Storytelling Persuasivo: 7 regras para contar histórias convincentes

Storytelling Persuasivo

O cérebro humano é programado para processar e armazenar informações em forma de histórias. Sempre que ouvimos algo parecido com: “era uma vez…”, nossas mentes são transportadas para um mundo imaginário. Por isso, saber contar histórias convincentes é um recurso que todo produtor de conteúdo deve dominar.

Afinal, não é por acaso que os palestrantes do TED fazem tanto sucesso com a plateia, os melhores filmes são recordistas de bilheteria no cinema, os comerciais mais bem-elaborados da TV permanecem na nossa memória mesmo depois de décadas, e posts viralizam nas redes sociais. A seguir, confira 7 regras de ouro para o seu storytelling bombar!

1. Tenha algo relevante para contar

Contar histórias é uma estratégia incrivelmente poderosa na vida e nos negócios. Isso deixa as pessoas interessadas, além de contribuir para a tomada de decisão na hora de vender qualquer coisa — incluindo a sua própria imagem enquanto você constrói a carreira.

Qualquer jornalista ou autor sabe que, para ser um bom produtor de conteúdo, é importante ser leitor/ouvinte assíduo. Então, mantenha-se informado sobre os principais acontecimentos que envolvem o tema que vai desenvolver.

Olhos e ouvidos devem estar atentos para identificar o que as pessoas estão buscando. Pergunte a si mesmo: “Por que meu público se importaria?”.

Se encontrar a resposta, vá em frente e desenvolva seu projeto. Caso tenha dúvidas, pare, reflita e peça feedback. Lembre-se de que, apesar de tanta informação disponível na internet, só você pode contar uma história do seu jeito. Então, confie no seu poder de criação.

Uma maneira de manter a atenção do leitor ou espectador do começo ao fim é ser engraçado ou divertido. Outra é mostrar como você vai resolver um problema que ele tem.

2. Ajuste a linguagem para corresponder ao seu público

Há muitas maneiras de contar uma história bacana, mas sabe o que todas elas têm em comum? O jeito certo de compartilhar depende de quem você está tentando alcançar.

Por exemplo, se a ideia é chamar a atenção de pessoas de meia-idade interessadas em autoajuda, que tal trabalhar com storytelling que fale de experiências da vida real? Ao dar prioridade para um modelo de linguagem mais sentimental, é possível se aproximar das emoções do público e encantar.

3. Crie uma narrativa visual para contar histórias convincentes

Não é coincidência que toda história marcante seja acompanhada de conteúdo visual. Por exemplo, narrativas famosas como Pantera Negra e Homem de Ferro, antes vistas apenas em quadrinhos, agora, estão no topo da cultura popular.

Isso acontece porque os recursos visuais fantásticos são memoráveis. Tudo que é visível se conecta com o público em um nível mais profundo. Além disso, ajuda a dar vida ao personagem e a destacar a mensagem.

Dependendo do tipo de conteúdo e do interesse do espectador, na hora de fazer o planejamento, pense em incluir imagens, gifs, gráficos, visualização de dados, ilustração, animação etc.

4. Quando for interessante, mostre o fato em vez de contar

Uma das cenas mais hilárias do filme “Green Book” (2019) é quando o motorista Tony Vallelonga (Viggo Mortensen) joga um copo descartável para fora do carro durante a viagem. De repente, a cena mostra o veículo andando de marcha ré. Quem está assistindo entende que Tony foi obrigado a voltar para pegar o lixo.

Se o público tivesse ouvido a reclamação de Don Shirley (Mahershala Ali), que estava sentado no banco de trás, não teria sido tão engraçado. Então, nem sempre as coisas têm de ser ditas. Às vezes, é mais interessante usar outro recurso para revelar o que você quer dizer.

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5. Crie um clima de suspense

Peça para um amigo narrar o último filme de suspense a que assistiu: provavelmente, ele vai contar tudo nos mínimos detalhes. Pequenos conflitos no meio da narrativa são como uma montanha-russa e mantêm a plateia se perguntando: “E agora, o que vai acontecer?”.

Existem vários dispositivos que ajudam a aguçar as expectativas. Um deles é começar a contar uma história previsível e, em seguida, surpreender com a mudança completamente diferente da esperada. Mas cuidado: é preciso deixar pistas no caminho para que o desfecho seja convincente.

Outra técnica é começar a história pelo meio. Às vezes, a ordem cronológica é entediante, então, a coisa fica pior quando o momento do “uau!” fica reservado apenas para o final. Ao dar uma informação reveladora logo no início, as pessoas vão ficar mais receptivas durante o desenvolvimento.

Quando o seu storytelling chegar ao clímax, esboce as dificuldades enfrentadas pelo personagem. É o momento de máxima tensão da narrativa, em que o público está mais aflito e, ao mesmo tempo, empático com as causas do protagonista.

6. Faça com que os personagens pareçam reais

Não importa se a história é verdade ou ficção: tem que convencer. Para isso, é importante que, além da coerência, os personagens pareçam reais. Afinal, boas narrativas têm protagonista.

Isso significa que elas são sobre seres vivos — e não estatísticas. Se você está tentando ilustrar uma narrativa, comece com uma pessoa ou outra forma de vida. Procure um representante que personifica uma verdade mais ampla. Isso vai despertar o interesse das pessoas. Só depois, fale em números. Primeiro, desperte o coração e, depois, a mente.

7. Saia do lugar-comum

O storytelling não é uma técnica exclusiva de determinado canal. Você pode aplicá-lo em textos, imagens, embalagens, enfim, onde a criatividade permitir. Entretanto, o formato que mais se destaca para receber a narrativa é, sem sombra de dúvidas, o vídeo marketing.

Ele sai na frente de qualquer outro tipo de ação, pois a produção audiovisual é mais dinâmica, além de ser assimilada facilmente e chamar mais atenção nas plataformas em que o fluxo de informações se torna cada vez mais veloz, como nas redes sociais.

Ao mesmo tempo, não hesite em conhecer novas alternativas para produzir histórias incríveis. Hoje, especialistas em marketing usam o conceito “jornada do herói”. É uma técnica desenvolvida por Joseph Campbell que identifica um padrão comum às lendas, mitos e fábulas antigas.

Percebeu como é possível contar histórias convincentes? Com essas dicas, você vai escrever roteiros incríveis e ser reconhecido como referência na sua área de atuação.

Ficou com um gostinho de “quero mais”? Então, temos um ótimo material para te ajudar!

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