CPC (custo por clique), CPM (custo por mil impressões), CPA (custo por aquisição), CPL (custo por lead): eis a famosa sopa de letrinhas do Marketing Digital.
E não pense que para por ai! As letras variam de acordo com a região e o tipo de estratégia adotada e algumas ferramentas e especialistas do mercado ainda se “divertem” criando suas próprias adaptações.
Essas siglas são mais comentadas dentro do universo do Outbound Marketing, por isso, é comum que até alguns profissionais experientes acostumados com estratégias de Inbound se sintam um pouco confusos.
Na realidade, porém, não há nenhum mistério nessas métricas, até porque todas elas giram em torno de uma só: o ROI (retorno sobre investimento).
Quer entender, de uma vez por todas, como tudo isso se relaciona? Então confira abaixo o que abordamos neste artigo!
- O que é custo por clique?
- Qual a diferença entre CPC e PPC?
- Como calcular o custo por clique?
- Como o CPC funciona nas redes sociais e nas ferramentas Google?
- O que é CPC ideal e máximo, real e médio?
- Como iniciar uma campanha?
- Por que o custo por clique não deve ser a sua métrica principal?
Neste artigo, você conhecerá todas as funcionalidades do custo por clique e também entenderá os motivos pelos quais ele não deve ser a única referência em suas campanhas. Continue a leitura para conferir!
O que é custo por clique?
O CPC, ou custo por clique, é uma métrica utilizada principalmente em plataformas de publicidade online para estimar a cobrança e o desempenho de anúncios pagos.
É uma das métricas mais populares nas estratégias de Marketing Digital e seu sucesso não é por acaso. O CPC simplesmente torna seus esforços em publicidade digital totalmente mensuráveis!
A popularização do conceito se deu com o Google AdWords (agora chamado apenas de Google Ads).
Quando o buscador passou a utilizar a métrica para gerenciar os anúncios patrocinados em seu ranking de pesquisas, os artigos, estudos e estratégias relacionadas ao custo por clique explodiram no mundo todo. Entretanto, isso foi apenas o começo.
Logo os banners patrocinados também ganharam destaque, em seguida, surgiram as plataformas de monitoramento que passaram a trabalhar com métricas genéricas como o custo por mil, por aquisição e por lead.
E, por fim, as redes sociais, que incorporaram todos esses recursos em suas próprias ferramentas de divulgação.
Qual a diferença entra CPC e PPC?
O CPC, originalmente cost per click, e o PPC, pay per click (pagamento por clique) são frequentemente tratados como uma coisa só.
Porém, os dois termos são um pouco diferentes, mas são as duas faces de uma mesma moeda, por isso em muitas ferramentas e artigos não costuma haver muita preocupação em especificá-los.
Quando falamos em uma campanha de PPC queremos dizer que o anunciante será cobrado com base nos cliques acumulados em seus anúncios. Já o CPC, por sua vez, é o valor propriamente dito que o anunciante pagará pelo clique no seu anúncio.
O PPC, portanto, pode ser entendido como um canal ou abordagem de Marketing e o CPC, uma métrica de desempenho.
Como calcular o custo por clique?
Digamos que você tem um e-commerce e deseja anunciar seus produtos em diferentes sites e blogs na Internet. Nesse caso, ferramentas como Google AdSense podem ajudar disponibilizando o espaço publicitário de diversos sites parceiros.
Ao optar pelo CPC como opção de pagamento em sua plataforma de publicidade, você pagará um valor determinado por cada visitante que chegar até suas páginas a partir dos anúncios espalhados pela web, ou seja, por meio dos cliques em seus banners.
Existem outras opções de pagamento como CPM (custo por mil impressões) que só prevê remuneração após mil exibições, entretanto o custo por clique se destaca pela precisão entregue em relatórios e nos acertos finais.
A fórmula básica do CPC é:
CPC = custo total / número de cliques
Sendo assim, se você disponibiliza R$1000 para uma campanha no Google Ads e o valor do CPC para a palavra-chave escolhida é R$0,50, nesse exemplo, o retorno esperado, portanto, será de 2000 cliques.
