Não se assuste: sabemos que ajustes finos em códigos e softwares não são uma especialidade típica dos profissionais de Marketing.
Entretanto, alguns erros relativamente graves são muito simples de resolver e, de qualquer forma, é importante compreender as origens das falhas para orientar melhor um especialista responsável ou entender o que ele está fazendo.
Sendo assim, quando falamos em problemas de SEO complexos, queremos dizer, simplesmente, que estamos tratando de ajustes mais minuciosos na estrutura, nas páginas e até no conteúdo dos sites.
Confira os problemas e soluções que vamos trabalhar neste artigo:
- 1. Falhas no rastreamento de páginas
- 2. Erros de dados estruturados
- 3. Site mal configurado para mobile
- 4. Canibalismo de palavras-chave
- 5. Ausência de práticas de SEO on page avançadas
Esse conhecimento é útil para qualquer profissional ou empresa que busque resultados mais expressivos em sua estratégia de Marketing de Conteúdo.
Continue a leitura para conferir alguns “segredos básicos de SEO” e aprender a fazer o Google e outros mecanismos trabalharem a seu favor!
1. Falhas no rastreamento de páginas
Podemos resolver diversos problemas de SEO complexos providenciando algumas melhorias logo na raiz do processo de buscas: a indexação.
Outros ajustes envolvendo otimizações técnicas e produção de conteúdo podem existir, mas garantir que suas páginas e posts sejam encontrados é essencial.
Seu blog é bem otimizado, seus conteúdos são desenvolvidos profissionalmente, mas alguns posts ou páginas relevantes, simplesmente, não aparecem nas buscas ou são exibidos de maneira incompleta? É possível que alguns endereços não estejam sendo bem rastreados.
Primeiramente, precisamos entender que não basta que as páginas sejam indexadas.
Os robôs precisam encontrar um caminho fácil e livre para visitá-las várias vezes para que suas informações sejam bem compreendidas pelos buscadores ― grandes sites, blogs ou lojas virtuais devem dar mais atenção a isso.
Antes de tudo, porém, precisamos descobrir a origem da falha. Páginas podem não ser rastreadas por vários motivos e, para encontrar o problema, devemos fazer a “lição de casa” de SEO voltada para a administração das URLs.
Vamos lá!
Crie, revise ou atualize o seu sitemap
Os sitemaps são arquivos com a listagem de todos os endereços do seu site.
São, literalmente, um mapa que você deve disponibilizar aos robôs dos mecanismos de pesquisa para que eles encontrem todo o seu conteúdo de maneira rápida e eficiente.
A maioria dos problemas, aqui, acontece quando esse arquivo é escrito manualmente.
Criar um sitemap é relativamente simples, mas basta um pequeno erro de digitação ou no posicionamento dos códigos para que uma ou mais páginas do seu blog tornem-se “invisíveis” para os buscadores.
Você pode revisar o arquivo manualmente, mas o caminho mais fácil e seguro é gerar e atualizar o sitemap do seu site usando o Yoast SEO. Se você ainda não usa esse plugin no seu WordPress, instale-o e ative seus recursos imediatamente!
Revise suas URLs no Google Search Console
Outra ferramenta obrigatória para identificar e resolver problemas de SEO complexos é o Google Search Console.
Ao ativar e configurar o Yoast SEO, você pode integrar o plugin à plataforma do Google, o que facilitará bastante a sua vida.
Se durante a configuração do plugin seu sitemap não for adicionado automaticamente, acesse o painel do seu domínio (1), clique em Sitemap (2) no menu lateral e adicione-o no campo indicado (3).
Se tudo for feito corretamente, seu sitemap estará no endereço “domínio do seu site/sitemap.xml” ou “domínio do seu site/sitemap_index.xml”.
Uma vez adicionado o sitemap no Google Search Console, clique em Cobertura no menu lateral. Você verá um relatório com informações de todos os endereços do seu site.
Essas abas apresentam um diagnóstico prévio das URLs. Veja o que significam:
- erro: a página não está indexada;
- válidas e com avisos: a página está indexada, mas apresenta algum problema, como falhas de redirecionamento ou endereço inexistente (erro 404);
- válidas: a página está indexada e não apresenta problemas;
- excluído: a página não está indexada, mas foi excluída intencionalmente por estar incluída no arquivo robots.txt.
Se algo for detectado, clique na URL na lista “Detalhes” e depois em Inspecionar URL no menu que surgirá à direita ― repita o procedimento com cada uma delas.
A ferramenta apontará os problemas para que você possa providenciar a correção.
