Saiba o que é REST (Representational State Transfer) e como usá-lo neste tutorial

REST é um estilo de arquitetura web muito importante no desenvolvimento e gerenciamento de sistemas na internet. Com esse recurso, tanto o servidor quanto os clientes têm acesso a um procedimento mais rápido e fácil de conduzir.

REST

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Que o website é uma ferramenta imprescindível para o seu sucesso nos negócios, você já sabe. Contudo, criar um portal para representar sua marca envolve uma série de cuidados, como a utilização dos melhores serviços de hospedagem e a aplicação de técnicas para facilitar o desenvolvimento e gerenciamento do site.

Nesse complexo processo, é fundamental optar por um estilo de arquitetura user-friendly, ou seja, que permita que o desenvolvedor realize, sem maiores problemas, as ações necessárias para atender a todos os requisitos envolvidos na estruturação do site. É importante dar atenção, por exemplo, às integrações e aos protocolos de comunicação.

O REST se apresenta como uma solução poderosa. Cada vez mais difundido no mundo da programação, é um tipo de arquitetura focado no desenvolvimento de serviços web, com muitos fundamentos oriundos do protocolo HTTP.

Quer saber mais sobre o assunto? Neste texto, vamos responder:

Continue a leitura e confira!

O que é REST?

REST, ou Representational State Transfer, é um estilo arquitetônico aplicado para fornecer padrões entre sistemas de computador na web, facilitando a comunicação entre eles. Os sistemas em conformidade com REST, muitas vezes conhecidos como sistemas RESTful, são reconhecidos pelo jeito como separam as preocupações do cliente e do servidor. 

No estilo REST, a implementação do cliente e do servidor pode ser feita de forma independente, sem que cada um conheça o outro. Isso significa que o código do lado do cliente pode ser alterado a qualquer momento, sem afetar a operação do servidor, e o contrário também é válido.

Ao utilizar uma interface REST, clientes diferentes atingem os mesmos pontos finais REST, executam ações iguais e recebem as mesmas respostas. Como os sistemas REST interagem por meio de operações padrão sobre recursos, eles não dependem da implementação de interfaces.

Essas restrições ajudam as aplicações RESTful a alcançar maior nível de confiabilidade, além de possibilitar um desempenho rápido e escalável. Todos os componentes podem ser gerenciados, atualizados e reutilizados sem afetar o sistema como um todo, mesmo durante a operação.

Quais os conceitos aplicados ao REST?

Agora que você já tem uma ideia do que é esse modelo de arquitetura web, vamos falar sobre cada um dos conceitos que são aplicados a ele. Acompanhe!

Client-server

A separação das preocupações é o princípio por trás das restrições relacionadas à relação cliente-servidor. Desde que cada parte saiba o formato das mensagens a serem enviadas à outra, elas podem ser mantidas modulares e separadas.

Separando as preocupações da interface do usuário daquelas do armazenamento de dados, é possível otimizar a flexibilidade da interface em todas as plataformas e melhorar a escalabilidade, tornando mais simples os elementos do servidor. Além disso, a separação permite a cada elemento a capacidade de evoluir de forma independente.

Stateless

Os sistemas que seguem o paradigma REST são stateless, o que pode ser traduzido livremente como “sem estado”. Isso significa que o servidor não precisa saber nada sobre o estado em que o cliente se encontra e vice-versa.

Dessa forma, tanto o servidor quanto o cliente podem compreender qualquer mensagem recebida, mesmo sem ver as anteriores. Isso acontece porque o sistema não utiliza comandos, mas os substantivos da Web, que descrevem qualquer arquivo que você precise armazenar ou utilizar.

rest

source: https://medium.com/@sagar.mane006/understanding-rest-representational-state-transfer-85256b9424aa

Cacheable

As restrições de cache requerem que as informações contidas em uma resposta a uma solicitação sejam, diretamente ou não, definidas como cacheáveis ou não cacheáveis. Caso uma resposta for armazenável em cache, então, é dado ao cliente o direito de utilizar novamente esses dados para atividades similares no futuro.

A vantagem de acrescentar restrições de cache é que elas têm o potencial de eliminar parcial ou completamente algumas interações, melhorando a eficiência, a escalabilidade e o desempenho percebido pelo usuário. Isso torna a experiência muito mais fluida e eficiente. 

Uniform interface

O principal elemento que distingue o REST de outras opções com base na rede é o seu foco em uma interface uniforme entre os componentes. O princípio de generalidade, característica da engenharia de software, quando aplicado à interface de componentes, simplifica a arquitetura do sistema e torna as interações mais visíveis.

