Meu primeiro ano como redatora freelancer e meus 7 aprendizados mais importantes

Coluna Freela - Angela Antunes

Neste mês de junho completo um ano como redatora freelancer e, como dizem, muita água passou por baixo dessa ponte! Por isso, vim dividir com você 7 coisas que aprendi durante esse tempo.

Talvez sirva de estímulo, talvez não, mas o importante é lembrar que tudo que vivemos vale como aprendizado e ajuda a formar quem somos.

Sendo assim, pegue seu balde de pipoca e vem comigo!


Mas antes, como tudo começou

Na verdade, foi bem por acaso. Eu estava procurando algum serviço que pudesse exercer home office. Como havia trabalhado como secretária a vida inteira, pensei em prestar esse atendimento remotamente.

Pesquisa vai, pesquisa vem, cheguei sem querer ao blog da Calila Galvão, que também é freela aqui. Lá, ela explicava como ganhar dinheiro sendo redatora em casa.

Uepaaaaaaa! (leia com a voz do Ricky Martin : “un, dos, tres, un pasito pa’delante María”)

Eu sempre AMEI escrever, então li tudo que ela havia postado e descobri que um dos primeiros passos era fazer os cursos da Rock Content. Notebook ligado e caderninho na mão, comecei minha jornada.

Um ano se passou e cá estou eu, dividindo com você algumas coisas que aprendi até agora atuando como redatora web. Sem mais delongas, vamos aos aprendizados!

1. Quem falou que trabalhar em casa trabalha menos, mentiu

Sim, se você está há algum tempo nessa vida de freela, descobriu que trabalhar em casa — ainda mais por conta — não significam mais horas livres para colocar as séries em dia. Eu, por exemplo, trabalhava 8 horas/dia de segunda a sexta, com feriados e emendas livres. Hoje, faço no mínimo 10h, e sem garantia dessas folgas.

Ainda mais que nessa profissão o salário depende única e exclusivamente da nossa dedicação, quanto mais palavras digitadas, mais o porquinho engorda!

2. O salário depende apenas do meu esforço

E por falar em salário, verba, money, bufunfa, dindin, lembre-se: não trabalhou, não ganha! Simples assim.

Portanto, antes de cair na tentação de deixar para entregar o job na última hora e curtir uma praia com os amigos, não esqueça que imprevistos acontecem e se, porventura, você não conseguir entrar o texto, dependendo do cliente, tem grandes chances de não renovar o prazo e ficar sem pagamento.

3. Não se pode ter uma única fonte de renda

Ainda falando de pagamento, que é uma das coisas que nos motiva a trabalhar, evite ter apenas uma única fonte de renda.

Se você mantém seu emprego CLT e faz um freelas à noite ou de fim de semana, beleza! Agora, se como eu, vive exclusivamente disso, procure conquistar cada dia mais clientes, por mais feliz que esteja com os que tem no momento.

Nunca se sabe quando a verba de um projeto vai acabar e ele deixar o marketing de conteúdo para segundo plano. Além disso, ter uma reserva financeira é importantíssima para casos de atraso nos pagamentos, calotes — sim, eles podem acontecer — ou para se virar até conquistar novos clientes quando o anterior lhe deixar na mão.

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4. É preciso saber (se) vender

Se tem algo que falei que jamais faria era trabalhar com vendas. Paguei a língua! Ser redatora freelancer meio que nos obriga a “vender nosso peixe”, ainda mais se colocar em prática o conselho anterior.

Somado a isso, sugiro também que você se veja como empresa — falei sobre isso no meu post anterior aqui no Coluna Freela, corre lá pra ver!

Oferecer pagamento via boleto, emitir contrato, disponibilizar canais para o cliente falar com você sempre que necessário e, claro, cumprir os prazos e acordos garantem a boa imagem da sua marca, que nada mais é que você e seu nome.

5. Escrever é dom e treino

demorei um dia inteiro para escrever um texto de 500 palavras. Hoje, em uma hora entrego ele pronto, revisado e otimizado.

Gostar de escrever — e ler — facilita na hora de criar, mas a prática nos leva a fazer tudo mais rápido sem perder a qualidade.

Além disso, quanto mais conteúdos escrevemos, mais nos familiarizamos com os assuntos, o que deixa mais fácil cada novo job. Por isso, não tenha medo de novos temas. Arrisque-se!

Ah, e escreva muito, sempre, todos os dias, mesmo quando não for remunerado.

6. Buscar novas oportunidades é essencial

Lembra que falei para evitar ter apenas uma fonte de renda? Pois então, como redatora freelancer estou sempre em busca de oportunidades.

Muitas agências e clientes descobri olhando o LinkedIn dos colegas de profissão. Vou lá, vejo para quem eles estão prestando serviços e começo a seguir a página. Assim, quando surgem vagas, minhas chances de saber são maiores.

7. É uma maneira de se conhecer melhor

Trabalhar como freela é um desafio novo a cada dia. Seja lidar com clientes, seja escrever sobre um assunto que não domina, acabamos descobrindo formas de romper nossos limites.

Isso pode acontecer quando todos os jobs chegam no mesmo dia e a gente pensa “caramba, não vou dar conta”, e dá, ou quando eles somem e encontramos novas maneiras de lidar com o tempo ocioso e com a frustração.

Ou seja, trabalhar com marketing de conteúdo não agrega valor apenas para os leitores dos nossos clientes, mas para nós também.

Mesmo depois de tudo isso, se você me perguntar se vale a pena, vou responder sem pensar duas vezes: vale, e muito! Não me arrependo, jamais, de ter mudado de profissão.

E na sua trajetória como freelancer, o que valeu para você? Conte para nós! Acesse este link e mande sua sugestão. Se ela for escolhida, sua história será publicada aqui também!

Angela Antunes

Sabe aquela pessoa que resolve mudar de carreira para fazer aquilo que gosta? Prazer, eu!

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