O blog da Comunidade Rock Content sempre dialogou com freelancers produtores de conteúdo e com profissionais que aspiram trabalhar nessa área.
Para ajudá-los a chegarem ao sucesso, o Comunidade sempre foi garantia de excelentes conteúdos, mas tínhamos um grande dilema: éramos uma empresa dialogando com profissionais independentes.
Qual é o problema por trás disso? Bem, como não nos preocupávamos tanto com a questão da Brand Persona, nossa comunicação se baseava na Rock Content ensinando sobre a vida de freela.
Mesmo com a grande maioria dos conteúdos produzidos por freelancers, não dávamos tanta liberdade na escrita e o tom não mudava tanto. Basta tomar como exemplo a chamada final de um texto do início de 2018 ou antes e isso fica bem claro:
“Agora, baixe nosso ebook sobre a profissão e entenda o que mais é preciso saber para se destacar!”
Ou ainda:
“Clique no link e venha ser um freelancer da Rock Content!”
Com esse posicionamento, soávamos como pessoas dentro de um escritório e do regime CLT ensinando como ser freelancer. Um tanto quanto contraditório, não acha? Então, decidimos mudar.
Leia até o final, pois guardamos uma surpresa que é a cereja do bolo de toda a reformulação!
Definição de uma Brand Persona
Em junho de 2018, chegamos à conclusão que mudar o tom não bastaria. Precisávamos de uma Brand Persona. Em algumas reuniões com o André Mousinho, analisamos outros blogs que dialogam com freelancers e a marca sempre era personificada por um profissional autônomo:
- Matheus de Souza e Laís Schulz, cofundadores do befreela;
- Henrique Carvalho, fundador do Viver de Blog;
- Luciane Costa, fundadora do Vivendo de Freela.
Em um brainstorming, a ideia mais imediata foi eleger um colaborador da Rock Content para assumir esse papel. Logo que falada, ela foi descartada — porque não resolveria nosso dilema, apenas o personificaria.
A segunda ideia foi transferir essa responsabilidade para um único freelancer da nossa base.
Nesse caso, nos tornaríamos reféns dele e, caso deixasse de escrever para o blog, precisaríamos reformular tudo do zero, além de correr o risco de perdermos o público conquistado que se identificava com a Brand Persona.
Então, chegamos à resposta que estava bem na nossa cara o tempo todo e vai soar bem óbvia depois que eu falar, quer ver?
Uma única pessoa jamais representaria nosso blog da maneira ideal. Afinal, somos uma Comunidade e, portanto, nossa Brand Persona precisa ser uma comunidade de freelancers.
Como transformamos a Comunidade em nossa Brand Persona
Desde que definimos essa mudança, passamos a dar aos freelancers maior liberdade na produção dos conteúdos e a nos preocupar mais com o autor dos textos — para garantir que a pessoa certa escrevesse sobre os temas certos.
Por exemplo, se antes escrevíamos sobre nomadismo digital pela perspectiva de colaboradores de uma empresa dentro do escritório, decidimos encontrar um freelancer em nossa base que fosse nômade.
E, assim, encontramos o Renato Ribeiro, que recentemente havia começado a se aventurar nesse estilo de vida e passou a escrever vários conteúdos para o blog — incluindo o post que você encontrará em 1º lugar no Google se pesquisar por “nômade digital”.
Além de termos um texto escrito por alguém que tem propriedade para falar sobre o assunto, temos ainda uma técnica que entrou em cena e foi fundamental para a construção da Comunidade como Brand Persona.
Investindo no Storytelling
Seguindo com o conteúdo do Renato sobre nômade digital como exemplo, basta começar a ler o texto que você vai notar a presença do storytelling.
Com o texto, você entende o que é nomadismo digital, como se tornar nômade, benefícios e vantagens, e também conhece a experiência pessoal do Renato:
E o storytelling não ficou restrito à introdução:
Contando histórias verdadeiras e fugindo dos filtros do Instagram — que insistem em abordar o nomadismo como um notebook à beira do mar —, respondemos melhor a intenção de busca do leitor que pesquisa sobre o assunto e produzimos um conteúdo com o qual ele se identifica.
Caso já seja um nômade, o leitor pode reviver e relembrar de vários momentos de sua trajetória. Caso ainda não seja, mas tenha esse sonho, ele pode se imaginar no lugar do autor enquanto lê.
E claro, o Renato é apenas um exemplo dentro da Comunidade.
Hoje, damos essa mesma liberdade aos redatores em todos os conteúdos escritos para o blog: se tem uma história para contar que acrescente à pauta, ela não apenas é bem-vinda, mas também incentivada.
