Design Gráfico: um guia prático sobre essa área!

elementos do design gráfico

Quando pensamos em publicidade, marketing e comunicação, um dos primeiros assuntos que vêm a mente é o Design Gráfico. Apesar de não ser uma solução nova para tais estratégias, a área está em crescimento e oferece cada vez mais alternativas para que os elementos visuais destaquem-se.

Para compreender, de fato, o mundo em expansão que é o do Design Gráfico, o primeiro passo é saber os conceitos principais desta área.

Então, se você tem curiosidade sobre a área e quer entender melhor quais são as atividades de um designer gráfico, vamos explicar como esse mercado funciona. Quer saber mais? Basta continuar a leitura do post!

O que é Design Gráfico?

A ideia de que o Design é um mercado recente é errada, por mais que esteja em crescimento constante no contexto atual, essa área já existe há bastante tempo, antes mesmo do surgimento do termo design.

Desde a pré-história, as sociedades procuravam meios de apresentar visualmente suas ideias e registrar fatos e acontecimentos. A arte primitiva e as pinturas rupestres já tinham o objetivo de dar clareza às informações por meio de representações e símbolos.

No decorrer da história, essa procura tornou-se necessidade e foi suprida por artistas, escribas e impressores.

Dentro dos marcos históricos, o design gráfico, como conhecemos hoje, surgiu no século XX. Antes disso, qualquer trabalho gráfico era feito por artistas comerciais dessa época, como os “visualizadores” ou artistas de layout, tipográfos, retocadores, ilustradores e artistas de desenho de letras.

A partir dessa contextualização, podemos definir que design gráfico é um modo de se comunicar por meio visual.

Esta comunicação pode ser feita utilizando:

  • Desenhos;
  • Imagens;
  • Textos;
  • Códigos;
  • Animações;
  • Diagramação;
  • Outras ferramentas criativas.

O design gráfico é todo o trabalho de criação e seleção para a comunicação de ideias. As figuras gráficas vão além de imagens alusivas do real ou de representações do imaginário e desejam construir novos sentidos tanto para o produtor quanto para o cliente.

Você pode observar o resultado desse trabalho em seu cotidiano em marcas, livros, placas, símbolos, sites, jogos, logotipos, embalagens e qualquer outro modo de comunicação. O design gráfico está presente em quase tudo que você tem contato no mundo e ganha força com o desenvolvimento da tecnologia!

Agora que você sabe o significado da área gráfica do mercado de design, conheça mais sobre a atuação profissional no próximo tópico!

Como funciona a profissão de um designer gráfico?

O design gráfico é uma das áreas de comunicação visual que mais cresce. Os profissionais desse campo são os designers e, como já dissemos, trabalham com o planejamento, a criação de projetos e de produtos visuais. Confira algumas características do campo e da profissão de designer:

O perfil do profissional

Ter conhecimento sobre desenho e arte de um modo geral são algumas das características mais procuradas em uma pessoa que queira seguir carreira nesse campo de trabalho.

É importante, também, ter certa afinidade e entender bastante sobre tecnologia, considerando que as principais ferramentas de trabalho são softwares e programas. Entre eles, ferramentas de edição são as mais conhecidas, como o Photoshop, o Illustrator, demais aplicativos do pacote Adobe, entre outros.

Além disso, por mais que ninguém nasça criativo e que a criatividade seja algo que parta de alguns incentivos, é primordial que um designer seja uma pessoa dedicada e sempre busque novidades e técnicas diferenciadas para garantir inovações em seus projetos.

Para se manter nessa perspectiva, esse especialista precisa estar por dentro das tendências da sua área. A melhor forma de fazer isso é pesquisando frequentemente sobre as novas ferramentas e sobre o desenvolvimento das tecnologias, acompanhando sites e blogs para ter inspirações e buscando outros meios de se comunicar com seus clientes e públicos-alvo.

Ser uma pessoa organizada, comprometida e disciplinada são diferenciais, uma vez que essas características são fundamentais para alcançar seus resultados, sendo um designer que saiba gerenciar suas tarefas e controlar seu tempo.

A área de atuação

A profissão ainda não é regulamentada, mas já existe um projeto em tramitação no Congresso. Uma primeira proposta já foi vetada por impor restrições ao livre exercício da profissão, que, tecnicamente, não oferece dano à saúde e, por isso, não precisaria ser graduado ou ter experiência para exercer a profissão de designer. A proposta ainda está em processo de aprovação e, sem dúvida, será motivo de discussões nos próximos anos.

Na prática, a atuação nesse campo é bem diversa e vários setores demandam o trabalho do designer gráfico, principalmente aquelas em que desenhos, figuras e peças gráficas são usadas como método de informação e de comunicação. Como nos exemplos a seguir:

  • Estabelecimentos comerciais;
  • Instituições públicas ou privadas;
  • Indústrias;
  • Agências de propaganda;
  • Empresas de marketing;
  • Diretor de artes;
  • Emissoras de TV;
  • Gráficas;
  • Trabalhos autônomos de freelancer.

Além das áreas mais práticas, ainda existe a possibilidade de um profissional com formação superior na área exercer carreira acadêmica, dando aula nesse campo ou oferecendo cursos profissionalizantes.

