Diferentemente do que estamos acostumados em assistir nos filmes, os diferentes tipos de inteligência artificial não são tão futuristas e já estão entre nós. Calma, nenhum robô vai se revoltar contra nós!
Na verdade, essa tecnologia só tem nos ajudado a executar os mais diferentes processos, sobretudo no Marketing Digital.
A automação é um dos principais ganhos obtidos com a inteligência artificial e, depois dela, tudo mudou no marketing.
Como fruto da transformação digital, esses diferentes mecanismos ajudam empresas a alcançarem resultados de destaque, especialmente quando orientadas aos dados. Quanto mais conhecemos sobre a inteligência artificial, mais podemos aproveitá-la de maneira estratégica.
Neste post, nossa ideia é mostrar a você diferentes tipos de inteligência artificial e como elas são (ou poderão ser) aplicadas. De quebra, você também confere um pouco da história da IA.
Faça o download deste post inserindo seu e-mail abaixo
Artificial Narrow Intelligence (ANI)
A ANI é um tipo de inteligência artificial mais restrito, que não se molda e se adapta às exigências de determinado sistema ou máquina. Por isso o nome: IA estreita, em tradução literal.
Este é o tipo mais comum de IA, projetado para realizar tarefas específicas e bem definidas, como reconhecimento de voz, processamento de imagens ou jogar xadrez. Ela opera sob um conjunto limitado de restrições e capacidades, e não possui consciência ou entendimento real do mundo ao seu redor. É a razão pela qual costuma ser chamada de ‘IA Fraca’.
O seu papel é dar foco a um trabalho único e dedicar toda a sua complexidade. Se traçássemos um paralelo, seria um profissional capacitado que se dedica a uma única função complexa.
O funcionamento do modelo ANI é projetado por meio da programação de suas ações. Nessa etapa, ela deve ser preparada para atuar em uma única função, estreitando ao máximo a sua atuação.
Isso também garantirá que ela esteja capacitada a executar seu papel de maneira completa. Por mais que isso pareça uma limitação, também pode ser vista como dedicação ampla e integral.
Entre as suas características, a ANI é uma inteligência artificial de caráter reativo e com memória limitada. Além disso, por definição, todos os outros modelos podem ser considerados um tipo de ANI.
A diferença é que, na maioria das vezes, os tipos de inteligência artificial são projetados para cumprir com funções mais diversificadas e até mesmo múltiplas.
Classificações técnicas colocam a ANI como uma inteligência incapaz de reproduzir o comportamento humano, apenas simulá-lo. Por isso, ela é orientada somente a objetivos específicos. Comumente, a ANI é utilizada em funções como:
- Assistentes Virtuais: Siri da Apple, Alexa da Amazon e o Google Assistant utilizam IA estreita para entender e responder a comandos de voz.
- Reconhecimento de Imagem: ferramentas como o Google Photos usam IA para identificar faces e objetos em fotos e ajudar na organização.
- Sistemas de Recomendação: Netflix e Spotify usam IA para analisar seus hábitos de consumo e recomendar filmes, séries e músicas.
- Filtragem de Email Spam: Serviços de email como Gmail usam IA para analisar e filtrar mensagens indesejadas, reduzindo a quantidade de spam que os usuários recebem.
- Carros Autônomos: veículos como os da Tesla e os projetos do Waymo utilizam IA para navegar e operar de forma segura nas estradas, interpretando sinais de trânsito, evitando obstáculos e ajustando rotas.
Inteligência Artificial Geral (AGI)
Entre os tipos de inteligência artificial, a AGI é considerada profunda, como uma máquina capaz de imitar a inteligência humana e com vasta capacidade de atuação.
Também conhecida como IA forte, é teórica e representa uma inteligência que pode entender, aprender e aplicar conhecimento em uma ampla gama de tarefas, de maneira similar à inteligência humana. AGI seria capaz de raciocínio abstrato, solução de problemas e tomada de decisão em diversos contextos sem treinamento prévio específico.
Assim, em seu comportamento, a AGI pode aprender e, com base nisso, replicar comportamentos para solucionar questões diversas. Isso é o que a faz um dos mais versáteis modelos disponíveis atualmente.
A AGI tem o papel de pensar, o que a leva à compreensão única e não totalmente robotizada. Assim, para cada cenário ao qual ela tem que lidar, a solução proposta é distinta. Essa capacidade de se adaptar a diferentes cenários a faz ter uma atividade de resolução muito próxima a da mente humana. Justamente por isso ela é considerada uma inteligência muito mais profunda.
Uma das bases da AGI é sua estrutura teórica. Isso significa que ela tem a capacidade de avaliar e detectar diferentes necessidades, processos, e até mesmo emoções para poder agir corretamente. Essa é uma característica única quando a comparamos aos outros tipos de inteligência artificial.