Como o CPC funciona nas redes sociais e nas ferramentas Google?
Essencialmente, o cálculo e o uso do CPC não muda significativamente entre as diferentes plataformas que o adotam, embora algumas opções, gráficos e funcionalidades variem de uma ferramenta para a outra.
Plataformas como o Facebook e o YouTube ainda oferecem espaços laterais para banners patrocinados.
No entanto, as redes sociais em geral estão apostando cada vez mais na exibição de anúncios dentro dos feeds, não apenas devido aos melhores resultados que esse formato entrega, mas também porque o uso nos smartphones já é predominante.
Entretanto, não importa se o seu canal pago é o Google Ads, o Facebook Ads, Native Ads ou qualquer outro, as principais modalidades de pagamento são o CPC, o CPM e o CPA.
- CPC: como em outros formatos, nesse caso o anunciante paga apenas quando um usuário clica no anúncio;
- CPM: nessa modalidade, o custo só é gerado quando o anúncio é exibido mil vezes;
- CPA: o pagamento só é realizado quando o usuário alcança o objetivo final estipulado na campanha (baixar um material, assinar newsletter etc.) e, por isso, é a opção mais cara.
Nas redes sociais, outras métricas costumam ser utilizadas como o custo por ação e o custo por like.
- custo por ação: equivalente ao CPA, essa métrica acompanha a otimização e o investimento necessários para que os usuários realizem uma determinada ação dentro da rede social;
- custo por like: baseia o desempenho do anúncio a partir das curtidas na publicação. Essa métrica, porém, está perdendo relevância e já não está mais disponível no Instagram.
O que é CPC máximo, real e médio?
Plataformas como o Google Ads utilizam campanhas de lances de CPC para definir a exibição, o rankeamento e o custo dos anúncios pagos. Tudo acontece por meio de um leilão virtual em que cada empresa oferece seu lance por uma palavra-chave.
Naturalmente, quanto maior for a procura, maiores serão os lances e mais concorrido será o ranking. É por isso que as palavras-chave breves e populares tendem a apresentar um CPC muito mais alto do que termos mais longos e restritos, as chamadas palavras-chave de cauda longa.
Nesse processo, os CPCs máximo, real e médio dizem respeito ao lance oferecido pelos anunciantes, ou seja, o preço que estão dispostos a pagar pelo clique. Veja só.
CPC máximo
O CPC máximo, como o próprio termo esclarece, é o preço máximo que o anunciante pretende pagar por um clique em seu anúncio. Esse valor pode funcionar como um limite de investimento, considerando-se o número de cliques estabelecidos na campanha.
CPC real
O CPC real, por sua vez, é o preço final cobrado pelo clique. No Google Ads, ele é geralmente bem menor que o CPC máximo, pois o valor pago pelo anúncio será sempre o mínimo necessário para ele garantir a sua posição.
CPC médio
Como a operação se baseia em uma sequência constante de leilões, os lances podem variar no decorrer da campanha e, consequentemente, o custo dos cliques. O CPC médio, portanto, é o preço médio cobrados pelos cliques durante todo o período de divulgação.
Como iniciar uma campanha?
Antes de iniciar, de fato, uma campanha paga na Internet, há muitas coisas a se fazer. Lembre-se de que toda ação de Marketing eficiente demanda estudo prévio e é isso que você deve fazer. Só após munir-se de dados que será possível elaborar uma estratégia realista e promissora, veja só.
Estude sua concorrência
Comece analisando a concorrência, tanto competidores diretos quanto indiretos, e procure entender o que eles estão fazendo, quais palavras-chave estão utilizando, os textos que escolheram e como eles estão posicionados, seja no Google Ads, seja nas redes sociais.
Escolha as melhores palavras-chave
Não se deixe levar pelo “achismo”. Muitas vezes a melhor palavra-chave é extremamente distante do que imaginamos.
