O poder dos links em SEO é enorme. Com eles, o Google identifica quais sites têm mais relevância para as pesquisas dos usuários, para melhor posicioná-los nos resultados da busca.
A lógica é a seguinte: se uma página recebe muitas referências de outros sites com autoridade no seu nicho, significa que ele é relevante dentro do seu mercado. É por isso que o link building ganhou tanta importância para a otimização de um site.
Dentro dessa lógica, existe um fator importante que o buscador também avalia, além da quantidade e da qualidade de links para uma página: o texto âncora desses links.
Então, se você está empenhado no trabalho de SEO para o seu site, precisa conhecer o poder desse fator. Mas também precisa saber os cuidados necessários ao utilizá-lo, para não ser penalizado pelo Google.
Neste post, vamos desvendar o texto âncora, entender sua importância e ver as melhores dicas para usá-lo corretamente. Vamos lá?
O que é um texto âncora
Texto âncora é o texto visível e clicável de um link que direciona para outra página. Por exemplo, na frase “investir em SEO é importante”, a palavra “SEO” é o texto âncora do link.
Em termos de HTML, você verá o código assim:
<a href=”https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-seo/”>SEO</a>
Ao longo de um texto na web, é comum direcionar o usuário a outras páginas que agreguem mais informações. Nesses casos, os textos âncora evitam que a leitura fique truncada com essas referências, pois os links são inseridos naturalmente no contexto de uma frase.
Então, o texto âncora descreve com precisão o conteúdo da página de destino e contextualiza tanto o usuário quanto o buscador sobre o que irão encontrar lá.
Qual a sua importância em SEO
O texto âncora é um dos principais fatores avaliados pelo Google para identificar sobre o que trata a página que recebeu o link e indexá-la para aquele assunto.
No exemplo acima, a página está recebendo um link com o texto âncora “SEO”. Assim, o buscador entende que o seu conteúdo fala sobre SEO.
Digamos que outros sites também criem links para essa página, mas usando outros termos no texto âncora, como “otimização de sites” ou “search engine optimization”.
Eles também ajudam o Google a entender o assunto tratado, pois ele é capaz de compreender a semântica das palavras e, nesse caso, todas se referem ao mesmo tema.
Então, se vários sites utilizam “SEO” ou outros termos relacionados como texto âncora, o Google indexa aquela página para estas palavras-chave e ela aparece para as buscas dos usuários ligadas a esses termos.
Essa lógica vale tanto para os backlinks recebidos externamente quanto para links criados internamente, já que essas duas estratégias ajudam a posicionar uma página.
É claro que existem muitos outros fatores que influenciam na indexação e no rankeamento, mas o texto âncora é um elemento importante, que deve ser considerado.
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Atualizações do algoritmo
Quando o Google começou a considerar os textos âncora como fator de rankleamento, era muito fácil posicionar os sites para determinada palavra-chave.
Era só criar links em massa, interna e externamente, usando exatamente o termo desejado no texto âncora, e assim você estaria bem posicionado na busca.
Porém, isso gerava uma péssima experiência para o usuário, e o Google teve que rever seus critérios em relação a esse fator.
Então, a atualização Penguin, em 2012, transformou o cenário do link building. Sites que construíam links de forma artificial e sem qualidade passaram a ser penalizados.
Depois dessa atualização, o algoritmo passou a analisar o perfil dos links criados para uma página como forma de rastrear tentativas de manipulação.
Hoje, se existe um excesso de links com texto âncora exato (ou seja, todos com a mesma palavra-chave para a qual se quer rankear), isso pode ser um sinal de spam.
A ideia é que os sites sejam referenciados com naturalidade, por mérito do seu conteúdo, não por meio de práticas de black hat.
E se você recebe links naturalmente, é natural também que os termos do texto âncora variem. Por isso, você precisa compreender como usar as palavras-chave, evitando o excesso de repetição, para não ser penalizado pelo Google.
Vamos seguir o post para você entender melhor como usá-las!
Tipos de texto âncora
Para não usar sempre a mesma palavra-chave no texto âncora, é interessante que você explore diferentes variações. Assim, você não só evita que o algoritmo interprete isso como spam, mas também oferece mais embasamento para o Google entender a sua página.
