C-Level: entenda mais sobre CEOs e novos cargos executivos

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A medida que uma empresa cresce (seja fisicamente ou virtualmente), existem passos naturais que indicam tanto o progresso conquistado quanto o que precisa ser feito a seguir, a fim de manter o ritmo de expansão.

Entre esses passos, está a formação de uma estrutura executiva de gestão, conhecida como C-Level, que é responsável por levar o negócio a um novo patamar.

Muitos empreendedores se intitulam CEO, CMO e afins apenas pelo glamour que cerca o mundo das startups. Na prática, a posição  —  assim como qualquer função executiva  —  exige muita capacitação.

Afinal, o que significa o termo C-Level, quais são os principais desafios desses profissionais e quando é a hora certa de estabelecer uma hierarquia executiva na empresa? É isso que vamos ver agora!

O que significa ser um profissional C-Level?

Em muitos casos, profissionais experientes são contratados para exercer funções executivas. Mas, na maioria dos casos, são os fundadores da empresa que se responsabilizam por assumir algum papel C-Level na organização.

Antes de se apressar para se chamar de CEO, CMO ou ocupar qualquer outro cargo C-Level, é preciso entender o que está envolvido no papel, de forma prática.

Caso contrário, você e seus sócios  —  ou colaboradores de nível gerencial  —  correm o sério risco de assumir uma responsabilidade alta demais sem estar preparados e colocar o futuro da empresa em risco.

Quais são os principais cargos C-Level de uma empresa?

A gama de cargos C-Level não se limita a duas ou três posições. Existe uma lista, de certa forma longa, com as muitas funções executivas que uma empresa pode ter. .

É claro que algumas destas vagas serão necessárias apenas em empresas grandes. Ainda assim, veja quais são as funções dos principais cargos C-Level:

CEO  —  Chief Executive Officer

É a posição mais alta da empresa. O CEO é responsável por manter todos unidos na busca pela mesma visão para o negócio e criar um plano de ação executável para torná-la realidade.

É também do CEO a responsabilidade de levantar capital para expandir as operações e guiar o desenvolvimento de talentos, garantindo que o time mantenha não apenas a qualidade técnica, mas também o “fit” de cultura e os valores enquanto cresce.

CFO  —  Chief Financial Officer

Não adianta ter a melhor visão de negócio e profissionais capacitados para executá-la se as finanças não estiverem em dia. O CFO, diretor financeiro, é responsável por gerenciar os recursos da empresa.

Além disso, é ele quem mantém os investidores informados sobre o andamento das operações, e os asseguram de que haja capital suficiente para continuar fazendo a empresa crescer.

CTO  —  Chief Technology Officer

Algumas empresas adotam o papel de CIO (Chief Information Officer) para a mesma função, cujo objetivo é conduzir o uso da tecnologia para facilitar cada área do negócio.

Seria um erro pensar que o papel de CTO existe apenas em empresas de tecnologia.

Afinal, a transformação digital torna necessário que qualquer negócio se adapte aos avanços tecnológicos para criar processos e produtos melhores.

COO  —  Chief Operating Officer

Geralmente, o COO é considerado braço direito do CEO. O motivo é que ele é responsável por supervisionar toda a parte operacional do negócio com o objetivo de fazer com que a visão do CEO se concretize em todos os níveis.

É preciso saber lidar com pessoas, já que o dia a dia do COO envolve a rotina diária do negócio.

CMO  —  Chief Marketing Officer

Como peça-chave para o sucesso de uma empresa, o marketing também requer uma visão estratégica apurada e grande alinhamento entre os profissionais de diferentes setores.

É aí que entra o CMO, responsável por conduzir e supervisionar as ações de atração e fidelização de clientes.

É muito provável que os planos do CEO e as ações do COO sejam diretamente ligadas ao que o CMO da empresa realiza.

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Qual a estrutura operacional necessária para cargos C-Level?

Como dito no início deste artigo, é muito comum ver startups e outras empresas contarem com profissionais C-Level desde os primeiros dias.

