Faça uma análise estratégica completa do seu negócio com estas 5 técnicas

Avaliar a efetividade das estratégias de seu negócio é essencial para garantir que você está no caminho certo. Com isso em mente, vamos explorar aqui o que é análise estratégica e qual a sua importância, além de conhecer as principais técnicas disponíveis.

Atualizado em: 18/02/2022
Equipe de vendas

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O cotidiano do gerenciamento de um negócio é repleto de grandes e pequenas tomadas de decisão. São elas que, pouco a pouco, vão moldar o caminho a ser trilhado pela empresa e determinar o nível de sucesso que pode ser alcançado.

Para que sejam efetivas, porém, essas decisões não podem ser fruto de pensamentos puramente intuitivos ou suposições. É imprescindível contar com uma base analítica para corroborar essas ações. É exatamente aí que entra a análise estratégica.

Neste artigo, vamos trazer uma definição para o conceito e explicar por que é tão importante aplicá-lo em sua empresa. Além disso, vamos apresentar 5 diferentes tipos de análise, explicando quando e como devem ser aplicadas. Confira!

O que é a análise estratégica?

A análise estratégica se refere ao estudo do ambiente interno e externo de uma empresa, com o objetivo de avaliar seus componentes presentes e futuros.

A partir dela, é possível estruturar uma estratégia com base científica, a fim de facilitar o alcance da meta determinada, seja ela o crescimento no mercado, o aumento das vendas com Inside Sales, a diminuição dos custos com publicidade etc.

Trata-se de uma forma de pesquisar, analisar e mapear as particularidades presentes no escopo de uma organização. Dessa forma, oportunidades e áreas que precisam de melhorias são facilmente visualizadas, assim como as áreas com performance satisfatória.

Para uma análise bem-feita, é essencial que a companhia tenha preestabelecida uma definição do que ela é, e o que representa — bem como o que deseja representar. Para isso, os conceitos de missão, visão e valores são muito utilizados. Vamos entendê-los:

  • missão: o propósito fundamental de uma empresa;
  • visão: o que ela almeja alcançar em um futuro próximo;
  • valores: os princípios éticos e morais que a empresa se compromete a respeitar.

Com esses pontos bem resolvidos, há diversos tipos de análises que podem servir ao propósito de avaliar as atuais abordagens da empresa e indicar possíveis alternativas. Vamos nos alongar sobre cada uma delas mais adiante no texto. Antes, vamos dissecar o padrão estrutural de toda análise estratégica.

Análise da atual organização estratégica

Analisar a organização estratégica de uma empresa é como uma ida ao médico. O primeiro passo é observar os agentes internos e externos e pesar como eles estão afetando a saúde do negócio.

Os fatores internos envolvem aspectos como ineficiências operacionais, falta de motivação dos colaboradores e limitações financeiras. Os fatores externos, por sua vez, podem incluir tendências políticas e econômicas, mudança nos hábitos do consumidor e a entrada de novos competidores no mercado.

Veredito sobre a eficiência da estratégia atual

Uma vez que as condições externas e internas tenham sido identificadas, é hora de examinar como estão influenciando o desenvolvimento da empresa. Nesse ponto, é preciso definir a eficiência da atual estratégia. Isso é alcançado quando o analista faz perguntas como:

  • nossa abordagem está sendo bem-sucedida?
  • As metas estabelecidas serão alcançadas?
  • Nossa estratégia está alinhada com nossa missão, visão e valores?

Formulação e implementação de planos alternativos

Se as respostas para as perguntas apresentadas no último tópico forem negativas, é um indicativo de que alternativas precisam ser viabilizadas. Então, é hora de encontrar e implementar as mudanças mais viáveis e com maior potencial de causar um impacto positivo.

Depois disso, todo o processo é repetido. A análise estratégica é uma atividade que nunca para, pois está sempre buscando falhas e brechas que apresentem uma oportunidade para que melhorias sejam realizadas.

Por que investir em análise estratégica para o seu negócio?

Como qualquer outro investimento, a análise estratégica vai custar tempo e dinheiro ao seu empreendimento. Deixá-la de lado, porém, pode ser ainda mais custoso. Diante disso, ela deve ser vista como elemento fundamental do negócio, já que é um fator tão vital para o seu sucesso quanto investir em Marketing Digital e Marketing de Conteúdo na atualidade.

Trata-se da única forma possível de ter conhecimento certeiro dos atributos positivos e negativos do ambiente interno da empresa. Contar com esse tipo de insight é fundamental para entender efetivamente o que está funcionando e replicar o sucesso em outras áreas do empreendimento.

Além disso, por englobar fatores e recursos externos, a análise é essencial para a geração de uma vantagem competitiva. Dessa forma, você se mantém sempre um passo à frente de seus competidores.

Por fim, o investimento permite identificar falhas na operação. Em outras palavras, é uma forma de descobrir atividades que estejam causando mais prejuízos do que benefícios. É justo dizer que, no fim das contas, investir na análise estratégica pode ser uma atividade lucrativa.

Quais são os tipos de análise existentes?

Mencionamos ao longo do texto que existem abordagens diferentes para a realização da análise estratégica. Por mais que seu objetivo e modus operandi sejam parecidos, cada uma conta com particularidades diferentes, podendo ser apropriada para uma situação ou outra. Para facilitar seu entendimento, vamos explicar 5 delas a seguir.

1. Análise SWOT

Conhecida em português como FOFA, a análise SWOT foi desenvolvida na Universidade de Stanford nos anos 70. Seu nome é um acrônimo com os 4 elementos que formam a base da SWOT:

  • strengths (forças);
  • weaknesses (fraquezas);
  • opportunities(oportunidades);
  • threats (ameaças).

