O comércio eletrônico no Brasil vem conquistando cada vez mais espaço no varejo. Isso porque os brasileiros estão mais conectados e, mais importante, começando a fazer compras pela internet.
De acordo com uma pesquisa do NZN Intelligence, 82% da população com acesso à internet já comprou online.
Um dos motivos que facilita esse tipo de compra é a quantidade de meios por onde o lojista pode vender pela internet. A variedade dos canais de venda é capaz de atingir consumidores com os mais diferentes perfis e hábitos.
Há aqueles que procuram por produtos ativamente no Google, em lojas das quais gostam e nos marketplaces. Também há usuários que gostam de comprar produtos que conhecem por meio das redes sociais. Por isso, na maior parte das vezes, é benéfico para sua marca estar em mais de um canal de vendas.
Antes de entender os motivos para isso a fundo, vamos conhecer um pouco de cada um dos principais meios para vender online, além de pontos positivos e negativos de cada um deles.
E-commerce
Por que usar
Ao criar uma loja virtual, você montará um site só seu para suas vendas. Isso significa que você poderá explorar a identidade da sua marca de forma completa, de forma que seus clientes associem seus produtos à sua empresa.
Você pode fazer isso, por exemplo, com o layout, as cores utilizadas e o logo do seu negócio.
Outro ponto positivo de ter um e-commerce só seu é que você poderá organizar a exibição dos produtos da forma que preferir.
Você vai poder criar as categorias como acreditar que seja melhor para a navegação dos seus clientes e para que eles conheçam o que seu negócio tem a oferecer.
Além disso, você poderá escolher e integrar os meios de pagamento e de envio que preferir ao seu e-commerce. Isso garante que você selecione aqueles que oferecerem melhores condições, tanto em relação a taxas e quanto aos prazos, para você e para seus clientes.
Por fim, ter seu próprio e-commerce como um canal de vendas permite integrar sistemas de gestão que facilitam muito a organização dos pedidos realizados.
É claro que esse trabalho pode ser feito manualmente por meio de planilhas, mas a tecnologia está aí para nos ajudar!
Pontos negativos
Começar um e-commerce do zero tem muitos benefícios em relação à exposição da sua marca, mas traz também um enorme desafio.
Ao criar um negócio do zero, você precisará construir toda a sua audiência para começar a trazer tráfego para sua loja virtual e, então, poder fazer suas vendas.
Por isso, em primeiro lugar, você precisará de paciência. Isso porque o trabalho de SEO — ou seja, de otimização para buscas orgânicas — demora alguns meses para começar a dar resultado, mesmo quando muito bem-feito. Mas isso não significa que você deve desistir de planejar suas palavras-chave e otimizar seu site.
Além disso, como o SEO leva um pouco de tempo para trazer resultados, você precisará investir em anúncios para que seu e-commerce passe a ser conhecido pelo público. Seja no Google Ads, seja nas redes sociais, você deverá criar campanhas para que as pessoas vejam seus produtos e comecem a se interessar por eles.
De qualquer forma, por melhor que sejam seu planejamento e a execução da estratégia, os resultados podem demorar para começar a aparecer. Portanto, saiba que não será da noite para o dia que sua loja virtual começará a ter milhares de pedidos.
Marketplaces
Por que usar
Os marketplaces são sites em que vendedores podem expor seus produtos para serem vendidos. Muitos desses shoppings virtuais, como o MercadoLivre e Americanas.com, já são muito conhecidos e, portanto, recebem um enorme número de visitas todos os dias.
Além disso, por serem sites com boa autoridade, eles costumam ficar muito bem rankeados nas buscas orgânicas quando algum usuário procura por um produto que queira comprar na internet.
Há inclusive, pessoas que recorrem diretamente aos marketplaces para ir atrás dos artigos que estejam considerando para compra.
Ademais, suas vendas serão realizadas por uma plataforma estabelecida no mercado e integrada a meios de pagamento e de envio. Portanto, você não precisará se preocupar em escolher essas funcionalidades.
Pontos negativos
O primeiro aspecto a ser destacado é que você venderá seus produtos em um ambiente que não é seu. Isso significa que seu negócio dependerá completamente de uma outra empresa, que pode mudar suas diretrizes de um momento para o outro.
Quando vende por marketplaces, você precisa pagar taxas sobre o preço dos produtos comercializados que podem chegar perto dos 20%. E isso é uma das coisas que podem mudar por decisão da empresa sobre a qual você não terá controle.
