Publicado em 24 de abril de 2019. | Atualizado em 5 de março de 2020
Canonical tag é uma marcação inserida no código-fonte de páginas da web, indicando que elas são um conteúdo original. Os mecanismos de busca fazem a leitura dessa tag, que funciona como um alerta de que aquela é a página à qual o usuário deve ser redirecionado ao realizarem uma pesquisa.
Rankear bem uma página da web é um desafio constante ao qual muitos profissionais de SEO se dedicam diariamente. Por mais que haja o entendimento do que possibilita ser encontrado mais fácil nos motores de busca, é necessário saber também o que pode atrapalhar isso.
A canonical tag é um importante mecanismo que ajuda na indexação adequada dessas páginas. O algoritmo do Google busca o máximo de clareza possível ao detectarem páginas na internet.
Se, de algum modo, eles verificam que há similaridade entre endereços, pode haver o entendimento de conteúdo duplicado, o que prejudica o rankeamento. A canonical tag é uma simples intervenção que pode ajudar a evitar esse problema.
Para entender melhor o assunto, neste conteúdo vamos nos aprofundar sobre o que é a canonical tag passando por tópicos como:
Continue a leitura e aprenda mais!
Canonical tag é uma marcação inserida no código de páginas da web para definir que elas são um conteúdo original. Essa tag serve diretamente para a leitura dos algoritmos de motores de busca, como o Google e o Yahoo e funciona como um alerta de que aquela é a página à qual os usuários devem ser redirecionados ao realizarem uma pesquisa nesses sites.
É comum encontrar páginas iguais, mas com URLs diferentes, isso dentro de um mesmo site. Essas variações de endereço acontecem, muitas vezes, de forma natural na construção do site, mas podem ser prejudiciais na hora de rankear a página.
A canonical tag mostra ao algoritmo qual é prioritária, ou seja, a página original que será mostrada em resultados de pesquisas.
Um dos grandes problemas que uma página da web pode ter na hora de rankear é estar em uma possível situação de conteúdo duplicado. Na prática, são apenas variações de endereço, mas que se encontram em diferentes URLs. Geralmente, é algo como:
Se você está atendo às URLs das páginas, certamente já percebeu a existência dessas variações, mas também viu que elas levam ao mesmo lugar. Entretanto, isso pode ser um problema para os algoritmos dos motores de busca.
Afinal, para eles, o mesmo conteúdo em endereços diferentes representa duplicação de página, o que gera punição e perda de rankeamento.
Para solucionar isso, é simples: basta usar a canonical tag na página considerada a original. Assim, ela será mostrada nos resultados como a principal, sem levar fluxo para o outro endereço.
O uso da tag é fundamental para preservar o rankeamento de páginas importantes para uma estratégia de Marketing Conteúdo ou de Marketing Digital, de forma geral.
Recentemente, o Google tem trabalhado para evitar que sites usem de práticas pouco honestas para conseguirem emplacar um alto rankeamento com páginas diferentes, mas que têm o mesmo conteúdo.
Para isso, os algoritmos passaram por atualizações que os capacitaram a detectar quando há essa duplicação. Nesse cenário, naturalmente, há muitas empresas que não usam essa possibilidade intencionalmente, porém, terão o rankeamento penalizado invariavelmente.
Assim, torna-se fundamental ter um trabalho de checagem feito por profissionais de SEO constantemente. Isso evita a duplicação involuntária e faz com que a canonical tag seja usada da melhor maneira possível.
Em essência, você utiliza a canonical tag da mesma forma que um redirecionamento 301, em que você indica para o algoritmo ir para outra página. Porém, a canonical tag funciona apenas para motores de busca, permitindo que você leve visitantes para aquela página.
Com a canonical tag você não deixa que as páginas com variação de URL sejam indexadas, mas permite que o usuário as acesse. Se você utilizar um redirecionamento 301, não permitirá acesso nem de um, nem de outro.
Dessa forma, a canonical tag funciona como uma maneira de otimizar seu SEO sem prejudicar a experiência de uso dos seus visitantes.
Quando os motores de busca não identificam qual das versões do seu conteúdo precisa ser incluída ou excluída da indexação, ou quando não sabem para qual página devem guiar métricas como confiança e autoridade, essa é a hora de usar a canonical tag.
Naturalmente, essa confusão quanto ao conteúdo original costuma reduzir sua relevância no ranking. Profissionais de SEO sabem quão prejudicial esse comportamento é, por isso, é fundamental sempre se manter atento às diferentes páginas e às métricas de acesso que elas recebem.
Se o seu site cria múltiplas páginas para o mesmo conteúdo, a canonical tag deve ser usada. Na maioria das vezes, essa replicação de diferentes endereços é gerada por páginas de impressão ou mesmo em páginas em que apenas alguns parâmetros de URL são alterados.
Primeiramente é definido o domínio canônico, ou seja, o site de busca — Google, Bing, Yahoo!, entre outros — será informado que determinada URL é a preferencial para indexação de página ao seu site.
É importante lembrar que é preciso escolher entre a versão com ou sem o “www”. E então, ao ser indexado, esse domínio será usado nos resultados de busca e também para rastreamentos futuros da página e suas atualizações.
Sua aplicação é bastante simples — basta utilizarmos as referências “rel” e “href”. Vamos supor que a URL preferencial seja a “endereço-do-site/institucional”. Assim, para que isso seja indicado aos robots dos mecanismos de busca, você deverá adicionar um elemento <link> à seção head das páginas:
Quando ocorre essa ativação, é certo que a maioria dos usuários vão se deparar com essa URL a cada resultado de pesquisa em que a página aparecer.
A prática garante que o tráfego, assim como os próprios mecanismos de busca, sejam direcionados ao destino correto. O código 301 fará com que esses mecanismos entendam que a página foi movida para outro local, em vez de detectá-la como páginas duplicadas.
