Avaliação de links do Google: as melhores formas de fazer link building

A avaliação de links do Google envolve uma série de fatores. Na estratégia de link building, não basta apenas conquistar um grande volume de links, pois eles precisam ter qualidade. Então, saiba agora o que o Google considera ao analisar os links que uma página recebe.

Atualizado em: 12/02/2021
Avaliação de links do Google: as melhores formas de fazer link building

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Link building é uma das principais estratégias de SEO. Afinal, avaliar os links que uma página recebe — seja do próprio site, seja de domínios externos — é a forma que o Google adota para determinar sua relevância e autoridade na web.

Essa foi a grande revolução do buscador na web. Quando o Google surgiu, já existiam outros buscadores, mas ele se destacou por causa do PageRank: o algoritmo que revolucionou a avaliação de links do Google.

Enquanto outros buscadores ordenavam os resultados por ordem alfabética, o PageRank adotou uma classificação por relevância, com base nos links que uma página recebia. Com a evolução do algoritmo, ele passou a considerar não apenas a quantidade de links recebidos, mas a importância dos sites que apontavam para ela.

A partir daí, o Google passou a entregar uma experiência de busca muito superior aos seus concorrentes. E ninguém mais segurou o buscador, que continuou inovando com uma avaliação de links cada vez mais complexa para entregar melhores resultados.

Então, para saber como ter um melhor posicionamento no Google, é preciso entender essa complexidade de fatores da avaliação de links. É isso que vamos explorar agora neste artigo.

Quais são os principais fatores na avaliação de links do Google?

Em uma estratégia de link building, você sabe em quais sites deve focar para receber links de qualidade? Para entender isso, trouxemos aqui os 12 principais fatores que o Google considera na avaliação de links para fazer um rankeamento justo. Acompanhe!

1. Links de outros sites

No link building, você pode utilizar tanto links externos (de outros sites) quanto links internos (do seu próprio site). Todos eles servem para mostrar ao Google quais são os seus conteúdos mais relevantes.

Mas é preciso esclarecer que, embora os dois tipos de links tenham importância e devam estar na sua estratégia, a linkagem externa conta mais pontos para o rankeamento.

Basicamente, o Google entende que os links internos representam o site falando bem de si mesmo, enquanto os externos mostram que você realmente é uma referência na visão dos outros sites, o que é muito mais relevante. Faz sentido, não é?

2. Popularidade das páginas

Na avaliação de links do Google, um dos pontos mais importantes é a popularidade das páginas. Isso significa que, quanto mais links uma página recebe, mais popular ela se torna e mais relevante o Google a considera. E, quanto mais links de páginas populares você recebe, mais autoridade ganha.

Afinal, se tanta gente referencia um conteúdo, ele deve ser bom, não é mesmo? Esse é o princípio básico do PageRank, com o qual ele foi lançado. Essa lógica foi extraída das citações acadêmicas: um autor que recebe várias menções é uma referência na sua área. 

Com essa lógica, porém, o buscador abriu as portas para o black hat, que gerava links indiscriminadamente apenas para ter um grande volume de menções. Por isso, o algoritmo evoluiu e hoje considera muitos outros fatores além da quantidade de links que uma página recebe. Ainda assim, esse fator continua sendo determinante para o rankeamento.

3. Posicionamento dos links na página

Outro ponto importante que o Google analisa ao avaliar os links de uma página é onde eles estão inseridos.

Primeiramente, os links que estão posicionados na área de conteúdo principal valem mais. O Google entende que eles foram inseridos por uma pessoa, com uma intenção editorial, o que demonstra o seu valor.

Por outro lado, aqueles que estão no cabeçalho, no rodapé ou nas colunas laterais não ganham muitos pontos, pois são inseridos automaticamente via CMS e costumam se repetir em várias páginas do site.

Ainda em relação ao posicionamento, os links que estão localizados mais acima no conteúdo também ganham mais relevância.

Para dar mais visibilidade a um link, você provavelmente escolheria colocá-lo no primeiro parágrafo de um texto e não no fim, não é? Então, é isso também que o Google entende: se ele está no começo, é mais importante.