Por outro lado, ficou claro que esses cargos envolvem uma hierarquia gerencial que requer várias pessoas. Então, qual é a estrutura necessária para implantar cargos C-Level?

Em muitos casos, define-se a hierarquia executiva desde o nascimento da empresa já pensando nos objetivos de grande escala em um tempo relativamente curto, como é o caso de startups.

Porém, normalmente é hora de estruturar uma liderança executiva quando fica difícil para os fundadores manterem o foco na operação e na estratégia ao mesmo tempo.

De início, esses profissionais são os “faz-tudo” na empresa, mas conforme ela ganha escala se torna cada vez mais complicado manter a operação rodando e continuar pensando em estratégias para crescer e se fortalecer no mercado.

O primeiro cargo a ser ocupado é do CEO, que pode ser seguido pelo CFO, responsável pelas finanças, e então os outros cargos.

Quais são as competências e desafios dos líderes executivos?

Cada nível profissional conta com seus desafios próprios, e no caso dos líderes executivos a palavra de ordem é gestão.

Profissionais C-Level, não importa quais sejam suas atribuições específicas, são gestores e tomam decisões que afetam o futuro da empresa e de todos nela.

Diante disso, algumas competências se tornam prioridade, enquanto outras têm de ficar em segundo plano, geralmente nas mãos de uma equipe ou colaborador.

Veja quais são alguns dos pontos aos quais um líder executivo precisa dedicar mais tempo e energia no dia a dia:

Visão ampla do negócio

Enxergar o negócio além das limitações ou metas de apenas um setor é requisito para quem ocupa função C-Level.

De outra maneira, as decisões executivas seriam tomadas com base em informações incompletas e prejudicariam o andamento da empresa, como um todo.

É fundamental que os membros do C-Suite (como é chamada a cúpula de líderes executivos) estejam alinhados entre si, com a mesma visão e valores. Isso facilitará muito na hora de ver o negócio de forma ampla.

Leitura rápida de pessoas e situações

O ambiente corporativo é dinâmico e muda muito rapidamente. As respostas a essas mudanças precisam acontecer de forma igualmente ágil, e não há muito espaço para erros.

Sobretudo, é necessário lembrar que as funções de um líder executivo passam diretamente pelas interações que têm com seus colaboradores.

Então, é fundamental saber “ler” tanto as situações como o comportamento das pessoas, para reagir da forma certa e tomar decisões acertadas.

Habilidade de delegar

Delegar é uma arte. Uma que todo profissional de alto nível de gestão precisa dominar.

É simplesmente impossível  —  e até vai contra o propósito do cargo  —  para um profissional C-Level manter o foco na estratégia e cuidar da parte operacional ao mesmo tempo.

A falta de capacidade para delegar pode resultar em dois extremos: manter tudo para si e condenar toda a visão definida, ou deixar os colaboradores “soltos demais”, sem o direcionamento que precisam para realizar seu trabalho de forma completa.

Posicionamento estratégico

Além de ter a atribuição de definir estratégias e conduzir a execução delas, o profissional C-Level também precisa saber se posicionar estrategicamente entre seus liderados.

Não basta oferecer um plano pronto e observar tudo à distância. Ter contato com as equipes sob o comando direto e conquistar a confiança de todos é crucial para que o plano funcione.

Por que os líderes C-Level não são os principais vetores de mudança em uma organização?

Se você estranhou a afirmação deste subtítulo, saiba que não leu errado: apesar de estarmos acostumados a ver o C-Suite de uma empresa sendo exaltado (ou criticado) pelos resultados, pesquisas mostram que o papel deles vai até certo ponto.

Entenda melhor por que uma empresa não pode, de forma alguma, confiar somente nas habilidades e experiência dos líderes executivos:

As mudanças principais não acontecem no topo

Segundo uma pesquisa da Accenture, apesar de o C-Suite guiar a empresa e definir como será o seu futuro, quem executa as mudanças necessárias são os líderes de unidade.