2. Erros de dados estruturados
Basicamente, os dados estruturados são uma discriminação inteligente dos códigos e informações inseridas no HTML das suas páginas.
Essa é mais uma forma de ajudar os buscadores a entender a sua estratégia e o conteúdo do seu site.
Nos resultados de pesquisas, os dados estruturados estão diretamente relacionados aos Rich Snippets, os “fragmentos ricos” contidos nos snippets, como avaliações de usuário, categorias de produto, informações de contato, preço etc.
Observe uma amostra de dados estruturados fornecida pelo Google:
<script type="application/ld+json">
{
"@context": "https://schema.org",
"@type": "Organization",
"url": "https://www.example.com",
"name": "Unlimited Ball Bearings Corp.",
"contactPoint": {
"@type": "ContactPoint",
"telephone": "+1-401-555-1212",
"contactType": "Customer service"
}
}
</script>
Não se assuste. Observe que são apenas marcações ― como “@type”, “url”, “name” e “telephone” ― usadas para organizar as informações de um site (nesse caso, o da Unlimited Ball Bearings).
Existem diretrizes para diferentes tipos de dados e, naturalmente, equívocos podem acontecer na sua criação. Os principais erros envolvendo dados estruturados são:
- uso de dados inadequados: quando se usa dados indicados para produtos, quando a empresa oferece serviços, por exemplo;
- dados não correspondem ao conteúdo da página: quando as informações exibidas na página não conferem com as citadas nos dados estruturados;
- dados violam as diretrizes do Google: violação de qualquer diretriz técnica ou de qualidade estipulada no guia oficial do Google;
- aparente manipulação dos resultados (Black Hat): muitas vezes, um erro do usuário pode ser entendido como uma ação ilegal pelo Google.
Antes de nos precipitarmos, o ideal é realizar um teste na ferramenta do Google. Basta digitar a URL do seu site e clicar em Realizar Teste.
A ferramenta exibirá os erros (se existirem) para que você possa solucioná-los. Na imagem exibida, por exemplo, há uma informação na página que não está devidamente estruturada.
Utilize plugins para gerar dados estruturados
Se você não tem conhecimento em HTML, opte sempre por usar plugins para realizar esse trabalho.
O Yoast SEO providencia a estruturação dos principais dados do seu site após concluir a sua configuração inicial. Se você já configurou o plugin no seu site, está tudo bem.
Há outras soluções interessantes, como o Schema App Structured Data. Sinta-se livre para buscar ferramentas similares no seu painel.
Resolva problemas de carregamento
A velocidade de carregamento pode implicar a perda de fragmentos durante o rastreamento do seu site.
Esse problema ocorre, muitas vezes, devido ao acúmulo de comentários na página (geralmente, em blogs que estimulam esse tipo de interação on page).
Nesse caso, o ideal é configurar seu tema ou utilizar plugins que permitam a paginação dos comentários ou os programar para serem carregados posteriormente. Isso fará com que seus rich snippets retornem em algumas horas.
No entanto, sabemos que falhas de carregamento podem envolver problemas de SEO mais complexos.
Analisaremos isso no próximo tópico.
3. Site mal configurado para o mobile
Após a incorporação do Mobile Friendly, nos critérios de rankeamento em 2015, e do Mobile First Index, em 2019, o Google deixou claro que se tornou, oficialmente, uma ferramenta focada no mobile.
Naturalmente, isso também significa que não há mais como pensar o SEO sem considerar a navegação em dispositivos móveis.
O grande problema é que ainda há muita desinformação em relação ao SEO para mobile, começando pela própria estruturação dos sites.
O grande buscador não mais se satisfaz com um design responsivo: é necessário que seu site apresente uma estruturação exclusiva para os dispositivos móveis.
Além disso, procure não interpretá-la como um mero “layout complementar”. Afinal, agora é a versão mobile dos sites que tem prioridade na indexação em quase todas as ferramentas Google.
Uma delas é o PageSpeed Insights, uma das melhores soluções disponíveis para identificar problemas de carregamento.
Lembre-se de que a maior parte das configurações mobile visam à melhoria da velocidade em conexões móveis.
Do ponto de vista técnico, os sites podem necessitar de ajustes em tags de comando, e a maior demanda do servidor diante do aumento da taxa de rastreamento pode exigir upgrades no plano de hospedagem.
