Ouvimos falar diariamente no avanço da tecnologia e em como ela afeta nossas instituições e nosso modo de vida. A educação não é exceção nesse panorama de mudanças, uma vez que evolui paralelamente aos processos de comunicação, de construção de conhecimento e de compartilhamento de informação.
Sabemos que você, enquanto gestor de uma IES, se preocupa com os desdobramentos dessa transformação na gestão acadêmica e na experiência pedagógica.
Por isso, vamos mais uma vez refletir juntos sobre o presente e o futuro da educação superior no Brasil!
Reserve 10 minutos de seu tempo e faça uma boa leitura.
A transformação digital como um fenômeno holístico
O primeiro passo para compreender como ocorre a transformação digital no ensino superior é enxergá-la como um fenômeno macro e holístico.
Quando falamos em machine learning, big data, armazenamento em nuvem, ensino híbrido, metodologias ativas de aprendizagem e secretaria virtual, por exemplo, não estamos nos referindo a funcionalidades e abordagens distintas e isoladas, e muito menos a aspectos da vida acadêmica que não dialogam entre si.
Pelo contrário, estamos lidando com diferentes manifestações de uma mesma tendência.
Essa tendência é o avanço da tecnologia e como ela impacta a maneira com que a educação superior é estruturada, tanto em nível administrativo quanto em nível pedagógico, virtual e presencialmente.
A transformação digital e como ela impacta a formação acadêmica
A revolução na construção de conhecimento já está modificando como as IES mais tradicionais enxergam a educação. Qualquer instituição de ensino, hoje, precisa oferecer abordagens mais alinhadas às expectativas das gerações que ingressam no ensino superior e no mercado de trabalho.
O reconhecimento pelo MEC de diferentes modalidades de ensino e formação já é um indício desse processo. Novas formas de aprender e de ensinar, de interagir, de realizar trabalhos, tirar dúvidas e de alcançar resultados pré-estipulados batem à porta de universidades nacionais e internacionais.
Perceba que não se trata de uma corrida, e sim de um circuito de adaptações à vida contemporânea.
Tablets e notebooks em vez de cadernos e livros; bibliotecas digitais no lugar de bibliotecas físicas; ambiente virtual substitui ou complementa a sala de aula; realidades virtual e aumentada revolucionam o ensino de assuntos e matérias.
O conhecimento em si mudou; de paradigmas imutáveis a conceitos multidisciplinares e adaptáveis. Assim como a preparação que se espera de um profissional recém-formado, que cada vez mais engloba um leque de competências comportamentais além das técnicas.
A automatização de processos e como ela impacta a gestão acadêmica
Assim como a experiência da formação superior se transforma para alunos e professores, a área administrativa segue a mesma tendência. Hoje, há inúmeras ferramentas e sistemas de gestão acadêmica que permitem aos gestores de IES um controle muito maior sobre docentes, estudantes, fluxos e processos.
Do armazenamento de informações na nuvem ao atendimento virtual ao aluno, todos os fluxos administrativos tendem a ser transferidos para o âmbito digital.
O objetivo? Proporcionar aos estudantes uma experiência de aprendizagem mais eficiente, significativa e dinâmica.
Perceba que, do ponto de vista do aluno, que passa a se conectar ao sistema e a executar ações pelo próprio smartphone, essa tendência só traz vantagens.
Paperless
Tornar-se livre de registros impressos — ou reduzir drasticamente sua quantidade — é um direcionamento cada vez mais presente nas IES nacionais. Paperless é uma expressão que significa “sem papel” e descreve uma tendência que promete agilizar processos lentos e onerosos.
Emissão de certificados, boletos e históricos, efetuação de matrículas e rematrículas, monitoramento de notas e indicadores de desempenho, comunicação interna e externa e até negociação on-line são alguns exemplos de ações agilizadas por um sistema de gestão acadêmica automatizado.
Cuidado e segurança com informações
Hoje, uma IES que segue uma gestão tradicional acumula uma quantidade exorbitante de dados impressos, que muitas vezes são armazenados e não têm utilidade alguma.
Essa situação é inevitável — já que documentos são o resultado de todos os processos comunicativos entre IES e alunos —, a menos que você adote um sistema de gestão automatizado.
Com os novos recursos de TI, como o armazenamento em nuvem, essas informações se tornam imediatamente disponíveis aos diretores, que passam a monitorar o desempenho do corpo estudantil por matéria, curso ou período letivo. Além disso, elas resultam em maior suporte aos colaboradores na superação de entraves cotidianos e auxiliam as tomadas de decisão.
Esse envolvimento mais próximo da gestão com o dia a dia do aluno aumenta a probabilidade de sucesso para ambos!
Melhoria nos índices de retenção
Outra das funções impactadas pela transformação digital é o controle sobre a evasão e inadimplência. Com a automatização de processos e recursos, há maior eficiência e agilidade no controle das causas e na implementação de medidas contingenciais para esses desafios.
Todos os dados digitalizados e armazenados são transformados em gráficos e relatórios informativos que permitem aos gestores monitorar a satisfação dos estudantes e buscar formas inovadoras de solucionar cada caso.
Os benefícios da transformação digital no ensino superior
Como você pôde notar, a transformação digital no ensino superior é um processo holístico de alinhamento entre educação, recursos tecnológicos e necessidades das novas gerações de estudantes, bem como do mercado de trabalho.
Trata-se de uma revolução que permeia a IES em duas frentes: pedagógica e administrativa. Pedagógica no sentido de que afeta a experiência dos alunos com o ensino fornecido pela instituição, e administrativa porque modifica processos e fluxos internos, fazendo da gestão uma vantagem competitiva e tornando-a mais apta a lidar com a quantidade de informação produzida anualmente.
Esse movimento, conforme mencionamos no início deste artigo, não ocorre de forma isolada. Pelo contrário: ele se manifesta na busca por integração e harmonização entre alunos, diretores e colaboradores. Seu resultado direito é garantir a fluidez, agilidade e eficiência de todos os processos acadêmicos.
A transformação digital não é o futuro, e sim o presente das IES. Ela já afeta a forma com que o conhecimento é construído e compartilhado, bem como os processos comunicativos.
Hoje, sabemos que o mercado educativo apresenta um potencial enorme, em grande parte alavancado pela tecnologia. A competitividade, no entanto, também é massiva. Nesse cenário, compreender a transformação digital e encontrar formas de incorporá-la é uma estratégia para se manter relevante.
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