Sabendo o significado de cada letra, já dá para ter um bom entendimento sobre o funcionamento dessa estratégia, concorda? Ela analisa os pontos positivos e negativos da operação de um negócio, tanto no ambiente interno quanto externo, separando-os da seguinte forma:

  • forças: interno e positivo;
  • oportunidades: externo e positivo;
  • fraquezas: interno e negativo;
  • ameaças: externo e negativo.

A análise SWOT é de simples execução, o que a torna excelente opção para empresas menores ou com menor poder de investimento, mas é utilizada até por grandes corporações.

Com ela, o corpo de gestão pode prever e se preparar para acontecimentos que vão afetar o futuro da companhia, algo imprescindível em tempos de transformação digital, além de consertar erros cometidos internamente.

2. Análise PESTEL

A análise PESTEL, ou PEST, é mais utilizada para monitorar o ambiente macro de uma empresa, ou seja, é totalmente focada em seus fatores externos. Tal qual a análise SWOT, seu nome é composto pelas iniciais dos fatores usados para avaliar o mercado de um empreendimento:

  • political (política);
  • economic (economia);
  • social;
  • technological (tecnológico);
  • environmental: (ambiental);
  • legal.

Os fatores políticos dão atenção à ações e características do governo que possam influenciar o mercado, tais como sua estabilidade, sua política de taxas, leis e regulamentações. Já os fatores econômicos dizem respeito ao crescimento da economia, inflação, poder aquisitivo do público consumidor etc.

Os elementos sociais são de extrema importância para o marketing. Eles analisam o comportamento do consumidor e suas informações demográficas. Como resultado, influenciam na maneira como a marca entende e se relaciona com o público.

Como você já deve ter adivinhado, os fatores tecnológicos se referem às novas tecnologias disponíveis e como elas podem afetar o mercado.

Os dois últimos pontos — ambiental e legal — foram adicionados recentemente à análise. O primeiro se tornou essencial a partir do momento em que questões de sustentabilidade passaram a ser tão importantes para o mundo dos negócios.

Por fim, os fatores legais têm o objetivo de manter a companhia a par de todas as leis e regulamentações que podem afetar suas operações, como a LGPD, lançada em 2018 por aqui.

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3. As 5 forças de Porter

Michael Eugene Porter é o renomado acadêmico americano que criou uma das teorias de análise estratégica mais utilizadas no mundo: as 5 forças de Porter. Essa ferramenta tem como maior objetivo identificar a principal influência competitiva em um mercado.

A teoria parte do princípio de que, ao conhecer a potência das 5 forças, você pode desenvolver estratégias para tornar seu negócio ainda mais competitivo. Dito isso, elas são:

  • rivalidade entre concorrentes;
  • poder de barganha dos fornecedores;
  • poder de barganha dos clientes;
  • ameaça de novos concorrentes;
  • ameaça de novos produtos ou serviços.

Segundo Porter, a análise dessas 5 forças pode determinar a posição de qualquer empresa no mercado em que está inserida. A escolha desses elementos, especificamente, parte da ideia de que essas forças nunca mudam, ao contrário de fatores mais voláteis como mudanças tecnológicas ou taxas de crescimento.

4. SOAR

Voltamos a um nome contendo um acrônimo. Traduzidas livremente para o português, as palavras que compõem o nome dessa análise significam forças, oportunidades, aspirações e resultados.

A SOAR é um tipo de análise especialmente interessante se a sua organização já tem um planejamento estratégico bem definido, mas deseja concentrar os esforços em uma área específica.

A abordagem pode soar parecida com a SWOT, mas existe uma diferença fundamental: a SOAR não dá atenção para fraquezas e prefere focar a construção em cima de pontos já fortalecidos.

Sendo assim, esse tipo de modelo é muito utilizado para redirecionar esforços e recursos para áreas que são consideradas pontos fortes, a fim de fortalecê-las e torná-las ainda mais eficientes.

5. Matriz de Ansoff

A matriz de Ansoff, criada na década de 50 por Igor Ansoff, tem o foco em analisar as características do mercado e desenvolver estratégias para aumentar o volume de vendas, seja com a criação de novos produtos, seja com a exploração de novos mercados.

Para tal, a matriz apresenta 4 diferentes abordagens:

  • penetração de mercado: foco em aumentar as vendas de produtos existentes em um mercado existente;
  • desenvolvimento de produtos: busca introduzir novos produtos em um mercado já existente;
  • desenvolvimento de mercados: se concentra em se inserir em um novo mercado utilizando produtos já existentes;
  • diversificação: busca a inserção em novos mercados com o desenvolvimento de produtos novos.

Portanto, a matriz de Ansoff realiza uma análise dos seus produtos e do mercado em que sua empresa está inserida.

A partir daí, é possível definir o melhor plano de ação para aumentar o lucro gerado pelas vendas. Seria criar novos produtos ou utilizar os já existentes após avaliar o ciclo de vida deles?

Buscar espaço no contexto atual ou procurar novos nichos de mercado? As respostas para essas perguntas podem ter enorme valor e o potencial para tornar a empresa bem-sucedida.

Realizar a análise estratégica com certa frequência é fundamental para a prosperidade de um negócio. É o único modo de verificar o que está funcionando na empresa e o que precisa ser ajustado.

Dessa forma, o negócio evita prejuízos, concentra os esforços nas áreas mais carentes e tem a possibilidade de competir de igual para igual com as outras empresas do mercado.

E aí, deu para entender o que é análise estratégica e quais são os tipos existentes? Que tal continuar seus estudos com o nosso ebook sobre Marketing e Vendas de alta performance? Vamos lá!

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