Em relação ao conteúdo e à experiência do usuário, espera-se que um site bem configurado para mobile apresente:
- versões com conteúdos idênticos: como a versão mobile agora é prioridade, ocultar informações para acelerar o carregamento não é mais uma estratégia interessante;
- metadados equivalentes: títulos e meta descrições devem ser idênticas nas duas versões para que o Google não tenha dúvidas de que se trata do mesmo site;
- dados estruturados: para que não ocorram erros na indexação de páginas, é fundamental que cada versão apresente uma estrutura de dados devidamente configurada;
- layout otimizado: responsivo e, também, com CSS e JavaScript “limpos” (sem trechos de códigos inúteis ou comentários de desenvolvedores);
- conteúdo otimizado: imagens, em especial, compactadas e configuradas para serem exibidas de maneira independente (sem interferir no carregamento dos textos);
- agilidade no carregamento: o PageSpeed Insights determina o limite de 3 segundos para o carregamento das páginas para que o tráfego não seja seriamente prejudicado;
- navegação intuitiva: design deve beneficiar a navegação pelas páginas e aproveitar ao máximo a tecnologia touchscreen.
Uma alternativa que está auxiliando muitos sites a se adequar para as novas regras mobile é o AMP (Accelerated Mobile Pages).
O projeto de código aberto impulsionado pela Google é mais uma prova de que o buscador se preocupa muito mais em oferecer um conteúdo leve e limpo do que apresentar belos layouts.
Na prática, o AMP apresentará suas páginas altamente otimizadas sempre que o usuário chegar até elas por meio de um link dos resultados de pesquisa. O endereço otimizado será sempre a URL seguida por /amp.
O jeito mais simples de configurar o recurso é usar o plugin oficial do AMP para WordPress. Basta baixá-lo e ativá-lo para que todas as suas páginas sejam configuradas automaticamente.
Alguns desenvolvedores, porém, se incomodam com o AMP porque sua otimização, muitas vezes, elimina todos os elementos do tema do site.
No entanto, o plugin permite que você configure a visualização ou, simplesmente, desative a função em algumas páginas.
4. Canibalismo de palavras-chave
Publicar vários conteúdos sobre os mesmos assuntos e, ainda, focando-os nas mesmas palavras-chave, parece uma boa estratégia para fazer a sua empresa subir na SERP, certo?
Mas não é!
Isso é chamado de “canibalismo de palavras-chave”, uma prática que, na verdade, prejudica a classificação de todas as suas postagens.
Além de fazer o seu site competir com ele mesmo, seu domínio corre o risco de ser penalizado.
Os robôs dos mecanismos de busca percebem essa ação facilmente e priorizam uma página em detrimento das outras, o que fará com que todo o esforço e dinheiro empregado nas demais seja inútil.
É claro que isso, nem sempre, ocorre voluntariamente. Se você tem um blog com muitas postagens e já produz materiais há muito tempo, é perfeitamente aceitável cometer esse erro por mero engano. Nesse caso, porém, o problema está na gestão da sua produção de conteúdo.
Considerando tudo isso, as recomendações básicas são:
- crie um conteúdo apenas para cada palavra-chave (você pode atualizá-los, se for necessário);
- utilize a canonical tag em suas páginas principais para evitar indexações duplicadas;
- mapeie seu conteúdo (em tabelas ou softwares), discriminando suas palavras-chave;
- sempre verifique seu mapeamento antes de criar conteúdos.
Esse não é exatamente um problema complexo de SEO: a questão é que quando há muitos conteúdos concorrentes publicados, pode dar um grande trabalho colocar ordem nas postagens rankeadas.
Será preciso realizar uma varredura no site para determinar quais conteúdos estão competindo na mesma SERP.
O processo manual consiste em realizar uma busca com a palavra-chave seguida do seu domínio com o comando inicial “site:”. Ficará assim: site:seudominio palavra-chave.
Isso deve ser feito com todas as palavras-chave que acredita apresentarem o problema. No entanto, se você nunca prestou atenção a isso, o ideal é fazer com todas as keywords que já trabalhou.
Ao analisar os resultados, tenha em mente que:
- palavras-chave de cauda longa (long tails) surgirão ao analisar palavras-chave de cauda curta (head tails) e vice-versa, o que não é um problema, mas requer alguns cuidados;
- o canibalismo é identificado quando dois ou mais conteúdos do seu site dão foco à mesma palavra-chave;
- em alguns casos, quando há diversos conteúdos “canibais” indexados, o Google pode ocultá-los, o que obrigará você a verificá-los internamente (você pode analisar as URLs listadas em seu sitemap no Google Search Console).