Então, aí vai uma dica para os redatores: preste atenção para que o primeiro link que você coloca em um artigo de blog seja relevante, e busque posicioná-lo logo nas primeiras linhas.

Além disso, saiba que, se esse link aparece mais de uma vez na página, apenas a primeira aparição conta para o Google. Então, não adianta encher a página de links repetidos, ok?

4. Relevância do texto-âncora

Texto-âncora é o texto visível e clicável de um link. Ele costuma dar pistas sobre o assunto da página linkada, tanto para o usuário quanto para o buscador. Por isso, esse sempre foi um dos principais fatores do algoritmo do Google na avaliação de links.

Digamos, por exemplo, que você tenha uma loja de móveis e venda um sofá de três lugares. Então, o texto-âncora do link para a página de venda desse produto pode ser “sofá de três lugares”.

Esses termos são relevantes para a página que recebeu o link, pois indicam o seu assunto e reforçam a sua autoridade para essa palavra-chave. Quando isso acontece, então, ela ganha pontos com o Google.

Porém, se o link tem um texto-âncora irrelevante para o conteúdo da página, ela pode perder valor. Por exemplo: se você usa “clique aqui” ou “cama box” no link para uma página que vende sofá, o usuário pode ser direcionado para uma URL que não queria visitar e logo abandona o site. Isso mostra ao Google que aquele link não é útil.

Isso não quer dizer, porém, que você deva correr atrás de vários links com a correspondência exata da palavra-chave para a qual deseja rankear. Isso pode ser entendido como spam!

O Google sabe identificar as práticas maliciosas, mas também percebe quando o ganho de links acontece com naturalidade e com textos-âncora que se encaixam no conteúdo. Sem forçar a barra, ok?

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5. Diversidade de domínios

Sabia que é melhor ter 20 links de domínios diferentes do que 100 links do mesmo site? 

Páginas que recebem links de domínios variados têm mais valor que aquelas que são linkadas várias vezes por um site apenas. Isso significa que a sua página é popular na web e conquistou a confiança de vários sites, não somente de um.

Portanto, ao planejar a sua estratégia de link building, procure diferentes parceiros que diversifiquem o perfil de links do seu site.

6. Confiabilidade do site

O Google gosta de sites confiáveis. Eles são aqueles domínios já maduros, com conteúdos relevantes, de marcas que são referências para o público. Portais de notícias ou de grandes empresas são alguns exemplos.

Eles ajudam o buscador a construir uma web mais segura. Aos olhos do Google, esses sites nunca vão criar links para páginas de má qualidade. Por isso, quem se relaciona com eles também ganha a confiança do Google. Portanto, quanto mais próximo de sites confiáveis você estiver, mais confiável o seu site será considerado.

Ok, talvez você não receba um link do site da Nasa, por exemplo. Mas, se a Nasa linka para um site, e esse site linka para o seu, você também ganha a confiança do Google. E, assim, a sua página ganha mais valor na avaliação de links.

Porém, a mesma lógica vale para sites de má qualidade. Quanto mais próxima a sua página estiver deles (principalmente com link direto), mais baixa será a sua reputação aos olhos do Google.

Vale aqui fazer uma ressalva: alguns especialistas em SEO discutem se os links de má qualidade realmente prejudicam o posicionamento. Para eles, o Google simplesmente ignora os sites que não seguem suas diretrizes. Por isso, eles não transmitiriam seu link juice negativo para as páginas linkadas. Mas não existe consenso quanto a isso, ok?

7. Contexto do link

Um artigo de blog sobre futebol que recebe link de um site de esportes ganha pontos com o Google. Porém, se esse artigo é citado em um site de culinária, ele não ganha tanta relevância. 

Por que isso acontece? Porque o Google entende que uma pessoa interessada em futebol provavelmente não está a fim de conhecer novas receitas de comida (ao menos não naquele momento).

O algoritmo do buscador é inteligente o suficiente para identificar o contexto em que o link está inserido e perceber se ele tem a ver com o conteúdo da página linkada. Se isso acontecer, esse link transmite mais valor, já que mantém o usuário dentro do tema no qual ele está interessado.

