Acessibilidade digital: por que você e sua marca devem começar a pensar nisso hoje!

Existem algumas boas práticas para garantir acessibilidade digital aos usuários que se relacionam com a sua marca. Por exemplo, é possível disponibilizar o conteúdo em áudio, incorporar legendas em seus vídeos, usar recursos de marcação e inserir descrição nas imagens.

acessibilidade digital

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Você já se imaginou tentando acessar informações importantes online, mas tendo problemas para encontrá-las por causa de alguma deficiência? Isso é o que acontece frequentemente com mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo.

Cerca de 15% da população mundial sofre de algum tipo de deficiência. E mesmo que nos últimos anos a acessibilidade tenha sido uma prioridade para muitas empresas, quando se trata de acessibilidade digital as marcas ainda têm um longo caminho pela frente.

Uma pesquisa da empresa inglesa Click-Away Pound mostrou que 69% dos entrevistados já abandonaram sites por falta de acessibilidade. Além disso, 86% disseram que se as lojas online fossem acessíveis, eles gastariam mais.

Então, se a sua plataforma não é acessível, você não está apenas impedindo que as pessoas tenham acesso livre a informações e serviços na internet: também está perdendo dinheiro!

Ainda está se perguntando se é importante começar a pensar em acessibilidade digital agora mesmo? Confira por que isso é importante!


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    O que é acessibilidade digital?

    Acessibilidade digital significa quebrar barreiras na internet para pessoas com deficiência. Trata-se de tornar sites, aplicativos ou quaisquer outras ferramentas online acessíveis para todos.

    É um processo de transformação de sites, aplicativos, produtos e demais ferramentas online para que eles se tornem acessíveis a todas as pessoas.

    Assim, a ideia por trás desse conceito é garantir que todos os usuários tenham acesso às mesmas informações, independentemente das deficiências, limitações físico motoras e dificuldades de acesso que eles enfrentam.

    Quanto a essas questões, as mais frequentes são:

    • dificuldades ligadas a limitações de audição ou visão;
    • problemas de mobilidade relacionados ao uso do mouse;
    • acesso limitado a pequenos monitores;
    • internet lenta.

    Por isso, os web designers devem planejar e executar a usabilidade da sua página para incluir indivíduos com as características listadas anteriormente.

    Além do direito de todos terem acesso a uma navegação clara e com vários formatos de comunicação, você consegue elevar seus lucros ao trazer o acesso para um público negligenciado por diversos canais online. 

    As empresas que incorporam elementos de pessoas com deficiência — considerando também as questões de dificuldade de acesso — conseguem mais visitas, seguidores e têm a oportunidade de realizar novas vendas.

    A Web Content Accessibility Guidelines (WCAG) é a referência de padrão mundial para a maioria das legislações relacionadas à acessibilidade de sites. O documento estabeleceu quatro princípios que devem servir como guia para a produção de conteúdo da web.

    Perceptível

    Elementos e informações devem ser percebidos pelos sentidos, e nada pode ser indetectável ou invisível.

    Operável

    Elementos interativos — botões, controles etc. — devem ser operados fisicamente (clicando, deslizando, rolando). Comandos de voz ou outros dispositivos assistivos devem estar disponíveis.

    Compreensível

    As informações devem ser apresentadas de forma clara e consistente para que o usuário final compreenda plenamente o conteúdo.

    Robusto

    O conteúdo deve ser compatível com várias ‌tecnologias‌, incluindo‌ ‌dispositivos ‌assistivos.

    Se uma página ou site não seguir os quatro princípios, não será acessível a todos os usuários.

    Quais são os tipos de acessibilidade digital?

    A acessibilidade digital atende diversos tipos de deficiência relacionadas a questões físicas, sociais, culturais e de conexão. Por isso, há vários recursos desenvolvidos para adaptar o site a cada uma delas. 

    Os sites e aplicativos podem oferecer acessibilidade visual, auditiva, com limites de carregamento de página e para dispositivos pequenos.

    Assim, os recursos mínimos para compreender os principais tipos de acessibilidade são:

    • fornecimento de textos e áudios para conteúdos não textuais como imagens e vídeos;
    • inclusão de conteúdos apresentado de diferentes formas para que todos possam receber a informação, o contexto e a estrutura proposta pelo autor;
    • autorizar as funcionalidades do teclado para quem apresenta dificuldade de uso do cursor;
    • criar materiais para auxiliar os usuários em sua navegação, criação de conteúdo e também para a melhoria de sua experiência;
    • usar vídeos com legendas ocultas para leitores com deficiência auditiva;
    • desenvolver texto alternativo em imagens para os indivíduos com deficiência visual;
    • facilitar a navegação pelo teclado, principalmente com o uso da tecla Tab para a rolagem da página.