Entendidos esses pontos, devemos trabalhar alguns fatores, descritos a seguir.
Otimize sua estrutura de links internos
Se várias postagens do seu blog tratam do mesmo assunto, você deve ajudar o Google a entender qual delas é a mais importante. Uma das melhores maneiras de fazer isso é criar uma rede inteligente de links internos.
Organize seu conteúdo em temas ou assuntos (o que não envolve, necessariamente, a criação de categorias no blog), e defina o endereço principal entre eles.
Não vise apenas aos benefícios em SEO, contemple também os objetivos do seu negócio.
Em seguida, insira links internos nas postagens secundárias, apontando para a URL principal do seu grupo. Dessa forma, você esclarece para o mecanismo de busca quais dos seus conteúdos são mais importantes em sua estratégia.
Não considere isso, entretanto, como uma regra única no seu trabalho de link building interno.
Crie “pontes”, também, para as páginas menores e atualize seus conteúdos antigos com links para os mais recentes. Além disso, crie sequências de conteúdos complementares — enfim, torne a sua rede de links internos rica, porém, compreensível.
Remova conteúdos “canibais” e reaproveite seu conteúdo
Se dois ou mais artigos do seu blog apresentam informações muito semelhantes e estão focados na mesma palavra-chave, o ideal é manter o principal e se livrar dos outros.
Mas atenção: simplesmente excluir a URL do seu site não a removerá do Google, e isso, provavelmente, fará com que muito usuários acabem em páginas de erro 404.
O que você deve fazer é configurar um redirecionamento automático (Redirect 301) nas URLs canibais para conduzir os visitantes ao conteúdo que permanecerá.
No seu WordPress, você pode fazer isso facilmente, usando o plugin SEO Redirection.
Após configurar os redirecionamentos necessários, as páginas (ou posts) canibais poderão ser excluídos.
Por fim, podemos aproveitar o conteúdo delas para enriquecer a postagem principal ou adaptá-lo para uma nova publicação (um conteúdo complementar, por exemplo).
Na última opção, não se esqueça de usar uma URL inédita e ajustar o texto para focá-lo em uma nova palavra-chave!
5. Ausência de práticas de SEO on page avançadas
Esse é mais um dos problemas de SEO complexos que, na realidade, são mais trabalhosos do que difíceis de resolver. Nesse caso, em especial, porque os ajustes podem envolver uma atualização em massa dos seus conteúdos.
É claro que você não precisa providenciar todas as mudanças de uma vez só. O mais importante é não deixar de seguir as orientações a seguir nas suas próximas produções.
Já falamos ao longo do texto sobre alguns aspectos que também são importantes para o on page como a linkagem interna.
Agora, vamos nos focar em outro elemento muito importante, mas ainda pouco explorado por muitos sites: os Featured Snippets.
Além de colocarem a sua empresa no topo absoluto nas buscas ― observe o poder disso em termos de autoridade ―, esses resultados podem ser lidos pelos assistentes virtuais e, também, são uma referência para nossa produção de conteúdo.
Vejamos algumas considerações importantes.
O formato do seu conteúdo é o mais adequado?
A SEMrush realizou uma ótima análise sobre os Featured Snippets e conseguiu identificar alguns padrões interessantes nesses resultados. Veja.
- parágrafos: entre 44 e 108 palavras, 297 a 691 caracteres;
- listas: entre 5 e 8 itens exibidos (na página podem conter mais), 6 a 52 palavras por item;
- tabelas: 3.7 (considere 4) a 5 linhas, 2.6 (considere 3) a 7 colunas;
- imagens: 159 a 600 pixels de altura, 231 a 800 pixels de largura.
Respeitando esses limites, você deixa o seu conteúdo do jeito que o Google “gosta”.
Listas destacadas
Essas informações também nos ajudam a adotar estratégias interessantes para cativar o visitante e motivá-lo a acessar a página.
Nas listas, por exemplo, ao criar um conteúdo com mais de 8 itens, o botão “Mais itens” surge automaticamente.
Não se esqueça, porém, de que, acima de tudo, o seu conteúdo precisa ser relevante. Portanto, não cometa o erro de adicionar tópicos desnecessários apenas para rankear melhor.
Galerias de imagem
Outro ponto interessante diz respeito ao formato do conteúdo. Imagine que você criou um post caprichado, com um alto volume de palavras.
No entanto, ao realizar uma busca com a palavra-chave, você percebe que o resultado destacado é exibido com uma galeria de imagem.
