está diminuindo. Veja outro gráfico da Tech Smiths mostrando a duração preferida dos vídeos pelas pessoas:
Ver esses dados explica muito bem o motivo pelo qual o Google está pensando em exibir vídeos curtos (de até 5 minutos) nas páginas de resultados. Sinceramente, prefiro esses tipos de conteúdo, pois há muito que podemos explorar e aprender sem gastar muito tempo.
Vídeos curtos também podem ser divertidos e perspicazes. Pense naqueles vídeos de DIY ou tutoriais. Eles são muito mais divertidos do que texto estático. As pessoas também podem incluir música e movimento, criando uma conexão mais profunda com o público, de uma maneira mais envolvente. Afinal, esses vídeos são imersivos.
E pelo que estou vendo aqui, não sou apenas eu, já que “os consumidores mobile são muito mais propensos a assistir a um vídeo de 30 segundos do que ler um post de blog ou anúncio de marketing”.
Do ponto de vista do marketing
Se ainda pensa que vídeos curtos são apenas para adolescentes que gostam de fazer dancinhas online, você pode se surpreender com estes fatos:
- 84% das pessoas se convenceram a comprar um produto ou serviço com base em um vídeo de uma marca (Wyzowl);
- 72% das pessoas preferem vídeo em vez de texto para aprender sobre um novo produto ou serviço. (Colormatics);
- 68% das pessoas ficariam felizes em assistir a um vídeo de negócios se ele durar menos de um minuto (Vidyard);
- 93% dos profissionais de marketing conquistaram um cliente por meio de vídeos de redes sociais (Animoto);
- mais da metade dos profissionais de marketing (51%) que usam vídeos curtos planejam aumentar seu investimento em 2022 (Hubspot);
- 63% dos profissionais de marketing dizem que o conteúdo de vídeo traz o melhor retorno de investimento nas redes sociais (Animoto).
Está na hora de dar uma olhada mais abrangente na maneira como criamos conteúdo. Mas, claro, lembre-se sempre de entender quem é seu público e em quais canais ele está. Como já citamos em outros posts, as melhores estratégias de marketing são aquelas focadas no cliente.
Caso você decida ir em frente com essa estratégia, é importante lembrar que as pessoas não se importam com roteiros e produções muito elaboradas. Elas querem se sentir conectadas e conhecer você, sua marca e seu produto em alguns segundos, então tenha criatividade!
Aqui estão algumas ideias de vídeos curtos para explorar:
- vídeos de produtos;
- vídeos de perguntas frequentes;
- sessões de perguntas e respostas com perguntas enviadas pelos clientes;
- um dia com a equipe;
- tendências sociais;
- tutoriais;
- dicas fáceis.
Essa é a sua chance de viralizar. De acordo com o Wyzowl, as pessoas compartilham vídeos duas vezes mais do que qualquer outra forma de conteúdo. Além disso, o público quer ver mais desses vídeos educativos, pois são muito úteis no dia a dia.
Então, se as marcas começarem a colocar a educação e o engajamento como uma de suas prioridades, elas poderão aproveitar mais oportunidades de geração de leads e conquistar um maior reconhecimento de marca.
Estou com curiosidade para ver aonde essas novas atualizações do Google nos levarão e como as equipes de marketing farão uso desses vídeos fáceis de consumir. Afinal, se alguém não tiver certeza sobre a compra do seu produto, qual opção você acha que escolherá? A marca que tem apenas PDFs e posts de blog, ou a que tem um vídeo explicativo divertido além do conteúdo escrito?
Deixe seus pensamentos e compartilhe seus vídeos conosco; vamos sair na frente nessa nova jornada.
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