Entenda como ser Redatora e Revisora me tornou uma Freela mais completa

Coluna Freela - Carolina Goulart

Oi, tudo bem? Eu sou a Carol, uma biomédica que decidiu se aventurar pelo mundo da redação há cerca de 2 anos. Eu já contei a minha história tintim por tintim em outra oportunidade e juro que não vou fazer você passar por ela novamente.

Minha intenção agora é diferente. Quero falar para você por que resolvi começar a revisar e como isso me transformou em uma freela melhor. No fim, espero que você, assim como eu, também concorde que redator e revisor são parceiros que atuam juntos para atingir o mesmo objetivo: entregar um texto perfeito.

Vem comigo e depois me conta se eu consegui ou não te convencer de que aliar redação e revisão é uma ótima opção — e se fizer uma rima melhor do que a minha, ainda ganha no feedback 5 estrelinhas!

A primeira revisão a gente não esquece

Eu fui aprovada para a revisão no dia 17 de novembro de 2017, mas fiz minha primeira tarefa nessa categoria apenas em 6 de maio de 2018. Foram quase 6 meses de espera, sabe por quê? Ora, porque eu tinha medo, simples assim.

Aconteceu dessa forma: um dia eu percebi que tinha tempo para produzir, mas não havia tarefas de redação disponíveis. Aí, comecei a apertar o F5 para ver como era a demanda de revisões. Quando surgiu uma na tela, eu parei, li tudo e resolvi pegar. Mas era tarde demais, alguém pegou na minha frente.

Percebi que não podia demorar. Quando outra apareceu, não pensei duas vezes e cliquei em “Pegar tarefa”. Funcionou! Ali estava eu, pronta para fazer a minha primeira revisão.

Com grandes revisões vêm grandes responsabilidades

Eu achava — e continuo achando — que revisar um texto é uma responsabilidade enorme. Temos que enxergar o que o redator não viu, conferir se o conteúdo está de acordo com as expectativas do cliente (que nem sempre sabemos quais são) e avaliar se as técnicas de SEO foram bem empregadas.

No início, cada vez que chegava um e-mail “Novo comentário em: [Tarefa que eu revisei]” me dava um frio na barriga. E se eu tivesse feito besteira e a mensagem fosse um puxão de orelha do analista? Vez ou outra era isso mesmo, mas até que eu me saí bem na maioria das revisões.

Com o tempo, fui ganhando confiança. Não abandonei a redação, e enxergar os dois lados da moeda fez muito bem para mim profissionalmente. Ganhei agilidade e aprendi muitas coisas, desde as exceções do português até como me relacionar melhor com as pessoas.

De redator e revisor, todo mundo tem um pouco

Hoje em dia, dentro do universo freela, confesso que as revisões são o meu plano B, guardado para aqueles dias em que as tarefas de redação não conseguem acompanhar o meu ritmo. Mas isso não quer dizer que eu não tenho um carinho todo especial por elas.

Na minha cabeça, redação e revisão são superparceiras. Foi por meio da cooperação dessas áreas que eu aprendi muitas coisas. Mas, como sou legal, não vou guardar tudo para mim. Dá só uma olhada nas dicas que eu separei e que surgiram graças a essa parceria.

Preste atenção, mas não “se” atente aos feedbacks

Oi? Não entendeu nada? Vou explicar. Uma parte muito importante da minha “formação” como revisora foi acompanhar cada feedback deixado nas minhas produções. Eu aprendi demais cada vez que apontaram um erro meu e explicaram como era a forma correta.

Foi em uma dessas parcerias entre redator e revisor que eu soube que “atente-se” não existe. Em uma outra, me passaram dicas valiosas sobre como usar melhor a vírgula. Já em uma terceira, me explicaram bem direitinho quando empregar o te e o lhe. Foi assim que melhorei como redatora e ganhei a bagagem que julguei ser necessária para embarcar no mundo da revisão.

Escreva o que você gostaria de ler

Eu li cada retorno que me deram. É verdade que fiquei chateada com alguns, como aquele que começou com “Olá, redator!” (pô, nem para colocar no feminino!). Ou aquele outro que só listava os erros de forma genérica (problemas com crase/vírgulas/colocação pronominal), mas não explicava nada.

Mas sabe aquele comentário que é só amor? Pois é, ele foi a minha referência na hora de construir meus próprios feedbacks. O lance de “não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você” também precisa estar presente na relação entre redator e revisor.

Depois de escrever alguns muitos textos, percebi como eram os feedbacks que eu gostava de receber. Pode ter certeza: eu escrevo para você da mesma forma como gostaria que escrevessem para mim.

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Exerça seu lado professor

Na minha humilde opinião, dar um feedback é mais do que apontar os erros; é fazer o possível para que eles não voltem a ser cometidos. Não sei quanto a você, mas eu erro com uma certeza danada de que estou escrevendo certo. Claro que tem algumas coisas que impulsionam esses deslizes, como:

  • desconhecimento de algumas regras de português;
  • cansaço;
  • pensamento mais rápido que o poder de digitação.

Para mim, é muito importante saber onde e por que errei. Eu sei que dá trabalho, mas será apenas uma vez. Para facilitar a minha rotina, eu montei uma listinha com os erros mais frequentes, assim, é só copiar e adaptar para o texto que estou revisando.

Elogie o amiguinho

O redator fez um texto fantástico? Elogie.

O revisor enxergou algo que você não viu e transformou aquela frase sem graça? Elogie.

Gosta do trabalho de alguém? Vá à Comunidade e elogie.

Sou a favor do elogio como forma de motivação. Receber um comentário ressaltando as qualidades do seu trabalho é um enorme incentivo a continuar dando o melhor de si, você não acha?

Entenda que nós somos um time

Se você buscou essa carreira de freelancer para trabalhar forever alone e seguir o seu ritmo, pode até achar estranha essa história de fazer parte de um time, mas aqui na Rock é assim que funciona, e trabalhar de forma autônoma não é sinônimo de trabalhar sozinho.

Eu te digo por quê. Há alguém que tem contato com o cliente, alguém que elabora as pautas, alguém que escreve, alguém que revisa, alguém que faz a diagramação e vários alguéns que estão por trás da estratégia sem nem nos darmos conta.

Eu e você somos alguém nesse time. Se fizermos besteira, alguém surgirá para nos socorrer. Da mesma forma, se tivermos dúvida, alguém poderá nos ajudar. E seguimos juntos, eu na minha casa, você na sua. Eu trabalhando de manhã, você de madrugada. E tudo bem, porque juntos formamos uma grande equipe.

Pronto! Era isso o que eu tinha a dizer. Espero que este não tão breve relato contribua para sua vida de freela, ou ao menos te ajude a relaxar um pouco. Muito obrigada por ter me acompanhado até aqui. Espero encontrar você em breve na plataforma Rock Content!

Carolina Goulart

Carolina Goulart

Cientista, redatora e administradora do caos, vulgo mãe.

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