Para incentivarmos ainda mais esse formato de conteúdo, criamos no blog uma coluna focada exclusivamente em histórias de freelancers.
Coluna Freela: a sua história no blog da Comunidade
Inaugurada no dia 15 de Junho de 2018, a Coluna Freela é um espaço aberto para os freelancers contarem suas histórias e exigimos um único pré-requisito: ter uma candidatura aprovada.
Não importa se já escreveu mil, cem, cinquenta ou um único conteúdo na plataforma da Rock Content, ou mesmo se a Coluna Freela venha a ser seu primeiro texto.
Basta ter uma boa história relacionada à vida freelancer e uma candidatura aprovada, que o espaço é todo seu. Toda sexta-feira publicamos uma nova Coluna Freela e, até hoje, já foram ao todo 64 histórias diferentes, escritas por 48 autores.
Aproveite para conhecer algumas dessas histórias! Por que sou mais feliz desde que virei freelancer em tempo integral
O mês que virei Freelancer full-time: um breve diário mensal
Como consegui me tornar Cantora graças aos freelas
De cliente a freelancer: como a Rock Content transforma vidas!
A arte de escolher errado: meu caminho no mercado freelancer
De atendente dos Correios a redator freelancer full-time em 78+12 meses
Com elas, permitimos que os freelancers que escrevem para a Rock Content contem suas histórias e se posicionem como autoridades, além de fortalecer a ideia de que temos uma Comunidade como Brand Persona.
Após publicarem sua Coluna Freela, muitos redatores são procurados por outras pessoas que se identificaram com a história e têm interesse em seguir a mesma trajetória, ou ainda por potenciais clientes externos, como contam a Nara Porto e a Joanna Nandi.
“Eu já fui procurada tanto no LinkedIn quanto no Instagram e Facebook. A história que mais rendeu foi de uma pessoa que me procurou sobre o post onde conto como que tornei Redatora na Rock Content em 90 dias. Ela compartilhou comigo que tinha experiência com artigos acadêmicos e estava entrando na área para Web, pedindo dicas.
Trocamos várias mensagens por dias até que foi parar no WhatsApp. Cheguei a fazer um freela com ela e volta e meia ela ainda me manda alguma coisa e pede feedback. Bom, estou longe de ser “tutora”, ainda tenho muito que aprender, mas fico feliz em ter a oportunidade de ajudar e fazer o que um dia a Orquidea fez por mim logo que comecei.”
Redatora especialista em Gestão de Pessoas, Negócios e Trabalho Remoto.
Coluna Freela: Plano de Carreira: como me tornei redatora freelancer na Rock Content em 90 dias
“Depois da minha coluna freela sobre a transição de carreira, recebi alguns contatos pelo Facebook e pelo LinkedIn de gente na mesma situação, querendo largar a advocacia para se dedicar mais à redação ou que já tinham se afastado da profissão e enxergavam a produção de conteúdo como oportunidade.
Também recebi feedbacks simples, com pessoas apenas dizendo que se identificaram com a transição de carreira.
Achei super bacana porque, apesar de achar legal compartilhar a história e acreditar que poderia ajudar alguém, não tinha pensado que poderia inspirar outras pessoas a realmente seguir uma carreira como redator após largar a advocacia. Nem que receberia mensagens de pessoas que se identificaram tanto com a minha história.”
Advogada por formação, redatora por paixão e mãe de um guri lindo (de cão e gato também)!
Coluna Freela: De Advogada a Redatora: como me reinventei sendo freelancer
Depois de tantas histórias escritas, resolvemos dar um passo adiante e fazer algo que nunca havíamos feito na Rock Content: um vídeo contando cases de sucesso dos freelas.
Como é viver de freela: 8 profissionais compartilham suas histórias
Embora já tivéssemos contado com a participação de freelancers em vídeos da Rock Content, o foco era sempre a empresa, com o freela contando sobre as vantagens de escrever para a Rock. Nada muito diferente de um colaborador falando sobre seus motivos para trabalhar aqui.
Então, decidimos virar os holofotes para o outro lado e fizemos um projeto diferente. Selecionamos oito freelancers, passamos algumas orientações técnicas sobre como gravar e alguns tópicos para abordarem e, então, tudo foi feito no melhor estilo freelancer.
Cada um colaborou de forma remota e nós apenas cuidamos da montagem do vídeo. No final, as oito trajetórias — tão distintas separadamente — construíram uma mesma história sobre como viver segundo suas prioridades.
Confira agora mesmo o resultado!
CONTEÚDO CRIADO POR HUMANOS
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