A fim de obter uniformidade na interface, são necessárias múltiplas restrições para orientar o comportamento dos componentes. REST é definido por quatro fatores:

  • identificação de recursos;
  • gerenciamento de recursos por meio de representações;
  • mensagens auto-descritivas;
  • hipermídia.

Layered system

Para melhorar ainda mais o desempenho para as atuais e crescentes exigências da Internet, é possível acrescentar restrições de sistema por camadas. Assim, a arquitetura é constituída por camadas que seguem uma ordem hierárquica. Isso restringe o comportamento dos elementos, de modo que cada um deles só possa “enxergar” a camada com que estão interagindo no momento.

Como utilizar o REST?

Como você viu, os clientes que lidam com a arquitetura REST geram requerimentos para reaver ou alterar recursos. Já os servidores assumem o papel de responder tais demandas. Uma solicitação, geralmente, consiste em:

  • verbo HTTP, que define o tipo de operação a realizar;
  • header, que permite ao cliente transmitir informações sobre o pedido;
  • caminho para um recurso;
  • corpo de mensagem opcional contendo dados.

Sobre o primeiro item, o verbo HTTP, é fundamental conhecer quatro entradas básicas:

  • GET — recuperar um recurso específico (por id) ou uma coleção de recursos;
  • POST — criar um novo recurso;
  • PUT — atualizar um recurso específico (por id);
  • DELETE — remover um recurso específico por id.

No cabeçalho da solicitação, o cliente envia o tipo de conteúdo que é capaz de receber do servidor. Esse é o campo chamado ACCEPT, e garante que o servidor não envie dados que não possam ser compreendidos ou processados pelo cliente.

Os pedidos devem conter um caminho para o recurso no qual a operação deve ser realizada. Nas APIs RESTful, os caminhos devem ser projetados para ajudar o cliente a saber o que está acontecendo.

Convencionalmente, a primeira parte do caminho deve ser a forma plural do recurso. Isso mantém os caminhos agrupados simples de ler e fáceis de entender. Os caminhos devem conter as informações necessárias para localizar um recurso com o grau de especificidade necessário.

Quais os benefícios de utilizar o REST?

Um benefício principal do uso desse estilo, tanto do ponto de vista do cliente quanto do servidor, é que as interações baseadas em REST acontecem usando estruturas que são familiares a qualquer um que esteja acostumado a usar o HTTP da Internet. Um exemplo desse arranjo são as interações baseadas em REST — todas comunicam seu status usando códigos de status HTTP padrão.

Portanto, um erro 404 significa que um recurso solicitado não foi encontrado. Um código 401 quer dizer que a solicitação não foi autorizada. Em um código 200, tudo está ok e, em um 500, houve um erro de aplicação irrecuperável no servidor.

Da mesma forma, detalhes como a criptografia e a integridade do transporte de dados são resolvidos não adicionando novas estruturas ou tecnologias, mas confiando nos conhecidos sistemas de criptografia Secure Sockets Layer (SSL) e Transport Layer Security (TLS). Assim, toda a arquitetura REST é construída sobre conceitos com os quais a maioria dos desenvolvedores já está familiarizada.

REST é, também, um estilo arquitetônico independente do idioma. Aplicações baseadas nesse estilo podem ser escritas usando qualquer linguagem, seja Java, seja Kotlin, .NET, AngularJS ou JavaScript.

Desde que uma linguagem de programação possa fazer solicitações baseadas na web usando HTTP, é possível que essa linguagem seja usada para ativar uma API ou serviço web RESTful.

Da mesma forma, serviços Web RESTful podem ser escritos usando qualquer linguagem. Assim, os desenvolvedores encarregados de implementar tais serviços podem escolher tecnologias que funcionem melhor para cada situação.

Outro benefício do uso de REST é sua abrangência. No lado do servidor, há uma variedade de frameworks baseados no estilo para ajudar os desenvolvedores a criar serviços web RESTful, incluindo RESTlet e Apache CXF.

Do lado do cliente, todos os novos frameworks JavaScript, tais como JQuery, Node.js, Angular e EmberJS, têm bibliotecas padrão incorporadas em suas APIs, que fazem da utilização de serviços web RESTful e do consumo dos dados baseados em XML ou JSON um esforço relativamente simples.

A utilização do estilo de arquitetura REST é fundamental para o estabelecimento de um ambiente favorável à realização das ações necessárias para manter um website em bom funcionamento. Em relação a outras soluções no mercado, o REST se destaca pela facilidade de uso, o que o torna uma opção muito relevante para todos os níveis de conhecimento.

Quer continuar aprendendo? Não deixe de conferir este artigo em que aprofundamos o conceito de Rest API e falamos sobre sua importância para qualquer empresa.

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