A indústria dos games está ficando cada vez mais lotada. Na semana passada, a Netflix anunciou que vai se aventurar no mundo dos jogos, um dos mercados mais lucrativos que existe.
A Netflix Games começou com cinco títulos disponíveis para usuários de Android, iPhone e iPad, dois deles relacionados ao universo de uma das séries mais famosas da Netflix: Stranger Things.
A Netflix se junta a uma tendência iniciada por empresas grandes como Google e Amazon que querem abocanhar esse mercado que cresce a cada dia.
De acordo com a Netflix, os jogos serão listados em uma categoria dedicada dentro da plataforma e serão incluídos na assinatura básica, sem taxas extras, anúncios ou compras dentro do jogo.
Como podemos ver a partir dessas informações, a Netflix não planeja lucrar diretamente com a venda de jogos ao público (não no momento). Em vez disso, está visando algo muito mais importante e difícil de alcançar; algo que os jogos estão provando ser uma excelente estratégia de utilizar.
É tudo uma questão de tempo e atenção
Sim, a Netflix quer mais tempo e atenção dos clientes, e ela está investindo nos games para isso. Essa ideia soa semelhante a uma estratégia de marketing de conteúdo, não é?
Você já olhou para o rosto de uma pessoa enquanto jogava? Você provavelmente já viu olhos arregalados e uma expressão de concentração total.
Conforme relatado pelo The State of Online Gaming Survey 2021, o jogador médio passa mais de 8 horas por semana jogando videogame (25% jogam por mais de 12 horas).
Isso representa um aumento de 14% em comparação com a pesquisa do ano passado. A previsão é que esse número seja ainda maior nos próximos anos e é exatamente nisso que a Netflix (Google e Amazon também) está apostando.
Durante essa “era da informação”, fazer com que as pessoas passem mais tempo dentro do seu domínio enquanto interagem com o seu conteúdo é mais valioso do que ouro. A ideia agora é não só ficar na frente das pessoas, mas ficar lá o maior tempo possível. É essencialmente a criação de um relacionamento.
A Netflix conhece esse conceito há algum tempo.
Em janeiro de 2019, ao divulgar seus resultados de negócios, eles relataram que um de seus principais concorrentes não era a HBO ou a Disney, mas o Fortnite (Epic Games).
O jogo, com mais de 200 milhões de usuários na época, era visto como uma ameaça porque conseguia reter o que há de mais precioso no mundo do entretenimento: o tempo das pessoas. E por falar em jogos famosos, a Netflix lançou recentemente Arcane, uma animação que conta a origem de alguns personagens de League of Legends (Riot Games).
Você sabe o que eles dizem: se você não pode derrotar seu inimigo, junte-se a eles diversificando seu conteúdo.
A Netflix está diversificando seu conteúdo para manter a atenção das pessoas … e você também deve fazer isso
Esta é uma estratégia realmente testada e comprovada: diversificar seu conteúdo pode ajudar as pessoas a se interessarem primeiro por você como uma autoridade, e depois pelo que você tem a oferecer.
Isso não significa apenas criar conteúdo por si só. Como em todas as iniciativas de marketing de conteúdo, é importante entender seu público e criar recursos visuais e mensagens que façam sentido para ele.
E, se seu conteúdo for realmente bom, as pessoas ficarão ansiosas para conferir seu próximo lançamento. Essa é uma maneira de formar uma base de fãs e um objetivo para cada profissional de marketing.
Embora construir uma base de fãs seja o modelo de negócios para qualquer negócio de entretenimento como Netflix e Epic Games, qualquer empresa em qualquer setor pode ter um público engajado e promotores orgânicos.
Obviamente, o conteúdo é o produto final de todas as empresas de entretenimento, e isso pode não ser verdade para outros mercados. Mas o conteúdo é conteúdo. As pessoas vão consumir e, se for bom, vão voltar em busca de mais.
E, à medida que você diversifica os tipos de conteúdo que oferece, as chances de chamar a atenção das pessoas e ter um impacto positivo sobre elas são maiores.
Ou seja: agora em 2021, apenas publicar conteúdo tradicional em seu blog corporativo não é suficiente.
A Netflix percebeu que apenas oferecer séries e filmes não seria suficiente para reter as pessoas dentro de sua plataforma.
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