    Tais cuidados permitem inserir diversos tipos de acessibilidade digital, oferecendo um atendimento especializado nas necessidades do público.

    Caso haja restrição de orçamento para esse tipo de projeto, vale a pena realizar um estudo a fim de verificar quais as principais deficiências e dificuldades da audiência para resolver inicialmente essas dores e depois, investir em outras formas de acessibilidade.

    Por que é importante pensar e praticar a acessibilidade digital?

    Os dados que vimos mostram que não é apenas o público de pessoas com deficiência que ganha quando as marcas investem em acessibilidade digital. Com essa prática, você diferencia a sua marca da maioria dos concorrentes, levando a sua mensagem, produtos e serviços a todos.

    Além de atingir um enorme leque de potenciais clientes, a empresa será vista como promotora de diversidade, inclusão e acessibilidade, sendo reconhecida como uma marca mais humanizada. E sabemos que, felizmente, esse tem sido um tema muito valorizado pelos consumidores.

    A acessibilidade digital ainda tem impacto no desempenho do seu site quando se trata de SEO. Você sabe que os algoritmos Core Web Vitals do Google têm tudo a ver com a experiência do usuário, certo?

    Isso significa que sua marca tem que fornecer uma ótima navegação no site para todos, o que também acaba trazendo uma melhor navegação para usuários sem deficiência.

    Assim, a remoção de barreiras, somada à melhoria da experiência do usuário e maior alcance do seu conteúdo, certamente contribuirá para que suas páginas tenham um melhor ranqueamento.

    Nos EUA, o Americans with Disabilities Act (ADA) estabelece requisitos de acessibilidade digital para diversos setores. Já existem ações com alegações de violação dessa lei em que empresas foram condenadas a pagar grandes indenizações.

    No Brasil, o cenário é semelhante. O Decreto Federal nº 5.296 dispõe sobre a obrigatoriedade de garantir acessibilidade a todos, inclusive na internet. Além disso, em 2015, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146) foi sancionada, reforçando a determinação de acessibilidade em páginas online.

    Portanto, acima de tudo, seguir as diretrizes do WCAG ajudará sua empresa a permanecer em conformidade com a legislação em vigor.

    E como começar?

    O WACG tem uma lista de práticas para aplicar no conteúdo da web e o site Acesso para Todos também oferece uma cartilha com boas práticas. Mas, para começar, existem algumas melhorias simples que você deve implementar e considerar como padrão daqui para frente:

    • inclua legendas em todos os vídeos;
    • inclua alt text em todas as imagens;
    • tenha opções de texto e/ou áudio para todo o conteúdo não textual;
    • use conteúdos que possam ser apresentados de diferentes formas sem perder o contexto;
    • faça com que todas as funcionalidades sejam acessíveis por teclado;
    • não inclua elementos ou formas que possam causar algum tipo de confuão;
    • ofereça maneiras de ajudar os usuários a navegar;
    • faça uma revisão do seu site por meio de leitores de tela para verificar a adequação para pessoas com deficiência visual.

    Veja, a seguir, algumas ideias para desenvolver sites e aplicativos capazes de atender pessoas com diversos tipos de dificuldade de acesso.

    Use descrição de imagens

    Elementos de imagem nítidos e de qualidade são essenciais nas estratégias de uma empresa. Para dar ainda mais destaque e oferecer acessibilidade digital aos que necessitam, uma boa dica é descrever as ilustrações e incorporar um texto alternativo a elas.

    O recomendável é que se descreva a imagem, e não o produto ofertado ou o site em que ela se encontra. Tal fato é relevante para que os programas especializados consigam fazer o dimensionamento adequado do que está sendo exposto.

    Uso de texto e marcações

    Utilizar cores adequadas é uma ótima forma de traduzir emoções nos textos. Além desse recurso, o uso de marcações podem ser utilizadas para facilitar o acesso das pessoas.

    Por exemplo, é possível incorporar um botão “x” em vermelho para instruir o cancelamento de uma ação.

    Essa e outras imagens ilustrativas são uma ótima forma para facilitar a vida de pessoas daltônicas ou dos que apresentam baixa visão e não conseguem identificar contrastes de cores.

