Nutrição Digital: por que a qualidade do conteúdo importa mais do que nunca?

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Em um passado não muito distante, a nossa conexão com a internet era mais limitada, até mesmo um privilégio. Me lembro das conexões discadas, seus barulhos peculiares e velocidade de uma lesma lerda. Hoje, em 2023, especialmente após a pandemia, vivemos em um mundo onde a vida digital e a vida real são intrinsecamente ligadas. 

Como tudo nesta vida, tudo tem dois (ou mais) lados. Estar 100% conectado o tempo todo trouxe uma série de hábitos que, ao refletirmos, não são tão saudáveis. A questão que surge agora não é apenas sobre quanto tempo passamos online, mas sim, a qualidade do conteúdo que consumimos durante esse tempo. 

Esse é um tópico cada vez mais abordado nos noticiários e discussões na mídia. Mas, em meio a essa conversa, surge um conceito novo: a “nutrição digital”. 

Se você nunca ouviu falar deste termo, eu explico: basicamente, é o nome dado à tendência de usuários que estão repensando suas relações com o conteúdo digital. Mais do que o um “detox digital” temporário, estes usuários buscam por uma verdadeira mudança na forma como consomem informações e se conectam online.

E claro, se estamos falando de consumo de conteúdo online, nem preciso dizer que o assunto impacta também marcas, profissionais de marketing e criadores. 

É por isso que quero mergulhar mais profundamente nessa tendência emergente, suas implicações do engajamento de marcas e produtores de conteúdo, e o papel que nós temos a desempenhar na promoção de um ambiente digital mais saudável e equilibrado.

Vem comigo.

Primeiro de tudo: o que é a “nutrição digital”?

Vamos começar traçando um paralelo com a nutrição no sentido mais tradicional do termo. Quando pensamos em nutrição, pensamos em comida — mais especificamente, no tipo e na qualidade da comida que consumimos e como isso afeta nossa saúde e bem-estar.

Aplique esse mesmo raciocínio ao nosso consumo de conteúdo digital. A nutrição digital é uma teoria que considera o tipo e a qualidade do conteúdo que consumimos online, e como isso afeta nossa saúde mental e emocional. Isso pode incluir tudo, desde as postagens nas redes sociais que consumimos, os vídeos que assistimos, as notícias que acompanhamos e até mesmo as interações que temos online.

E por que este termo está em ascensão agora?

Isso tem muito a ver com as mudanças que estamos vivendo. A nossa vida digital está cada vez mais intensa e isso tem impactado diretamente nossa saúde mental.

O Wall Street Journal notou um movimento curioso: muitos jovens estão voltando a usar celulares mais antigos. Segundo o jornal, a Gen Z tem buscado fugir um pouco das notificações que não param de chegar. 

No relatório sobre Tendências de Comportamento e Tecnologia para Marcas em 2023, criado pela Bits to Brands em parceria com a WGSN, a Nutrição Digital foi apontada como uma forte tendência para o ano — e este movimento coletivo só tende a crescer. 

As plataformas de redes sociais estão prestando atenção nisso. O TikTok, por exemplo, lançou recentemente uma feature para que seus usuários possam controlar o tempo que passam no app.

Isso é a ascensão da nutrição digital: um reflexo do nosso tempo, uma resposta às nossas necessidades atuais. E algo que todos nós, especialmente as marcas e criadores de conteúdo, precisamos prestar atenção.

O impacto da nutrição digital nas marcas e profissionais de marketing

Qualquer profissional de marketing ou criador de conteúdo sabe: nos dias de hoje, conseguir a atenção das pessoas é um desafio. Mais do que nunca, não basta só chamar atenção, é preciso também oferecer algo que tenha valor. 

As marcas precisam ir além de só vender produtos ou serviços. Elas precisam entregar algo de valor, que pode ser entretenimento, educação ou inspiração. Como pontuou Rafael Kiso, CMO da mLabs em entrevista exclusiva para a Rock Content: “O conteúdo precisa informar, educar e entreter para reter público em mídias sociais”.

Em um cenário onde os usuários estão optando por não receber notificações, e selecionar a dedo o conteúdo que querem consumir, essa premissa se torna mais essencial do que nunca. 

