Já achou um conteúdo super legal, que você tinha muita vontade de ver, mas acabou deixando pra depois porque era um podcast e você não queria ouvir um naquela hora? Chato né? Não seria ótimo se todo podcast tivesse uma versão em livro, para você pular um capítulo caso ele não seja do seu interesse?
Se uma pessoa não gosta de ler eBooks por exemplo (ou está usando uma Smart TV, e não quer ler um livro nela), disponibilizar o mesmo conteúdo em vídeo pode ajudar muito! Pois é, reutilização de conteúdo não é picaretagem, é justamente o oposto: permitir que o usuário possa consumir o conteúdo na plataforma que quiser.
Se você se focar em uma única ferramenta (blog, vídeo, etc), há o risco de acabar perdendo negócio por que o seu usuário estava simplesmente procurando outro formato. De nada adianta criar um manual de 500 páginas sobre como ser o rei do Photoshop, se a maior parte das pessoas está procurando pequenos tutoriais na Internet sobre como realizar algumas ações específicas. Reutilize conteúdo e veja como melhorar seus resultados!
O que o marketing de conteúdo e a reutilização tem a ver?
Com marketing de conteúdo é a mesma coisa: não adianta apenas ter um bom conteúdo, ele também preciosa estar no formato certo, afinal, você não quer perder leads e vendas, não é? Então é melhor criar conteúdo em diversos formatos, assim, alguém que gosta de vídeo não vai deixar o seu conteúdo de lado por ser um podcast, por exemplo.
Além disso, você consegue um resultado muito melhor com um esforço de marketing bem menor: como a pesquisa e o conteúdo já estão prontos, você precisa apenas mudar o formato. E com isso, sua empresa pode aumentar a presença na web, pois você estará presente em várias plataformas de compartilhamento de conteúdo.
Vamos ver alguns dos formatos mais populares, que você pode explorar ao criar a sua estratégia de marketing de conteúdo:
- Vídeos: atualmente são bem fáceis de fazer (temos até um post sobre isso aqui), basta uma câmera digital e um bom microfone. Existem vários formatos para serem explorados: tutoriais, aulas, werbinars, ou seja, é bastante flexível. Também ajuda a humanizar a sua marca, afinal você está mostrando o seu rosto, mostrando as pessoas por trás da sua organização. Além disso, é um formato que se adapta bem a qualquer tipo de dispositivo (o que não acontece com os eBooks, por exemplo, que não são bons de ler em um smartphone muito pequeno).
- eBooks: livros digitais ajudam bastante a criar autoridade para o seu negócio, já que mostram o seu domínio sobre o assunto (afinal, você escreveu um livro oras!). São mais complicados e levam mais tempo para fazer, mas são considerados materiais ricos, pela quantidade de informação que contém. Também podem ser usados para aumentar a sua base de emails (com um formulário que pede o email para baixar) ou a sua visibilidade (como dar like no Facebook para fazer o download).
- Whitepapers: similares aos ebooks, porém menores, e que tratam apenas de um assunto específico. São mais fáceis de fazer pois o texto é menor e menos complexo do que um ebook.
- Podcast: são pequenos programas, normalmente semanais, que usam apenas o áudio (por isso é muitas vezes comparado com programas de rádio). Normalmente é escutado por pessoas em viagens longas ou que ficam muito tempo presos no trânsito todos os dias.
- Infográficos: reúnem um conjunto de informações e imagens em uma peça só. Desse modo é mais fácil apresentar um conjunto grande de dados.
- Blog posts: um dos formatos mais importantes em praticamente todas as estratégias de marketing de conteúdo. No blog, além de fazer as postagens tradicionais, é possível criar posts para todos o outros materiais que você produz.
- Apresentação: as apresentações em slides podem ajudar bastante a melhorar a sua autoridade, e são bem fáceis de fazer. E podem ser bem reutilizadas: se você fez um seminário sobre algum tema, pode colocar a mesma apresentação no seu blog para atrais mais leads, por exemplo.
- Redes Sociais: tem a óbvia vantagem de permitir que você se relacione com potenciais clientes, e claro, de permitir que você divulgue o conteúdo que produzir. Além disso, produzir conteúdo especificamente para as redes sociais pode funcionar muito bem como uma extensão do seu blog. Se você tem um blog de moda por exemplo, um perfil no Instagram pode te ajudar a alcançar melhores resultados.
Entender cada um desses formatos ajuda a saber como cada conteúdo que você produz pode ser reaproveitado. Dependendo da sua necessidade de geração de conteúdo, de acordo com as perguntas dos seus clientes e as necessidades deles, você deve ajustar a sua produção para garantir os melhores resultados possíveis par ao seu marketing.
Como fazer o reaproveitamento
Existem basicamente dois modos de se reaproveitar conteúdo: o modo top-down e o modo bottom-up. Vamos explicar mais detalhadamente como cada um desses modos funciona, e as vantagens e desvantagens de cada um deles.
Top-down
É um sistema de reaproveitamento de conteúdo em que os materiais ricos são depois divididos em materiais menores e/ou mais simples. Um eBook, por exemplo, será transformado em vários blog posts, ou vídeos para o YouTube, por exemplo. Com isso é possível dividir o conteúdo mais amplo e complexo em partes menores e mais simples.
Aqui na Rock Content, esse é o modo que utilizamos. Com ele, cada eBook que fazemos dá origem a 3 posts, um vídeo e uma apresentação.
Bottom-up
A reutilização bottom-up é o exato oposto da top-down: nela você pega conteúdos mais simples (como o de posts e vídeos) e reune todos em um mais completo (como um eBook, por exemplo). Se você tem um conjunto de posts de blog sobre um assunto similar, é possível reunir todos em um único material mais completo.
Além dessas duas maneiras, há um modo mais lateral, em que um conteúdo dá origem a outro com um nível de complexidade similar. Um blog post bem escrito, por exemplo, pode dar origem a um vídeo no YouTube, ou a um podcast.
Processualizando
É muito mais fácil de fazer esse reaproveitamento e gerar conteúdo em diferentes formatos se você tiver todo o seu conteúdo documentado e o seu sistema de reaproveitamento processualizado.
Toda vez que criar um eBook, por exemplo, estude com calma em quais outros formatos ele pode te ajudar. Crie um checklist com tudo o que você que reaproveitar: criar um vídeo de um capítulo específico, um post sobre algum tema tratado, etc.
Outro ponto importante é colocar os conteúdos reutilizados no seu calendário editorial (se você não sabe o que é um, corre e clique aqui, e se você ainda não tem um, temos um modelo aqui). Assim você vai sempre se lembrar de reutilizar o seu conteúdo, e terá uma deadline para cada material que você quiser reaproveitar.
Organizar esse processo é uma mão na roda, especialmente depois de algum tempo, quando você já tem uma quantidade enorme de conteúdo, e não sabe mais o que pode ou não ser reaproveitado. Isso pode facilitar muito a sua vida depois, então crie uma tabela com tudo o que você já produziu.
Seguindo essas dicas vai ficar muito mais fácil gerar bastante conteúdo para o seu negócio, e assim permitir que você consiga atrair mais leads e gerar mais vendas!
E se você apenas rolou a página até aqui e está com preguiça de ler todo esse texto, não de desespere, você também pode ver o vídeo com Vitor Peçanha, explicando como a Rock Content faz o seu reaproveitamento de conteúdo (rá! Ta vendo como funciona?)
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