Também é recomendada a utilização do redirecionamento 301 quando se tem o objetivo de redirecionar os visitantes de um domínio para outro. Essa necessidade pode acontecer quando uma empresa muda de nome e, com a intenção de preservar ao máximo os seus clientes e seguidores, procura fazê-los se acostumarem com as mudanças em vez de migrar completamente.
Nesse caso, é preciso certificar-se de que cada uma das antigas URLs direcionem para o novo domínio, nas respectivas páginas em que se encontra cada nova versão do conteúdo.
Para ter eficiência nessas alterações, há alguns outros pontos importantes que devem ser levados em conta, como:
Essa variação de URLs também pode acontecer em redes sociais, no entanto, há um comportamento que gera dúvidas nos usuários, relacionados aos likes do Facebook e do Twitter.
Quando há mais de um endereço para a mesma página nessas plataformas, a contagem de likes só aparece na URL marcada com a tag. Assim, o usuário não consegue visualizar seu like sendo contabilizado na página que ele acessa.
Nesse trabalho de aplicação das canonical tags, o ideal é implementar um parâmetro de trabalho qualificado que evite penalizações do Google. Assim, há algumas boas práticas que devem estar sempre à frente do trabalho de SEO da empresa. Confira!
Como o Google pode tratar URLs em maiúsculas e minúsculas como duas URLs diferentes, priorize o uso das letras minúsculas no servidor, e então faça o mesmo no endereço para suas tags.
Se você mudou para SSL, não use mais nenhum URL que não seja “HTTPS” nas suas canonical tags. Se o fizer, isso teoricamente pode levar à confusão e resultados inesperados. O mesmo vale para o contrário: se você não tem um certificado SSL, use somente “HTTP”.
Esta é simples: se você usa mais de uma tag por página, o Google ignora ambas e você segue com o problema de rankeamento.
Quando as canonical tags começam a ser aplicadas por quem não tem experiência, é muito fácil cair numa série de equívocos que podem prejudicar o tráfego completamente. Portanto, é imprescindível que se obtenha o máximo de informações possíveis antes de agir.
O ideal é também seguir as recomendações dos próprios sites de busca que aderem a essas tags ou de verdadeiros especialistas no assunto, no caso, os experientes webmasters. Para não correr riscos, confira abaixo alguns erros que podem ser evitados logo de início, garantindo uma boa experiência com as canonical tags.
Boa parte dos problemas registrados pelos iniciantes ocorrem por se esquecerem de um detalhe importante: a estratégia só serve para evitar conteúdos duplicados e nada mais!
Tendo isso bem esclarecido em mente, evite aplicar canonical tags para qualquer outra finalidade que não seja a de solucionar problemas de conteúdo duplicado, pois as chances de gerar novos problemas são muito grandes.
Para que a técnica funcione, é necessário que o rel=canonical esteja localizado na seção <head>. Do contrário, se o código for inserido na seção <body>, por exemplo, os mecanismos de busca simplesmente ignoram a referência. Além de inutilizar a técnica, isso pode comprometer a estrutura HTML da página.
Mais comum que criar modelos de código prontos para declarar o rel=canonical, com a finalidade de agilizar o trabalho, é copiá-lo sem fazer as devidas alterações no link de destino. É como redirecionar o usuário a uma página errada, colocando em xeque a reputação do site como um todo.
A utilização de plugins de SEO também pode protagonizar problemas da mesma natureza, como a inclusão de duas ou mais declarações de canonical em um mesmo código fonte, e, assim como nos casos em que a referência está fora da seção head, os motores de busca também vão ignorar sua aplicação.
Como explicado no primeiro erro comum, a técnica só deve ser aplicada em conteúdos duplicados. Um exemplo que vem se tornando clássico é o da utilização de canonical em artigos que se estendem por outras páginas, fazendo com que todas as páginas tenham como referência a primeira.
Dessa forma, todo o conteúdo das páginas posteriores à primeira será perdido justamente por não se tratar de duplicidade. Nesse caso, recomenda-se usar canonical tag para que se tenha a visualização integral de todo o conteúdo — todas as páginas.
Por fim, separamos um verdadeiro FAQ sobre as dúvidas mais comuns que profissionais de SEO e pessoas com pouca experiência têm ao lidar com as canonical tags. Confira as principais a seguir!
Sim! Segundo o Google, você decide o URL da tag para consolidar essa linkagem às páginas semelhantes ou duplicadas. Os mecanismos de busca conseguem, dessa forma, ter informações mais concretas para as URLs.
Em última análise, cabe ao Google decidir como seus URLs serão tratados, mas, geralmente, quando o buscador respeitar suas tags canônicas, o PageRank será aprovado.
Isso acontece quando o algoritmo não confia na precisão da tag informada. Nesse caso, há realmente o comportamento de ignorar, mas apenas sob o entendimento de que o conteúdo entre as páginas não é tão similar.
Acontece que as tags são sugestões, enquanto o redirecionamento tem caráter definitivo. O Google entende exatamente dessa maneira, por isso há a percepção, algumas vezes, de que as canonical tags são menos eficazes.
Somente para páginas duplicadas ou que tenham o conteúdo muito similar. Do contrário, como já tratamos, o Google vai ignorar a solicitação da tag.
As seguintes:
O uso da canonical tag pode ser um recurso decisivo para garantir que sites sejam rankeados adequadamente, sem serem prejudicados pelo algoritmo do Google. Isso garante a eficácia nos parâmetros de SEO e ajudam, por exemplo, a fortalecer estratégias de Marketing de Conteúdo.
Pensando nisso, aproveite para conferir o nosso ebook sobre as melhores práticas de SEO!
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