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Publicado em 27 de julho de 2018. | Atualizado em 28 de outubro de 2019
Avaliar a efetividade das estratégias de seu negócio é essencial para garantir que você está no caminho certo. Com isso em mente, vamos explorar aqui o que é análise estratégica e qual a sua importância, além de conhecer as principais técnicas disponíveis.
O cotidiano do gerenciamento de um negócio é repleto de grandes e pequenas tomadas de decisão. São elas que, pouco a pouco, vão moldar o caminho a ser trilhado pela empresa e determinar o nível de sucesso que pode ser alcançado.
Para que sejam efetivas, porém, essas decisões não podem ser fruto de pensamentos puramente intuitivos ou suposições. É imprescindível contar com uma base analítica para corroborar essas ações. É exatamente aí que entra a análise estratégica.
Neste artigo, vamos trazer uma definição para o conceito e explicar por que é tão importante aplicá-lo em sua empresa. Além disso, vamos apresentar 5 diferentes tipos de análise, explicando quando e como devem ser aplicadas. Confira!
A análise estratégica se refere ao estudo do ambiente interno e externo de uma empresa, com o objetivo de avaliar seus componentes presentes e futuros.
A partir dela, é possível estruturar uma estratégia com base científica, a fim de facilitar o alcance da meta determinada, seja ela o crescimento no mercado, o aumento das vendas com Inside Sales, a diminuição dos custos com publicidade etc.
Trata-se de uma forma de pesquisar, analisar e mapear as particularidades presentes no escopo de uma organização. Dessa forma, oportunidades e áreas que precisam de melhorias são facilmente visualizadas, assim como as áreas com performance satisfatória.
Para uma análise bem-feita, é essencial que a companhia tenha preestabelecida uma definição do que ela é, e o que representa — bem como o que deseja representar. Para isso, os conceitos de missão, visão e valores são muito utilizados. Vamos entendê-los:
Com esses pontos bem resolvidos, há diversos tipos de análises que podem servir ao propósito de avaliar as atuais abordagens da empresa e indicar possíveis alternativas. Vamos nos alongar sobre cada uma delas mais adiante no texto. Antes, vamos dissecar o padrão estrutural de toda análise estratégica.
Analisar a organização estratégica de uma empresa é como uma ida ao médico. O primeiro passo é observar os agentes internos e externos e pesar como eles estão afetando a saúde do negócio.
Os fatores internos envolvem aspectos como ineficiências operacionais, falta de motivação dos colaboradores e limitações financeiras. Os fatores externos, por sua vez, podem incluir tendências políticas e econômicas, mudança nos hábitos do consumidor e a entrada de novos competidores no mercado.
Uma vez que as condições externas e internas tenham sido identificadas, é hora de examinar como estão influenciando o desenvolvimento da empresa. Nesse ponto, é preciso definir a eficiência da atual estratégia. Isso é alcançado quando o analista faz perguntas como:
Se as respostas para as perguntas apresentadas no último tópico forem negativas, é um indicativo de que alternativas precisam ser viabilizadas. Então, é hora de encontrar e implementar as mudanças mais viáveis e com maior potencial de causar um impacto positivo.
Depois disso, todo o processo é repetido. A análise estratégica é uma atividade que nunca para, pois está sempre buscando falhas e brechas que apresentem uma oportunidade para que melhorias sejam realizadas.
Como qualquer outro investimento, a análise estratégica vai custar tempo e dinheiro ao seu empreendimento. Deixá-la de lado, porém, pode ser ainda mais custoso. Diante disso, ela deve ser vista como elemento fundamental do negócio, já que é um fator tão vital para o seu sucesso quanto investir em Marketing Digital e Marketing de Conteúdo na atualidade.
Trata-se da única forma possível de ter conhecimento certeiro dos atributos positivos e negativos do ambiente interno da empresa. Contar com esse tipo de insight é fundamental para entender efetivamente o que está funcionando e replicar o sucesso em outras áreas do empreendimento.
Além disso, por englobar fatores e recursos externos, a análise é essencial para a geração de uma vantagem competitiva. Dessa forma, você se mantém sempre um passo à frente de seus competidores.
Por fim, o investimento permite identificar falhas na operação. Em outras palavras, é uma forma de descobrir atividades que estejam causando mais prejuízos do que benefícios. É justo dizer que, no fim das contas, investir na análise estratégica pode ser uma atividade lucrativa.
Mencionamos ao longo do texto que existem abordagens diferentes para a realização da análise estratégica. Por mais que seu objetivo e modus operandi sejam parecidos, cada uma conta com particularidades diferentes, podendo ser apropriada para uma situação ou outra. Para facilitar seu entendimento, vamos explicar 5 delas a seguir.