Além disso, apesar de não ter que se preocupar em escolher os meios de envio e de pagamento, pode ser que os adotados pelo marketplace não sejam os que mais te agradem. Assim, você se vê mais limitado em relação a escolhas que afetam seu negócio.
Por fim, ao vender por meio desse canal de vendas, você deve estar ciente de que sua marca ficará em segundo plano. Você terá de exibir os produtos da forma que o site costuma fazê-lo e o nome da sua empresa só ficará visível em uma linha de descrição da mercadoria.
Pare para pensar em quando comprou algum produto em um marketplace. Você se lembra mais do marketplace onde realizou a compra ou da loja que te vendeu por lá?
O cliente, em geral, não tende a se lembrar da empresa, mas do site em que comprou.
Redes sociais
Por que usar
Se tem um lugar em que sua marca pode impactar muitas pessoas, esse lugar são as redes sociais. De acordo com o relatório Digital in 2019 Brazil, da We Are Social e da Hootsuite, 66% dos brasileiros está ativo nas redes sociais.
Isso equivale a cerca de 140 milhões de pessoas. Assim, fica fácil enxergar o benefício de utilizar alguma rede social como um canal de vendas!
Além disso, você pode buscar a plataforma que tenha mais a ver com sua marca e com seu público. Se você souber quem é sua buyer persona, fica fácil identificar quais redes sociais mais podem te trazer retorno de acordo com o perfil dos seus potenciais compradores.
Para muitas pessoas, o YouTube, o Facebook, o Instagram e o Twitter, para citar apenas alguns exemplos, são os locais que acessam para pesquisar qualquer coisa que queiram saber ou de que precisem. Portanto, vender pelas redes sociais pode ser uma ótima forma de atingir essas pessoas que gostam de resolver tudo por lá.
Por fim, já ligadas nessa tendência, as próprias redes sociais criaram funcionalidades para permitir seu uso como um canal de vendas.
O Instagram Shopping e o catálogo de produtos do Facebook possibilitam que os artigos sejam carregados na própria rede social para que os usuários escolham o que quiserem.
Recentemente, até o WhatsApp incluiu a possibilidade de ter um catálogo no aplicativo para mostrar aos clientes!
Pontos negativos
Quando você opta por realizar suas vendas apenas por meio das redes sociais, precisa saber que você estará utilizando um canal que não foi inicialmente pensado para vender. Portanto, quando se trata de questões como pagamento e logística de entrega, você não terá soluções integradas.
Por isso, você precisará encontrar formas por conta própria para receber os pagamentos de cada cliente e para entregar as compras aos consumidores. Além disso, o contato precisará ser feito diretamente com cada um deles para que vocês possam acertar esses detalhes.
Ademais, para ativar o Instagram Shopping, por exemplo, você não vai poder realizar a transação apenas por lá, pois ainda vai precisar ter um site em que seus produtos estejam à venda. Assim, você vai conseguir fazer a integração e, quando o cliente clicar em um produto, será redirecionado a seu e-commerce.
Como combinar mais de um canal de vendas
Como cada canal de vendas tem seus pontos positivos e os não tão bons assim, sua marca deve aproveitar todos eles da melhor forma possível. Portanto, combinar mais de um dos citados no artigo pode ser uma boa forma de aproveitar as vantagens e de suprir o lado negativo de cada canal de vendas.
Se você ainda não acredita que seu negócio esteja pronto para ter tantos meios para vender pela internet, a sugestão é que você comece combinando dois deles. Mas quais escolher?
O ideal é que um dos seus canais de venda seja seu próprio e-commerce. Isso porque ter seu site garante que um dos meios pelos quais você vende estará totalmente sob seu controle. Isso garante que seu modelo de negócios estará submetido apenas a você.
Além disso, a depender da plataforma de e-commerce que você opte por utilizar, você terá como fazer uma integração tanto com marketplaces quanto com as principais redes sociais.
Além de centralizar seu catálogo de produtos, você poderá gerenciar todos os pedidos por meio de um único painel.
Dessa forma, você garante a forma mais simples e organizada para que sua marca esteja presente em cada canal de vendas importante para atingir seu público. E então, está pronto para escolher onde vai estar?
Conteúdo produzido pela Nuvemshop.
Sobre a autora
Victoria Salemi é a editora responsável pelas parcerias de conteúdo da Nuvemshop, a maior plataforma de comércio digital da América Latina, com mais de 30 mil lojas ativas. Formada em Jornalismo, ama escrever e tornar assuntos complicados acessíveis a todos!
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