Dentro da hierarquia de uma empresa, tais líderes podem ser chamados de gerentes, gestores, encarregados e assim por diante. Mas o papel deles é fazer a ponte entre o que os executivos planejam e o que os demais colaboradores realizam.

Caso não haja alinhamento entre as partes, os processos de mudança não vão acontecer como esperado, e nem a melhor visão de negócios pode mudar isso.

A liderança precisa funcionar em todos os níveis

Existem diferentes níveis de liderança dentro de qualquer empresa, e é importante que todos eles sejam respeitados, de forma consistente.

A pesquisa da Accenture, já citada, revelou que nos programas de mudança com piores resultados, havia uma forte liderança no topo. O problema não estava nos profissionais C-Level, e sim na falta de consistência na liderança daqueles que vinham logo abaixo.

Por outro lado, os programas de mudança com melhores resultados tinham fortes capacidades de liderança não apenas no topo, mas em toda a cadeia de comando.

A conclusão é que um cargo C-Level não pode ser superestimado dentro da empresa. Apesar de fundamental para o crescimento e prosperidade contínua do negócio, os vetores de mudança estão na consistência entre todos os níveis de liderança.

Como os profissionais C-Suite podem garantir uma gestão de sucesso?

Tendo em vista que os vetores de mudança ficam nos colaboradores de nível operacional, a equipe C-Suite precisa tomar medidas práticas para garantir que a gestão destes seja bem-sucedida e traga os resultados esperados.

Para isso, são necessários 4 passos principais, que serão essenciais para que todos se beneficiem das decisões estratégicas tomadas pelos líderes e isso se traduza em ações decisivas para o negócio. Eles são:

1. Estabelecer a visão

O papel dos líderes, especialmente o CEO, é estabelecer uma visão clara do que a empresa deve se tornar, e também guiar seus colaboradores no caminho até alcançá-la.

Isso envolve muito planejamento, mas também a habilidade de envolver todos os setores do negócio unidos na busca pelo mesmo objetivo.

2. Criar o ambiente

Os membros da diretoria têm de criar o ambiente adequado para que o trabalho seja feito e as relações de colaboração sejam agradáveis. Como?

Em primeiro lugar, por se certificar de designar líderes qualificados para cada área, baseados em meritocracia, e não em política corporativa.

Contar com bons líderes espalhados pelas equipes será essencial para que a visão definida para a empresa nunca se perca, e todos continuem desempenhando suas funções com produtividade e motivação.

3. Manter líderes capacitados

O fato de um líder ser qualificado quando foi escolhido para a posição não significa que ele vai permanecer assim de forma permanente. Os líderes C-Level devem ficar atentos a isso.

Neste caso, há duas medidas a tomar, uma preventiva e outra corretiva. A fim de prevenir problemas com a liderança, é necessário investir em programas de treinamento, certificações e outras formas de qualificar os líderes e gestores.

Mas em alguns casos, isso pode não ser suficiente, o que leva a segunda ação: substituir os profissionais que, de forma consistente, apresentam resultados abaixo do esperado.

4. Desenvolver capacidade de mudança em todos os níveis organizacionais

Nem toda mudança da organização precisa vir do CEO ou de outros profissionais C-Suite.

Na verdade, é saudável dar autonomia para que os líderes realizem mudanças táticas sempre que for necessário para o cumprimento dos objetivos propostos.

É preciso partir do princípio de que uma empresa séria vai contratar profissionais capacitados e oferecer a eles todo o suporte necessário para continuar realizando um bom trabalho.

Sendo assim, qual o perigo de dar a eles espaço para realizar mudanças que permitam se aproximar das metas sem fugir dos valores da companhia?

Esse tipo de autonomia é reflexo de como os executivos encaram seus liderados, e tem impacto positivo no dia a dia do negócio.

Contratar ou formar profissionais C-Level é um passo vital para o crescimento e, principalmente, para a longevidade de uma empresa.

No entanto, é bom ter em mente que esses profissionais não são os principais vetores de mudança, e precisam agir de forma estratégica para habilitar os colaboradores. Estes sim, podem produzir muito mais sob a liderança certa.

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