Na prática, a sua capacidade de aprendizagem e nível cognitivo são muito elevados. Isso permite, por exemplo, moldar o atendimento de uma empresa de acordo com as dúvidas e necessidades mais comuns da persona da marca.
É muito comum trabalhar com máquinas que sejam capazes de replicar ações humanas, o que, por si só, já é muito vantajoso. No entanto, a AGI é um sistema capaz de estudar e entender humanos para então lidar de maneira precisa com interações e comportamentos de usuários.
Exemplos de possíveis usos:
- Pesquisa e Desenvolvimento: AGI é um objetivo de longo prazo para muitas pesquisas em IA, nas quais se busca desenvolver sistemas que possam realizar qualquer tarefa intelectual que um ser humano seria capaz.
- Robótica Avançada: em teoria, robôs equipados com AGI poderiam realizar tarefas complexas em ambientes imprevisíveis, como missões de resgate ou exploração espacial, adaptando-se a novos desafios de forma autônoma.
Gostando do conteúdo até aqui? Que tal conhecer a História da Inteligência Artificial no infográfico abaixo?
Superinteligência Artificial (ASI)
O nome faz jus à capacidade desse tipo de inteligência artificial. A ASI é considerada a mais poderosa, justamente porque ela é a máquina capaz de se tornar consciente e autônoma. Na verdade, ela é considerada até mesmo capaz de pensar melhor e ser mais habilidosa do que nós.
Este seria um estágio avançado de IA, no qual as máquinas não apenas reproduziriam a inteligência humana, mas a superam em todos os aspectos intelectuais, como criatividade, raciocínio geral e habilidades sociais. Esse tipo de IA teria a capacidade de melhorar a si mesma de maneiras que seriam difíceis de prever ou controlar.
Naturalmente, essa é uma categoria de inteligência artificial ainda em desenvolvimento e em melhorias, ainda que em estado avançado. É esse modelo que tem inspirado o cinema a criar realidades em que os robôs têm vontade própria e simplesmente dominam a Terra! É claro que isso não acontecerá, mas a ideia é que eles possam ser inteligentes da mesma forma retratados nos filmes.
A linha de desenvolvimento da ASI preza para que esses robôs sejam capazes de ser melhores que os humanos em absolutamente tudo. As máquinas serão melhores atletas, cientistas, artistas e até médicos. Há realmente a possibilidade de pensar nisso porque se trata de um nível científico que foca em criar sistemas que despertam emoções e vontades próprias.
Ainda assim, há cuidados necessários no desenvolvimento das ASI. A capacidade de raciocínio avançada requer uma análise meticulosa sobre possíveis consequências que isso pode gerar. Por isso, o trabalho é gradativo, feito sempre com responsabilidade.
Exemplos de possíveis usos:
- Gerenciamento de Grandes Sistemas: em teoria, uma IA superinteligente poderia gerenciar sistemas complexos como redes de energia elétrica nacionais, otimizando o uso de recursos de maneira mais eficiente do que sistemas gerenciados por humanos.
- Pesquisa Científica Avançada: poderia teoricamente conduzir pesquisas e desenvolvimento em campos como medicina, física e química a um ritmo e profundidade impossíveis para cientistas humanos.
Máquinas reativas
Entre os tipos de inteligência artificial, as máquinas reativas são as mais simples e mais antigas que se tem conhecimento. É um modelo introdutório e que tem uma capacidade bem mais limitada do que os modelos apresentados até aqui. Seu papel é bem simples: reproduzir o comportamento humano quando é estimulada, ou seja, somente uma atuação reativa.
Por não terem memória, essas máquinas não têm a capacidade de aprendizado e gestão de um banco de dados internos para executar o que absorvem. Assim, elas só têm uma função de resposta, ou seja, são automatizadas para reagirem diante de alguma ação. Essa limitação, no entanto, não as impedem de ser úteis em diversos textos, ainda que aos poucos estejam ficando defasadas.
Sem dúvidas, quando falamos das máquinas reativas, precisamos lembrar do seu grande momento, quando foi testada na década de 1990. Foi um sistema como esse que venceu o campeão de xadrez Garry Kasparov, em 1997. À época, a máquina específica era uma criação da IBM, chamada Deep Blue.
Memória Limitada
As máquinas de memória limitada são, assim como o exemplo anterior, totalmente reativas, mas com a vantagem de terem uma pequena quantidade de memória disponível. Isso faz com que elas sejam mais avançadas, uma vez que essa característica as permite aprender com dados. Ou seja, toda vez que elas são expostas a informações, conseguem gerar aprendizado a partir desse conteúdo.