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Como melhorar sua nutrição digital? Algumas dicas práticas:

Agora que entendemos o que é nutrição digital e o porquê ela é tão importante, vamos explorar algumas maneiras práticas para que esta tendência jogue a favor da sua marca, e não contra:

1. Diversifique seu conteúdo

Como explicado anteriormente, assim como uma boa dieta envolve uma variedade de alimentos, os adeptos a esta tendência evitam consumir um único tipo de conteúdo, para evitarem a “bolha do algoritmo”.

Portanto, publique uma variedade de conteúdos que sejam relevantes para seu público. Não se limite a um único tipo de postagem ou assunto.

Importante frisar que, para isto ser efetivo, você precisa ter um conhecimento claro de quem é a sua persona. Variar os temas e tipos de postagem é excelente, desde que sejam temas que sua persona quer consumir, nos formatos de sua preferência. 

2. Se não tiver nada relevante para dizer, não diga nada

Situação comum: um assunto explode nas redes sociais. Logo, todas as marcas e criadores que você conhece estão falando sobre isso.

Qual o problema aqui? Na maioria das vezes, estes conteúdos são apenas “mais do mesmo”. Diferentes marcas, diferentes criadores… mas, quando olhamos de perto, trata-se de um conteúdo raso sendo replicado infinitas vezes. 

O escritor e consultor Jorge Grimberg nomeou este fenômeno como “mediocridade digital”. Nas palavras dele: “Mediocridade digital acontece em um momento onde todo mundo decidiu que quer ser relevante no Instagram ou no TikTok, mesmo sem ter muito a dizer ou mostrar. E aí, os conteúdos acontecem em uma natureza mais genérica, sem nada de novo.”

Ou seja: para que seu conteúdo passe pela nutrição digital de sua audiência, ele precisa ser relevante. Algo que apenas você enquanto marca poderia fazer. Como frisou o especialista em branding Galileu Nogueira, em outra entrevista exclusiva para a Rock Content: “Se você quer criar uma marca forte, memorável, que tem uma relação com o consumidor, o conteúdo genérico é a última coisa que você deveria fazer.”

Priorize a qualidade sobre a quantidade. Certifique-se de que seu conteúdo é preciso, útil e valioso.

3. Entenda seus valores de marca

Se você não sabe quais são os diferenciais da sua marca, para além dos produtos e serviços, mas do posicionamento mesmo enquanto criador de conteúdo, é muito mais fácil cair na armadilha do “se minha marca é igual a essas outras, não tem muito como ser diferente, não tem o que inventar”.

Quando você conhece seus atributos de marca, aliado a um profundo conhecimento da sua persona, fica mais fácil trazer um conteúdo único, e que seja de alto valor para quem consome.

Pergunte-se, honestamente: por que minha audiência deveria parar para consumir meu conteúdo, dentre tantos outros que existem online? Como posso ser preciso e somar para meu público, e não apenas inundá-lo com conteúdos rasos?

Essa “pergunta de milhões” pode ajudar você a produzir conteúdos mais valiosos e, de quebra, encorajar seu público a ter um equilíbrio saudável.

Lembre-se, a nutrição digital é sobre criar uma relação saudável e equilibrada com o conteúdo digital que consumimos. E como marcas, temos a responsabilidade de contribuir para essa mudança positiva.

Conclusão

A nutrição digital é uma reação ao mundo super conectado em que vivemos. Hoje, a internet faz parte de quase tudo o que fazemos. E isso faz com que seja importante não só controlar o tempo que passamos online, mas também a qualidade do que consumimos na internet.

Para as marcas, os profissionais de marketing e quem cria conteúdo, isso significa uma grande responsabilidade. Não é só sobre chamar atenção, mas sobre entregar algo de valor. No fim das contas, o que importa é a qualidade do conteúdo que consumimos.

Repense seu posicionamento atual e planeje todo o marketing de conteúdo da sua marca e seus próximos passos, com essa visão e responsabilidade digital.

Este artigo foi escrito por nossa agência parceira Pocket Lab. Saiba mais sobre nosso programa de parcerias aqui

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