8. Atualização da página

O Google quer entregar o resultado mais atualizado possível ao usuário. Por isso, uma das formas de avaliar a relevância de uma página é analisar quão recentes são os conteúdos que apontam para ela. Isso quer dizer que links em conteúdos frescos — recém-lançados ou atualizados recentemente — tendem a transmitir mais valor que sites obsoletos.

Mas cabe esclarecer que páginas obsoletas não são sinônimo de páginas antigas. Estamos falando daqueles conteúdos que estão esquecidos no site, com informações ultrapassadas e sem atualizações. Dessa forma, eles não entregam mais valor ao visitante.

Já os conteúdos antigos podem ser extremamente relevantes, dependendo do tema, desde que sejam revisados periodicamente, para entregar sempre informações corretas e atualizadas.

Além disso, um dos critérios de avaliação do Google é a taxa de novos links que a página recebe. Se essa taxa aumenta bastante em um curto período, o buscador entende que provavelmente ela é nova ou sofreu uma atualização recente.

Por isso, elas tendem a ganhar mais relevância que as páginas que não estão recebendo mais novos links (o que provavelmente significa que elas estão ficando obsoletas).

9. Arquivos robots

O buscador só pode avaliar URLsb que permitam o seu rastreamento e indexação. Porém, na avaliação de links do Google, o robô pode se deparar com páginas que impedem esse trabalho. Isso pode acontecer de duas formas:

  • o arquivo robots.txt bloqueia o rastreamento;
  • a tag robots utiliza a diretiva “noindex”, que impede a indexação da página.

Portanto, se você quer que o Google considere para o rankeamento aqueles links externos que você conquistou, eles devem liberar o acesso do robô.

10. Autoridade de links “nofollow”

Quem usa a tag nofollow não quer transmitir link juice para a página linkada. Essa tag funciona como uma parede para o robô, que deve parar ali o rastreamento e seguir por outro caminho. Ela costuma ser usada, por exemplo, para evitar a prática de spam na caixa de comentários dos blogs.

Portanto, entende-se que a tag nofollow não transmite autoridade de uma página para outra. Porém, alguns estudos mostram que esses links podem transmitir valor em alguns casos (não tanto quanto os links dofollow, mas ainda assim com alguma relevância).

Provavelmente o Google analisa o contexto desses links. Se eles estão em sites de autoridade, alinhados ao conteúdo, com textos-âncora coerentes — ou seja, tudo certinho! —, é possível que eles tenham mesmo algum valor.

11. Menções à marca (sem link)

Estamos falando de avaliação de links do Google, mas as menções sem link também contam nessa análise, sabia?

Quando um site de autoridade cita uma marca, o Google é capaz de associar essa menção à página da empresa. Portanto, uma das formas de avaliar a relevância de uma página é também analisar as menções que ela recebe de outros sites, mesmo que elas não tenham link.

12. Links a partir da página

Até agora, falamos da análise de referências que uma página recebe. Mas os links que ela insere no seu conteúdo, também contam? Sim, eles também entram nessa avaliação.

Aqui vale a mesma lógica do relacionamento com sites confiáveis. Se você está perto deles, o Google entende que provavelmente você oferece um conteúdo de valor para o usuário. Então, incluir links para sites de autoridade aumenta a relevância da página.

Por outro lado, inserir links para sites de má qualidade pode prejudicar a sua reputação. Afinal, se você acha que vale a pena inserir esse tipo de link no seu site, provavelmente você não está preocupado em oferecer uma boa experiência ao usuário. E, com isso, perde pontos com o Google.

É importante notar que esses fatores que citamos não são regras rígidas. Eles interagem entre si, superam um ao outro e podem ser atualizados a qualquer momento, já que o Google está sempre aprimorando seu algoritmo. Além disso, eles são frutos de testes e experimentos de especialistas em SEO e nem todos são reconhecidos pelo buscador.

Por isso, vale a pena testar esses princípios na sua estratégia de link building, no seu mercado. Se você perceber, por exemplo, que links de páginas antigas estão dando mais retorno que sites novos, invista nisso! O que importa mesmo é o desempenho desses fatores na prática.

Agora, para aumentar ainda mais sua visibilidade online e ter melhores resultados, aprenda tudo sobre SEO no nosso guia completo!

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