Naturalmente, essas máquinas criam pequenos bancos de dados provenientes de seu histórico de interação. É a partir daí que elas conseguem, quando exigidas, tomar pequenas decisões para responder a uma solicitação ou executar uma ação qualquer.
Hoje, essa forma de inteligência artificial é muito utilizada, mas apenas em sua base. A memória foi estendida para performar melhor.
A base da inteligência de memória limitada ainda é usada e pode ser vista atualmente em sistemas de reconhecimento facial, assistentes virtuais e chatbots, por exemplo.
Teoria da Mente
A Teoria da Mente é um tipo de inteligência artificial que tem sido muito trabalhada nos últimos anos. Não podemos concretizar muito sobre a sua aplicação e até onde ela chegará a nível de desenvolvimento, no entanto, a ideia é que ela seja um dos modelos mais inovadores já vistos. A proposta é que ela seja mais capacitada para a compreensão das interações às quais é exposta.
Assim, a Teoria da Mente lida de maneira precisa com emoções, necessidades e processos de reflexão que a mente humana apresenta. Hoje, essa categoria é vista ainda como algo futuro, mesmo com todos os avanços conquistados no segmento até aqui. O entendimento dos especialistas é que ainda há muitos avanços necessários em outras partes dos estudos da inteligência artificial.
Por isso, a Teoria da Mente é uma idealização em execução, mas que tem potencial para ser um dos modelos de maior destaque. O processo, além do desenvolvimento dos estudos de modo geral, depende também da compreensão dos fatores da mente humana que levam aos sentimentos e a reações variadas.
Autoconsciência
A autoconsciência é apenas uma ideia, ou seja, um conceito que guia o desenvolvimento da inteligência artificial. Por enquanto, ainda não há criações concretas, mas a ideia é que, no futuro, máquinas sejam autoconscientes. Esse é o mais alto nível de desenvolvimento que a inteligência artificial pode chegar e, naturalmente, isso demanda tempo e muitos esforços.
A ideia é que essa inteligência artificial possa compreender todas as emoções, ter as suas próprias e entender cada detalhe que se passa com quem interage com ela. Por mais que pareça algo muito ambicioso, é inegável afirmar que esse é o caminho que cientistas têm como horizonte. Entretanto, não é possível apontar em quantos anos a tecnologia poderá chegar até esse nível.
Também é inegável o fato de que esse é um estágio perigoso de avanço da inteligência artificial. Máquinas amplamente independentes terão raciocínios que simplesmente não poderão ser impedidos o tempo todo. Por isso, há muito a ser feito, mesmo com a autoconsciência já sendo uma ideia clara entre os tipos de inteligência artificial.
Perguntas frequentes sobre os tipos de IA
Abaixo, você confere as respostas às principais dúvidas das pessoas sobre IA.
Quais são os tipos da inteligência artificial
Existem três tipos principais de inteligência artificial: IA Fraca ou Estreita, que é especializada em tarefas específicas; IA Geral ou Forte, que possui capacidades de entendimento e aprendizado comparáveis aos humanos; e IA Superinteligente, que supera a inteligência humana em todos os aspectos.
Quais são as IA mais usadas?
As IA mais usadas são do tipo Estreita/Fraca, como assistentes virtuais (Siri, Alexa), sistemas de recomendação (Netflix, Spotify), reconhecimento facial (usado em smartphones) e filtros de spam em serviços de email.
Quais são as IA atuais?
As IA atuais predominantemente pertencem ao tipo Estreita/Fraca, sendo aplicadas em uma ampla gama de indústrias para automação, análise de dados, assistência ao cliente, veículos autônomos, e mais. IA Geral e Superinteligente ainda são áreas de pesquisa e desenvolvimento.
O que é inteligência artificial? Dê 3 exemplos
Inteligência artificial é a simulação de processos de inteligência humana por sistemas de computador. Exemplos incluem: assistentes virtuais como Siri, que interpreta comandos de voz; algoritmos de recomendação como os do YouTube, que sugerem vídeos; e carros autônomos, como os da Tesla, que dirigem sem intervenção humana.
A realidade atual da tecnologia permite que máquinas ajam como seres humanos, o que é extremamente útil para as mais diversas soluções do mercado. Esse é o caminho para que novos tipos de inteligência artificial possam chegar e mudar o mundo.
Agora aproveite e entenda a relação da inteligência artificial com a inovação nas grandes empresas!
CONTEÚDO CRIADO POR HUMANOS
Encontre os melhores freelancers de conteúdo no WriterAccess.
CONTEÚDO CRIADO POR HUMANOS
Encontre os melhores freelancers de conteúdo em WriterAccess.