Existem diversos tipos de texto âncora que podem ser utilizados. Confira:
Correspondência exata
Ex.: Saiba tudo sobre SEO
É o uso exato da palavra-chave para a qual se quer rankear, o que informa exatamente ao Google sobre o que trata a página de destino. No exemplo acima, queremos posicioná-la para o termo SEO, por isso ele — e só ele — está sendo usado no texto âncora.
A única ressalva é quando o termo exato for usado em excesso. Quando uma página recebe muitos links de correspondência exata, isso pode acender um alerta no buscador sobre uma possível tentativa de manipulação.
Correspondência parcial
Ex.: Saiba tudo sobre técnicas de SEO
Para evitar o uso único da correspondência exata, você pode usar a parcial. Nesse caso, o texto âncora inclui a palavra-chave junto a outros termos que também informam o assunto da página para o Google. Assim, a linkagem fica mais natural.
Cauda longa
Ex.: Saiba tudo sobre técnicas de otimização para mecanismos de pesquisa (SEO)
Esse é também um tipo de correspondência parcial. A diferença é que o texto âncora fica mais longo com o uso de mais termos.
Assim, a página de destino ganha força no posicionamento para buscas mais específicas.
Imagine que alguém pesquisa no Google pelos termos do exemplo acima. Eles são bem mais específicos do que apenas “SEO” e, por isso, menos concorridos também.
Só não exagere no comprimento — pense em palavras que as pessoas realmente utilizariam para pesquisar no buscador.
Semântico
Ex.: Saiba tudo sobre otimização de sites
Outra maneira de fugir da correspondência exata é o uso de sinônimos da palavra-chave.
Dessa forma, o texto âncora agrega valor semântico e ajuda o buscador a ter mais precisão sobre o assunto da página.
Isso é especialmente útil quando o texto âncora usa termos ambíguos. Por exemplo, a palavra “memória” pode se referir a diferentes temas. Mas se a intenção é falar de computadores, o uso do sinônimo “RAM” ajuda o Google a entender seu campo semântico.
Genérico
Ex.: Saiba tudo sobre SEO: clique aqui
Expressões como “clique aqui”, “saiba mais”, “veja mais” etc. são classificadas como textos âncora genéricos. Afinal, eles podem ser usados para qualquer tipo de link.
O problema é que esses termos não agregam nenhum valor semântico ao texto âncora e, por isso, devem ser evitados.
Imagine, por exemplo, que alguém digite “clique aqui” no Google. Certamente aquela página linkada no exemplo não apareceria nos resultados.
Marca
Ex.: Saiba tudo sobre SEO em Marketing de Conteúdo
É o uso do nome da marca (ou do site ou do blog) como texto âncora. Esse tipo é bastante usado em referências externas naturais, por isso dificilmente é considerado spam.
Porém, ele não oferece muita informação ao Google sobre a temática do conteúdo.
Marca com palavra-chave
Ex.: Saiba tudo sobre SEO em Marketing de Conteúdo
Já o uso da marca, blog ou site no texto âncora, junto à palavra-chave, é uma informação mais relevante para o buscador e ajuda a posicionar a marca como referência para aquele termo.
URL
Ex.: Saiba tudo sobre SEO em www.marketingdeconteudo.com/o-que-e-seo/
Esse tipo de texto âncora utiliza a própria URL da página de destino. Se você usar essa opção, certifique-se de utilizar uma URL amigável, que seja facilmente compreensível pelo Google.
Imagem
Os links não precisam ser criados apenas no texto; imagens também podem referenciar outras páginas.
Nesse caso, o Google lê a tag “alt” como texto âncora. Por isso, ressaltamos a importância preencher essa tag para otimizar suas imagens.
Dicas para otimizar o texto âncora
Agora que você já conhece os tipos de texto âncora, vamos ver algumas dicas para otimizar seu uso a favor do posicionamento das suas páginas nos resultados do Google.
Utilize os diferentes tipos
O mais óbvio é utilizar a correspondência exata para mostrar ao Google, objetivamente, qual é a sua palavra-chave.
Porém, como dissemos, essa prática pode ser interpretada como spam quando usada em excesso. Então, use as diferentes variações que citamos anteriormente.