    Conteúdo disponível em áudio

    Para as pessoas que apresentam dificuldade de leitura, utilizar a opção de escutar um determinado texto de blog é uma ótima solução. Ao adotá-la, você consegue encantar tais indivíduos.

    Os conteúdos em áudio também podem ser muito bem-vindos por usuários com uma rotina bem corrida e não conseguem ler o texto por completo. Ao oferecer essa opção, permite-se que a audiência consiga escutar enquanto faz outra tarefa.

    Inclua legenda nos vídeos

    Outra boa dica de como aplicar a acessibilidade digital é por meio das legendas. Ao incorporá-la em seus vídeos, você permite que pessoas com algum tipo de deficiência auditiva consigam acompanhar os seus conteúdos.

    Além disso, várias pessoas têm o hábito de assistir aos vídeos sem o uso do volume. Assim, ao incorporar essa alternativa você aumenta o número de visualizações e tem potencial para impactar mais indivíduos.

    Veja a relação do algoritmo do Google com sites que não visam a experiência do usuário

    Como já foi dito no texto o Core Web Vitals é uma atualização focada na experiência do usuário, logo o Google avalia os sites por seu algoritmo. Nessa alteração ele passou a medir o tempo de carregamento das páginas, quanto a pessoa consegue interagir com ela e a estabilidade enquanto carrega e é utilizada pelos visitantes.

    Essas métricas foram unificadas em 2020 para orientar os donos dos sites a terem páginas que promovam boas experiências a seus usuários.

    Dessa maneira, eles não lidam mais com várias avaliações e demais ferramentas. Inclusive, a modificação está direcionada tanto para computadores como dispositivos móveis.

    No entanto, tem profissionais que não acreditam nessas questões tão relevantes para o crescimento do negócio, logo:

    Perde usuários e clientes

    Um consumidor insatisfeito não retornará a sua página ou aplicativo para fazer novas compras. Aliás, ainda difamará sua empresa porque teve uma experiência nada agradável, o que gerará desconfiança por parte de outros pessoas em adquirir seu produto ou serviço. Também, não saberá identificar o valor de sua marca e tão pouco visitará outras páginas.

    Gasta em dobro

    Uma vez que não desenvolveu um site conforme as orientações do Google e das boas práticas de experiência do usuário gastará mais dinheiro para colocar tudo dentro das regras corretas.

    Páginas bem planejadas, com estratégia de UX trará mais clientes, mais vendas e consequentemente maior lucro. Além disso, se você for contra o mercado, seus concorrentes passarão a sua frente e perderá competitividade.

    Entenda como está acessibilidade digital no Brasil

    De acordo, com o Movimento Web Para Todos existem 45 milhões de brasileiros com algum problema de deficiência no Brasil, ou seja, menos de 1% dos sites nacionais não atendem essa população que são potenciais consumidores. Porque a sua grande maioria não está preparada para oferecer acessibilidade digital em suas páginas.

    Visto que, o tema é pouco debatido até mesmo em empresas que são comprometidas com ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa).

    A falta de conhecimento da lei de inclusão, ausência de fiscalização das normas e da penalização dificultam a introdução da acessibilidade digital no meio web.

    Mesmo que o ambiente virtual seja algo rotineiro na vida de qualquer pessoa no país. Sobretudo, hoje há uma dependência da internet para trabalhar, comprar, estudar, se divertir, pagar contas etc.

    Contudo, o Brasil é um dos países mais conectados, sua população gasta acima de 10 horas na web por dia. Diante disso, quantas pessoas as empresas estão deixando de atender? Já pensou nisso?

    Agora, vem a resposta, são 60 milhões de brasileiros que necessitam de alguma acessibilidade digital. Sendo assim, não são todas as pessoas que conseguem obter as informações que precisam, ou fazer suas compras e muito mais na internet.

    Por isso, ao construir seu site invista na acessibilidade digital para dar equidade a todos que precisam do produto ou serviço de sua empresa.

    Construa uma plataforma com boa performance, usabilidade, comunicação empática para que tenha vantagens competitivas em relação aos concorrentes.

    Conclusão

    Investir em acessibilidade digital não é apenas uma boa prática de SEO ou melhoria na experiência do usuário. Você também posiciona sua empresa como uma marca que se preocupa, apoia, incentiva e coloca a diversidade e a inclusão em prática.

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