Conhecida em português como FOFA, a análise SWOT foi desenvolvida na Universidade de Stanford nos anos 70. Seu nome é um acrônimo com os 4 elementos que formam a base da SWOT:
Sabendo o significado de cada letra, já dá para ter um bom entendimento sobre o funcionamento dessa estratégia, concorda? Ela analisa os pontos positivos e negativos da operação de um negócio, tanto no ambiente interno quanto externo, separando-os da seguinte forma:
A análise SWOT é de simples execução, o que a torna excelente opção para empresas menores ou com menor poder de investimento, mas é utilizada até por grandes corporações.
Com ela, o corpo de gestão pode prever e se preparar para acontecimentos que vão afetar o futuro da companhia, algo imprescindível em tempos de transformação digital, além de consertar erros cometidos internamente.
A análise PESTEL, ou PEST, é mais utilizada para monitorar o ambiente macro de uma empresa, ou seja, é totalmente focada em seus fatores externos. Tal qual a análise SWOT, seu nome é composto pelas iniciais dos fatores usados para avaliar o mercado de um empreendimento:
Os fatores políticos dão atenção à ações e características do governo que possam influenciar o mercado, tais como sua estabilidade, sua política de taxas, leis e regulamentações. Já os fatores econômicos dizem respeito ao crescimento da economia, inflação, poder aquisitivo do público consumidor etc.
Os elementos sociais são de extrema importância para o marketing. Eles analisam o comportamento do consumidor e suas informações demográficas. Como resultado, influenciam na maneira como a marca entende e se relaciona com o público.
Como você já deve ter adivinhado, os fatores tecnológicos se referem às novas tecnologias disponíveis e como elas podem afetar o mercado.
Os dois últimos pontos — ambiental e legal — foram adicionados recentemente à análise. O primeiro se tornou essencial a partir do momento em que questões de sustentabilidade passaram a ser tão importantes para o mundo dos negócios.
Por fim, os fatores legais têm o objetivo de manter a companhia a par de todas as leis e regulamentações que podem afetar suas operações, como a LGPD, lançada em 2018 por aqui.
Michael Eugene Porter é o renomado acadêmico americano que criou uma das teorias de análise estratégica mais utilizadas no mundo: as 5 forças de Porter. Essa ferramenta tem como maior objetivo identificar a principal influência competitiva em um mercado.
A teoria parte do princípio de que, ao conhecer a potência das 5 forças, você pode desenvolver estratégias para tornar seu negócio ainda mais competitivo. Dito isso, elas são:
Segundo Porter, a análise dessas 5 forças pode determinar a posição de qualquer empresa no mercado em que está inserida. A escolha desses elementos, especificamente, parte da ideia de que essas forças nunca mudam, ao contrário de fatores mais voláteis como mudanças tecnológicas ou taxas de crescimento.
Voltamos a um nome contendo um acrônimo. Traduzidas livremente para o português, as palavras que compõem o nome dessa análise significam forças, oportunidades, aspirações e resultados.
A SOAR é um tipo de análise especialmente interessante se a sua organização já tem um planejamento estratégico bem definido, mas deseja concentrar os esforços em uma área específica.
A abordagem pode soar parecida com a SWOT, mas existe uma diferença fundamental: a SOAR não dá atenção para fraquezas e prefere focar a construção em cima de pontos já fortalecidos.
Sendo assim, esse tipo de modelo é muito utilizado para redirecionar esforços e recursos para áreas que são consideradas pontos fortes, a fim de fortalecê-las e torná-las ainda mais eficientes.
A matriz de Ansoff, criada na década de 50 por Igor Ansoff, tem o foco em analisar as características do mercado e desenvolver estratégias para aumentar o volume de vendas, seja com a criação de novos produtos, seja com a exploração de novos mercados.
Para tal, a matriz apresenta 4 diferentes abordagens:
Portanto, a matriz de Ansoff realiza uma análise dos seus produtos e do mercado em que sua empresa está inserida.
A partir daí, é possível definir o melhor plano de ação para aumentar o lucro gerado pelas vendas. Seria criar novos produtos ou utilizar os já existentes após avaliar o ciclo de vida deles?
Buscar espaço no contexto atual ou procurar novos nichos de mercado? As respostas para essas perguntas podem ter enorme valor e o potencial para tornar a empresa bem-sucedida.
Realizar a análise estratégica com certa frequência é fundamental para a prosperidade de um negócio. É o único modo de verificar o que está funcionando na empresa e o que precisa ser ajustado.
Dessa forma, o negócio evita prejuízos, concentra os esforços nas áreas mais carentes e tem a possibilidade de competir de igual para igual com as outras empresas do mercado.
E aí, deu para entender o que é análise estratégica e quais são os tipos existentes? Que tal continuar seus estudos com o nosso ebook sobre Marketing e Vendas de alta performance? Vamos lá!
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