Isso significa que o Google considera esse formato o melhor para esse resultado ― nunca se esqueça de que o objetivo primordial dos buscadores é entregar o material mais relevante e apropriado disponível.
Nesse caso, o melhor a fazer é ajustar o seu conteúdo de acordo com o formato mais atrativo para o resultado em questão.
Assim, suas chances de alcançar o primeiro lugar aumentarão automaticamente.
O seu conteúdo é mesmo relevante?
Cada vez mais profissionais de SEO percebem que o Google está se transformando em uma ferramenta de descoberta, e não apenas de pesquisa.
Isso significa que entregar o que o seu público procura não é o bastante: é preciso surpreender as pessoas com ainda mais conhecimento e valor.
EAT (Expertise, Authoritativeness and Trust)
As famosas diretrizes EAT (expertise, autoridade e confiabilidade), divulgadas pela equipe do buscador, já estão se tornando pré-requisitos de SEO em blogs profissionais internacionais, embora no Brasil ainda sejam vistas como uma prática “avançada”.
Basicamente, esses parâmetros indicam que um conteúdo de qualidade deve conter:
- alta expertise, autoridade e confiabilidade (boas referências, autores especialistas, informações de valor);
- vários conteúdos principais de alta qualidade;
- dados claros sobre os responsáveis pelo site e atendimento (se for um e-commerce);
- site responsável pelo conteúdo principal com reputação positiva.
Estrutura de qualidade
Se o objetivo é surpreender, não faz sentido enrolar o seu visitante ― deixando para explicar a questão principal no último tópico ou ocultar essa informação no texto para obrigá-lo a ler todo o conteúdo, por exemplo.
Se o seu material realmente entrega valor, tais práticas não são necessárias. Prefira trabalhar o seu conteúdo da seguinte maneira:
- responda a pergunta principal ou esclareça a palavra-chave logo no início;
- aprofunde-se gradualmente por meio de contextualizações, subtópicos ou exemplos;
- por fim, traga comentários, discussões e conclusões sobre o assunto.
Esse modelo não é rígido, mas, sem dúvidas, é muito eficaz e deve ser tomado como referência. Só não se esqueça das regras básicas de produção de conteúdo para a web:
- use palavras-chave no título e, sempre que possível, em subtítulos;
- use palavras-chave e variações no princípio, meio e fim do artigo;
- evite grandes blocos de texto;
- crie tópicos objetivos;
- evite excesso de texto em listas com marcadores;
- utilize as heading tags (H1, H2, H3 e H4) adequadamente.
Otimização de textos âncora
Nos tempos em que os dados do PageRank eram uma das mais importantes referências para os profissionais identificarem e solucionarem problemas de SEO complexos, o chamado Reasonable Surfer era muito comentado.
Basicamente, essa funcionalidade determinava a probabilidade de um link ser clicado por meio de princípios de lógica.
Quando o Google deixou de disponibilizar essas informações, em 2016, o recurso perdeu popularidade, mas ainda é uma referência na otimização de links, principalmente os internos.
Não se esqueça de que a navegação do usuário também é levada em conta no rankeamento.
Imagens e conteúdos interativos podem ser trabalhados nesse contexto, mas são os textos âncora que ganham foco nessa estratégia. Seu objetivo é fazer com que eles sejam atraentes, ou seja, incentivem o clique.
Algumas recomendações:
- destaque: existem temas que nem sequer sublinham os links internos, portanto, encontre meios de destacá-los (mas sem exageros);
- textos âncora de correspondência parcial: cubra outros termos além da palavra-chave, ou até frases inteiras, para ilustrar melhor o que será apresentado no outro artigo (quando for viável);
- textos âncora de correspondência exata: ao marcar apenas a palavras-chave, não entregue todas as respostas no conteúdo atual, deixe perguntas em aberto para instigar o leitor a buscar informações complementares.
As orientações apresentadas neste artigo são úteis em qualquer fase de uma estratégia de conteúdo. Entretanto, elas são especialmente indicadas para quem já vê seus links nos rankings de pesquisa, mas eles parecem “encalhados” no meio ou no fim da SERP.
Existem vários outros problemas de SEO complexos que poderíamos explorar, e, tais como os apresentados aqui, eles exigem alguns ajustes finos na estrutura e no conteúdo do seu site. Embora pareçam configurações demasiadamente minuciosas, são “detalhes” como esses que determinam quem chega ao topo nas pesquisas.
A única maneira, porém, de garantir um trabalho de otimização impecável é realizando um checkup completo em seu site. Continue conosco e saiba, agora, como fazer uma auditoria de SEO!
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