Para cada página, você pode criar uma lista de textos âncora, com sinônimos, palavras relacionadas e várias outras possibilidades de combinações. Assim, os termos variam e transmitem naturalidade ao buscador.
Pense sempre no usuário
Profissionais de SEO sabem da importância do texto âncora para o rankeamento.
Porém, alguns ficam tão focados nessa otimização para os robôs do buscador, que acabam prejudicando a experiência do usuário com um uso artificial de palavras-chave.
Existe uma regrinha que vale para toda a estratégia de SEO: pense primeiro no usuário. Se ele tiver uma boa experiência de leitura, o Google saberá reconhecer.
Então, utilize textos âncora com naturalidade, tornando a leitura agradável e explorando os diferentes tipos que citamos anteriormente.
Use em contextos relevantes
Quanto mais relevante for o conteúdo da página em relação ao texto âncora, melhor será seu posicionamento.
Por exemplo, se o seu termo é “dicas de SEO”, o texto âncora terá mais força para o Google em um post sobre SEO do que no rodapé de um site qualquer.
A lógica é simples: se um texto especializado em SEO cria um link para o seu site, significa que você é uma referência nesse assunto. Então, o ideal é que o texto âncora esteja o mais próximo possível do contexto da página.
Isso vale principalmente para a sua estratégia de link building e guest posts (como veremos adiante). Você deve se focar em conquistar backlinks de sites relevantes do seu nicho, e não pedir citações em páginas aleatórias. Quantidade conta, mas qualidade conta muito mais.
Tenha atenção nos guest posts
Nem sempre você terá controle sobre backlinks recebidos. Um dos casos em que sabemos em qual site e como o link será criado é o guest post — situação em que você é convidado para escrever em outro blog como um especialista.
Aproveite que você tem domínio sobre esta publicação e crie um link inteligente para o seu blog.
Se você tiver bons relacionamentos, suas páginas podem ser referenciadas — com bons textos âncora — por autoridades da sua área, para as quais o Google dá grande valor.
Porém, como as práticas de link building estão sempre na mira do buscador, é indicado não usar a correspondência exata nos guest posts, pois pode indicar um link artificial. Na dúvida, evite que ele desconfie do seu site.
Aproveite os links internos
Os links entre páginas internas do seu site também têm força para o rankeamento, além de melhorar a navegação do usuário.
Então, utilize também esse recurso de maneira inteligente, usando as páginas de maior autoridade para transmitir relevância para outras com menor visibilidade.
Aproveite que esse é um tipo de link sobre o qual você tem total controle. Mostre ao Google, com o texto âncora, o assunto das páginas que você quer rankear e para quais termos ele deve indexá-las. E, novamente, não abuse da correspondência exata.
Monitore seus textos âncora
Como dissemos, grande parte dos links externos que você recebe não está sob o seu controle — afinal, se você tem bons conteúdos, referências surgem naturalmente.
Então, você precisa monitorar os backlinks recebidos para saber quais textos âncora estão sendo usados.
Uma planilha básica de Excel já ajuda a administrar os termos e evitar a repetição exagerada. Ferramentas como SEMrush, Monitor Backlinks e Ahrefs apresentam um relatório dos textos âncora usados para determinada página e ajudam a monitorá-los.
Assim, você confere se há links de sites não confiáveis ou a possibilidade de ser considerado como spam.
Se você achar que algum texto âncora está prejudicando suas páginas, tente fazer contato com o administrador do site e solicitar a alteração para outro termo melhor. Uma política de boa vizinhança é essencial para esses momentos.
Conclusão
O texto âncora é um elemento importante da sua estratégia de SEO. O problema é que, muitas vezes, o foco da criação vai tanto para o conteúdo, os títulos, as imagens, que ele fica em segundo plano.
E, como vimos, alguns descuidos podem custar uma penalização do Google. Por isso, é necessário que você conheça as boas práticas e as possibilidades de uso, e se lembre de aplicá-las.
Em resumo, tenha em mente: escolha palavras-chave relevantes para a página de destino e fuja do uso exclusivo da correspondência exata.
O texto âncora é apenas um dos componentes do algoritmo. Confira agora os outros diversos fatores de rankeamento do Google para entender melhor como ele funciona!
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