Nos dias atuais, o marketing de bens de consumo é essencial para a economia, pois o aumento das vendas contribui significativamente para o aumento do PIB, principalmente em países de maior volume de compra, como a Indonésia.
Embora as suas estratégias sejam geralmente direcionadas ao consumidor final, seus resultados impactam toda a cadeia logística, já que o aumento da demanda do mercado B2C exige a otimização da produção e, consequentemente, a participação de todos os agentes que atuam desde a compra de insumos até a entrega do produto na casa do cliente.
Por esse motivo, investir em marketing para os bens de consumo pode significar maior rentabilidade para produtores, distribuidores, transportadores, varejistas e atacadistas. Neste artigo, falamos sobre os bens de consumo no marketing e como a sua empresa pode viabilizar o crescimento econômico da sua região incentivando o consumo de produtos de conveniência, itens especiais, mercadorias e bens não procurados. Vamos lá?
O que é o marketing de bens de consumo?
As empresas produzem bens de consumo para atender às necessidades e desejos dos seus consumidores. Além disso, a maioria dos bens de consumo é de extrema necessidade, embora existam itens que auxiliam a manutenção do nosso padrão de vida e trazem mais conforto para o nosso dia a dia.
Mas afinal, o que é o marketing de bens de consumo? São estratégias utilizadas para a promoção de itens como bens de consumo rápido — carnes, peixes, frutas, vegetais, óleo, farináceos, grãos, vinhos, tabaco, detergentes, papel etc. — de linha branca (eletrodomésticos) e marrom (eletroeletrônicos), a fim de incentivar o aumento da demanda e a valorização do setor produtivo na economia de uma região e até do país.
Com isso, em vez de promover a venda para empresas que intermedeiam a relação entre produtores e consumidores, o marketing é direcionado ao comprador individual para fomentar a cadeia produtiva como um todo.
Quais são as classificações de bens de consumo?
Os bens de consumo são classificados principalmente por sua durabilidade. Por isso, baseado em sua vida útil, esses itens são classificados da seguinte forma:
- bens de consumo duráveis: têm vida útil maior que três anos, ou seja, sua usabilidade é mantida por todo esse período, como eletroeletrônicos e móveis;
- bens de consumo não duráveis: têm uma vida útil mais curta, principalmente porque muitos acabam tão logo são consumidos, como alimentos e bebidas.
No marketing, os bens de consumo são classificados em função dos padrões de compra dos próprios clientes, como produtos de conveniência, mercadorias, itens especiais e produtos não procurados. Veja a seguir um pouco mais sobre eles.
Produtos de conveniência
Os produtos de conveniência são vendidos e consumidos com mais frequência no mercado. Podem ser subdivididos entre bens de primeira necessidade — carne e produtos cárneos, peixes e produtos de pescado, frutas e vegetais, óleos, gorduras vegetais e animais, laticínios, grãos, açúcar, vinhos, licores, refrigerante, água mineral, produtos de limpeza, de higiene, entre outros — e bens de impulso, que como o próprio nome sugere são itens que você compra sem planejamento prévio.
Mercadorias
As mercadorias têm maior valor agregado, embora não sejam tão essenciais quanto os produtos de conveniência. Fazem parte desse grupo: itens de vestuário, móveis, linha branca e bens de informática, cuja aquisição geralmente exige mais planejamento pelo seu maior preço e vida útil.
Produtos especiais
Itens especiais são aqueles de alto valor e maior reconhecimento de marca junto ao público. Geralmente, as pessoas estão mais propensas a se sacrificar para obtê-los em razão dessa sensação de poder e status que a aquisição proporciona. Esses são os produtos que recebem mais atenção em estratégias de marketing, principalmente porque são elas que favorecem esse brand awareness. São exemplos de itens especiais: joias e carros de luxo.
Bens não procurados
Os bens não procurados são menos explorados pelos consumidores e, geralmente, a sua demanda aumenta quando ocorre um gatilho de consumo, como uma sensação de perigo ou medo da perda. Esses itens também não são comprados de forma contínua e atendem apenas necessidades específicas, como os seguros.
Como aplicar o marketing para promover bens de consumo?
O primeiro passo para aplicar o marketing de bens de consumo é conhecer a fundo as características, desejos e necessidades do seu consumidor ideal, ou seja, a persona do seu negócio cujas especificações do produto melhor se encaixa. Além disso, ao escolher uma estratégia de marketing para bens de consumo, você deve considerar as categorias que descrevemos anteriormente, pois elas tendem a tornar os resultados mais difíceis em curto prazo, por exemplo.
Mercadorias, por exemplo, não são compradas com a mesma frequência que os itens de primeira necessidade. Por isso, as ações de marketing devem ser direcionadas aos pontos de distribuição, como atacadistas e varejistas, mas sempre direcionado aos consumidores e especialmente em épocas do ano em que a demanda aumenta naturalmente, como a Black Friday, o Dia das Mães ou o Natal.
Já os produtos de conveniência, mesmo que consumidos com maior frequência, devem receber atenção em estratégias de marketing, pois isso pode ser determinante para liderar em um mercado altamente competitivo. Alimentos, bebidas, itens de limpeza e higiene pessoal são comprados todos os dias, mas há uma gama enorme de opções que o cliente tem acesso em pontos de venda.
Com um marketing para bens de consumo bem-feito, o reconhecimento do cliente nesses locais é imediato, então a marca lidera por esse diferencial. As ações de marketing devem ser ainda mais efetivas para itens de alto valor agregado, como bens especiais. Nesse caso, a melhor estratégia é ganhar pela exclusividade — se o produto é acessível e fácil de encontrar, dificilmente ele despertará o mesmo desejo de consumo.
Entretanto, as empresas precisam se atentar para a qualidade: produtos especiais precisam responder adequadamente às expectativas dos clientes e isso está associado à qualidade, usabilidade, atratividade, adaptabilidade, entre outras características. A embalagem e a logística de distribuição também são bons diferenciais para investimento.
Como bens não procurados são normalmente adquiridos em emergências, ou seja, a sua venda está associada à sazonalidade ou a eventos que despertam o aumento repentino da demanda, as empresas precisam investir em estratégias de marketing que convençam os clientes de que o planejamento é a melhor opção para a compra desses produtos, em vez de esperar a eventualidade ocorrer.
O marketing pode aumentar as vendas de itens de consumo rápido assim como outros tipos de bens de consumo. Por isso, é essencial saber aplicar as melhores práticas para cada grupo de produtos e que seja direcionado para a persona do negócio, seja em PDVs, seja em e-commerces.
Aproveite que você já sabe o que é o marketing para bens de consumo e descubra os motivos pelos quais a sua marca precisa se tornar eco-friendly!
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