Provavelmente você terá alguns insights analisando os anúncios dos seus concorrentes, mas é fundamental utilizar uma ferramenta de palavras-chave eficiente como o Keyword Planner e o SEMrush.
Planeje seu orçamento
Uma das vantagens da publicidade na Internet é que é possível começar com valores irrisórios, entretanto, quanto mais limitado for o seu orçamento, mais cuidadosa deverá ser a sua escolha de palavras-chave e suas opções de divulgação.
Apenas defina um valor diário disponível para investir em anúncios pagos ou dentro de um curto período, caso esteja realizando o lançamento de uma marca, promoção ou produto.
Elabore uma estratégia
Quais as características da sua persona? Onde ela vive? Quais canais online ela mais utiliza? Quais horários ela faz buscas ou navega nas redes sociais? E ainda: qual o objetivo da sua campanha? O que seus concorrentes estão fazendo? Que tipo de retorno espera?
Tudo isso deve ser analisado antes de iniciar a sua campanha para garantir que a sua mensagem atingirá as pessoas certas.
Prepare seu conteúdo
Anunciar na Internet demanda a produção de materiais de qualidade. Isso envolve a criação de textos persuasivos, imagens atrativas, sites responsivos e muito mais.
Prepare seu conteúdo de maneira profissional com ajuda de colaboradores, empresas especializadas ou freelancers e deixe tudo pronto para a utilização.
Dê vida às suas campanhas
Todas as plataformas de publicidade online apresentam seus detalhes técnicos particulares, mas suas funções gerais são bastante intuitivas.
Tenha você optado pelo Google Ads, pelo Facebook Business ou por outra ferramenta, em todas elas há um passo a passo simples para educar e conduzir seus usuários em suas campanhas:
Google Adwords ou Google Ads: entenda o que é e como usar!
Aprenda a criar anúncios que convertem no Facebook Ads
Instagram Ads: como anunciar no Instagram passo a passo
Twitter Ads: entenda por que você deve começar a usar essa ferramenta
Otimize seus anúncios
Suas campanhas na Internet não têm o propósito único de gerar tráfego, conversões e vendas, antes disso elas são uma fonte riquíssima de dados.
Analise seus resultados, faça testes com o seu conteúdo e com sua audiência e vá lapidando as suas campanhas para melhorar seus resultados cada vez mais.
Por que o custo por clique não deve ser a sua métrica principal?
Embora plataformas famosas de publicidade como o Google Ads e o Facebook sejam muito robustas e entreguem resultados interessantes, é bom ficar de olho, pois muitas vezes essas ferramentas focam demasiadamente em métricas de vaidade.
Levantar números simplesmente pelos números é uma cilada capaz de drenar o seu orçamento. Se a sensação é de que o negócio está crescendo e ganhando visibilidade, mas os retornos reais nunca aparecem, é melhor rever as suas métricas e KPIs (indicadores-chave de performance).
Os cliques, impressões e lances são importantes para medir a performance dos seus anúncios ao longo do tempo, mas sozinhos eles não são capazes de revelar a verdadeira realidade dos seus resultados.
Em outras palavras, seu negócio não sobreviverá apenas com cliques e likes. O que você quer é gerar leads e vendas, certo? E é por isso que o custo por clique não deve ser analisado sem levarmos em consideração o ROI.
Os relatórios do Google Analytics podem ajudar a estimar o custo necessário para gerar um único lead ou fechar uma venda com suas campanhas, porém, como você em breve perceberá ao começar a anunciar, os números estão sempre mudando e é por isso que anunciar na Internet requer estudos, testes e otimizações constantes.
O custo por clique provocou uma verdadeira revolução no empreendedorismo digital. A precisão e a automatização que no passado eram inviáveis com as mídias tradicionais se tornaram imprescindíveis para as empresas e profissionais que anunciam na Internet nos dias de hoje.
Este post chegou ao fim, mas isso é só o começo desse assunto. Continue aprendendo conosco e descubra agora como reduzir os custos com o Google Ads!
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