O mercado de trabalho

Com o aparecimento de novas formas de mídias e a crescente necessidade das indústrias de fortalecerem as suas marcas, o crescimento das ofertas de trabalho para um designer aumentaram consideravelmente. O design é um importante fator para as indústrias e empresas, agregando valor à marcas e aos produtos e serviços ofertados.

Devido aos problemas econômicos enfrentados pelo país, algumas empresas mais tradicionais e indústrias, especialmente, tendem a diminuir a procura por um profissional da área, mas isso não significa que é impossível encontrar oportunidades, considerando que o mercado também cobra inovações e transformações.

O campo digital está crescendo e precisando cada vez mais de profissionais contratados para criar conteúdo visual para blogs, sites, portais de internet e entre outros.

Existem boas oportunidades de emprego nas regiões que são mais industrializadas e que têm atividades do setor de serviços bem desenvolvidos.

Para saber mais sobre possibilidades de trabalho em conteúdo visual, confira este nosso vídeo:

A formação no campo

Como já falamos, ainda não é uma área regulamentada e não é preciso cursos de graduação para se atuar como designer gráfico. Entretanto, os cursos de graduação e especializações oferecem os conhecimentos mais importantes para quem quer desempenhar a função, sem contar que, em grande parte dos cursos, há materiais que apresentam detalhes acerca do desenvolvimento dos projetos e da carreira. Isso vale tanto para os cursos superiores quanto os técnicos.

A graduação para ser designer gráfico é oferecida na habilitação de nível bacharelado e tem, no mínimo, a duração de 4 anos.

Também existe a opção de fazer um curso tecnológico, que funciona como uma graduação de nível superior, porém tem duração mínima de 2 anos, além de uma ênfase nas necessidades do mercado de trabalho.

Ainda é possível fazer cursos profissionalizantes, que não são oferecidos por universidades, mas sim por instituições de ensino regulamentadas que possuem o conhecimento acerca de design. Geralmente, esses cursos podem ser feitos tanto à distância quanto presencialmente.

Voltando para a graduação, durante o tempo de faculdade, o aluno de design gráfico conhece conteúdos que envolvem o campo, como desenho (por mais que não seja obrigatório ter essa disciplina no currículo), técnicas de representação, história da arte, design, marketing e estética.

Além dessas disciplinas mais técnicas, como são a ilustração, o design e o desenho, normalmente os cursos contam com disciplinas de planejamento e de gestão para ajudar o profissional a desenvolver seus projetos de forma efetiva.

Por fim, no final da graduação, o estudante precisa desenvolver o seu trabalho de conclusão de curso, o famoso TCC, para conseguir seu diploma e começar a atuar nesse mercado.

Freelancer: é uma boa escolha para um designer?

Se você deseja ganhar uma renda extra ou procura uma forma de trabalho que se adeque às suas necessidades, ser freelancer pode ser uma boa escolha pelos seguintes motivos:

1. A capacidade de controlar seus horários

Não importa o horário, seja de manhã, à tarde ou à noite, você pode trabalhar no horário que desejar, claro que sempre dentro dos prazos atribuídos pelos clientes, mas a flexibilidade é bem maior em relação aos funcionários contratados.

2. Você trabalha onde quiser

Em quase todas as profissões, você é obrigado a trabalhar em um lugar específico e, convenhamos, as vezes nada confortáveis.

Sendo freelancer, você tem a possibilidade de trabalhar em qualquer local, sendo em casa, escritório, espaços de coworking ou até mesmo na praia, precisa somente de levar seus materiais e colocar a mão na massa!

3. Bons ganhos

Como freelancer, você ainda pode ter bons resultados financeiros com a prestação de seus serviços, considerando a mobilidade em relação a um emprego normal. Sem contar que você pode ajustar o volume de trabalho — o que não acontece quando você é um colaborador e pode receber uma pesada quantidade de trabalho de variados clientes para receber o mesmo salário.

Trabalhando como freela, você pode receber mais por cada cliente, já que vai trabalhar individualmente para cada contrato e ganhando por cada um, aumentando seu controle sobre o próprio lucro.

4. A escolha dos clientes

Sem um contrato antecipado, você pode escolher trabalhar e pegar tarefas que mais interessarem. Essa é uma das melhores vantagens: você trabalha somente com o que gosta e tem mais afinidade.

5. Valorização

Nesse mundo de freela, nem sempre é fácil conseguir a valorização que esperamos, mas com certa experiência, boas estratégias de divulgação e uma boa cartela de clientes é possível garantir renome e boa marca pessoal.

Aproveite que, normalmente, o contato com o cliente é direto ou mediado por plataformas e procure atender todas as necessidades dele, oferecendo um serviço de excelência.

Com todas essas informações, você já consegue entender melhor o campo de Design Gráfico, quais as especificidades da área e o que é exigido, além de conhecer a possibilidade de ser freelancer e aprimorar seus ganhos.

E aí? Gostou do nosso artigo? Se você deseja ser um freelancer nessa área, basta inscrever-se para se tornar um diagramador na Plataforma Rock Content e melhorar sua vida profissional!

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